29.9.07

Profanações

Dizia o nosso Amigo, Camarada e Mestre Rodrigo Emílio que não o preocupava que os skins usassem a cabeça rapada por fora. Era uma questão de estética, dizia o Rodrigo. O que o preocupava e muito eram aqueles que tinham a cabeça rapada por dentro. Sem querer fazer um diagnóstico, este último caso parece-me ser o exemplo acabado dos dois "nacionalistas" que, ao que parece, foram profanar o cemitério judaico de Lisboa. Digo ao que parece, porque lembro as falsas profanações do cemitério de Carpentras para incriminar camaradas franceses.
Faço notar que a imprensa nunca disse tratar-se de "jovens" - pois essa categoria pertence aos esquerdóides e demais ralé - . Disse logo, rapidamente e em força: "nacionalistas" e "nazis".
Pergunto o que esses dois tontos têm a ver com o Nacionalismo e com o Nacional-Socialismo. Relativamente, ao Nacional-Socialismo estão prontos a ensinar Joseph Goebbels, ministro da Propaganda, que nunca incitou à profanação de cemitérios judaicos na Alemanha!
Lembro a Noite de Cristal - cujo rastilho foi o assassinato de Von Rath, o Terceiro Secretário da Embaixada alemã em Paris - que foi pronta e violentamente criticada por Goebbels e Hitler, sendo afirmado que nessa noite os inimigos da Alemanha e do NacionalSocialismo ganharam apoios e que este tinha perdido parte da sua boa imagem devido à atitude de alguns energúmenos que tinham andado a partir montras de lojas judaicas. Mais de uma centena desses energúmenos foram condenados pela Justiça alemã.

28.9.07

Suástica fora de moda

A empresa multinacional espanhola Zara colocou à venda esta mala de senhora cujo preço desconheço. Este produto é "made in India" e provocou os mais acérrimos protestos "humanitários" da comunidade israelita espanhola levando a Zara a retirar o produto de venda ao público.
Estaremos perante um boicote à indústria indiana? Talvez não, pois reconhecemos que o símbolo milenar e tradicional da suástica faz parte da herança cultural europeia e indoeuropeia.
Pela minha parte, fico-me que é uma questão de moda. Todos sabemos que a suástica está fora de moda desde 1945!

26.9.07

Conferência: Batalha Cultural

A "Batalha Cultural" pelo Saber e pela Inteligência do meu amigo e camarada Bruno Oliveira Santos. A não perder!
Quem perde a batalha cultural perde o combate político.

Revista dos Centenários

O primeiro número da magnífica colecção "A Revista dos Centenários" de 31 de Janeiro de 1939. O último número (n.º 24) é de 31 de Dezembro de 1940.
Foi a revista que serviu de propaganda, de informação, de arquivo da efeméride centenária de 1140 e de 1940 com a chancela do Secretariado da Propaganda Nacional (S.P.N.)
Como escreveu o Presidente da Comissão Executiva:
"Integrada no quadro de serviços da nossa secção de Propaganda, em que brilhantemente superintende o sr. António Ferro, na sua dupla qualidade de secretário geral da Comissão e de director do Secretariado da Propaganda Nacional, a «Revista dos Centenários» será o instrumento de informação de que nos serviremos para dar a conhecer ao País o estado dos nossos trabalhos, a marcha das nossas iniciativas e a contribuição do nosso esforço para a realização do alto pensamento de Sua Ex.ª o Presidente do Conselho.
Esta função informadora é indispensável. torna-se necessário, não só esclarecer a opinião pública acerca dos projectos dos projectos em curso, dos programas em execução, dos métodos que addoptámos e das questões que ao nosso espírito se suscitam, mas ainda ouvir essa mesma opinião nas suas mais elevadas expressões, entrevistando individualidades ilustres e elementos representativos de todas as actividades, a fim de que a Comissão, na execução da obra que lhe foi confiada, seja - tanto quanto o pode ser - intérprete da vontade colectiva e do sentimento nacional. Para que a Nação sinta essa obra é preciso que, desde a primeira hora, a acompanhe.
A «Revista dos Centenários» exerce, também, a função de arquivo. Nela se publicarão os projectos, estudos, plantas, pareceres, relatórios, investigações, pesquisas, e outros trabalhos relevantes que, pelos seus organismos, a Comissão fôr produzindo; nela terão o seu lugar próprio, em reprodução, súmula ou simples referência, as espécies mais valiosas que a vasta mobilização documental a que procedemos nos revelar, mormente no que respeita aos monumentos históricos e peças de arte portuguesas, ou de interesse para Portugal, existentes em Bibliotecas, Arquivos e Museus de países estrangeiros; nas suas páginas, enfim, hão-de recolher-se e registar-se todos os elementos que documentarão amanhã a acção da Comissão Executiva no desempenho da honrosa missão de traduzir, senão de criar, o estado de vibração da consciência de um povo que celebra os seus oito séculos de história.

