26.2.07

Leituras sobre as SS

Ediciones Hispanoamericanas. Buenos Aires, Argentina.


Ulisseia Editora. Lisboa.

Mapa europeu das SS


Eis aquele que é conhecido como o último mapa europeu idealizado nas SS.
É um estudo em que está patente toda a Europa das Etnias e não a Europa feita de Estados artificiais onde e conforme as circunstâncias histórico-políticas vão aumentando ou diminuindo as fronteiras do espaço geográfico e territorial.
Neste mapa, tudo está pensado: raça/etnia, sangue e solo!
Um novo conceito surge nas SS, a Europa das Etnias!

25.2.07

Respondendo ao Sr. Pedro Araújo Sampaio com o Rodrigo Emílio

Trago para o blogue quatro respostas ao sr. Pedro Araújo Sampaio que dada a extensão das mesmas e a sua pertinência me levam a fazê-las aqui e não na caixa de comentários.

1 - Folgo em saber que me deu razão no que diz respeito a D. Duarte Pio visto que não me contestou.
Meu caro, quer o Rodrigo Emílio quer o pretendente à «república coroada» foram combatentes e voluntários na Guerra do Ultramar. O sr. Duarte Pio foi piloto-aviador de reconhecidos méritos militares. Ora, se o sr. Duarte Pio fosse opositor não estaria em missão de soberania na guerra ultramarina.
O facto de o sr. Duarte Pio ter manifestado apoio ao 25 de Abril e ter feito várias profissões de fé na democracia não altera em nada o pensamento de Rodrigo Emílio sobre o princípio monárquico.
A esse respeito deixo-lhe aqui expressos os pensamentos de Rodrigo Emílio que era monárquico propriamente dito - e que fazem parte da sua tese da Direita intitulada «Por uma Direita moderna... muito antiga, que apele ao Chamamento Nacional - uma tese polémico-doutrinária».
No capítulo «Princípio Monárquico e Solução Real» escreve: «Devo igualmente dizer que, como monárquico (e monárquico que ainda agora preciosas razões, as razões de ouro em boa hora aduzidas pelo Conducator da histórica Legião de São Miguel Arcanjo, e carismático fundador da Guarda de Ferro, da Roménia, Corneliu Zelea Codreanu, num incomparável trecho de sua lavoura, acerca da permanente e irrefutável validade do ideal monárquico, e da lei que o rege — peça de doutrinação tão decisiva quanto mal conhecida, levando por título «A Monarquia e a Sua Lei» e que reza assim:
“À frente da Raça, e sobrepondo se aos seus núcleos de selecção, avulta a Monarquia. Recuso a república.
Ao longo da História, bons Monarcas houve, muitos deles óptimos, alguns débeis, outros maus; uns, honrados, e que fruiram do amor do(s) seu(s) povo(s) até ao fim da vida; outros houve a quem cortaram a cabeça.
Nem todos os Monarcas foram bons.
A Monarquia, em si, porém, sempre foi boa: é sempre boa.
Convém não confundir a instituição ou regime com os homens que, episodicamente, povoaram ou povoam uma e outro, deduzindo daí conclusões precipitadas e/ou daí retirando falsas consequências.
Pode haver maus sacerdotes e nem por isso é lícito admitir a eventualidade – ou advogar a necessidade — de se proceder à extinção e abolição da religião, à dissolução da Igreja, à refutação de Deus.
Há, seguramente que sim, Monarcas débeis, outros maus, mas não se segue daí que possamos, lá por isso, contestar ou rejeitar a Monarquia, pôr em dúvida e em causa a perene e sempiterna validade da mesma.
Na faina agrícola, a um ano bom sucede um mau, ou dois maus anos a fio seguem se, por vezes, a um bom; apesar disso, não passa pela cabeça de ninguém a ideia de abandonar a agricultura por tão pouco.
Faz um Rei o que quer? E então, nesse caso, quando é que Ele é grande, quando é que é pequeno? Quando é bom e quando mau?
Um Monarca não faz só o que bem Lhe apetece; um Monarca é pequeno quando faz o que quer, e grande quando faz o que deve.
Existe uma linha da vida da Raça. Um Monarca é grande e é bom sempre que se mantém fiei a essa linha, e dentro dela, e pequeno e mau na medida em que dela se afaste ou que a ela se oponha.
Esta é a lei da Monarquia.
Outras linhas há que podem também fascinar um Monarca: a linha dos interesses pessoais, a dos interesses de grupo, a dos de casta e extracção social, a dos interesses sectoriais, a linha dos interesses estrangeiros, seja ela abraçada intra ou
extramuros.Deve o Monarca postergá las, a todas, e seguir a linha da Raça.”
«O próprio fascismo é fenómeno de natureza retintamente monárquica, por boa e larga soma de razões, a começar numa, que é esta: o projecto fascista aponta, em cheio, apela em pleno, para a construção de um Estado acima das ordens e corpos sociais. Ora, como acentua António José de Brito — que, por sinal, também é monárquico, e monárquico propriamente dito —, «só um Poder» assim, «independente como o do Rei, consegue sobrepôr-se, duradoiramente, a todos os antagonismos societários».
Segue-se que o fascismo responde cabalmente a esse quesito.
Logo, e portanto, o princípio fascista não só não invalida nem contraria o monarquismo de ninguém, como até o reforça.
E o que dizer, já agora, da divisa de fundo do próprio nacional­‑socialismo, Ein Volk, ein Reich, ein Führer: — não encerrará ela um enunciado eminentemente monárquico?
Abreviando razões e resumindo-as de vez, acentuarei, enfim, que sou monárquico nacionalista por princípio e fascista por conclusão.»
2- Excerto de um texto ideológico do NSDAP: (...) A lei mais geral e mais impiedosa deste mundo é a luta pela vida e pelo seu desenvolvimento, a luta de raças pelo seu espaço vital(...) A raça mais importante é a raça nórdica, que conquistou mais de metade do globo graças à sua capacidade de trabalho e à sua combatividade (...)Destas raças a maior de todas é a raça alemã"- Partindo do princípio que os portugueses não são nórdicos e muito menos alemães, penso que não é necessário dizer mais nada.Meu caro, gostava que me dissesse qual a fonte desse «texto ideológico do NSDAP», o autor e o contexto da citação. A conclusão é sua!
A raça ariana comporta as raças nórdica, céltica, visigótica, godos e germânica. Germanos, são para além dos próprios, os celtas, visigodos, godos. Onde é que está que portugueses, espanhóis, franceses, italianos, etc., etc, são raças inferiores? Se o fossem decerto que os voluntários europeus que combateram nas Waffen SS teriam sido todos recusados.
3- Não conheci pessoalmente Rodrigo Emílio. Apenas me limitei a tirar conclusões daquilo que li no seu site. Para lhe ser sincero Rodrigo Emílio magoa-me na medida em que com a leitura de poemas como este que o Sr. tem aqui no seu site toda aquela aura nacionalista que o envolvia se esbate...Tenho pena que Rodrigo Emilio tenha sido apoiante de um regime(NAZI) que silenciou Gotffried Benn...
Várias vezes comentava o Rodrigo Emílio sobre o inêxito da política cultural do III Reich devido às diversas correntes e à falta de tempo bem como lamentava os casos do Gottfried Benn e do Hans Johst. Dizia sempre que o dramático era a vertente cultural do NacionalSocialismo ser quase toda francesa e não alemã, já que os franceses perceberam logo o que representava e o alcance do NacionalSocialismo do ponto de vista cultural e citava os nomes – por exemplo - de Drieu La Rochelle, Robert Brasillach, Céline e não se esquecia do norueguês Knut Hamsun.
Sobre a questão do «nazi» aqui lhe deixo outro trecho da supracitada tese de Direita e julgo que está dada a resposta pelo próprio.
«Como não sou nada impressionável, nem especialmente sensível a agressões psicológicas, sejam elas exercidinhas ad hoc ou ministradas por via verbal, «armo-me» de uma dose de paciência literalmente evangélica e passo a explicar caridosamente ao meu fraco e modesto antagonista que não só não há mal de maior em ser apodado de «nazi», como até é muito bom sinal, visto que «nazi» vem a ser a abreviatura inicial da palavra que, em alemão, significa «nacional» (nazional), ou da que, na mesma língua, quer dizer «nacionalista» (nazionalistisch). Assim sendo, aceito lindamente — e reclamo, reivindico mesmo, para mim — esse nobilitante epíteto de «nazi», desde logo como sinónimo de «nacionalista», que sou, sim, que sou, de facto, e na medida em que todo e qualquer «nacionalista» tem de ser, à letra, e por definição, e necessariamente, pois, um «nazi», sendo a inversa igualmente verdadeira, do ponto em que todo o «nazi» não pode, forçosamente, deixar de ser um «nacionalista», como aí fica por demais demonstrado, creio eu, depois de por mim brandidas, para o efeito, razões tanto mais decisivas quanto é certo serem elas do foro propriamente etimológico.»
4 - Para terminar digo-lhe que se quiser mais esclarecimentos (eu sei que isto é presunção) sobre o Nacional Socialismo está a vontade porque graças à sua pergunta sobre o eventual "arianismo português" já encontrei o Mein Kampf, o Dossier do Nacional Socialismo, volumes do Reichsgesetzblatt, etc.
Meu caro, uma vez mais lamento dizer-lhe que desconheço qualquer citação do Mein Kampf em relação ao «arianismo português». Li e consultei o Mein Kampf e nunca encontrei tal referência.

