30.12.08

Afinal, estava tudo preparado há meses!

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Mais (holo)conto menos conto

Depois de Misha Defonseca foi agora descoberto um conto da autoria de Herman Rosenblat, com o título, "Angel at the Fence, The True Story of a Love that Survived" que relata uma linda história de amor passada no campo de concentração de Buchenwald, onde a sua actual mulher atirava maçãs por cima da cerca para o autor. Pena foi que este confessasse à sua agente, Andrea Hurst, ter inventado partes do livro.
Sinceramente, não compreendo qual seja o problema em criar e recriar um texto. A liberdade literária é um direito inalienável de qualquer autor.
Ainda por cima a Berkley Books, do grupo Penguin Books exige a devolução do dinheiro quer ao autor quer à sua agente.
Tudo isto porque alguma(s) mente(s), provavelmente anti-semitas, repararam que não havia lógica que ao lado de um campo de concentração nazi houvesse uma macieira. Só gente mesquinha podia reparar nesse pormenor. Então, não há lógica?
Ora, os campos de concentração não ficavam no meio de desertos...
Se no campo de concentração de Buchenwald, na Turíngia, havia forno crematório era natural que ao lado houvesse árvores de fruto adubados com as cinzas deitadas pelos prisioneiros e que davam fruto para mais tarde seriam atirados pelas namoradas aos seus queridinhos e tudo isto nas barbas dos SS armados com a pistola-metralhadora Scheimesser MP38!
Mas nem tudo é mau. Harris Salomon, presidente da Atlantic Oversear Pictures, ainda mantém os planos de fazer um filme com orçamento de 25 milhões de dólares sobre a história de Herman Rosenblat, apesar de "Em essência, haverá duas histórias, a fantasia que ele criou em sua mente entrecortada com a vida real de Herman Rosenblat, um homem que inventou isso", disse Salomon.
"Há algumas coisas na vida que você não questiona, como um sobrevivente do Holocausto. Eu acredito nisso", disse Salomon, que já conversou com Rosenblat desde que o livro foi cancelado.
Realmente em questões de fé e de dogma não se questiona!
Resumindo e concluindo: temos holoconto!

A descoberta do Prof. Silva

O Prof. Silva, presidente desta república, afirmou e muito bem que a "democracia portuguesa sofreu um sério revés" e que "Para dissolver a Assembleia Legislativa dos Açores, o Presidente terá de ouvir os partidos, o Conselho de Estado, o Governo Regional e Assembleia Legislativa dos Açores". "É uma "solução absurda".
Fico feliz e contente que a democracia tenha sofrido um sério revés. Lamento que não seja o último. Mas revés a revés...
Intrigo-me com o facto de ter dito que está em causa é "o normal funcionamento das instituições". Ora, o sr. Silva, ainda não percebeu que a decisão tomada no Palácio de S. Bento só foi possível porque os deputados não sabem em que votaram - perceberam agora que os seus direitos foram limitados por eles próprios - logo, isto é, o normal (dis)funcionamento das instituições democráticas!!!
Agora - sim! - os deputados açoreanos garantiram e muito bem a sua sobrevivência económica ao olharem pela vidinha deles e impedirem que um qualquer presidente da república dissolvesse a casinha da democracia açoreana e lhes tirasse o pãozinho da boca acabando a receber algum subsídio da Segurança Social.
Espero que chefe Alberto João faça o mesmo no jardim do Atlântico, verdadeiro reduto nazi-fascista na opinião do deputado do PND, José Manuel Coelho, e garanta que o nazi-fascismo madeirense resiste aos ventos atlânticos!

Bastonário da Ordem dos Advogados diz que "privilégios" dos bancos devem ser discutidos

