31.8.08

Leitura semanal

A Cidade do Sossego
Europa
Firmeza sem tabus
Canal Benfica

Alma Pátria-Pátria Alma
A Canção é uma arma

Dragoscópio
Anti-semitas pedidos
Asnomancia e vaselina
O anti-semitismo endémico e hereditário
Com hífen ou sem hífen - I

Gladius
Nacionalistas detidos na Dinamarca por ordem da Alemanha
Juízes são influencidados pela sua filiação partidária

Legião Vertical
O soldado

Manlius
Pensar Portugal, Sempre!
Um balde de m...
Para esquecer urgentemente
A Patati, patatá do dia ...

Movimento Legitimista Português
A democracia não é cristã

Nova Frente
Um país a cair aos pedaços
Ladrões de Portugal, organizem-se!
Allcrimes

O Sexo dos Anjos
Levantemos a voz

Reverentia
De regresso...

Último Reduto
«Pourquoi aimes-tu les défauts que tu n'as pas?»

Inconformista

Pt. No Media

Pt. Novopress

Revisionismo em linha

A Voz da Saudade: Maria Estefânia Anacoreta

A RTP emitiu hoje, no Canal 1, um extraordinário documento histórico de um verdadeiro anjo da guarda do Movimento Nacional Feminino. Sob o título de A Voz da Saudade: Maria Estefânia Anacoreta e com duração de 60 minutos comoventes pelo seu passado é o relato vivo de uma Senhora extraordinária e corajosa ao serviço da Pátria e do Movimento Nacional Femino.
Presto a minha profunda homenagem a esta grande Senhora.
Bem haja, Senhora Dona Maria Estefânia Anacoreta.
Não a esqueceremos!

«Há mais de 40 anos, em plena guerra colonial, uma mulher de Santarém percorreu durante sete meses quase 20 mil quilómetros pelo mato e a floresta de Angola. Foi dar a ouvir, a mais de mil soldados do seu distrito, mensagens gravadas pelos familiares. O seu nome era Maria Estefânia Anacoreta.
Esta é a sua história.
Tinha então 47 anos. Com um gravador de som, percorreu o distrito a pedir aos familiares de soldados a combater em Angola (mães, esposas, filhos, namoradas e até madrinhas de guerra) que gravassem mensagens para ela própria reproduzir à frente dos militares. Assim fez, numa épica viagem pelo interior de Angola que durou seis meses, por avionete e por estradas e picadas. O documentário evoca as emoções que este anjo da guarda despertou junto desses soldados, ao aparecer-lhes de surpresa nos aquartelamentos, matando-lhes as saudades e transmitindo-lhes um sentimento de ânimo e de esperança.
Regressada a Portugal, tentou fazer o mesmo para quem combatia na Guiné, voltando a calcorrear o seu distrito a recolher novas mensagens, mas o estado da guerra naquela colónia impediu-a de partir, e os homens de Santarém aí estacionados nunca ouviram as gravações dos seus familiares.
A protagonista desta história, que conservava consigo o mesmo gravador portátil utilizado na época, assim como as mensagens que recolheu para os soldados na Guiné, participou na produção do documentário, nomeadamente indo procurar, ao fim de quase quatro décadas, alguns desses antigos militares e pondo-os a ouvir pela primeira vez o som dos pais já falecidos ou dos filhos então acabados de nascer.
Maria Estefânia Anacoreta faleceu em 8 de Janeiro de 2008, aos 89 anos de idade, poucas semanas depois da finalização deste documentário.»

30.8.08

A realidade romena segundo Gregori Dumitrescu

«Senti-me colhido de surpresa pelo objectivo do russo que tinha na minha frente. Uma vez mais verifiquei que o mundo capitalista com o qual Ivan estava aparentemente zangado tinha concluído a aliança mais absurda de toda a história do mundo ao ajudar um inimigo moral. Depois de combater contra o formidável exército da Alemanha nacional-socialista, porque não se constituiu em obstáculo contra a enxurrada soviética na Europa? Sem a ajuda americana e sem os bombardeamentos maciços levados a cabo contra a Alemanha pelas “fortalezas voadoras”, jamais os russos teriam saído das suas fronteiras. Um desembarque americano nas costas do Mar Negro seria bem visto pelos países limítrofes que olhavam com a maior inquietação o avanço do exército soviético.
Os americanos que se dizem “libertadores” não merecem esse nome porque ajudaram as tropas soviéticas a invadir a Europa. A sua concepção de liberdade é pouco coerente. Podiam parar o avanço dos carros, fiacres e carroças que transportavam o exército soviético para o Ocidente e não o fizeram.» (p. 78)

«Se a Roménia pós-1944 se tivesse livre desse tipo de gente, os comunistas jamais teriam governado, mesmo com a ajuda total da União Soviética. Digamos que os que se juntaram aos comunistas para não perderem o pão quotidiano ou a esperança da família não podem ser propriamente oportunistas. Neste caso, tratava-se de arrivistas, e muitos não deram conta a que ponto eram abomináveis. Vi gente que em 1944 saudava à maneira das SS alemães e que pouco depois fazia a saudação comunista de punho fechado. Vi especuladores vulgares para quem o dinheiro não tinha cheiro que depois de 1944 não paravam de apregoar o progresso social… Vi também anti-semitas notórios chorar nos braços de judeus e judeus a apertar-lhes a mão como «como camaradas».
Os piores especuladores de ontem são hoje progressistas, os admiradores mais fanáticos do Nacional-Socialismo e do Fascismo fizeram-se comunistas e anti-fascistas.» (p. 79)

«O Verão tinha passado e o 19 de Novembro de 1946 não estava longe. Toda a nação aguardava esse dia para mostrar com votos que recusava a ingerência da União Soviética nos assuntos internos da Roménia.
O governo imposto em 6 de Março de 1945 era considerado comunista, mesmo se vários ministros não eram comunistas. Uma vez em funções, o governo Croza substituiu os que detinham postos-chave nos Ministérios por elementos afectos aos comunistas. Em 19 de Novembro ia ver-se a vontade do povo. No dia da votação, todos se comportaram como antes de uma batalha, ninguém ficou em casa.
Os habitantes das cidades saíram para a rua como se cada um deles não quisesse ser suspeito de passividade num dia em que era necessário mostrar que queríamos ser livres no nosso país. Nas aldeias, o ambiente era de festa, de festa nacional. Cantavam-se canções em grupo nas estradas do país… Toda a gente votou. Era considerado um dever de todos os romenos.
Quando se abriram as urnas, muitas não tinham mais que um voto para o Partido Comunista, apesar de cada partido ter dois representantes. O que significa que os aliados dos comunistas tinham votado em Iuliu Maniu. Os escrutinadores comunistas franziram o sobrolho e os aliados, culpados, fingiram-se inocentes, alegremente inocentes.
Os russos tinham formado uma divisão chamada “Horia, Closca e Crisan” com prisioneiros romenos instruídos por comissários soviéticos trazidos para a Roménia depois da “libertação”. A contagem dos votos nos quartéis deu 80% à oposição, ou seja, a Iuliu Maniu.
Esperou-se ansiosamente a publicação dos resultados, mas os romenos ficaram siderados ao verem que os jornais celebravam em títulos de caixa alta na primeira página a brilhante vitória do Bloco de Partidos Democráticos. O povo romeno acaba de “derrotar a reacção de uma vez por todas…” Depois desse “resultado”, a face do país mudou… A partir de então, passou a ser um país de resignados, ninguém duvidava que a União Soviética fazia o que queria.» (p. 78)