Com os meus cumprimentos,
Nonas

23.2.07

A Arte de Fidus

Fidus (Hugo Höppener)
Pintor e Ilustrador alemão.
8 de Outubro de 1868. 23 de Fevereiro de 1948.



Em Espanha, direitos transexuais

Segundo o Público de hoje, na sua edição impressa, os transexuais - mais uma aberração - já ganharam a primeira batalha. Já têm aprovada uma nova lei de identidade do género. Se bem que não eu não saiba qual é o género em causa, decerto género alimentar não é...
A Espanha vai a todo o gás para o precípicio! E de que maneira!

22.2.07

Programa cultural para Sábado

No próximo sábado, dia 24 de Fevereiro, dois momentos culturais à escolha:
- às 15 horas, um espectáculo de poesia comemorativo do 80.º aniversário de David Mourão-Ferreira, na Livraria Verney em Santo Amaro de Oeiras (em frente à Igreja Matriz). José Campos e Sousa vai cantar e encantar com poemas musicados pelo próprio e António Tinoco vai recitar poemas de David Mourão-Ferreira.
A entrada é livre.
- às 16 horas, realiza-se no Salão Nobre do
Palácio da Independência, em Lisboa, uma sessão de apresentação e lançamento do livro "O seu a seu poema 1959-2002", antologia poética de José Valle de Figueiredo e com apresentação do Prof. José Carlos Seabra Pereira.
Que mais querem?
Pois é, têm razão. Como eu não podem estar em dois sítios ao mesmo tempo...

21.2.07

N`O Diabo: Esperem pela pancada por Walter Ventura

Esperem pela pancada
Graças ao Grande Arquitecto, televisões, rádios e jornais que, com toda a isenção, fizeram pela vida – neste caso, pela morte – o referendo lá pariu o ansiado “Sim”.
E foi bom.
Foi bom porque, caso contrário, teríamos no horizonte mais um ou vários referendo, até que a resposta politicamente correcta acabasse por aparecer, assim a modos desse concursozinho da D. Maria Elisa que se vai multiplicando e alterando, até que Salazar seja banido que mais não seja, para um vergonhoso segundo lugar.
Ora, os referendos, como as demais funçanatas da democracia reinante, custam-nos os olhos da cara e, como vocências muito bem sabem, já nem dinheiro temos para mandar cantar um cego por mais desafinado que o pobrezinho seja.
Pela parte que me toca, estou-me nas tintas. Como já disse, o aborto só me interessaria se retroactivo e até aos setenta e sete anos. Tanto mais que, tenho para mim, gente decente – e nisso não se englobam só os católicos, como andaram a insinuar, à míngua de argumentos, muitos defensores do “Sim” – não se mete em coisas dessas, antes pelo contrário. O aborto vai continuar tão livre como quase sempre foi, pese o número escasso de “piquenas” apanhadas com as mãozinhas sujas de sangue e as miudezas numa lástima muitas vezes sem retorno,
Depois, aqui para nós muito à puridade, verdade verdadinha que o “Sim” não veio alterar nada. As dez semanas vão revelar-se uma chatice tal como todas as outras listas de espera, do tamanho da légua da Póvoa, que já se estendem à porta dos nossos parcos hospitais. E, ainda por cima, há para aí uns energúmenos que se dizem médicos e que ameaçam com objecções de consciência, pensando, se calhar, que a vida já está inteirinha na barriga das mães e que deve ser ali tão inviolável como depois de aparecer à luz do dia.
Cá para mim, o que gostava de saber é se este Estado modernaço acha que o aborto, depois das tais dez semanitas da praxe, poderá considerar-se crime, embora tenha aprendido com o professor Marcelo que há crimes que não devem ser julgados nem sujeitos a condenação por mais levezinha que ela seja.
Mas se a lei só permite a morte dos inocentes até às dez semanas...
Também me faz alguma azia essa coisa do aborto – que não é uma interrupção mas um liquidação definitiva da gravidez – só ser permitida em estabelecimentos legalmente autorizados. Quererá dizer que essas estrénuas parteiras de vão de escada e arredores, depois de tudo que fizeram pelo progresso deste país, vão ficar fora da carroça e impedidas de praticar a sua nobre profissão? Não me parece justo, tanto mais que, além dos milhares de abortos realizados, muitas delas deram a cara (e mais do que isso), pelas campanhas a favor do “Sim”. Claro que, atrevo-me a apostar, muitos “estabelecimentos” serão rapidamente legalizados, entre eles as sucursais das famosas clínicas espanholas que, consta, já cá estão montadas à espera de autorização para iniciarem a hecatombe.
Mas, vá lá, as doces damas deste país, poderão fazer um aborto sempre que lhes dê na republicaníssima gana, sem terem de explicar carências económicas, complicações sociais, malformações do feto, violações adrede, descuidos de uma noite de Verão ou falta das necessárias condições em carros estacionados ali para as bandas das docas ou similares.
São livres. Finalmente, livres.
E tão livres este Estado de progresso considera estas damas tão progressistas que até entendeu isentá-las de qualquer aconselhamento que, sabe-se, bem poderia desorientar aquelas cabecinhas orientadas... na direcção do disparate.
Temos assim, pelo simples efeitos de uns pedacinhos de papel metidos numas latas regulamentares, um país moderno e exemplar que já pode sentar-se sem vergonha entre as nações civilizadas.
E, como alguns se apressaram a fazer notar, tal como dizia o saudoso Guterres aquando da inauguração daquela Feira, ali para os lados de Chelas, que nos custou uma pipa de massa que nunca mais acabamos de pagar e que agora é feira de vaidades para quem pode dar uns milhões por um apartamento: “Portugal está na moda”.
Finalmente, está na moda.
Depois disto, o necessário é não esmorecer e malhar o ferro enquanto ainda está quente. Já de seguida.
Espero que os “casais” homossexuais (esses ao menos não poderão abortar), possam adoptar criancinhas escapadas à matança legalizada para, nas horas vagas, brincarem aos papás e à mamãs.
E, claro, que os “homos” possam “casar-se livremente, com ou sem vestidinho de noiva imaculado, conforme os gostos de cada um.
Dois casos “consensuais” que dispensam a consulta popular e que atestam o grau civilizacional do nosso bom povo.
Depois, logo de seguida, espero um referendo para liberalizar a eutanásia, pondo-nos muito à frente de alguns países ditos modernos que andam a engonhar e nunca mais a autorizam.
Entretanto, podem por cá fora a tão esperada lei que nos proibirá fumar em locais públicos, casas de banho, jardins com menos de dez hectares e montanhas de altura inferior a cinco mil metros. Poderá não fazer grande coisa pela nossa saúde, que já está ameaçada pelo Serviço Nacional da dita – incapaz, apesar dos protestos do excelente ministro Correia de Campos, de acorrer aos padecimentos mais graves do que calos inflamados que, visivelmente, não estão em lista de espera – mas sempre serve de vingança à malta de fígado avariado que, até hoje, só tem as passadeiras de peões para se vingar de concidadãos aparentemente mais felizes.
E enquanto os bárbaros acampam às portas da cidade que, de resto (e de rastos), se debate com todo o tipo de desgraças, os referendos lá nos servirão para entreter o pagode, como se conta que os imperadores romanos faziam com o circo.
Isso e os concursos da D. Maria Elisa que, coitada, andava toda Contente (Domingues), até tropeçar nesse horrível-ditador-de-Santa-Comba que lhe só lhe tem dado desgostos e muita trabalheira para o expulsar do primeiro lugar que, muito francamente, nem sequer merece.