«O bastonário da Ordem dos Advogados (OA) defendeu ontem que a situação de BPN, BCP e BPP deve ser objecto de "discussão pública" sobre os "privilégios dos bancos na sociedade portuguesa".
"Pelos vistos, nenhum banco pode ir à falência porque o Estado vem salvá-lo", disse António Marinho Pinto, em entrevista à agência Lusa, considerando que é preciso "ver o que se passa no submundo das instituições financeiras em Portugal", como "são usadas, que fins é que servem". O bastonário, que completa um ano de mandato, criticou as offshores e o "endeusamento do segredo bancário" que, em muitos casos, servem como "instrumentos para cometer crimes": "Estão-se a descobrir podres que eram inimagináveis há meia dúzia de meses. Parece que o sistema financeiro só funciona com um pé do lado de lá da legalidade", disse.
Questionado sobre se em Portugal há uma justiça para os ricos e outra para os pobres, o bastonário contrapôs que basta visitar as cadeias para constatar que "97 por cento [dos reclusos] são pessoas pobres".
Quanto à corrupção, Marinho Pinto diz que esta assume em Portugal "proporções maiores do que as que devia assumir"; a "verdadeiramente nociva" para o Estado de direito é "a corrupção política", a que envolve "grandes empreitadas do Estado" e a "aquisição de milhares de milhões [de euros] em equipamentos", como sucede, nomeadamente, na "modernização das Forças Armadas".
"Vergonha inadmissível"
Marinho Pinto classificou como uma "vergonha inadmissível" a "privatização de segmentos importantes da justiça", visando retirar processos dos tribunais através da "desjudicialização", que vai da acção executiva à resolução de litígios laborais.
"Parte significativa da administração da justiça é hoje feita em repartições públicas como conservatórias, julgados de paz, em centros de mediação, centros de arbitragem, muitos deles vocacionados para o lucro", criticou. "Há interesse dos magistrados em retirar trabalho e processos dos tribunais."
Esta frase foi criticada pelo presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, António Martins, que classificou como "descarada falsidade" a ideia do bastonário de que os magistrados querem retirar processos dos tribunais para terem menos trabalho.
Quanto à declaração de Marinho Pinto de que o novo mapa judiciário faz dos tribunais um "feudo dos juízes", que passam a ser "senhores absolutos", Martins explicou que "os tribunais devem ser geridos por juízes, assim como os escritórios de advogados são apenas geridos por advogados". E acusou o bastonário de ter um discurso "corporativo" e que denota uma "certa psicose".
"Parece que o sistema financeiro só funciona com um pé do lado de lá da legalidade", diz Marinho Pinto .»

28.12.08

Leitura semanal

A Voz Portalegrense
Holocausto das Almas

Legião Vertical
O Sol retornará invicto e vitorioso também para nós

O Reaccionário
Só existem nações, não existe humanidade

Um Homem das Cidades
O Hamas, uma criação da Mossad israelita, volta a fornecer pretextos a Israel para uma nova chacina de palestinianos


Terra e Povo - Galiza
La Orden del Santo Graal: Identidad y restauración tradicional en la obra de Vicente Risco

Terre et Peuple
In-Mémoriam - Abel Bonnard
Notre fête de Noël

Inconformista
Pt No Media
Pt NovoPress
Revisionismo em Linha

Humor: Zé e as nazis lésbicas por Nuno Rogeiro


Nuno Rogeiro
In Sábado, 16.10.2008, p. 54.

Humor de Pacheco Pereira


Não sabia que era proibido em democracia ser contra a emigração
«O vereador Sá Fernandes, à revelia das leis e da liberdade, mandou arrancar um cartaz do PNR contra a emigração. Nada tenho com as ideias e as práticas do PNR, nem precisava de o dizer a não ser porque este mundo está tão envenenado que tem de se estar sempre a repetir o óbvio, mas desconhecia que era proibido em democracia pronunciar-se contra a emigração. O problema é nós nos esquecermos de que a liberdade dos outros é também para dizer aquilo que nós detestamos e com que não concordamos. A liberdade é assim, não é apenas aquilo que o vereador Sá Fernandes entende ser politicamente correcto dizer ou aquilo que ele quer quer censurar. Felizmente.»




E já agora, para fazer subir pelas paredes a mesma turba

«Não posso deixar de considerar mais uma vez excessivo o modo como o nosso sistema judicial penaliza os crimes reais, hipotéticos ou mesmo de opinião, que em democracia não são crimes, da extrema-direita. Já não é a primeira vez que tal se nota, numa desproporção enorme entre o modo como os juízes e procuradores se atiram para os crimes da extrema-direita e tratam com penas leves ou nenhumas crimes de sangue, violência, violações, assaltos à mão armada, etc. Entre as penas possíveis de aplicar aos crimes do grupo de skins que foi julgado (dou de barato que haja crimes, embora tenha a maior das dúvidas sobre uma polícia que apresenta como despojos de uma busca bandeiras e símbolos nazis, que eu também desconhecia ser um crime possuir, e que, já digo publicamente, também tenho no meu arquivo), parece sempre escolher a mais dura, mesmo quando o bom senso exigiria outra ponderação.
As ideias de Mário Machado matam, tenho poucas dúvidas sobre isso. Mas também a minhas há 30 anos matavam, as de Mário Soares, as de vários membros do Governo actual e de altos responsáveis da magistratura, de empresas, da comunicação social, matavam também. E as de muita gente hoje, que em Portugal passa por ser pacífica e que ninguém vê com os mesmos olhos com que vê os skins e os nazis, matam hoje mesmo, na Colômbia, na América Latina em geral, em África, na Ásia e mesmo na Europa, no nosso país vizinho. Ou pensam que é um exclusivo da extrema-direita e que a extrema-esquerda são uns pacíficos meninos, cujas bandeiras com a foice e o martelo têm tanto sangue como a cruz gamada?
Só que em democracia é suposto as ideias e as opiniões serem livres, por péssimas que sejam, e o nosso desgosto com elas não deve servir de agravante penal, sob pena de politização da justiça.»