Livro: O Holocausto das Almas de Gregori Dumitrescu

Editado pela Antília Editora, no passado mês de Julho, este holocausto devidamente esquecido e ignorado. Se me perguntarem que género de leitura se trata, classificarei de terror real, dado tratar-se da liquidação integral do homem e a destruição dos seus sentimento para ser "criado" um verdadeiro robot, tão ao gosto do sistema comunista e estalinista soviético e da actual Globalização, como se pode ler ao longo das cerca de 170 páginas do livro.
“O que se passou em Pitesti foi posto a funcionar pelo general Nikolsky, que dirigia o Ministério do Interior segundo as directivas de Moscovo, e por Ana Pauker, que supervisionava toda a operação. A direcção do terror foi confiada aos coronéis Dülberger e Zeller, inspectores prisionais, ambos promovidos ao grau de general em 1951.” (p. 157).

27.8.08

Modelo judaico em Angola

O Diário de Notícias anuncia que Angola aposta em modelo de 'kibutz' para reintegrar ex-combatentes.
Isto faz-me lembrar os kolkhozes soviéticos, as ucp`s no Alentejo...
A escolha "eleita" foi a sugestão judaica, como não podia deixar de ser.

Misha Defonseca e o holoconto

No Correio da Manhã uma notícia inquietante. Misha Defonseca vai a tribunal por causa da seu livro sobre o holocausto.
Pelo vistos, até o género conto é perigoso para o politicamente correcto.
Bolas, trata-se apenas de um holoconto.
Onde está a liberdade de expressão e a limite da imaginação?

«Misha Defonseca, de 71 anos, chocou o Mundo duas vezes e prepara-se para continuar. Em 1997, a belga publicou, com sucesso imediato, a sua história de sobrevivência ao Holocausto. Em Fevereiro deste ano, negou a veracidade do seu relato. E agora vai a tribunal acusada de fraude pela editora que antes acusou do mesmo. Confuso?
A editora americana de ‘Misha: A Memoire of the Holocaust Years’ vai reabrir um processo judicial que em 2001 foi favorável a Defonseca e Vera Lee, co-autora das falsas memórias. Na ocasião, Jane Daniel, a editora, foi julgada e condenada por reescrever o livro e receber os respectivos direitos de autor, contexto em que se deu a revelação: "A história é minha. Não é real, mas é a minha realidade...", admitiu Defonseca.
A jovem órfã judia, perseguida por nazis e protegida por um par de lobos, nunca existiu, mas terá existido um alerta da co-autora à editora para a incoerência dos factos. E a reacção, essa, foi bem diferente daquela que agora Jane Daniel esgrime em sua defesa: "Todas as histórias de sobreviventes são assim."»

D. Sebastião

D. Sebastião
Miniatura sobre cartão.
Galeria dos Uffizi. Florença, Itália

23.8.08

Israel deve atacar o Irão para evitar uma guerra nuclear

O típico texto de "fazedor de opinião", de "opinião publicada" para essa coisa abstracta a que chamam pomposamente Opinião Pública.
***
Um ataque nuclear israelita para evitar que o Irão consiga a Bomba, ou depois de este ter obtido a Bomba, é provável. Israel vai certamente atacar as instalações nucleares do Irão nos próximos quatro a sete meses. E tanto os líderes de Teerão como os de Washington deveriam desejar fervorosamente que o ataque fosse bem sucedido, provocando pelo menos um atraso significativo na produção nuclear do Irão, se não a completa destruição do programa nuclear do país.
Se o ataque falhar, o Médio Oriente vai quase com certeza ser palco de uma guerra nuclear - ou devido a um ataque nuclear preventivo por parte de Israel ou a um confronto nuclear pouco depois de o Irão conseguir fabricar a sua bomba.
Não é do interesse do Irão, nem dos EUA, nem do resto do mundo, que o Irão seja arrasado por um ataque nuclear ou que o Irão e Israel sofram ambos essa sorte.
O que se seguiria a um cenário desse tipo seria uma traumática desestabilização do Médio Oriente, com consequências políticas e militares que se fariam sentir em todo o Globo, sérios prejuízos para o fornecimento de petróleo ao Ocidente e poluição radioactiva da atmosfera e da água do Planeta.
Apesar disso, assistiremos quase com certeza a curto prazo, a uma escalada do conflito israelo-iraniano para o patamar nuclear, caso o ataque convencional de Israel não consiga destruir ou adiar significativamente o programa iraniano, que todos os serviços secretos do mundo acreditam que está a ser orientado para a produção de armas nucleares e não para a produção pacífica de energia nuclear.
Apesar das actuais propostas de mais sanções económicas, todos sabem que as sanções não conseguiram nenhum resultado até agora e que é pouco provável que consigam ser aplicadas com suficiente amplitude e rigor para paralisar o projecto iraniano - considerando a permanente recalcitrância da Rússia e da China e a ambivalência do comportamento da Europa Ocidental e dos Estados Unidos (ainda que não da sua retórica).
Os serviços de informações ocidentais acreditam que o Irão irá atingir o ponto de não-regresso da produção de bombas nucleares dentro de um a quatro anos.
Isto deixa o mundo apenas com uma opção, se se pretende impedir a nuclearização do Irão: a opção militar, o que significa um ataque aéreo, por parte dos Estados Unidos ou de Israel. É evidente que os americanos possuem a capacidade militar para levar a missão a cabo utilizando meios convencionais, o que significaria um ataque aéreo à defesa aérea iraniana, aos centros de comando e controlo e às próprias instalações nucleares. Mas, devido à embrulhada iraquiana e àquilo que está rapidamente a evoluir para a embrulhada afegã, o público americano não está muito entusiasmado com a ideia de lançar mais uma guerra num país islâmico nem acredita que um ataque ao Irão corresponda a um interesse vital dos EUA - o que limita a margem de manobra da Casa Branca.Isto deixa em cena apenas Israel - o país que é quase diariamente ameaçado pelos líderes iranianos com a sua destruição iminente. Daí a recente vaga de notícias sobre os preparativos e os planos israelitas para atacar o Irão (por várias razões, o período de 5 de Novembro de 2008 a 19 de Janeiro de 2009 parece a aposta mais segura).
O problema é que as capacidades militares de Israel são inferiores às da América e, devido às distâncias envolvidas, à multiplicidade e dispersão dos alvos iranianos, ao facto de muitos serem instalações subterrâneas e à escassez de informações, é improvável que as forças israelitas possam destruir ou atrasar significativamente o projecto nuclear iraniano - mesmo que sejam autorizadas a usar o espaço aéreo da Jordânia e do Iraque e pistas de aterragem iraquianas.
Mas Israel, acreditando que a sua própria existência está em causa - um sentimento partilhado por muitos israelitas, incluindo responsáveis políticos -, fará certamente esse esforço, recorrendo às suas capacidades convencionais.
Todos os líderes israelitas, do primeiro-ministro Ehud Olmert para baixo, já disseram claramente que uma bomba nuclear iraniana significaria a destruição de Israel e que não permitirão que o Irão obtenha a Bomba.
É possível que um ataque convencional israelita, mesmo que não seja bem sucedido, convença os iranianos a suspender o seu programa nuclear ou persuada os poderes ocidentais a aumentar a sua pressão diplomática e económica ou mesmo a intervir militarmente.
Mas o cenário mais provável é que a comunidade internacional continue a não fazer nada de concreto e que o Irão acelere os esforços para produzir a bomba que irá destruir Israel. É igualmente provável que os iranianos retaliem, atacando cidades israelitas com mísseis balísticos, exortem o Hezbollah e o Hamas a lançar os seus arsenais contra o norte e o sul de Israel e lancem as redes internacionais de muçulmanos terroristas contra alvos israelitas e judeus (e talvez também americanos) em todo o mundo. Isto colocaria os líderes israelitas perante uma alternativa terrível: ou permitir que os iranianos obtenham a Bomba e esperar pelo melhor (um equilíbrio nuclear, esperando que a perspectiva da "destruição mútua garantida" impeça os iranianos de usar a sua bomba) ou explorar os contra-ataques iranianos, que poderão envolver o uso de ogivas químicas e biológicas, para escalar a resposta e lançar um ataque preventivo recorrendo aos únicos meios de que Israel dispõe para destruir o programa nuclear de Teerão: o seu próprio arsenal nuclear.
Dado o quadro mental fundamentalista e sacrificial dos mullahs que governam o Irão, é possível que a dissuasão não funcione (como funcionou com os homens racionais que dirigiam o Kremlin e a Casa Branca no auge da Guerra Fria). Os líderes de Israel não podem limitar-se a confiar que a dissuasão funcione. Portanto, um ataque nuclear israelita para evitar que os iranianos consigam a Bomba ou para destruir os seus silos nucleares, depois de eles terem obtido a Bomba, é provável.
Em alternativa, na ausência de um ataque preventivo por parte de Israel, um ataque nuclear iraniano contra Israel, provocado por motivos ideológicos ou pelo medo de ser vítima de um ataque, e um contra-ataque israelita (ou americano) é igualmente provável. Seja qual for o caso, um Holocausto no Médio Oriente é o que o futuro nos reserva.
Tudo isto significa que os líderes iranianos fariam bem em repensar a sua estratégia e suspender o seu programa nuclear. Se não o quiserem fazer, deveriam estar a fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para garantir que o ataque aéreo convencional de Israel às suas instalações nucleares seja bem sucedido. É evidente que o resultado desse assalto serão milhares de baixas iranianas e a humilhação internacional. Mas a alternativa é um Irão transformado num cemitério nuclear. Alguns iranianos podem pensar que este é um risco que vale a pena correr e um preço aceitável a pagar pela destruição de Israel. Mas a maior parte dos iranianos provavelmente pensa de forma diferente.
Benny Morris
In jornal Público, 24.07.2008