Além das funções de informação e de arquivo, procurará a «Revista dos Centenários» realizar a necessária acção coordenadora de todos os esforços, iniciativas e actividades que se inspirem no propósito patriótico de comemorar a fundação e a restauração da nacionalidade. Em 1940 não se efectuam apenas os actos e solenidades descritas no programa das festas oficiais; hão-de realizar-se outros, de carácter local e de iniciativa privada, que, embora estranhos à responsabilidade da Comissão Executiva, se subordinam ao mesmo pensamento das grandes festas nacionais e devem ser, na medida do possível, acompanhados pelo nosso interesse e orientados pelo conhecimento da nossa própria acção. Não nos limitaremos a contribuir para o êxito oficial das comemorações de 1940; vamos procurar, quanto em nós caiba, assegurar a unidade da sua expressão nacional.
Finalmente, a «Revista dos Centenários» realizará a propaganda externa e interna das festas, chamando para elas, e para a alta significação dos acontecimentos históricos que se comemoram a atenção de portugueses e de estrangeiros. Será um cartaz de larga expansão e de considerável mobilidade. Esforçar-nos-emos por torná-lo sugestivo e atraente.



Júlio Dantas"

24.9.07

Pintura de Eduardo Malta: Dom Afonso Henriques

Dom Afonso Henriques

Pintura de Eduardo Malta

Carlos Eduardo de Soveral: evocação de Artur Nunes da Silva

Falar e escrever sobre Carlos Eduardo de Soveral nunca é de mais. É todo o contrário, sempre muito pouco. Aqui vos deixo o testemunho de um seu amigo e camarada, Artur Nunes da Silva.

«Desculpe... cheguei atrasado!

Era habitual...
Muito mais que um hábito, era um ritual...
Nas suas vindas ao Porto..., encontrar-me com o Prof. Soveral.
As horas passavam rápidas...
Infringindo o limite de velocidade, o relógio acelerava...
Os nossos sentidos alerta...
Ouvíamos, víamos, sentíamos, degustávamos as suas palavras...
Eu e o Nonas!
Não as conseguíamos gravar... reter na nossa memória...
Sentia-me culpado...! Porque não levava um gravador de bolso?
Poderia assim digerir mais tarde... nos dias e semanas seguintes, todo aquele caudal de Cultura pura...!
Não sei se por ser meu Amigo... fazia-me lembrar, por vezes, outro vulto que admirei: Vitorino Nemésio e o seu monólogo “Se bem me lembro...”, mas pra melhor!
Não! Não era monólogo... muito menos conversa... aqueles encontros em casa da Rô, sua filha. Discurso..., discurso também não! Aula... sim, aula era o mais próximo daquilo que constituía para mim aquelas reuniões a três.
Antes de entrarmos, de tocarmos à porta, eu e o Nonas tínhamos de acertar a hora a que inexoravelmente nos levantaríamos para sair. Se o não fizéssemos, concerteza que dali sairámos directamente para o trabalho.
Não era fácil interromper aquelas “viagens mágicas”, às quais o tempo e o espaço não opunham barreiras.
No seu infinito saber, o nosso Carlos Eduardo Soveral dissertava...
Sobre tudo ele dissertava com uma profundidade de conhecimentos, de compreensão e análise crítica, que faziam dele um Homem ímpar da nossa Cultura contemporânea.
Naturalmente, passava da análise da negra e sombria realidade actual à empenhada vivência pessoal no tempo do Estado Novo, das agruras do forçado exílio ao elogio dos intérpretes da cultura espanhola que tanto admirava, da França do pré-guerra à Grécia antiga, de Esparta à Roma imperial...
Não é verdade, querido Prof. Soveral, que eu e o Nonas éramos “as suas vitaminas”?...
Orgulháva-nos esse e muitos outros elogios... com que, na sua enorme bondade, nos presenteava.
A sua amizade seria então, para nós, uma injecção intra-venosa de nobreza de sentimentos, de fé em Deus, de fidelidade aos ideais, de descrença no “homus democraticus”, de cultura e saber, de resistência ao ostracismo democrático.
Dos antigos colegas, amigos e camaradas quase ninguém sobrava ao Prof. Soveral: muitos tinham morrido outros tinham traído os ideais intemporais de uma época de sonhos partilhados...
Era como se já tivessem morrido em vida...
Adoptou o auto-exílio como forma de se não conspurcar na porcaria democrática.
“Meu filho, para não conspurcar o ar, o nome do gordo de Belém não se pronuncia nesta casa”!
Tenho de terminar o texto...
O espaço de publicação é limitado...!
É difícil parar...
As vivências são tantas...
A saudade imensa...
Há tanta coisa para dizer... tanto por contar...
Vou, inevitavelmente, cometer a injustiça de não conseguir transmitir a quem não conheceu o Prof. Carlos Soveral, a sua magnitude de Homem completo e por inteiro...
Não aludo, nestas simples palavras de homenagem e recordação, à sua obra e ao caminho percorrido... Há quem o possa e saiba fazer melhor do que eu.
Depois de quase um ano sem o ver (telefonicamente falávamos amiúde), decido ir a Lisboa receber aquele abraço e aquele carinho retemperadores e simultâneamente tentar animá-lo um pouco, pois sabia estar doente, pela sua zelosa e extremosa mulher, a Ex.ma Sra D. Leonor -- “A minha querida Nô... sempre o meu braço direito e agora também o meu auxiliar de memória”, como dizia constantemente o Prof Soveral.
Telefono então a comunicar que “na próxima segunda-feira” iria visitá-lo... quando recebo a infausta notícia que o meu querido amigo tinha partido há poucas horas para a terra dos grandes prados verdejantes...
Desculpe Sr. Prof. Soveral... cheguei atrasado ao último encontro...
Espero, no entanto, se o merecer perante Deus, encontrá-lo de novo...
E aí sim!... teremos tempo... todo o tempo... a eternidade... para conversar... para o poder ouvir...
Só mais uma coisa... Sr. Prof., o “nosso Grosse Friederich” manda-lhe um grande abraço.