Pacheco Pereira

Raid aéreo em Gaza

As tropas assassinas do racista Estado de Israel atacam a Faixa de Gaza e apelam à compreensão da "comunidade internacional" pois só o fazem em defesa de Israel como se o estado judaico e sionista detentor do 4.º arsenal atómico mundial estivesse em perigo!
Veja a reportagem deste sangrento massacre na SIC e as fotografias no JN.

23.12.08

Bom Natal e Feliz Ano Novo

Da autoria do VL este antigo e muito moderno postal.
É o exemplo do Vanguardismo Estético, entre o espírito nacional-universalista e a ética tradicional-revolucionária.

22.12.08

Um Acto de Confissão de José Campos e Sousa

1. Após um interregno de quatro anos voltaste a editar. Depois de “Rodrigamente Cantando” veio a “Mensagem - À Beira-Mágoa”. A que se deve esse silêncio?
Silêncio? Eu não tenho estado nada calado, canto todos os dias para quem gosta de me ouvir. Por exemplo: no ano de 2008 foi religiosamente cumprida uma Missa Em Fado na Basílica dos Mártires – todos os terceiros Domingos de cada mês, às 18h30. Só falhámos no final por pura “exaustão de material humano”. Este projecto do Grupo “IN NOMINE” - Quando o Fado é Oração - Missa Fadista durou ininterruptamente de finais de 1994 até hoje.
Depois, e ainda em 2008, cumpri também quase religiosamente um Jantar de Poesia dita e cantada na Quinta de S. José do Marco, em Castanheira do Ribatejo, desta vez integrando o grupo “EM CANTO”. Foi – e vai continuar a ser um Jantar fantástico, tanto o jantar propriamente dito como o momento de poesia e música bem à antiga portuguesa, fazendo lembrar bons tempos em que não havia televisão e as pessoas se eternizavam à volta da mesa da casa de jantar a ouvir-se umas às outras!
Ainda em 2008, para que definitivamente não me fales em silêncios, envolvi-me em mais um projecto do grupo “EM CANTO” - A Estória do Menino que mudou a História. Gravámos uma maquete em Maio na esperança de entusiasmar algum Banco ou Câmara Municipal.
Mas estas coisas são o que são. Quando falam do Menino Jesus, são sempre difíceis de digerir pelas cabeças bem pensantes, bem falantes, certamente bem perfumadas e politicamente correctas que normalmente tomam decisões sobre estas coisas.
Afinal ‘somos um estado laico’ e acho que ainda a caminho do socialismo!!! Não temos nada que falar do Menino Jesus fora de portas, que é como quem diz, fora das Igrejas.
Assim é que é correcto! E lá fica o projecto á espera do seu Natal!!!
Os silêncios são relativos – muitas vezes são casos de surdez, de autismo, mesmo -, de quem não nos quer ouvir.
Mas voltando ao princípio da tua pergunta: Foi o “Rodrigamente Cantando” quando infelizmente teve que ser.
Foi agora a “Mensagem à Beira-Mágoa”.
2. Este CD tem outro significado ou simbolismo para além da celebração do 120.º aniversário do nascimento do poeta? Claro que sim! O que são 120 anos? Apenas mais um que 119!
A Mensagem é o que é verdadeiramente importante - dramaticamente actual. E espero sinceramente que “a HORA!” venha a tempo!
Pôr a Mensagem em música e dar-lhe voz, foi unicamente uma tentativa de formalizar a ideia de Pessoa: “Musicar um poema é acentuar-lhe a emoção, reforçando-lhe o rítmo!”
Ricardo Reis, um dos outros Pessoas dizia: - “A poesia é uma música que se faz com ideias!”
Fui um bocado parasita do génio musical de Pessoa na sua própria poesia. Ao musicar estes poemas da Mensagem, vou levá-los mais longe, até gente que de outra maneira a eles não teria acesso. A música adoça – Pode até ser que alguém que passa, se passe a interessar pelo tal Livrinho de fácil leitura mas de difícil compreensão!, como dizia o Poeta.
Pessoa, claro, não precisa de nada disso, nem de mim. Nós é que precisamos todos dele, e muito, e cada vez mais.
3. Pessoa dizia sobre si próprio: “um nacionalista místico, um sebastianista racional. Mas sou, à parte isso, e até em contradição com isso, muitas outras cousas.” Quem são para ti Pessoa e os seus heterónimos?
Falo clara e unicamente em meu nome, pois não sou catedrático de nada!
O encanto de Pessoa é o ele ser simultaneamente tudo e o seu contrário, sem perder com isso a coerência que lhe dão os seus heterónimos.
Álvaro de Campos, Alberto Caeiro e Ricardo Reis (fiquemo-nos por estes!) tinham sentires diferentes e certamente outro tipo de preocupações de acordo com as suas próprias personalidades. Por isso são heterónimos e não pseudónimos.
Não posso deixar de transcrever uma passagem de um escrito de Pessoa sobre o que atrás mencionei:
“… Escrevi com sobressalto e repugnância o poema oitavo do - Guardador de Rebanhos - com a sua blasfémia infantil e o seu antiespiritualismo absoluto - Na minha pessoa própria e aparentemente real, com que vivo social e objectivamente nem uso da blasfémia nem sou antiespiritualista- Alberto Caeiro porém como eu o concebi. É assim : Assim tem pois que ele escrever, quer eu queira quer não….”
E podíamos continuar, mas acho que este bocadão de prosa me servirá para explicar que primeiro admiro incondicionalmente esta forma de “Loucura” chamada Fernando Pessoa, que era tudo menos um “cadáver adiado que procria”. Mas dentro da sua genial loucura sou um muito maior conhecedor e apreciador de Fernando Pessoa ortónimo - Ele próprio, o tal Nacionalista mistico Sebastianista racional etc…etc… Foi com ele que comecei e a verdade é que como compositor e intérprete do seu universo, nada ou quase nada tenho, que não seja dele próprio.