Benny Morris é Professor de História do Médio Oriente na Universidade Ben-Gurion, em Israel e um conceituado historiador israelita cujos trabalhos permitiram revelar a responsabilidade de Israel no êxodo dos palestinianos após a guerra de 1948 e na criação do problema dos refugiados. As suas opiniões políticas foram sempre polémicas, tendo inicialmente sido conotadas com a extrema-esquerda e, nos últimos anos, com posições mais de direita, apesar de o historiador afirmar que sempre votou nos trabalhistas ou nos partidos à esquerda dos trabalhistas. Isso torna a sua opinião ainda mais importante e significativa, sendo que nas páginas do Público avaliamos o interesse do que editamos pela sua relevância e não por os artigos serem ou não politicamente incorrectos. Refira-se que este texto também já foi publicado no New York Times.

22.8.08

Livro: Ciganita de Miguel de Cervantes.

Na sequência do tiroteio na Quinta da Fonte, em Loures, Miguel de Cervantes publicou na segunda-feira o opúsculo “Ciganita”, oferta do jornal Diário de Notícias, cujo pendor racista é notório. Assim, que se abre o livro, lê-se "Os ciganos e as ciganas, parece, vieram a este mundo só para serem ladrões; nascem de pais ladrões, criam-se entre ladrões, estudam para ladrões e, finalmente, saem-se ladrões sabidos em qualquer situação e o desejo de roubar e o facto de roubar são, neles, acidentes inseparáveis, que só perdem quando morrem." (p.1)
É revoltante que o DN dê abrigo a este panfleto racista e acintoso dos direitos humanos ainda por cima, nota-se que pretende exaltar e acirrar os ânimos “juvenis” daquele bairro bicultural e criar um clima propenso a novo tiroteio.
É escandaloso que o SOS Racismo, o BE e o ACIDI, ainda não se tenham pronunciado sobre a edição deste manifesto feito sob a forma simulada de novela e que não tenham denunciado na Procuradoria Geral da República, no Sindicato dos Jornalistas e na ASAE este panfleto. As férias não podem servir de pretexto para a luta anti-racista!
Aguarda-se que o Ministério Público instaure um processo-crime ao autor e que a Direcção Central Contra o Banditismo o tenha sob extrema e cuidada vigilância em prisão preventiva enquanto não é condenado. E quanto antes, não vá ele fugir!

Nota: A Polícia Judiciária em nota oficiosa anunciou que Miguel de Cervantes não tem nada a ver com Miguel Cervantes, uma das figuras maiores da literatura universal, autor da obra D. Quijote de la Mancha, publicada em 1606.
As investigações - em segredo de justiça - seguem o seu rumo!

21.8.08

Contributo para a Teoria do Caso Isolado

Para o meu amigo e camarada Bruno este singelo contributo para a sua magnífica Teoria do Caso Isolado.

"Pensas que eu sou um caso isolado
(...)
Não, não sou o único..."

Momentos olímpicos

O "jovem" lançador de peso, Marco Fortes, que afirmou "De manhã só é bom é na caminha, pelo menos comigo", considera que foi infeliz.
Estou totalmente de acordo, pois realmente de manhã só na caminha, se possível acompanhado. Digam lá, se não é bom ouvir a chuva bater nas janelas nas manhãs invernosas e nós muito quentinhos na borralho dos lençóis e cobertores?
Infelizes são aqueles que têm de se pôr a pé de manhã cedo ou de madrugada para ir trabalhar. Esses é que têm uma infelicidade.
Por seu lado, o velejador português Gustavo Lima, que obteve um honroso quarto lugar - a um ponto da medalha de bronze - na categoria de Vela Olímpica, afirmou que não é com um subsídio estatal de 1.000 euros mensais que consegue sobreviver, dado que há 13 anos representa Portugal e anda com a bandeira às costas para todo o mundo.
Finalmente, o alentejano Nélson conseguiu a medalha de ouro. A cidade de Évora está em festa e a Câmara Municipal - toda engalanada - oferece comes e bebes aos seus conterrâneos enquanto espera pela chegada de Nélson.
O nosso amigo e confrade Mário irá deslocar-se de Portalegre a Évora para confraternizar com o medalhado olímpico.
Pena foi que Obicoelho não tenha tido uma medalhita...