Artur Nunes da Silva»

23.9.07

18.9.07

Israel, estado terrorista

O estado de Israel volta a fazer as suas judiarias. Então, não é que se arroga em povo eleito e bombardeou humanitariamente um pretenso depósito nuclear de um país soberano, a vizinha Síria?
A notícia teve pouca repercussão no nosso país mas não podia deixar passar em branco um acto de guerra de um estado terrorista e racista como Israel sobre outro estado soberano, a Síria. Imaginem se era o contrário! Quando os misséis Scud iraquianos caíam em terra prometida a lamurice que foi porque Israel estava a ser bombardeada pela primeira vez na sua história.
Até agora, este acto de pirataria militar ainda não foi condenado pelas Nações Unidas nem pelo Par(a)lamento Europeu nem pelos países árabes.
Que silêncio sepulcral este dos campeões dos direitos humanos, da liberdade, da fraternidade, da democracia e de outras tretas...

17.9.07

O Pensamento de Couto Viana

No âmbito do ciclo de conferências "Delfim Santos em diálogo", no centenário do nascimento do filósofo, o Dr. Antunes Abreu pronunciará uma palestra sobre o pensamento de António Manuel Couto Viana, no Auditório do Museu Municipal de Viana do Castelo, no dia 19, às 18 horas.

11.9.07

Pintura de Acácio Lino

O grande desvairo

Acácio Lino
Câmara Municipal do Porto

Nazis, versão kosher

Bem me queria parecer que haviam nazis-nazis e nazis kosher. Isto é, toda a gente sabe que os nazis eram aqueles goym criminosos, de preferência alemães. Ora, com a II Guerra Mundial o nacional-socialismo ultrapassou as fronteiras alemães e um pouco por toda Europa apareceram nacionais-socialistas. Supostamente, com a derrota militar da Guerra Europeia de 1939-1945 os nazis deveriam ter sido todos mortos e os que não o foram ainda sofreram os horrores da desnazificação.
E agora surgem os nazis kosher em Israel, com a cidadania israelita dada a diáspora judaica pelo mundo. Então, não é que um grupo de oito russos com direito à cidadania israelita - devido à Lei do Retorno - andavam a praticar actos anti-semitas em Israel? Resultado: foram presos e vão ser condenados pela prática de actos anti-semitas o que não deixa de ser engraçado como um grupo de judeus russos andarem em Israel a pintar a manta, quero dizer, a pintar paredes com cruzes suásticas! Por outras palavras, a preparar um mini-holocausto na Terra Prometida!
Estou certo que Hitler estará estupefacto com esta inovação neonazi! O que diriam Goebbels e Goering?!
Sempre disse que os nazis não deviam confiar nos neonazis. Como vêem não são de confiança!
P.S - Será que estes nazis kosher são descendentes de sobreviventes do holocausto?

