21.1.09

Secretário-Geral da ONU quer Israel em tribunal internacional

O secretário-geral da ONU quer levar Israel a tribunal internacional. Parece-me bem mas não acredito que tal venha a acontecer. Se Ban Ki-moon conseguisse que Israel fosse obrigada a cumprir todas as resoluções da ONU em que foi condenada - e salva pelos EUA - já era um grande passo para a humanidade.
Na minha modesta opinião é que provavelmente o actual secretário-geral da ONU será vítima de algum escândalo ou de algum atentado ou embolia da silva que resultará na sua substituição. A ver vamos...
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, exigiu hoje que os responsáveis pelos ataques israelitas contra os edifícios da organização na Faixa de Gaza prestem “contas perante a justiça”.
Ban Ki-moon, que chegara pouco antes ao território, confessou-se “chocado” com o nível de destruição a que assistiu e denunciou o “uso excessivo” de força por parte do Exército israelita, apesar de condenar igualmente o disparo de “rockets” contra o Sul de Israel.
Falando diante dos destroços ainda fumegantes de um armazém das Nações Unidas, atacado na última quinta-feira, Ban Ki-moon considerou “escandalosos e totalmente inaceitáveis” os bombardeamentos contra os edifícios da organização, pedindo que sejam retiradas consequências. “Tem de haver um inquérito aprofundado, uma explicação completa para garantir que isto nunca mais se repetirá. [Os responsáveis] devem prestar contas perante a justiça”, disse Ban Ki-moon, o mais alto dirigente internacional a visitar o território palestiniano desde o fim da ofensiva israelita. Israel pediu desculpas pelo ataque, que feriu três pessoas e destruiu dezenas de toneladas de ajuda humanitária, mas garantiu que as suas forças se limitaram a responder a tiros disparados do local – uma informação desmentida pela ONU.
Na semana anterior, a aviação israelita atacou outras duas escolas geridas pela agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNWRA), entre elas um estabelecimento em Jabaliya (Norte), onde estavam refugiados centenas de civis. Segundo os serviços de emergência palestinianos, 40 pessoas morreram no ataque, incluindo mais de uma dezena de crianças.
“Não posso descrever o que sinto depois de ter visto este edifício da ONU bombardeado”, confessou Ban Ki-moon, declarando estar “profundamente triste” com o que viu e ouviu desde a sua entrada na Faixa de Gaza. (...)»

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