DVD: Frei Luis de Sousa de António Lopes Ribeiro

Comprei mais um DVD de cinema português na FNAC - passe a publicidade gratuita - pelo preço de 6,95€, que inclui nos extras o esclarecido e esclarecedor depoimento de Eurico de Barros sobre a vida e obras de António Lopes Ribeiro bem como o extraordinário documento histórico a cores d`"O Cortejo Histórico de Portugal", realizado em 1947, na celebração do 800.º aniversário da conquista de Lisboa aos mouros, que teve lugar no percurso entre a Praça do Marquês de Pombal e a Avenida da Liberdade. Entre os presentes na tribuna de honra, estão Salazar, o grande português, e Evita Peron!

20.8.08

Declarações xenófobas de Vanessa Fernandes

A única atleta medalhada - portuguesa de sete costados - Vanessa Fernandes arrisca-se que o Comité Olímpico português lhe confisque a medalha de prata para compensar o investimento de 14 milhões de euros feito para a preparação dos mais de setenta turistas aos Jogos Olímpicos na China.
Porquê, interrogam-se os meus prezados e pacientes leitores. Porque disse de caras e de caretas para quem a quis ouvir que
"representar o nosso país num evento como estes não é brincadeira. Há que ter consciência das coisas. Para mim, ou isto é a sério ou então não vale a pena. Quando vamos competir, devemos saber que fizemos tudo para estar no máximo nesse dia. Foi essa a minha responsabilidade".
"Acho que falta (atitude). Falta mesmo. Terem um pouco a consciência do que é um evento como estes. Isto tem de vir mesmo do coração e não sinto muita gente a vir (para os Jogos) com isso cá dentro. Vêm cá e... pronto. Olha, está feito. Aqui tens de competir a fundo, mas isso é que é difícil" e "Como não assumem a responsabilidade deles, começam a julgar coisas exteriores. A desculpar-se ou a criticar alguém ou alguma coisa. É patético. É a pior coisa que um atleta pode fazer".
"A alta competição não é brincadeira nenhuma. Não é fazer meia dúzia de provas, andar a receber uma bolsa e está feito. Muitos não vêem bem a realidade das coisas. Não têm a noção do que isto significa. Se calhar por termos facilidades a mais".
Só pelas verdadeiras, sinceras e polémicas declarações que fez é merecedora de uma medalha d`ouro!
É assim mesmo, Vanessa Fernandes!

Desenhos Animados dos anos 40


Holocausto em banda desenhada

O Jornal de Notícias refere que «Três dos maiores nomes dos comics norte-americanos juntaram-se para contar em banda desenhada o caso de Dina Babbitt, uma sobrevivente do campo de concentração de Auschwitz.»
A sorte desta sobrevivente - mais uma que sobreviveu e que está com uma saúde de ferro com os seus 85 anos de idade - foi que foi salva pelo Dr. Mengele porque esta «Dina, nascida Gottliebova, foi levada como prisioneira para Auschwitz em 1943, devido à sua origem judia, tendo escapado à morte por ter pintado um painel com uma cena do filme "Branca de Neve e os 7 anões", na zona destinada às crianças. O seu talento despertou a atenção de Joseph Mengele, tristemente célebre pelas experiências com seres humanos, que forçou Dina - em troco da vida da mãe - a fazer retratos que captassem o exacto tom da pele dos ciganos, aspecto que era parte da sua teoria sobre a sua inferioridade em relação à raça ariana. As pinturas - onze, no total - perderam-se aquando da libertação do campo pelas tropas soviéticas, em 1945.»
Por sorte, vá-se lá saber como «Em 1963, seis dos retratos foram propostos ao Museu Memorial de Auschwitz-Birkenau, na Polónia, que compraria ainda uma sétima tela anos mais tarde, todas assinadas "Dina 1944".»
Esta pintora tem tentado reaver os seus retratos mas quer o Museu quer o governo polaco têm mantido uma intransigência verdadeiramente anti-semita ao não devolverem os quadros à autora.
Estas verdadeiras obras de arte deveriam ter o título de "Dina, a Branca de Neve e os dois ladrões (Museu e o governo)"!

Mais um filmezeco de propaganda barata

Deverá estrear o filme "Inglorius bastards", do realizador Quentin Tarantino, em Maio de 2009, no Festival de Cinema de Cannes.
Enquanto os críticos alemães opinam que este filme representa um regresso aos tempos mais cruéis da propaganda de guerra anti-alemã, por seu lado Tarantino conclui que a película é sobre tudo menos guerra, e muito menos sobre a Alemanha.
Ora, ao que parece, um dos momentos épicos do filme é quando um oficial americano diz perante os seus comandados: "Todo o homem que está abaixo de mim deve-me cem cabeleiras de nazis, arrancadas das cabeças de cem nazis mortos. Matá-los é o nosso propósito".
O
Jornal de Notícias refere que «A história retrata um grupo de criminosos de guerra que são transportados pela Europa durante a Segunda Guerra Mundial. O comboio onde viajam é atacado por nazis e apenas sobrevivem os malfeitores, que encetam uma fuga para a Suíça. No caminho, decidem acabar com todos os nazis que lhes apareçam à frente, com muito sangue e, espera-se, muito detalhe pormenorizado de golpes e batalhas violentas.»
Tarantino segue à risca a cartilha dos filmes sobre a II Guerra Mundial, cuja regra e premissa é aquela que o alemão/nazi bom é o alemão/nazi morto.
Um filmezeco de propaganda barata cujo orçamento é muito caro e elevado.

19.8.08

O plano secreto entre Israel e Angola: o envio de judeus falashas

O extinto jornal Tal&Qual publicava, há 15 anos atrás, esta curiosa e interessante notícia assinada por Ribeiro Cardoso e que passo a transcrever na íntegra.

«O plano foi negociado secretamente – e prevê a instalação de colónias-modelo em Angola. Judeus negros vão chegar ao ritmo de 100 mil por ano. Serve às duas partes: Israel resolve um problema e Luanda esfrega as mãos de contente.