9.9.07

5.9.07

Pensamento de Lima de Freitas

«Nunca foi tão sinistra a idiotização das gentes! Vivo numa prisão de malfeitores, num asilo de imbecis, numa cloaca moral, num país esvaziado de substância ética ao qual foram extraídos os nervos da civilização (no sentido que Almada dava à palavra), da religião e da tradição (na face luminosa do termo) – ou se nem todos foram extraídos ainda, é possível que o sejam num futuro curo. A imprensa, a rádio, a televisão, os discursos políticos, a literatura que se publica, a arte que se faz, as aspirações que se proclamam, as “verdades” que se declaram fazem estremecer: e não só o gás letal da branda ou desesperada idiotia se espalha sobre Portugal como é visível haver outras toalhas, não menos tóxicas, cobrindo áreas cada vez maiores do mundo. Creio que “os tempos estão próximos” – e “ei-los já!” Mas ao invés da catástrofe colossal, do cometa de fogo, do incêndio radioactivo que se teme, é provável que o fim seja brando, estúpido, baço, como um doente que se esvai e desmaia e se afunda na cegueira, na incompreensão, na inconsciência. Em todo o caso, esta “civilização” não pode acabar de modo grande! A sua morte terá de se parecer com a sua face – terá de ser mesquinha, medíocre, opaca.
Poderá Portugal sobreviver, como os pacientes da lobotomia, sem cérebro? Mais valerá morrer. Esta vida vegetativa – só pança, só dinheiro, só grossas materialidades, bruta e sem nexo, provoca a náusea. Como os homens são feios!
Penso que D. Sebastião escolheu desaparecer, porque algum profeta lhe anunciou o que seria o Portugal do século XX.
Mas não será essa a lição dos tempos: precisamente que nada há a esperar do que é estritamente, baixamente humano? E então Portugal é o lugar privilegiado: a cloaca, o ânus do Ocidente, morte afinal muito próxima do lugar da ressurreição. Ser português é estar exilado no próprio país, é pois conhecer o estranhamento de tudo, o alheamento último de todos os sonâmbulos que me rodeiam e saber que na extremidade da degradação, de degrau, poderá estar a primeira vértebra da subida.»

11 de Janeiro de 1985, Diário 19, pp. 163-164.

Post-Scriptum: Trecho do Diário de Lima de Freitas que a Ésquilo projecta publicar no âmbito da edição completa das obras de Lima de Freitas. Esperamos e desejamos que essa vontade editorial se cumpra em prol da Cultura portuguesa.
A imagem superior intitulada Estudo para D. Sebastião é um acrílico sobre madeira, realizado em 1987 e pertença do Museu Grão Vasco, Viseu.
A imagem inferior representa D. Sebastão: o Encoberto é um azulejo da Estação dos Caminhos de Ferro do Rossio, Lisboa, 1996.

3.9.07

Vamos repôr o nome à Ponte Salazar

Está em circulação através de Salazar, o obreiro da Pátria o abaixo-assinado:

«VAMOS REPÔR O NOME À PONTE SALAZAR
Meus amigos, vai sendo tempo de dizermos!

É urgente que as gerações não cresçam sobre a mentira;
se para si a verdade histórica é importante;
se o nome dos nossos maiores tem alguma importância histórica;
se a justiça é elemento importante e determinante;
se a verdade deve fazer parte de um Estado de Direito;
Então, lute pela verdade!
Preencha e devolva-nos o impresso.
Clique aqui»

Pela minha parte, subscrevo que nome de Salazar, o grande Português, seja reposto mesmo contra a vontade do mesmo que nunca quis que a Ponte fosse inaugurada com o seu nome.

Leitura semanal

Manlius:
Karl Wissemann - X
Karl Wissemann - XI
Ainda a propósito do MAN
Aí vamos longe, vamos...
Há coisas fantásticas, não há?
Hoy humo, mañana dinamita...
Ainda a propósito de Leocádio
Grande postal do Nova Frente
Servir o bezerro de ouro
Quer messe e missa cantada...
"Eles" estão desvairados

Nova Frente:
O mundo é pequeno

O Fogo da Vontade:
Aventuras maçónicas

Naus portuguesas