Walter Ventura
In O Diabo, n.º 1573, pág. 18, 20.02.2007

Um aviso e um desafio

Assistimos no passado dia 11 à vitória das forças anti-nacionais. Finalmente, abriu-se a caixa de pandora. Tudo o que é abjecto e dejecto vai-nos cair em cima. Vamos ter, provavelmente, a regionalização, a despenalização das drogas, o "casamento" e o “divórcio” homossexuais, a adopção de crianças por "casais" homossexuais e sei lá que mais. É o tempo de dissolução! É o Kali Yuga!
Estamos à beirinha do precipício, onde vamos cair mais cedo do que se pensa, face ao caminho - que despreocupada e alegremente! - estamos a percorrer e que poderá levar ao suicídio colectivo de um povo, de uma raça, de uma cultura.
As sociedades europeia e portuguesa estão feridas de morte, devido à indiferença, à apatia, à resignação, ao abdicar de princípios imutáveis e eternos que dela fizeram a sua grandeza.
Face a esta triste e desoladora realidade há que erguer barreiras e cerrar fileiras em defesa do que ainda resta e lutar até ao fim do nosso fim.
Sabemos que o Inimigo é poderoso: tem as suas hordas manipuladas e (co)mandadas para cumprirem o seu papel e que são, naturalmente, os (des)governos, os partidos, todas as organizações antinacionais, os orgãos de (des)informação/intoxicação que ao abrigo do politicamente correcto fazem o seu trabalho de demolição e de destruição nos planos físico, mental e espiritual.
Face a isto, temos a dizer ao Inimigo que estamos preparados para combater todas as batalhas políticas que se aproximam.
Estamos preparados para as travar mesmo sabendo que estas batalhas políticas serão perdidas quer pelo Número quer pelo Tempo como perdida militarmente foi a batalha da Segunda Guerra Mundial. Ainda assim, continuaremos o combate porque sabemos que estas vitórias do Inimigo no plano físico e terreno são vitórias de Pirro. Quanto mais perto estiverem de vencer e de criarem a Nova Ordem Mundial/Ditadura Mundial, mais rápida será a nossa resposta vitoriosa. Assim, venceremos a Guerra Sagrada! É o regresso do Último Batalhão e do seu chefe, Kalki!
A nossa esperança e a nossa certeza está na batalha metafísica, e aí sabemos - como vocês sabem - que a vitória será nossa!
Mais uma vez, a História cumprir-se-à e lei do Eterno Retorno também.

P.S. - Para aqueles que acham que o que acabo de escrever é um delírio, remeto-vos para dois exemplos: Covadonga e a saga "O Senhor dos Anéis" de J. R. R. Tolkien. A Covadonga é a história da resistência face ao inimigo semita e reconquista territorial. "O Senhor dos Anéis" é a história de um punhado de resistentes que consegue vencer as tropas multitudinárias de Mordor quando tudo fazia crer numa derrota face ao poder do inimigo quer em número quer em material.
Infelizmente e felizmente é o que irá acontecer dentro de poucos anos, porque a História repete-se. Então, entraremos numa nova era, numa nova idade.
Até lá, só nos resta resistir no meio das ruínas e combater porque temos de honrar os nossos antepassados, pois a nossa Honra chama-se Fidelidade!

18.2.07

Selecção poética e de combate de Rodrigo Emílio

PREFA(S)CIO — II

De entre todos os motivos
porque sulco os loucos trilhos
de extermínio
em que me abismo,

sobressaem, sempre vivos:

os meus livros,
os meus filhos
e o fascínio
do fascismo.
MANIFESTO DE FIDELIDADE

Salazar
— e quanto à memória removo,
— quanto cá dentro amotino!

(Horas e horas sem par
Na História de um Povo
A pino!)

Salazar
— por entre a sombra a rasgar
todo o luar de um destino!...