Milhares de judeus negros, que há poucos anos foram da Etiópia para Israel, preparam-se para “invadir” o sul de Angola. Mais concretamente, o Cuando Cubango, que pode virar o “celeiro de África”. Para que isso aconteça falta apenas que a situação no terreno o permita – e já não deve faltar muito, pois Telavive, Washington e Pretória estão apostados nisso mesmo. E Luanda está de acordo, pois claro.
O compromisso foi assinado há alguns meses e mantido em rigoroso segredo. E não prevê apenas judeus negros nem exclusivamente o Cuando Cubango. Isso é só numa primeira fase. Atendo ao que se está a passar no Médio Oriente e ao que se passou nos países de Leste, Israel prepara-se para mandar judeus para Angola ao ritmo de 100 mil ano.
Na sequência de contactos que se iniciaram quase por acaso há cerca de quatro anos e acabaram no estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países (ver caixa), Israel mostrou disponibilidade e interesse em avançar com projectos comuns de desenvolvimento agro-pecuário.
À fome juntava-se a vontade de comer. Isto é, tudo se conjugava para que o acordo se efectuasse e tivesse êxito – Telavive tinha o know how e muita gente para colocar o plano de pé (cada vez há mais judeus do Leste a quererem ir para Israel), mas não tinha terra; Angola, por sua vez, tinha terra a dar com um pau, mas não possuía técnicos nem experiência no campo da agro-pecuária.
No que ao Cuando Cubango respeita – uma área semi-desértica duas vezes maior que Portugal – foi elaborado um grandioso projecto de aproveitamento das águas dos rios que permitirá a irrigação permanente do solo e duas colheitas anuais.
Para que o projecto possa ir para a frente falta, porém, resolver um “pequeno” pormenor: acabar a guerra. Nem mesmo aos judeus falashas – os judeus negros que há alguns anos atrás, com o acordo do então presidente Mengistu, Israel transferiu em massa da Etiópia – estão dispostos a avançar para as terras prometidas do Cuando Cubango enquanto os canhões continuarem a ter voz.
Ora, as eleições foram um sinal de esperança – mas no final não passaram de um pesadelo. E com o comportamento da UNITA chegou ao fim o tempo das dúvidas, das hesitações, do jogo duplo de algumas potências sempre atentas e/ou envolvidas no conflito – pelo menos ao que parece.
De acordo com as informações recolhidas pelo T&Q em meios diplomáticos, a cooperação de Telavive com Luanda, nomeadamente nos campos militar e das informações, tornou-se a partir daí mais profunda: a Mossad, há muito instalada discretamente no terreno, deu indicações preciosas que evitaram a tomada do aeroporto de Luanda pelos homens de Savimbi; os conselheiros militares israelitas desembarcaram em maior número na capital angolana; e nos céus de Angola há agora alguns experimentados pilotos judeus.
Ao mesmo tempo, e a provar que algo de fundamental mudou na guerra Angola, Pretória está em sintonia com os seus amigos israelitas – e o satélite americano que até há pouco estava ao serviço da UNITA dá agora informações ao governo de Luanda, permitindo que a artilharia e a aviação das FAA atinjam em cheio os seus objectivos.
É neste contexto que, embora por enquanto apenas em sectores muito restritos, começa a falar-se com algum pormenor do acordo Israel-Angola. Um acordo que, pelas suas implicações e dada a situação internacional existente, pode revelar-se decisivo para o desfecho da guerra angolana.
Mas o mais curioso de tudo é que o interesse dos judeus por Angola não é novo. No tempo da I República, a Organização Mundial Sionista, com sede em Viena, apresentou uma proposta concreta ao Governo português para “a compra do Estado de Angola” (sic). E mais tarde, na segunda metade dos anos 30, numa iniciativa a que a Sociedade das Nações foi alheia, Stefan Zweig veio a Portugal, ao que consta, com idêntica finalidade. Nessa altura havia já muitos judeus perseguidos na Alemanha e Angola foi uma das hipóteses avançadas para terra prometida.
Por uma dessas ironias em que a História é fértil, ainda que de contornos diferentes e com actores que então nem pensavam subir ao palco – os judeus negros da Etiópia – podemos estar hoje a assistir àquilo que não foi possível concretizar meio século atrás.


Ribeiro Cardoso»

In Tal&Qual, 03.09.1993.

Israel, o racismo contra os falashas e Angola

O Diário de Notícias editou ontem uma notícia sobre mais um protesto dos judeus falashas em Israel.
Pensava que este problema racista já estava resolvido com a ida dos judeus falashas da Etiópia para Angola, concretamente para o Cuando-Cubango conforme o acordo secreto assinado entre Rui Mingas e Colette Avidal que assim serviria de uma Terra Prometida para os judeus pretos, dado que Israel não os aceita.
Entre os benefícios para o governo angolano, atente-se na contribuição militar de Israel com treino militar, serviço de informações, o desembarque de “conselheiros” militares israelitas, a aparição de pilotos judeus na guerra tribal, a mudança do satélite americano ao serviço da UNITA para o MPLA, o que nos leva a concluir que este acordo contribuiu para a vitória do MPLA sobre a UNITA.
Ou terá sido mera co(he)incidência?

A morte de 007

O Correio da Manhã publica a sentença de morte do agente secreto mais conhecido do mundo pelas suas bondgirls. Agora, o MI5 passa a ter os bondboys.

«Os homossexuais já podem ser espiões do MI5 (serviços de segurança internos do Reino Unido). Depois de no passado ter sido proibido o seu recrutamento, passaram agora a ser oficialmente bem-vindos à profissão de James Bond. A ponto de o MI5 estar a colaborar, neste processo, com o principal lóbi homossexual britânico.
De acordo com o jornal ‘The Sunday Times’, os serviços secretos internos contrataram o principal grupo de pressão do movimento gay britânico, o Stonewall, para o recrutamento de homossexuais. Além disso, este lóbi compromete-se ainda a desempenhar um trabalho de assessoria sobre a criação de um ambiente laboral que ajude os funcionários homossexuais a declararem abertamente a sua condição e a sentirem-se cómodos.»

Por cá, espera-se que o SIS contrate o apoio do Opus Gay, Panteras Rosa, Grupo Lilás, Clube Safo, ILGA e coisas afins.
Os tempos homofóbicos acabaram. Chegaram novos tempos aos serviços secretos!
Sugiro que passem a denominarem-se SSG (Serviços Secretos Gay)! Oh, larilas...!

16.8.08

Falas, levas!

O Jornal de Notícias anuncia que a senhora doutora juíza Amália Morgado, ex-líder do Tribunal de Instrução Criminal do Porto foi condenada pelo Conselho Superior de Magistratura por declarações feitas numa entrevista ao Jornal de Notícias em 10 de Setembro do ano passado .
O Conselho Superior de Magistratura instaurou um inquérito. Convertido em processo disciplinar, chegou a ser proposta a aplicação de 25 dias de multa. Mas, após a contestação da visada, foi decidido aplicar uma pena de 12 dias, por violação dos deveres de "reserva", de "respeito para com colegas" e de "criar no público confiança na Justiça". A multa equivale a 12 dias de ordenado, mas a decisão ainda deverá ser alvo de recurso para o plenário do Conselho Superior de Magistratura.
Assim vai a justiça... à lei da rolha!