António Ferro e Almada Negreiros no funeral de Pessoa


4. Pessoa afirmou: “A Mensagem coincidiu com um dos momentos críticos (no sentido original da palavra) da remodelação do subconsciente nacional.” Achas que Pessoa está a referir-se ao Estado Novo e a Salazar?
Aqui estamos a entrar nas perguntas difíceis. Não sei o que iria na cabeça de Pessoa mas posso e devo tentar ler nas entrelinhas. Nas pausas e sobretudo nos silêncios. Pessoa leva a Mensagem até Dom Sebastião, largamente representado no seu “Livrinho…”, directa ou indirectamente.
Pessoa esqueceu na Mensagem períodos luminosos da nossa História, como por exemplo a Restauração da Independência que durou umas boas dezenas de anos. Esqueceu também alguns Portugueses que foram passando como fogachos do antigo Heroísmo Lusitano.
O “Dilúvio” começou logo após Dom Sebastião, continuou naturalmente pelos Filipes e prolongou-se pela dinastia de Bragança, pelas Invasões Francesas, pelo constitucionalismo e com a R, que quando ele morreu, já tinha a feia idade de 25 anos. A excepção para este hiato gigantesco na Mensagem foi para o Padre António Vieira. Sabe-se-bem-porquê! E talvez, em parte, para ele próprio quando escreve o poema “‘Screvo o Meu Livro á Beira-Mágoa”.
Mas esta é apenas a minha realidade. Tudo o mais será fatalmente interpretado, à luz da conveniência de cada um.
A mesma Mensagem são assim dois livros. Um, o tal “Livrinho…” que foi escrito e organizado por
Pessoa, publicado no dia 1º de Dezembro (vá lá!) de 1934. O outro, muito maior! “O livro dos silêncios e omissões”. Refiro-me, claro está a omissões no âmbito da Mensagem. Pois se houve alguém em Portugal que se pronunciasse tanto e tão bem sobre TUDO, esse alguém foi Fernando Pessoa. E lá virão certamente referências ao Estado-Novo e a Salazar.
A título de curiosidade, o final do poema
Liberdade
… E mais do que isto
É Jesus Cristo
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca!


5. Achas que o “Nevoeiro” continua actual? É a hora de o dissipar? Pelo que apurei, o Nevoeiro é datado de 10 de Dezembro de 1928. São treze versos de Verdades como Punhos. Será talvez bom recordar o Poema:

Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer –
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quere.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro …
É a hora!