Tempo que ao tempo futura
continuidade há-de dar
(Mesmo apesar da moldura
Que configura
O lugar)

— Salazar
avulta, fulgura,

Estátua a toda a estatura,
Incessantemente a vibrar

A sua assinatura
— A sua assinatura
Solar!...
S. O. HESS

Começa a haver nos teus desenhos
de prisão
— como calculas, tenho-os
aqui à mão —
a prece
de quem padece,
cada vez mais em maior grau...;
e uma espécie de S.O.S.
que me não parece
mau
enquanto dure e não cesse
o martírio que conhece
`inda agora Rudolf Hess,
nas masmorras de Spandau.
PELO SINAL DA CRUZ
SUÁSTICA
Não sei se a distância toda
que, desde ontem, nos separa
é mais longa ou menos longa,
é mais larga ou menos larga,
do que foi
até à data.

Sei que a tua clara sombra
cada vez é mais clara,
abandonada que foi
essa torre blindada.

Por isso, estamos de ronda
— de ronda, e também de guarda... —

E não pára a nossa ronda;
a nossa ronda não pára:

Cara al sol, ombros em onda,
continuaremos de ronda
à tua camisa parda.

(Penso nela, preso a ela...
e há um solo de trompete
que atravessa, de repente, a cela
7,
onde, à luz do teu conselho,
— ou não fosses tu espelho
de tudo o que permanece... —
a pés juntos me ajoelho,
velho
Hess...)

Mas as mil e umas noites alemãs
gerarão um novo dia.
E voltarás às manhãs
de Alexandria.

E o horizonte azul do céu
será uma passadeira sem limite,
à passagem do teu
Messerschmitt.

E não haverá, não, mais destroços
de avião.
E os ossos de todos os nossos
exércitos vencerão.

E uma catedral de luz
entusiástica
traçará o sinal da cruz
suástica.

À vista dos teutónicos titãs
que te fazem companhia,
juventudes lusíadas, alemãs,
guindarão a guião o mesmo guia.

(De resto, nos braços da brisa, que sopra,
e do sol que galopa nas rampas da brisa,
já, de novo, a nova Europa
forma em mangas de camisa).

Há-de ser outro o desfecho
que o novo futuro alberga.
— No eixo de tudo: o Eixo!
(Jamais, jamais Nuremberga).

Até que o teu exemplo nos comande,
considera-te saudado,
— oh grande, grande
isolado!

Já, contra ti, nada podem
e ninguém há que te anule.
(Da raça dos que não morrem
é feita a Ordem
de Thule!)
***
A todos quantos se armaram em meus desnazificadores:

Au
revoir et merci
Continuo nazi.

Rodrigo Emílio: 1944-2007

Hoje, dia 18 de Fevereiro de 2007, faria 63 anos o meu Amigo, Camarada e Mestre Rodrigo Emílio, e por sua intenção será celebrada a Missa deste Domingo, na Basílica dos Mártires, ao Chiado, pelas 18h30, em Lisboa.
A Missa será celebrada pelo Rev. Cónego Armando Duarte e como é habitual no terceiro Domingo de cada mês será acompanhada pelo canto do grupo "In Nomine", composto por José Campos e Sousa (voz/viola/compositor), Bernardo Albuquerque Couto (guitarra portuguesa), Filipa Galvão Telles e Manuela Teles da Gama (voz).
Rodrigo Emílio, bem hajas e até mais ver. Sempre!

17.2.07

Documentário: Wilhelm Gustloff

Momentos finais do Wilhelm Gustloff - Irwin J. Kappes

O Discovery Chanel da TV Cabo vai voltar emitir segunda-feira, dia 19, às 9 horas, o documentário "Desastre no Mar" da sua série "Reescrevendo a História", sobre o trágico e criminoso afundamento do Wilhelm Gustloff.
Pela minha parte, vou gravar em DVD.
Este barco de salvamento, um paquete, tinha a bordo 10.582 refugiados - dos quais, 9.343 foram mortos -, que fugiam da fúria, sanha e insânia provocada no Báltico pelo rolo compressor soviético, um dos exércitos "libertadores" da Europa.
Recomendo a leitura do livro "Do Céu ao Inferno" da autoria conjunta de Rainer Daehnhardt e de Heinz Schön, um dos 1.239 passageiros sobreviventes da trágedia naval e editado pelas Publicações Quipu, em Abril de 2000.


16.2.07

Agora, é o Museu Salazar

No Jornal de Notícias, é noticiado um movimento pseudo-nacional para evitar a construção do Museu Salazar, na casa natal de Salazar, em Santa Comba Dão, no Vimieiro.
Não contentes da vida com as trafulhices nos dois concursos televisivos, a sanha continua.
Não lhes basta o projecto do Museu ter "um espaço dedicado à luta antifascista sobre pessoas que foram perseguidas, presas e torturadas pelo antigo regime."
Não, pura e simples há que impedir - em nome da liberdade, dos direitos do homem, do anti-fascismo, do anti-salazarismo, da liberdade de expressão e outras tretas - que o Museu Salazar surja.
Assim são os democratas!

No Dragoscópio: Os Grandes Problemas da Humanidade

O nosso Dragão, no Dragoscópio, dois anos depois, volta a reflectir sobre Os Grandes Problemas da Humanidade.
De leitura e de difusão obrigatória! De chorar por mais e de morrer a rir!
Simplesmente brilhante!

A Lei da Nova Inquisição

Segundo o Portugal Diário: "Os ministros da Justiça dos 27 confirmaram hoje, em Bruxelas, divergências sobre a criminalização em todos os países da União Europeia (UE) de negações do genocídio judeu ou de incitações ao ódio racial, noticia a Lusa.
«As posições não se alteraram verdadeiramente. A Alemanha, que fez deste tema uma das prioridades da sua presidência da UE, lançou-se numa tarefa muito difícil», comentou um diplomata europeu, no final da reunião de hoje do conselho de titulares da Justiça da UE, onde o assunto voltou a ser abordado, dois anos depois do primeiro fracasso de acordo.
A ministra da Justiça alemã, Brigitte Zypries, que presidiu aos trabalhos do conselho, salientou que «todos os países concordam com o compromisso de combater em conjunto o racismo e a xenofobia», mas escusou-se a adiantar como tal será feito de forma eficaz.
Devido ao seu «dever histórico particular», a Alemanha quer relançar as negociações sobre uma legislação comum na Europa que permita perseguir na Justiça todos os que neguem a existência do holocausto (na II Guerra Mundial) ou que tenham atitudes e comportamentos que incitem «ao ódio racial».
Anglo-saxónicos e escandinavos defendem liberdade de expressão
As clivagens, originadas sobretudo por questões culturais, opõem os países anglo-saxónicos e escandinavos, que recusam qualquer restrição à liberdade de expressão, aos Estados que punem a negação destes crimes raciais, como a França, com a «lei Gayssot», que prevê uma pena de um ano de prisão para qualquer negação do genocídio judeu.
De acordo com o texto em discussão pelos 27, cada Estado membro deverá tornar passível de, pelo menos, um a três anos de prisão «o incitamento público à violência ou ao ódio contra grupos de pessoas ou seus membros em função da raça, cor, religião, ascendência, origem nacional ou étnica».
As mesmas penas são propostas para situações em que haja «aprovação pública, negação ou banalização grosseira de crimes de genocídio, crimes contra a Humanidade e crimes de guerra», tal como estão definidos no estatuto do Tribunal Penal Internacional (TPI), bem como na Carta de Nuremberga.
Para tentar conciliar as tradições jurídicas muito diferentes dos Estados da UE, o texto em negociação contém já numerosas derrogações. Neste sentido, está previsto, designadamente, que os Estados poderão não aplicar medidas contrárias aos seus princípios fundamentais de liberdade de imprensa e de expressão. Poderão não sancionar aquele tipo de comportamentos, desde que não sejam ameaçadores ou ponham em causa a ordem pública.
Neste contexto, o valor acrescentado do texto actualmente em negociação pelos 27 residiria na «entreajuda judicial», que obrigaria a que, por exemplo, a Dinamarca não pudesse recusar ajuda à França na perseguição judicial de alguém que tivesse difundido publicamente em Copenhaga posições revisionistas relativamente aos franceses ou à França.
Mas os Estados mais estritos na questão da liberdade de expressão, como a Dinamarca, recusam também este conceito de «entreajuda judicial» neste domínio.
Finalmente, os países de Leste da UE, que outrora faziam parte do antigo bloco soviético, vieram complicar ainda mais a obtenção de um consenso, pois reclamam que os crimes cometidos no período comunista sejam integrados no texto.
"
***
Agora, vem aí o pomposo conceito jurídico da «entreajuda judicial», a que chamo braço tentacular da (in)justiça! Assim, qualquer tribunal num país europeu pode condenar um cidadão europeu que viva num país diferente e assim passa a vida a ser condenado. É a condenação non-stop, um modelo soft de prisão perpétua. Estes são os novos direitos de cidadania europeia.
No mínimo dos mínimos e garantido, é gramarmos com um anito de prisão, por sermos politicamente incorrectos e não sermos crentes - nem à força - na nova religião!