15.8.08

Salazar ataca na internet

Como muito bem diz o jotinha-mór - surpreendido com este acto verdadeiramente anti-democrático, lesador da liberdade de expressão democrática e da tolerância democrática - a JSD vai tentar descobrir os responsáveis.
Esta tentativa laranjinha da descoberta dos responsáveis faz-me pensar que não foi apenas Salazar que sozinho atacou esse espaço internético e que poderá ter tido o apoio da Pide.
As averiguações já se iniciaram. Neste momento, investiga-se se Salazar faz parte do programa Novas Oportunidades, onde no qual presumivelmente aprendeu a arte informática; depois será consultada a lista de compradores desse super-computador, o Magalhães para se verificar se o seu nome consta da lista fazendo uma busca intensiva e exaustíssima em tudo que conste os nomes António, Oliveira e Salazar.
A JSD vai pedir uma série de audiências: ao Prof. Silva, à Assembleia da República - para que esta nomeie uma comissão de inquérito -, à Procuradoria Geral da República, à Polícia Judiciária, à Direcção Central contra o Banditismo, ao SIS, ao Ministério Público para que se investigue até às últimas consequências este perigosíssimo ataque que deixou a JSD em estado de alerta laranja!
A rapaziada jota anda numa excitação anti-salazarista à procura de todas as pistas, o que vai contribuir para que a próxima fornada se possa declarar traumatizada, combatente anti-fascista, vítimas de Salazar e da Pide tendo o direito a um subsídio de sobrevivência e de resistência anti-fascista.
O site tem estado debaixo de uma vigilância nunca vista. Diante de cada monitor está um snipper do GOE com ordem para matar, após a Brigada de Minas e Armadilhas ter inspeccionado computador por computador, monitor por monitor a ver se estava armadilhado.
Vários psicólogos, psiquiatras e funcionários da Segurança Social têm tido debates e mesas, mais ou menos, redondas onde aludem ao perigo que este ataque pode provocar nas (de)mentes jota-democratas que poderão ser afectadas por um stress pós-traumático.
Entretanto, todos os computadores do PSD, da JSD e dos TSD foram examinados e não foi detectado algum virús anti-democrático embora nos corredores das sedes alaranjadas conste que o troiano Salazar já está infiltrado no sistema informático e que de momento está oculto.
Dada esta possibilidade foi instalado o filtro anti-Salazar mas a sua fiabilidade não é garantia de segurança, pois como se viu, Salazar voltou a aparecer aos portugueses 38 anos depois do seu desaparecimento.
Entretanto, apurou-se que os pretensos "erros" que constam do texto da mensagem deixada por Salazar não se podem classificar como erros ortográficos ou gralhas dado já estarem ao abrigo do Novo Acordo Hortográfico.
As investigações continuam...

14.8.08

Batalha de Aljubarrota




Em nome da pax judaica e americana

O Jornal de Notícias informa que «Os EUA frustraram os planos israelitas para preparar um ataque contra o Irão, noticiou, esta quarta-feira, o jornal israelita "Haaretz". "A Administração norte-americana rejeitou um pedido israelita para equipamentos militares e apoio, que melhoraria a capacidade de Israel para atacar as instalações nucleares iranianas".»
«"A disputa israelo-americana sobre um ataque militar contra o Irão surgiu na última visita do presidente (George W. Bush) a Jerusalém, em Maio", acrescenta o "Haaretz". Na ocasião, o primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, e o seu ministro da Defesa, Ehud Barak, teriam solicitado equipamentos militares avançados a Bush, o que "fez Washington pensar que Israel planeava atacar o Irão nos próximos meses". Para compensar a rejeição em vender os equipamentos solicitados, os EUA terão oferecido a Israel a venda de outro arsenal militar, como nove aviões Super Hércules e radares avançados, e ajuda para o desenvolvimento dos sistemas antimísseis israelitas Arrow 3 e Iron Dome."»

O presidente Bush é de uma generosidade incrível! Para evitar que o Irão fosse bombardeado - em nome da Paz, claro está! - ofereceu a Israel arsenal militar como aviões e radares.
Só por esta atitude humanitária merece o próximo Prémio Nobel da Paz!
Face a esta generosa e compensatória oferta Israel viu reforçado - ainda mais! - o seu poder bélico e deve ter prometido que não atacará o Irão nos próximos... dias!
Provavelmente, Israel atacará uns dias antes da eleição de Obama como presidente dos States de forma a garantir, uma vez mais, o "seu" incondicional apoio a um bombardeamentozito cirúrgico do Irão.

13.8.08

Conversões em concurso televisivo

O Diário de Notícias anuncia um novo tipo de conversão. Em vez dos convertidos/concorrentes lerem "Como se converter em 12 lições", têm um programa actual, completamente inovador, tipo novas oportunidades.

«O Channel 4, no Reino Unido, está a emitir um reality show com um conceito controverso: converter os participantes ao cristianismo, noticia o El Mundo. O programa, intitulado Make Me a Christian ("Torna-me cristão", em português), é da responsabilidade do reverendo George Hargreaves.»
«Este não é um projecto pioneiro. O mesmo canal já realizou o formato Make Me a Muslim ("Torna-me muçulmano"), em que seis participantes viveram de acordo com a religião islâmica.»

Aguarda-se que os próximos projectos sejam Make me a Jewish e Make me a Gay.
Já é sabido que Make me a Nazi, Make me a Fascist e Make me a Racist foram proibidos. Cá por umas coisas...

Sondagem

Se acha que se deve acabar com
o casamento, vote 1.
o divórcio, vote 2.
a banca, vote 3.
Vote na caixa de comentários.

O divórcio e a banca

O Correio da Manhã faz notícia - devia ser primeira página - sobre a má relação do divórcio com a banca e diz que «Os divórcios são responsáveis por um terço do incumprimento à Banca em Portugal.»
«Olhando para o valor do total do crédito malparado nos primeiros cinco meses do ano, 2,59 mil milhões de euros, o fim do casamento responde por mais de 800 milhões de euros de dívidas incobráveis, o que representa mais de dois milhões de euros por dia.
Em 2006, data dos últimos dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), foram decretados 23 935 divórcios.»

De três, uma: ou se acaba com o casamento, ou se acaba com o divórcio ou se acaba com os bancos. Pela minha parte, acho que se deve acabar com os bancos!
Vejo esta relação sem crédito e muito malparada!
Vai acabar mal! Ai, isso vai!

SMS como fonte de prova

O Correio da Manhã avisa que «as mensagens escritas, também conhecidas por SMS, servem como prova na Justiça
Ler para crer o Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa.
Ou é de mim ou o número de divórcios vai explodir.

12.8.08

A Rua Prometida - Lisbon/Gaza Strip, Europe`s West Coast


Desta vez a promessa não veio de Abraão, de Isaac e de Jacob. O «Ministério dos Negócios Estrangeiros e o da Administração Interna negam ter participado neste projecto.»
O Expresso anuncia que a divina promessa veio directamente da «Câmara Municipal de Lisboa (CML), em Março de 2006, a pedido dos diplomatas israelitas. Carmona Rodrigues, então presidente da autarquia, diz não se recordar do acordo. Foi a ex-vereadora da Mobilidade, Marina Ferreira, quem deu a luz-verde, por proposta da Direcção Municipal da Protecção Civil, Segurança e Tráfego. "Havia graus preocupantes de segurança. Tentámos uma solução de compromisso que não pusesse em causa a vida normal de Lisboa".»

A preocupação e o zelo da ex-vereadora da Mobilidade (?!!!) foram comoventes até às lágrimas cujo resultado para a vida normal da cidade de Lisboa e dos lisboetas redundou nisto:

«O trânsito cortado na rua António Enes (cruzamento com a Filipe Folque)», «Na zona das avenidas novas, em Lisboa, ninguém fica indiferente à barreira de segurança instalada há quatro meses em frente ao edifício da Embaixada de Israel. Duas cancelas automáticas e vários pilares antibombas, vigiados por agentes da PSP e da Mossad (a 'secreta' israelita), impedem a passagem de veículos numa das zonas mais movimentadas da cidade.»
«A rua não foi fechada aos peões, mas os lojistas queixam-se de que os clientes passaram a ter receio de circular no meio do aparato securitário. "Vou fechar a minha loja de antiguidades no final do ano. Desde que montaram as cancelas, isto está às moscas", queixa-se António Rodrigues. Ele garante que os restaurantes e as garagens das redondezas vão seguir o mesmo caminho. "Já enviámos cartas de protesto para a autarquia. Nada. Vamos pedir ajuda ao provedor de Justiça", desabafa o comerciante que não se conforma com a perda de vinte lugares de estacionamento para o pessoal da embaixada. "Seremos lisboetas de segunda?"»