Se continua actual? Não, o nevoeiro passou a FOG - que é muito mais perigoso e tóxico! É que os nossos governantes têm mesmo como único desígnio cumprir e fazer cumprir e aumentar esta fatal toxicidade! Os que hão-de vir amanhã serão sempre piores do que os que estão hoje, que por sua vez, são piores do que os que estiveram ontem. Razões? Aos montes, e sem ordem de precedência, tirando a primeira:
- A negação constante e doentia da nossa raíz Cristã
- Faltam bons mestres e bons exemplos
- Ignorância galopante
- Como dizia o Rodrigo Emílio: - Não sabem nada de tudo
- Roubalheiras e negociatas
- Compadrios e casamentos de interesses
- Lobbys disto e daquilo
- Pedófilos a torto e a direito
- Abortos à la carte
- Eutanásias que vêm aí
- Pais que querem ser mães
- Mães que querem ser pais!
- O tudo (nada Pessoano) é possível!
- O porque não?
- O videirinho “Já agora!”
O trabalho científica e sadicamente executado na desmoralização das nossas Forças Armadas ou fardadas, cuja existência e utilidade são constantemente postas em causa. Choca-me ver gente em uniforme a exigir 13.º mês, subsídio de férias, segurança social e assistência médica na velhice. Deviam ser tratados como Primeiros Portugueses para que depois quando fosse preciso serem também os PRIMEIROS.
Valerá a pena falar na justiça?
Nos anos ridículos que se levam para julgar alguém!
No crime que compensa em Portugal, e até dá direito a indemnização?
- Não para todos!
Dependendo do clube partidário, da gravata e da camisa, do perfume e da marca do fato, dependendo da “Arte de Bem Cavalgar” e dar a volta às virgulas e pontos finais nas nossas leis. Estou cansado de divagar e quase já me perdi na entrevista. Vou ter que mudar de agulha, mas ainda dentro da mesma pergunta!
Fernando Pessoa escreve sobre o Homem Português:
“…Há um terceiro Português que começou a existir quando Portugal , por alturas do Rei Dom Dinis começou a esboçar-se Império. Esse Português fez as descobertas, criou a civilização transoceânica moderna e depois foi-se embora. Foi-se embora em Alcácer-Quibir. Mas deixou alguns parentes que têm estado sempre e continuam estando, à espera dele. Como o último verdadeiramente rei de Portugal foi aquele Dom Sebastião que caíu em Alcácer-Quibir e presumivelmente ali morreu. É no símbolo do regresso de El-Rei Dom Sebastião que os Portugueses da Saudade Imperial projectaram a sua fé de que a Família se não extinguisse…”
Tenhamos pois Fé em que ainda existam uma boa meia dúzia de Portugueses!
É a hora de dissipar o nevoeiro? Resta-nos saber quantas vezes temos que bater no fundo, para acordarmos. E, claro - quem vai acordar!?
Ah, é verdade, e também ter cuidado com quem acorda...
6. Na dedicatória lembras os poetas Rodrigo Emílio, Fernando Tavares Rodrigues e o José Alberto Boavida (Dinis Diogo) e referes António Quadros.
As leituras de Fernando Pessoa, “Portugal, Razão e Mistério” e “Poesia e Filosofia do Mito Sebastianista” foram importantes para a tua compreensão de ser Português e do pensamento pessoano?
Falemos primeiro do Rodrigo, do Fernando e do Zé Alberto.
Todos se foram embora quando Deus achou que deviam ir.
Todos tinham as suas razões.
Todos estão certamente no Céu.
E todos me fazem uma falta dos diabos, pois foi com eles e deles que muita da minha música nasceu.
Tenho o prazer de constantemente os manter vivos. Aquele chavão de que “um Poeta nunca morre”, não é chavão nenhum, é mesmo verdade, para mim que os canto!!
Quanto às leituras de que falas, esses títulos ainda não os li!
Tenho uma vastíssima obra sobre Pessoa, a maioria da autoria de António Quadros, que tive o prazer de conhecer. A ele devo quase tudo o que apreendi e a ele também dediquei este meu CD e dele me socorro constantemente.
Quero também mencionar uma obra interessantíssima “As Mensagens da Mensagem”, de Nuno Hipólito, um livro que aconselho vivamente e que também deu um valioso contributo neste trabalho.
Mas também tenho que atribuir um pouco de responsabilidade nesta aprendizagem à minha pobre e ignorante pessoa.
O tal “saber de experiência feito!”. Afinal fui um privilegiado. Andei no Império à semelhança de muitos, muitos milhares de camaradas meus que por lá andaram. Tive a felicidade de defender Portugal. Fui preparado pelo meu Pai e desse modo as coisas tornaram-se bastante mais fáceis para mim!
Para os que foram sem ter a devida preparação Histórica, mas foram e se portaram maravilhosamente, vai a minha grande Admiração e Respeito.
Como antigos combatentes encontramo-nos todos anos na minha querida C:CAÇ 2759 ou, de maneira mais abrangente, no Encontro do dia 10 de Junho, junto ao Forte do Bom Sucesso e da Torre de Belém, dia em que homenageamos os nossos Mortos Pela Pátria, os Primeiros Portugueses.
Portanto, a minha compreensão do Pensamento Pessoano de que falas, tem alguma ciência e alguma experiência que é como quem diz: - alguma inspiração e muita transpiração!
7. Ao homenageares António Quadros não estarás também a homenagear o seu pai, António Ferro, o mentor da “Política do Espírito” do Estado Novo, que teve o discernimento e a sensibilidade cultural de criar um prémio especial dado o valor poético, cultural e político da obra, no mesmo valor (5.000 escudos) dado que o 1.º Prémio do Prémio Antero de Quental em 1934, havia sido atribuído ao Padre Vasco Reis com “A Romaria” porque A Mensagem não tinha o número de páginas requeridas pelo regulamento? Ao homenagear António Quadros estou mesmo a homenagear o António Quadros. Tinha dois Pais muito difíceis de se terem, por causa das inevitáveis comparações: António Ferro e Fernanda de Castro.
O António Quadros, apesar destes Pais, fez o seu caminho, libertou-se deles, no bom sentido, claro!
Nunca fui muito íntimo de António Quadros. Tive o prazer de o receber em minha casa quando o convidei, e à sua mulher, para uma primeira audição do meu LP “Em Pessoa” em 1985. Cruzámo-nos, como ele diz, algumas vezes, sempre por motivos poético-musicais, quase sempre pessoanos.
António Quadros era um Senhor que sabia, e sabia saber!
Quanto a prémios e número de páginas obrigatórias e poesia a quilo, só tenho a dizer que, já então, como agora, era Portugal no seu melhor.
8. Pessoa escreveu: “A Minha Pátria é a Língua Portuguesa”. Como combatente na Guerra do Ultramar, achas que a Pátria é só e/ou sobretudo a Língua Portuguesa? Não lhe faltarão as componentes da raça e do território?
Sem dúvida, tenho dificuldade em olhar para o mapa mundi, ver todos aqueles países que já foram Portugal e esquecer-me disso. Mais ainda por, como já disse, ter andado no Império.
Quanto a território, há que ser pragmático. Não vale a pena negar as evidências. São países independentes e não vamos lá pela reconquista, vamos lá pela cultura que pode não ser a mesma, mas que é discutida na mesma língua por mais de 200 milhões de lusófonos.
E pelo menos nessa acepção Portugal continua do Minho a Timor, e ainda mais passando pelo Brasil!
Quanto à componente rácica, depende do que entendes por ela.
Para mim, Portugueses com Pês muito Grandes, há-os de todas as raças, de todos os credos, de todas as cores. É só ir ao 10 de Junho a Belém e ver aquela rapaziada escura, com peitos cheios de cruzes de guerra. Se tiveres sorte, podes encontrar e abraçar um “pretalhão” chamado Marcelino da Mata com uma Torre e Espada, para já não falar no muito querido amigo Comandante Alberto Rebordão de Brito, que infelizmente já morreu.
Se ainda quiseres ver nomes que soam a Império, daqueles que deram a vida pela Pátria Portuguesa, podes ler os que estão nas placas do Monumento.
Diz-me tu então: o que é a raça Portuguesa? Somos diferentes nós, os Portugueses!!
9.O teu Pai foi um reconhecido militante nacional-sindicalista. Pessoa frequentava nos últimos anos da sua vida os jantares nacional-sindicalistas como um célebre ocorrido no Parque Eduardo VII, em Lisboa. Alguma vez coincidiram? O meu Pai foi, como dizes, um militante Nacional-Sindicalista.
Era Monárquico, ainda nascido no Reinado de D. Carlos I. Nunca lhe ouvi dizer que se tivesse cruzado com Fernando Pessoa, talvez (certamente ) porque as posições de Pessoa sobre a Monarquia não fossem coincidentes com as suas. Nunca lhe ouvi falar no tal jantar do Parque Eduardo VII.
Ainda sobre o meu pai também quero dizer que, como Monárquico, nunca foi um homem do Estado-Novo. O meu pai recusou, mesmo quando bem precisava, pois já era casado e tinha filhos, um chamado bom cargo com um óptimo pagamento, tudo isto porque, segundo creio, na época esses cargos obrigavam a um juramento de fidelidade ou à república (o que não passaria pela sua cabeça) ou ao Estado-Novo, ao qual ele não pertencia pois era Monárquico.
Esta postura do meu Pai tem-me “perseguido” e servido de exemplo para muitas coisas. É uma espécie de consciência que anda cá por casa.
Tenho muitas saudades dele.
E faz-me muita falta pois há cada vez mais coisas que gostava de lhe poder perguntar!
10. Um dos poemas por ti cantados ao longo da tua vida musical é o “Navio Feiticeiro”, de Alfredo Pimenta e editado no LP "Ceia" (1983). Achas que o poema deste grande mestre da Portugalidade se revê no sentir e pensar de Pessoa? Quem me deu o Navio Feiticeiro foi o Rodrigo. Graças a ele e ao Alfredo Pimenta, fiz uma das músicas mais bonitas e conseguidas do meu reportório. Claro que o Navio Feiticeiro é fortemente inspirado em Fernando Pessoa.
Saudade, névoa, praias desoladas, navios feiticeiros, longes esfumados, e até no final o navio que uma tarde há-de chegar“. Só não é Dom Sebastião, porque Dom Sebastião vai chegar numa manhã de Nevoeiro!