A Nova Inquisição

Ernst Zündel - condenado a 5 anos numa prisão democrática alemã.

Siegfried Verbeke, detido numa prisão democrática belga

Dois autores revisionistas e vítimas da tão apregoada cantilena da igualdade, liberdade, fraternidade, dos direitos do homem, da liberdade de expressão.
Quem nega a fé e o dogma da nova religião é blasfemo!

A Pintura de Ludwig Fahrenkrog

Ludwig Fahrenkrog
Pintor alemão
20.10.1867 – 27.10.1952






15.2.07

Aristides, o vendedor de passaportes

Vi ontem o programa sobre o Aristides.
Uma encomenda com o carimbo dejà vu!
Quer as imagens quer a lenga-lenga - com ligeiras (re)adaptações - são as de sempre!
Não percebi se era uma peça de teatro, um filme ou um documentário.
O género em causa era um conto. Isso, já todos o sabemos.
Um conto foleiro!

Um Serão em cheio no Nova Frente

Já leram o que o BOS acha sobre um serão em cheio?
Leiam, porque o nosso BOS dedica um trecho notável à apresentadora do "concurso de entretenimento", Maria Elisa. Esperemos que a dita senhora fique mais contente!

Revista Tierra y Pueblo: n.º 14


Já saiu o último número da excelente revista identitária espanhola Tierra y Pueblo dedicado à Irlanda e que a todos aconselho.
O sumário do n.º 14 é este:
Editorial
“La cuestión irlandesa y el problema del Ulster”, Enrique Ravello.
“Antropología y genética del pueblo irlandés”, Joan Gilabert.
“Contra la manipulación del celtismo”, Olegario de las Eras.
“El centro del mundo en Irlanda”, Eduardo Núñez.
“Arte y simbolismo en el mundo celta”, Claudi Abril y Hug Taix.
“Afinidades de dos pueblos atlánticos: Galiza- Eire”, Federico Traspedra.
“El idioma irlandés o la resistencia ejemplar que dio sus frutos”, Gelu Marín.
“Los escoceses del Ulster. ¿Quiénes son los orangistas?”, Enrique Ravello.
“Patrick Pearce en el recuerdo de Irlanda”, Enrique Ravello.
“La cuestión irlandesa en el deporte”, Enrique Ripoll.
“Identidad”, Àlvar Ruidellops.
“Dialéctica de la identidad ausente”, Carlos Dufour.
“Convenio por la Europa de los Pueblos”, Colectivo Raido.
“Carta desde la India”, Julià Vidal.
“Cuando la Reconquista empieza en Tolosa”, Enrique Monsonís.
“Tierra y Pueblo en la isla de Man”, Gelu Marín.
Literatura
“En el cincuentenario de la muerte de Pío Baroja”, Eduardo Núñez.
“Alatriste cabalga de nuevo”, Janus.
“Irlanda y la Monarquía hispánicas. Kinsale 1601-2001. Guerra, política, exilio y religión”, O de las Eras.
Cine.
“Filmografía básica sobre el problema irlandés”, José Tuero.
El reino de los símbolos.
“Los riñones”, Àlvar Ruidellops y Andrés del Corral.
Entrevistas:
Fabrice Robert. Líder del Bloque Identitario.
Jean Mabire “Patrick Pearce. Una vida por Irlanda”
Homenaje
Un hijo le di a la Tierra. Para Carlos Carramazana

14.2.07

Dresden no Reverentia

Com toda a Reverentia, dois postais que são de ler: o verdadeiro holocausto e História de uma testemunha.

Manlius: supremacia moral da democracia

O nosso Manlius oferece-nos um filme sobre o holocausto de Dresden.
A ver... de dentes cerrados!

Salazar é o cromo das novas gerações

"Quem o disse foi Lídia Jorge, uma escritora comunista que nasceu na terra de Cavaco e sempre foi apoiante incondicional de Soares. Justifica esta alusão na entrevista que deu ao jornal SOL de 27 de Janeiro: «Escolher Salazar é uma forma de as novas gerações reagirem às imperfeições da democracia. Como não viveram a ditadura e querem mostrar insatisfação, elegem Salazar que é o cromo mais forte que encontraram para atirar à cara da democracia».
Seja ou não esse o motivo, aquele jornal revela os resultados até hoje conseguidos pelo polémico concurso dos «Grandes Portugueses», promovido pela RTP1 e pela mão doentia, fanática e facciosa de Maria Elisa. Escrevo esta crónica na tarde de Sábado, dia 27 e, na minha retina, conservo o péssimo contributo que deu aos dois últimos programas sobre este tema. Tudo ela tem feito para afundar Salazar nas cavernas do inferno. Mas quanto mais o escorraça mais com ele leva nas fuças pela mão dos jovens que, pelos vistos, são menos vingativos do que os velhos. Dos 45 mil votos caídos na urna através do telefone, desde 14 de Janeiro, a classificação é a seguinte: Salazar com 19 mil votos, seguindo-se: Cunhal (com menos sete mil votos), Aristides Sousa Mendes, (que soma 5 mil), D. Afonso Henriques, Camões, Infante D. Henrique, D. João II, Fernando Pessoa, Vasco da Gama e Marquês de Pombal.
O polémico programa já incomodou muita gente. E prepara-se para incomodar muita mais. É que já sofreu alterações profundas desde que foi projectado para decorrer numa única fase. Esperavam os seus promotores entronizar: Mário Soares, Cunhal, Otelo, Vasco Gonçalves, Marquês de Pombal, Jorge Sampaio e outros da mesma área política. Esta sondagem, contudo, não foi planeada como costumam ser os estudos de opinião que precedem as campanhas eleitorais e que, quase sempre, «fabricam» os líderes que encomendam essas sondagens. Se o programa terminasse, como estava previsto, com os «100» primeiros, a lista final teria sido: Salazar, Afonso Henriques, Camões, Cunhal, Aristides S. Mendes, Infante D. Henrique, D. João II, Fernando Pessoa, Marquês de Pombal e Vasco da Gama. Daqui até à final os «autores» deste escalonamento ainda vão dar muitas cambalhotas para levarem a água ao seu moinho. Estaremos atentos.(...)".
Dr. João Barroso da Fonte