Os lojistas e os moradores escusam de andar a correr para a Provedoria, para a Procuradoria Geral da República e instituições afins. Enviem uma carta de protesto - a ser entregue pela sra. Marina Ferreira - ao Hamas e/ou ao Hezbollah a reclamar dos danos que estão a sofrer. Sempre é uma possibilidade mais rápida - com a vantagem que a imprensa mundial ficaria conhecedora do protesto - e que daria a Lisboa uma projecção mundial extraordinária, pois ficaria conhecida como Lisbon/Gaza Strip in Europe`s West Coast!!!
Por que razão a Câmara Municipal de Lisboa não propõe - já! - um acordo de geminação com a Faixa de Gaza?
Checkpoint Enes

11.8.08

Show off policial

O Jornal de Notícias reporta-nos este episódio policial digno de um filme cómico como "A Academia da Polícia", made in Hollywood!
O título merecido seria: "Quatro carros, oito polícias, uma mãe e duas filhas"

«Hoje, quinta-feira, por volta das dezasseis horas, compareceram na Rotunda da Boavista quatro carros patrulha e nada menos do que oito agentes da PSP com a tarefa de identificarem uma mulher que presumivelmente teria furtado um objecto numa loja das imediações.
A referida mulher, com cerca de trinta anos, era acompanhada de duas filhas pequenas, uma delas ainda transportada em carrinho de bebé.
O cenário foi tão dramático que uma das viaturas da autoridade policial fez parte do percurso da rotunda em contra-mão. Depois de identificada e porque se recusou a acompanhar os (muitos) agentes a uma esquadra, a senhora foi mandada em paz.»

Um reparo: uma pessoa não se pode negar a dirigir-se a uma esquadra sob ordem policial sob pena de incorrer no crime de desobediência à autoridade momento a partir do qual o polícia pode dar voz de prisão!
Não será que a polícia meteu água pela barba neste caso, subindo no ridículo de um dos seus carros ter feito a Praça Mouzinho de Albuquerque (rotunda da Boavista) em sentido contrário às 16h e percebido que tinha cometido um erro?
Chamem a polícia, ahahah!!!

10.8.08

Leitura semanal

A Cidade do Sossego
É danada a pobreza
A ameaça nacionalista
Os imigrantes são cá precisos
Desemprego

Abominação
Menoridade judicial

Alma Pátria

Os nossos na Ossétia
Imigração arma do capital
Ontem em Hiroshima, em Nagasaki ou na Servia, amanhã num lugar perto de si
Ruanda acusa França de ter tido papel activo no genocídio de 1994
CGTP enganou operárias

Caceteiro
Leitura recomendada

Dragoscópio
A casta a imitar a elite

Jantar das Quartas
Na hora da morte de Soljenitsine
Convém recordar
Nem nas férias...
Filhos das ervas

Manlius
Alexandre Soljenitsine (1918-2008)
Mas não me levem os cravos ásperos e quentes...
Lembrei-me deste Poema
Descaracterização ou Anemia
Coisas que nos fazem pensar
Banidos os cravos vermelhos
A Petrolíngua, língua de trapos ou o acordês
Copianços...

Mas o rei vai nu
Um arauto da liberdade com saudade da grande estepe

Nova Frente
Alexander Soljenitsin (1918-2008)
Farsa
Martins deu à Costa
A crise
Não se esqueçam dos binóculos

Odisseia
Alexander Solzhenitsyn (1918-2008)

Reverentia
O triunfo... da estupidez
O Berloque... sempre a surpreender-nos...
Curtas, ou nem por isso...
Importa recordar?
Os Jogos
Mitos Olímpicos
Novas de Vincent

Um Homem das Cidades
Carroll Quigley - o controlo financeiro mundial em mãos privadas

Inconformista

Pt No Media

Pt NovoPress

Revisionismo em Linha

COI contra o anti-semitismo

O Público anuncia: «O Comité Olímpico Internacional (COI) assegurou que vai "agir severamente" caso confirme que o nadador iraniano Mohammad Alirezaei se retirou deliberadamente da sua prova nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 devido à presença de um concorrente israelita.
"Não quero comentar concretamente este incidente. Mas se se confirmar que se retirou deliberadamente, o COI levará o caso a sério", afirmou a porta-voz do COI Giselle Davies.»
É a primeira medalha de ouro para Israel!

Estado de sítio no Allgarve

Segundo o Correio da Manhã, «Foi sob forte aparato policial que ontem decorreu, nas Fontes de Estômbar, em Lagoa, o primeiro Festival Nacionalista de Verão do PNR.
A GNR montou vigilância nos acessos ao local e, ao longo do dia, fiscalizou pessoas e viaturas que entravam ou saíam do recinto, onde uma centena de membros do partido de extrema -direita convivia, comendo febras ao som de bandas formadas por militantes e simpatizantes e entretidos com jogos tradicionais e futebol. Não fora a predominância de roupas negras, cabelos rapados e palavras inflamadas contra a alegada "perseguição política" que dizem ser alvo, dir-se-ia uma reunião de família, onde até havia crianças e que acabou ao cair da noite.»

Saúdo a atitude das autoridades policiais desta medida preventiva depois do desaparecimento da Maddie.
Nunca se sabe - e como eram uma centena - se poderia haver algum rapto mas afinal «até havia crianças».
Estou certo que foi uma medida a pedido de alguma associação ou movimento de Direitos da Criança.
Compreendo a discriminação feita ao PNR já que na festarola do BE, na Serra da Estrela, não havia crianças nem a pressão da consciência policial já que a mesma só funciona no Allgarve.
A GNR não informou nem confirmou a presença de snippers do GOE.

8.8.08

Activação da moderação dos comentários

Nos últimos dias o meu e outros blogues têm sofrido ataques reles e soezes de gentalha que sob o anonimato insultava por dá cá aquela palha.
Para além do mais, outro tipo de gentuça fazia comentários nos quais demonstrava uma enorme ignorância perante a qual eu tentava demonstrar por a+b que não era assim como afirmavam e ainda não satisfeitos persistiam no erro.
Ponderei acabar com a caixa de comentários mas percebi que estava a ser injusto para com aqueles que - mesmo discordando dos meus pontos de vista - têm uma troca de impressões educada e construtiva.
Assim, a caixa de comentários continua em funcionamento passando pelo direito de moderação, direito de reserva, direito de admissão ou de censura, conforme preferirem.
Foi a forma que melhor achei para pôr um fim a esses ataques e aos teimosos ignorantes.