11. Não é a primeira vez que cantas Fernando Pessoa. Em 1985, editaste o LP “Em Pessoa”, com vinte e seis temas, acompanhado pela Maria Germana Tânger e pelo Luís Pavão. Desses poemas cantados constam já “O Infante D. Henrique”, “D. Sebastião, Rei de Portugal”, “O Infante”, “Prece” e “Os Colombos”.
Francamente, nunca os contei. Nesse LP tive a colaboração da Maria Germana Tânger, do Luís Pavão e do Manuel Lourenço, meu grande amigo que me gravou agora este CD e foi director musical comigo. Os arranjos foram então do António Emiliano. Do meu primeiro LP transitaram para este CD Prece, os Colombos e Mar Português. 12. Terminada esta saga pessoana, em que tratas símbolos e arquétipos nacionais do inconsciente colectivo da Nação Portuguesa, julgo saber que o próximo símbolo nacional a ser cantado é D. Nuno Álvares Pereira. Vamos ter novo CD no próximo ano para comemorar a canonização do Condestável? Para fazer um trabalho sobre o Santo Condestável, vou precisar, acima de tudo, da ajuda de D. Nuno Alvares Pereira. Ele está no Céu e por isso, dada a distância e a minha insignificância, não sei se ouvirá os meus e certamente os teus pedidos. Mas como Católico, fraquinho mas Católico que sou, acredito em milagres!
13. E para quando um CD sobre D. Sebastião?
Dom Sebastião fica para a tal manhã de nevoeiro!
14. Deus quis, Pessoa “poetou” e José Campos e Sousa cantou!
É tudo verdade. Resta saber se o tal José Campos e Sousa musicou e cantou bem...