Artigo publicado, no dia 5 deste mês, nos jornais: Jornal de Matosinhos, Negócios de Valpaços, Notícias de Barroso, Notícias de Chaves, Notícias do Douro, Notícias de Mirandela, Povo de Fafe e Voz de Trás-os-Montes.

Informação Alternativa

Está em linha, desde o passado fim de semana, uma nova fonte de Informação Alternativa.
Parabéns pela iniciativa e sejam bem vindos.

Dresden – o crime de guerra mais infame

Dresden, Fevereiro de 1945
Ainda que todas as cidades alemãs de alguma importância tivessem sido profusamente bombardeadas, cabe fazer uma menção especial aos bombardeamentos de Berlim e, sobretudo de Hamburgo, em 25 de Julho e 3 de Agosto de 1943. Os ataques contra os bairros residenciais da capital hanseática tiveram lugar de noite, com uma sanha nunca antes igualada. No entanto, todos os records da violência gratuita foram batidos – e largamente – no bombardeamento de Dresden, levado a cabo durante a noite de 13 para 14 de Fevereiro de 1945. Essa foi a acção bélica mais sangrenta de quantas foram perpetradas em toda a história do mundo contra uma população civil. Desdren, que se encontrava a uns 115 quilómetros das linhas da frente germano-russas, e aonde tinham chegado mais de meio milhão de refugiados, velhos, mulheres e crianças, era uma cidade aberta. Não havia ali quartéis, fábricas de armamento ou objectivos militares de qualquer espécie. Em contrapartida, havia numerosos hospitais com cruzes vermelhas enormes pintadas nos telhados.
Na manhã de 13 de Fevereiro, 35 aviões ingleses de reconhecimento voaram sobre Dresden e tiraram inúmeras fotografias sem serem minimamente inquietados pela Luftwaffe (que, aliás, se encontrava nas linhas da frente) nem por defesas anti-aéreas, inexistentes numa cidade residencial cuja única indústria era a cerâmica. À noite, 800 bombardeiros da RAF lançaram sobre a cidade indefesa abarrotada de refugiados uma chuva de bombas explosivas e incendiárias. Ao amanhecer do dia seguinte, uma segunda onda de bombardeiros descarregou outro dilúvio de fogo. Houve, mais tarde, mais 1.200 tetramotores acabaram de macerar a cidade destruída avivando a horrosa pira com bidons de fósforo e petróleo.
No total, foram lançadas sobre Dresden 10.000 bombas explosivas, centenas de bombas de fragmentação, 650.000 bombas incendiárias e 15.000 bidons de fósforo e petróleo de 100 litros cada um. O escritor inglês F. J. P. Veale diz: “Para dar uma impressão mais dramática no meio do horror geral, as feras do Jardim Zoológico, alucinadas com o barulho e o clarão das explosões, escaparam-se. Conta-se que estes animais, assim como grupos de refugiados, foram metralhados por aviões de caça em voo rasante quando tentavam escapar através de Gross Park. Nesse parque foram encontrados depois muitos corpos de pessoas e animais crivados de balas… Para evitar as epidemias causadas pelos cadáveres em decomposição, houve que organizar gigantescas piras que consumiam cada uma 5.000 corpos ou pedaços de corpos. A espantosa tarefa prolongou-se durante várias semanas. Os cálculos do número total de vítimas desse bombardeamento descomunal variam muito. Alguns elevam a cifra a um quarto de milhão. Pessoalmente, sentimo-nos inclinados a concordar com este cálculo.”

Irving não se atreve a apresentar números, ainda que seja de opinião que deve ter atingido 235.000 mortos. O número de feridos, obviamente, deve ter sido, pelo menos, o dobro. Numa palavra, o crime gratuito de Dresden custou mais mortos que as duas bombas atómicas sobre Hiroshima e Nagasaki. F. J. P. Veale diz a este respeito: “Para a mente secular, o melhor, talvez, que pode dizer-se do lançamento da primeira bomba atómica é que a morte caiu literalmente do céu azul sobre a cidade condenada. O que aconteceu ali é, em todo o caso, menos perturbador do que o que acontecera meses antes em Dresden, quando uma grande massa de mulheres e crianças sem lar se pôs a caminho até lá, correndo enlouquecida por uma cidade desconhecida em busca de lugar seguro, no meio das explosões de bombas, de fósforo ardente, no meio das explosões de bombas, de fósforo ardente e de edifícios que se desmoronavam.” O Comodoro Leslie MacLean, num livro escrito depois da guerra e em que procurou justificar os chamados bombardeamentos estratégicos, censurou abertamente o Estado Maior da RAF que “…se afastou da sua antiga tradição, abandonando os últimos restos de humanidade e cavalheirismo em troca de nada… pois o ataque terrorista aéreo foi um fracasso do ponto de vista militar, já que a nação apesar de ter sofrido bombardeamentos numa escala nunca imaginada, não se vergou ao peso de tão horrível castigo.”
Os americanos aproveitaram o exemplo dos ingleses com o bombardeamento de Dresden e “…no dia seguinte ao ataque brutal, os americanos atacaram Chemnitz. Desta vez nem tentaram camuflar o objectivo do ataque. Curiosamente, ainda que em Chemnitz houvesse uma fábrica de carros blindados, várias fábricas têxteis de fabrico de uniformes passaram a ordem seguinte às esquadrilhas americanas: “Esta noite o objectivo será Chemnitz. Ireis ali para atacar os refugiados que estão a chegar depois do ataque a Dresden da noite passada. O vosso propósito é acabar com todos os que conseguiram escapar ao fogo de Dresden. Levareis o mesmo carregamento de bombas, e, se o ataque desta noite tiver o mesmo êxito do da noite passada não voltareis a realizar incursões na frente russa.”
E acrescentaria Irving: “A ferocidade do raid da aviação estratégica americana durante toda a jornada de 14 de Fevereiro, finalmente, pôs de joelhos a população civil… Mas não foram as bombas que desmoralizaram os habitantes, foram os aviões de caça Mustang que, descendo subitamente sobre a cidade, abriram fogo sobre tudo o que mexia.”

Parece odioso dizê-lo, e não obstante, tem que ser dito: nenhum dos responsáveis deste crime macabro e horrendo foram algum dia processados por crimes de guerra!...