Couto Viana: Bichos diversos em versos

Andam por aí "Bichos diversos em versos", pelo preço de 12,99€. É verdade, trata-se de mais um livro de poesia, desta feita para crianças, da autoria de Couto Viana dado à estampa pelo Texto Editores.

7.8.08

Respondendo a um comentário do sr. Renato Nunes

O sr. Renato Nunes fez um comentário na caixa de comentários do texto Lembrando Hiroshima e Nagasaki que me levou a decidir exercer o direito de resposta com um texto um pouco longo que não teria cabimento na respectiva caixa.
1 - «os islamicos ate gostam de morrer pela causa. E de um masoquismo que uma mentalidade Ocidental ou Europeia nao consegue compreender; so a mente deles compreende ou aceita morrer por uma causa!»

Lembre-se da Reconquista cristã, lembre-se dos Cruzados, lembre-se dos cerca de um milhão de voluntários europeus a combater nas Waffen SS por um Ideal, por uma Causa. Foram combater e aceitaram morrer por um Ideal, por uma Causa. Todos eles, europeus ao longo da história da Europa!

2 - «Mas acredito que Israel venha a ser o iniciador do lancamento de ogivas nucleares. Perante as repetidas afirmacoes idioticas e ameacas fanaticas do Presidente do Irao nao duvido que Israel actuara e lancara as ogivas nucleares que possue sobre o Irao antes que o outro faca a Israel aquilo que andam ha muito a prometer...isto e, varrer Israel do mapa!So que nao sei se os Israelitas serao tao moderados como foram os Americnao aos nao lancarem a bomba atomica sobre Toquio (podiam ter feito e nao quiseram para nao matar mais gente; so o suficiente para o Japao Imperial se render, dao que foram Hiroshima e Nagasaki, cidades relativamente pequenas que sofreram com a "mensagem" que veio dos ceus!).»

Estamos de acordo! Israel se tiver essa necessidade fá-lo-á segundo os mandamentos de Yahwé!
Agora, considera que os americanos foram “moderados” no lançamento de duas bombas atómicas sobre o Japão, quando este se estava a render com o pretexto de “evitar mais mortes americanas”. Sabe que ambas as cidades japonesas não eram objectivo militar?
O que entende por «cidades relativamente pequenas»? Estou certo que não se refere à população, pois para si, deve ser apenas um número, um detalhe.
Que dizer do bombardeamento diário e nocturno de Dresden onde “só” morreram 350.000 pessoas graças aos tapetes de bombas incendiárias em verdadeiro forno crematório a céu aberto? E Colónia, Nuremberga, Frankfürt, Hildesheim, para só citar estas? Não foi puro bombardeamento de terror feito por americanos e ingleses?
Relativamente aos crimes de guerra do exército judaico não se esqueça da ocupação e bombardeamento do Líbano, da ocupação dos Montes Golan, território sírio! E resumo-me a estes exemplos, senão teria de começar com citações do Antigo Testamento!

3 - O sr. aparenta ser um defensor de Israel – apesar de pensar «que o Estado Judaico nao tem grande futuro.» Defende que Israel bombardeie o Irão de forma a que «sem a capital o Irao inteiro retrocederia fisicamente a Idade do Profeta!.»
Logo, defende a prática de crime de guerra e de crime contra a humanidade a não ser que considere que o Irão, um país soberano, não é merecedor desse estatuto.
O senhor comete mais um atentado histórico aos seus antepassados!!!
Não sabe que o Irão não é um povo racialmente árabe mas tal como a Índia foi um dos berços dos povos indo-europeus?
Desconhece que a palavra Iran vem do pahlevi Ariana (que no poema Avesta era denominada por Airyana) isto é, - terra dos arianos?
Não me venha dizer que a maioria da população pratica a religião muçulmana, o Xiísmo, seguidos de uma minoria católica. Na Europa, os bósnios, que são europeus praticam o Islão apesar de alguma presença da Igreja Ortodoxa!

4 – Diz que «os Judeus lutam destemidamente pela sua terra». Não lutam eles por outra coisa desde 1946.
Mas qual terra? A Palestina ocupada aos árabes que foi sempre pertença deles, certo?
Ou refere-se à Terra Prometida? Qual delas? Austrália, Líbia, Madagáscar, México, Patagónia, Uganda ou ao Planalto de Benguela, na ex-província ultramarina portuguesa de Angola?
Sabia que o Planalto de Benguela, sob o denominado Plano Bravo dava 45.000 Km2 de Angola (mais de metade da área de Portugal Continental) aos colonos do Sião, isto em plena I República? Já viu termos uma Terra Prometida, uma Nova Sião, em pleno Planalto de Benguela?

Não me querendo alongar mais,
apresento-lhe os meus cumprimentos

Para o menino de ouro, medalha de ouro!

Noticia o Expresso que «com os votos favoráveis do PS a Câmara Municipal de Faro decidiu atribuir ao Primeiro-ministro José Sócrates a medalha de Ouro da cidade de Faro, justificada pela criação do curso de Medicina na Universidade do Algarve.»
Para o menino de ouro, medalha de ouro!
É a primeira medalha de ouro destes Jogos Olímpicos!

6.8.08

Lembrando Hiroshima e Nagasaki

Faz hoje um ano que lembrei Hiroshima e Nagasaki.
A pergunta que se impõe é qual o país que se seguirá a um bombardeamento cirúrgico e humanitário?
Analisemos. A Irlanda corre o mesmo risco mas estou certo que ouvirá a consciência universal de modo a recorrer a um novo referendo até que o yes! ao Tratado de Lisboa seja vitorioso.
A Sérvia corria o mesmo risco mas teve o bom senso de entregar Radovan Karadzic ao TPI.
O Irão e a Síria são os países em alto risco de levarem com a dose dupla japonesa de há 63 anos ainda mais a mais quando há dias selaram uma aliança regional e uma cooperação bilateral esclarecendo em comunicado conjunto que condenavam a contínua ocupação e colonização judaica na Palestina e exigiam a devolução dos Montes Golã à Síria pondo assim em risco o Estado de Israel, o equilíbrio regional no Médio Oriente e toda a comunidade internacional.

Racismo internacional

O Público anuncia que a França foi acusada pelo Ruanda de ter tido papel activo no genocídio de 1994 quando foram executados perto de 800 mil pessoas, na sua maioria de etnia tutsi. Kigali pede, por isso, que o tribunal internacional acuse 20 comandantes militares gauleses e 13 altos dirigentes, entre os quais contam-se os principais dirigentes políticos franceses à data do genocídio, incluindo o Presidente François Mitterrand, falecido em Janeiro de 1996, o primeiro-ministro, Edouard Balladur, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Alain Juppé, e o seu chefe de gabinete, Dominique de Villepin, mais tarde primeiro-ministro.
Face a esta acusação descabida e racista espero que o Tribunal Internacional ilibe os acusados e condene o Ruanda por falso testemunho, de pôr em causa o bom nome dos acusados - que provavelmente cometeram o erro típico de fornecer armas aos hutus num simples e mero negócio comercial de modo a fazer esgotar e renovar o stock de armas francês - e que o Ruanda indeminize a França com o pagamento de uma multa através da entrega das suas riquezas durante uns anitos.
Isto de tutsis, hutus ou tutus tinha de acabar assim...