15. Outros projectos? Tenho uma quase obcessão por um poema de Pessoa "O Corvo ", tradução de um outro de Edgar Allan Poe – “The Raven” mas que os entendidos dizem ser melhor que o original , o que não é nada para admirar. Está musicado há um bom par de anos mas são 30 minutos quase de poema e de música que podia funcionar se alguém o encenasse por exemplo.
Enfim, quando for rico, vou gravá-lo nem que seja só para mim. Depois, tenho os meus amigos Fernando Tavares Rodrigues e José Alberto Boavida. Gostava de fazer com eles o mesmo que fiz com o Rodrigo Emílio.
Depois tenho o David Mourão-Ferreira.
Depois tenho...
Depois tenho...
Depois tenho...
Tudo se concretizará quando eu for rico.
Fica prometido!
E agora, sim, chegámos ao fim desta entrevista que mais não foi do que um ACTO DE CONFISSÃO
Possivelmente não disse o que muita gente esperava.
Possivelmente falei de mais.
Possivelmente disse muitas asneiras e ainda possivelmente dei um testemunho fantástico. A única coisa que posso garantir é a minha sinceridade - e isso é difícil, podem acreditar.
Um Abraço a todos que tiveram a paciência de chegar até ao fim e manda a tradição e a minha religião Católica e a minha devoção de amigo que deseje a todos

UM SANTO, MUITO SANTO NATAL
José Campos e Sousa

20.12.08

Solstício de Inverno

Franco apeado

Em nome da sacra Tolerância é hoje retirada a última estátua de Franco em Espanha, neste caso em Santander.
Depois de apagarem os vestígios da Falange Española nas igrejas espanholas encerra-se este tolerante programa do governo zapaterista.
Querem a todo o custo apagar a História e refazê-la segundo os ditames dos vencedores em nome do Urbanismo, da Paisagem Urbana, da Arte, da Cultura e da democracia...

Na Alemanha: Polícia vigia computadores

18.12.08

Consta...

...que irá ser atribuído a Bernard Madoff, judeu norte-americano, a condecoração Julius Streicher, (director do jornal Der Stürmer) condecoração neonazi em ouro, pelas suas judiarias contra a Fondation Elie Wiesel pour l'Humanité, a Wunderkinder Foundation de Steven Spielberg, a Compagnie Edmond de Rothschild, a Yeshiva University, a Jewish Federation of Greater Washington, a North Shore-Long Island Jewish Health System entre muitas outras da lista, pregando-lhes um rombozinho de 50 milhões de dólares que serão garantidos pela banca judaica norte-americana!
Eis o slideshow das vítimas desta golpada financeira!

Sítio antijudaico: Jew watch

Um sítio para ler, pensar, consultar e recomendar antes que seja proibido graças a uma petição à boa maneira torquemada.

Pintura de Raffael Schuster-Woldan: La Source

Raffael Schuster-Woldan
Pintor alemão - 1870-1951

14.12.08

Leitura semanal

Dragoscópio
Wall`s Street biggest fraud

Manlius
Os discretos ...

Odisseia
Codreanu pela pena de Lucien Rebatet

O Reaccionário
Serviços Secretos dominados pela Maçonaria

Um Homem das Cidades
Tony Judt - A instrumentalização moderna do Holocausto para obter vantagens políticas é eticamente infame e politicamente perigosa

Inconformista
Pt No Media
Pt NovoPress
Revisionismo em Linha

SOS da Sociedade Protectora dos Animais

Ontem, fruto de uma noite chuvosa e ventosa um milhafre caíu no estádio do Mar, nada encapelado de Leixões, em Matosinhos. A ave - que enganadoramente pretendem que seja uma águia e ainda não satisfeitos com a patranha, baptizaram-na de Vitória - caiu mais uma vez. Voa baixinho indo de caída em recaída.
Alertada a Protecção Civil, o Orelhas e o Rui Costa andam na sua busca temendo que o milhafre duplamente ferido nas asas surja no próximo ano conforme as promessas habituais e anuais.
Aguardam-se declarações à imprensa de um ultra conhecido e habitual candidato ao Parlamento Europeu sobre o drama desta ave de rapina que desde que lhe puseram o nome Vitória não atina...