In Último Reduto, n.º 14, pág. 17.

Sir Winston Churchill

Estátua em honra de Sir Arthur "Bomber" Harris

13.2.07

Toca a correr!

Aprovada a nova pena de morte, aí está a negociata!

Crítica a um texto abjecto de Rui Pêgo

Recebi do meu bom Amigo, Sr. Eng. Francisco Ferro uma crítica ao texto abjecto de Rui Pêgo, intitulado "Salazaritos".
Tive a honra e o prazer de conhecer o Eng. Francisco Ferro no dia e na hora em que se celebrou o cinquentenário da morte de Alfredo Pimenta, numa conferência realizada na SHIP e organizada pelo Prof. António José de Brito na qual estiveram presentes a dar o seu testemunho de fidelidade e por via oral, Rodrigo Emílio, Prof. Carlos Eduardo Soveral, Goulart Nogueira, Couto Viana, entre outros.
Esta homenagem a Alfredo Pimenta, ocorreu no dia 29 de Novembro de 1999 - dia que jamais esquecerei - dada a impossibilidade de se efectuar no dia 15 de Outubro, dia da morte deste Mestre da Portugalidade.
***

Lisboa, 6/2/07

Meu caro Nonas

Envio-lhe hoje o artigo intitulado “Salazaritos”, peça notável do jornalismo democrático publicada na revista “Domingo” do “Correio da Manhã”, de 4 de Fevereiro deste mês. O autor do texto procura passar a mensagem de que os Salazaristas estão a tentar uma manobra suja, de modo a aumentar os votos no ex-Presidente do Conselho. Para desfazer quaisquer equívocos, citemos Rui Pêgo: «A trapaça é simples: uma mensagem, "por favor ligue-me", sem identificação do remetente, é enviada para os telemóveis. Quem responde, apanha pelas ventas com uma voz feminina: "O seu voto foi para António de Oliveira Salazar. Este voto altera qualquer voto anterior efectuado por este telefone.”»
A acusação de Rui Pêgo é facilmente desmontável. De facto, quando se recebe, uma mensagem no telemóvel, há duas hipóteses: ou o número do emissor aparece no écran do telemóvel e o destinatário sabe quem telefonou, ou não aparece porque o número do emissor da mensagem é confidencial; neste caso, não basta dizer “ligue-me”, sendo necessário acrescentar o número para o qual deve ser enviada a resposta. Só que, os números de telemóveis começam por 91, 93 ou 96 e, mesmo na rede fixa começam por 2; 21 em Lisboa, 22 no Porto, 284 no Alentejo, etc, etc. Mas, há ainda outro problema: o número indicado para votar em Salazar é 760102003, não existindo nenhum assinante da rede fixa ou móvel, particular, que o possua. Os números começados por 760, ou 800 ou 808 (ou talvez mais), referem-se a empresas ou serviços especiais, de modo que a pretensa fraude é tecnicamente muito difícil, senão mesmo impossível.
Este artigo do
democrazito Rui Pêgo é um aborto, tal como o concurso “Grandes Portugueses”. Nós poderíamos compreender que se votasse no melhor político, ou melhor poeta, na melhor fadista, no melhor jogador de futebol e por aí adiante: agora, misturar D. João II com Saramago, Afonso de Albuquerque com Eusébio ou Amália com Luís de Camões, isso só poderia passar (e passou) na mente pouco esclarecida dos responsáveis da RTP ou da D. Maria Elisa.
Este concurso televisivo, repito, é de facto um aborto porque se pretende matar a inteligência dos portugueses em nome das modas dominantes, da conquista de audiências ou, então, de algo mais preocupante: denegrir a imagem de alguém que, acima dos seus defeitos ou das suas imperfeições, sempre se bateu pela independência e pela soberania da Nação Portuguesa. O que é diferente de lutar pelo imperialismo da União Soviética ou pela preponderância da Comissão Europeia, completamente livre para nos dizer o que temos de fazer. O resto é conversa.

Pedindo desculpa deste desabafo, peço-lhe que aceite um abraço amigo do
Francisco Ferro.

Uma abjecção: "Salazaritos" de Rui Pêgo

Uma curta nota sobre as abjectas sarrabiscadas de Rui Pêgo no texto "Salazaritos", publicado na revista “Domingo” do jornal “Correio da Manhã”, de 4 de Fevereiro deste mês, e que reproduzo em imagem para não conspurcar tanto o blogue.
O Sr. Rui Pêgo, no segundo parágrafo, escreve:
«A trapaça é simples: uma mensagem, "por favor ligue-me", sem identificação do remetente, é enviada para os telemóveis. Quem responde, apanha pelas ventas com uma voz feminina: "O seu voto foi para António de Oliveira Salazar. Este voto altera qualquer voto anterior efectuado por este telefone." É verdade, confirma-se: a curiosidade mata. Dá raiva. Desta vez o "mi liga, vai..." não nos atira para a ilusão de uma ucraniana em calcinhas de renda ou de um brasileiro bronzeado acabadinho de sair do ginásio. Atira-nos, sem aviso prévio (o telefone nem chega a tocar), para uma legião de votantes à força num velho autoritário, morto há 40 anos.»
Julgo perceber que o Sr. Rui Pêgo estava a contar com uma vozinha doce, sensual e quente de uma ucraniana ou de um brasileiro bronzeado e, de preferência, acabadinho de sair do ginásio. São questões de gosto, compreendo o desespero ao ver frustrada uma fantasia e sair uma votação no Salazar, morto e enterrado há 40 anos. Realmente, deve dar raiva e ainda por cima sem aviso prévio. Sugiro que o Sr. Pêgo deveria, a partir de agora, não atender chamadas de número privado e/ou confidencial. É isso, o que vou fazer.
Quanto ao resto do texto, é tão abjecto que não merece comentário!

12.2.07

A urna e a democracia


A urna é conhecida como o depósito da vontade popular. O povo vota, quer, decide, zás o voto cai na urna e está feito.
Já pensaram na origem da palavra urna? É um verbo engraçado: eu urno, eles urnam. O povo urneia!
Sabem o que se faz com a urna?
Duas hipóteses: ou se enterra ou se queima. E não se fala mais nisso! Por outras palavras, a democracia é para enterrar ou para queimar!
A minha ideia de uma (mal)dita sala de voto, pomposamente conhecida por sala de escrutínio, é que se assemelha a um velório. Imaginem, uma mesa de voto onde todos se entreolham desconfiados e desconfiam da própria urna com cara de enterro. Como se não bastasse, os votantes são chamados um a um, com uma solenidade fúnebre. Isto é um velório! Na votação é feita uma autêntica vigília à urna e aos seus depositantes.
Ora, digam lá se isto, não é um enterro?

Uma aposta

Depois da aprovação da degola dos inocentes/despenalização do aborto até às 10 semanas, o que se seguirá no caminho para o alegre suicídio colectivo:
- despenalização das drogas;
- legalização do "casamento" homossexual;
- adopção da criança por "casal" homossexual.

Tempo de dissolução!
Tempo de Kali Yuga!