12.12.08

No Odisseia: Codreanu pela pena de Rebatet

Leitura obrigatória é o magnífico texto de Lucien Rebatet editado no Odisseia sob o título de Codreanu pela pena de Rebatet e publicado no jornal Je Suis Partout de 30 de Novembro de 1938. Este grande polemista foi um dos extraordinários escritores franceses e europeus do século XX deixando-nos obras como "Les Décombres", "Les Deux Étendarts" e " Une Histoire de la Musique".

Livro: Salazar Citações de Fernando de Castro Brandão

Edição do autor a cargo de Fernando de Castro Brandão, esta antologia de pensamentos de Salazar ao longo das 158 páginas do livro. PVP. 13€

11.12.08

Livro: Mocidade Portuguesa de Joaquim Vieira

Na sequência do álbum sobre a Mocidade Portuguesa Feminina, a Esfera dos Livros encarregou Joaquim Vieira para dar corpo ao projecto editorial sobre a Organização Nacional da Mocidade Portuguesa.
São 278 páginas ilustradas com documentos e extraordinárias fotografias da
MP pelo preço de 40€. Joaquim Vieira é o director da colecção Fotobiografias do Século XX, do Círculo de Leitores/Bertrand, da qual publicou uma sobre Salazar em 2001.


Faz este mês um ano em que alertei para este trabalho no Caderno 2 do Público. O texto com o título de "Mulher, nacionalista, católica e de classe média alta" é da autoria de Maria José Oliveira.

Política de Israel assemelha-se a crime contra a humanidade

10.12.08

Livro: Toda a Verdade Sobre o Clube Bilderberg de Daniel Estulin

Foi dado à estampa pelas Publicações Europa-América mais um livro da autoria de Daniel Estulin: "Toda a Verdade Sobre o Clube Bilderberg". São 368 páginas, bem documentadas e ilustradas com dezenas de fotografias, nas quais Daniel Estulin desmascara os tentáculos do polvo mundialista de três das suas organizações: Clube Bilderberg, o Council on Foreign Relations (CFR) e a Comissão Trilateral.
Um livro a não perder pese os 23,90 do preço... e já vai na 2.ª edição!

9.12.08

Cd Mensagem. À Beira-Mágoa de José Campos e Sousa

Aí está! O lançamento do cd Mensagem À Beira-Mágoa de José Campos e Sousa terá lugar no Auditório da SHIP, no Palácio da Independência, sito no Largo de São Domingos, na próxima sexta-feira, dia 12, às 21 horas onde apresentará e (en)cantará com a sua última produção.
Um abraço ao José Campos e Sousa, combatente do Império português, de agradecimento por nos presentear com esta maravilha musical celebrando assim o 120.º aniversário do nascimento de Fernando Pessoa.
O preço do cd é de 15€ e os pedidos devem ser feitos para
largodocarmo@gmail.com ou comprados no Antiquário Câmara dos Pares, na Rua de S. Bento, em Lisboa.
Uma excelente prenda de Natal e de aniversário.

Breve...

...brevemente uma entrevista a José Campos e Sousa.

6.12.08

Livro: Adolf Hitler als Maler und Zeichner

Para os interessados e estudiosos da Pintura e da Ilustração eis um álbum editado, em 1983, sobre as pinturas, ilustrações, desenhos e esboços da autoria de Adolf Hitler que ao longo das 256 páginas revela uma faceta praticamente desconhecida do Führer do III Reich.

Esboço do Volskwagen (carro do povo) em 1932 para ser entregue ao eng. Ferdinand Porsche.

Desenho de 1929

3.12.08

Discurso de Le Pen no Parlamento Europeu em 10 de Julho

Livro: Longe é a Lua de Rogéria Gillemans

Acabadinhas de chegar aos escaparates da Bertrand e da FNAC, decorridas duas semanas após o seu lançamento, estas memórias de Luanda, da ex-província ultramarina de Angola, pelo preço de 14€ e com 168 interessantes páginas das quais há destacar a Adenda da qual consta o Art.º 141 do Código Penal, o processo de que foram participantes, entre outros, o general Silvino Silvério Marques, o tenente-coronel Gilberto Santos e Castro, Rodrigo Emílio, Zarco Moniz Ferreira; as Leis 6/74 e 7/74 e uma extensa e completa "lista de desonra dos responsáveis e signatários da entrega das Províncias Ultramarinas".