11.2.07

Anda, vale a pena viver


Refrão do hino do movimento «Não, obrigada»:

"Sempre pela Vida a cantar

Também vais poder descobrir

Todos juntos vamos gritar

Dá a Vida que há dentro de ti!"

Pela Vida, sempre!

Contra o crime rácico do aborto!

10.2.07

Manlius: Um passeio à Floresta interior

O nosso Manlius convida-nos a um passeio à Floresta. Aceito o convite e faço sempre que posso o meu passeio à floresta "interior", sempre na busca da Árvore da Vida.

Pela medida grande

Dantes era obrigado a saber de cor e salteado as linhas do caminho de ferro de Portugal Continental e Ultramarino.
Hoje, ninguém é obrigado a saber as linhas do caminho... do metro!
Dizia e bem, o meu Mestre, Camarada e Amigo
Rodrigo Emílio que o 25 de Abril e a descolonização "exemplar" estreitaram o território e a mente!
Pareces bruxo, Rodrigo!

8.2.07

Contra o aborto, sempre!


No Combustões: Salazar super-star

O Miguel Castelo Branco dá-nos, com as suas Combustões, umas passagens do número de Janeiro da revista "Magazine Grande Informação" que colocam Salazar como verdadeiro super-star e presenteia-nos com uma magnífica fotografia a cores do antigo Presidente do Conselho que, aqui e agora, não quero deixar de reproduzir.

Manlius: Robert Brasillach a dois tempos

No Manlius, é celebrado Robert Brasilhach a dois tempos:
Pierre de Fresnay recita os Poemas de Fresnes e o "La Mort en Face", o texto final de Brasillach poucas horas antes do seu assassinato, numa excelente tradução de Goulart Nogueira.

7.2.07

Preparem-se...

Eles aí estão. Segundo o Correio da Manhã, vai ser criado um site para denúncia dos "conteúdos de crimes públicos" como a (pedofilia, violência extrema ou xenofobia, por exemplo) na internet vai poder denunciá-los num site especializado na segurança on-line.
Tudo em nome da protecção dos menores e das criancinhas para que sejam devidamente protegidas do papão das ideias xenófobas, racistas e nazi-fascistas.
Julgo que vai ser divertido o BE e SOS Racismo a denunciarem todos esses malditos da extrema-direita e esta por sua vez a denunciar a sua doutrina violenta como aquele workshop sobre a desobediência civil, o anti-racismo branco e coisas afins.
Proponho a criação de tribunais especiais para julgamentos destes casos, pois ou é de mim, que processos judiciais não vão faltar.
Isto promete.

Se o ridículo matasse

O justíssimo vencedor d`O Pior Português de Sempre

No blog da “Revista Atlântico” de Domingo passado, dia 4 de Fevereiro, saiu esta nota com o título "Se o ridículo matasse".
"Duas notícias merecem destaque este fim de semana. A primeira veio no "Inimigo Público" de sábado e dá conta que depois da "vitória" estrondosa de Mário Soares como "O Pior Português de sempre", um concurso promovido pelo próprio IP e pelo programa da SIC "O Eixo do Mal", os organizadores preferiram começar tudo de novo - ou seja, o pior português será agora escolhido não se sabe muito bem como entre os mais votados pelo público. Uma solução que demonstra pelo menos alguma falta de humor: desse modo não será certamente escolhido Mário Soares. Já a segunda notícia tem a ver com o concurso original "Os Grandes Portugueses", da RTP, em que Soares não ficou qualificado. Ora - e julgo que li a notícia no "Expresso" - perante a "ameaça" de Salazar poder ganhar, a Fundação Mário Soares irá antecipar a publicação de um livro onde se descrevem todas as atrocidades e malfeitorias do antigo regime. O ridículo está no motivo desta antecipação: evitar o escândalo - para eles - que seria a vitória de Salazar num mero concurso de televisão."

Nota: As notícia e foto foram pilhadas
, às Portas do Cerco.

No Democracia: Carta de um feto abortado

Sacado do blogue Democracia esta carta a todos os títulos arrepiantes.
Contra o crime gratuito do aborto, sempre!

"Olá Mamã... Sou o teu filho recordas-te? Aquele que devia ser meu pai andava fora do país, não bastaram as promessas de amor que lhe escrevias, nem a tua honestidade, nem a tua família. Na sua ausência surgiu outro homem. Desse romance fui engendrado. Que bonitas recordações mamã, dos três meses e vinte um dias que me acolheste no teu ventre, sentia-me tão seguro! Que bonito era sentir as tua carícias, escutar o timbre doce da tua voz, jogar com o teu universo interno. Contudo, havia que branquear o teu deslize, tinha que MORRER o delator, e esse era EU. Nessa altura apercebi-me dos problemas e das discussões que tinhas com o teu amante, meu pai. Ele queria ver-me nascer e tu não. Que Discussões! Até que conseguiste arrancar-lhe o dinheiro que custou a minha defunção. É triste que no mundo dos homens tudo tenha um preço. Inclusive para assassinar um inocente. Que caros são os abortos! Comentaste. Mas não há, tempo a perder, o que tem de ser que seja de uma vez. Não justifico o teu crime mamã, mas perdoo-te. O que não me entra na cabeça é a maldade daquela besta vestida de branco. Que temor tão horrível senti, quando me apontou aquela enorme agulha, que anunciava o fim da minha vida. Recordo que nesse momento, pressentindo o final da minha vida, comecei num pranto incessante, mas nem tu, nem ele puderam escutar-me. Quis fugir, alhear-me daquele estranho monstro que ameaçava destruir-me. O meu ritmo cardíaco ia aumentando, ultrapassava as 200 pulsações por minuto, agitava-me, convulsionava-me o mais forte possível para evitar o contacto com aquele tubo letal, mas o espaço era reduzido e o agressor estava decidido a vencer. Finalmente e para minha desgraça, a ponta de sucção aderiu a uma das minhas pernitas e desprendeu-a de um golpe. Mutilado e com uma dor que não imaginas, continuei a mover-me cada vez mais lento, pois aquele ambiente, antes tão agradável, transparente e quentinho, foi-se tornando cada vez mais seco. A ponta da aspiradora seguia-me insistentemente. O médico introduzia-a e procurava às cegas. Pouco lhe importava se me arrancava uma pernita, um braço ou o meu tronco. Como te apercebeste, para ele o assassinato em si não existe, o importante é matar. Eu continuei a chorar numa agonia impressionante. O tubo voltou a alcançar-me, desta vez agarrando-me um bracito, que também foi desprendido. Negando-me a morrer, o meu corpinho desgarrado sangrava, e a mangueira sugava o meu tronco, tratando de arrancá-lo da cabeça. Por fim, conseguiu. Como eu desejava morrer rapidamente! O desmembramento foi total, só a minha cabeça permaneceu no teu interior. Era demasiado grande para ser sugada; assim, o médico introduziu umas poderosas pinças e com elas agarrou-a. Ah, que horrível! A minha terna cabecita explodiu como uma noz. Não sentia nada. Engoliu-me por completo a sanguinária aspiradora. Sei o que aconteceu a ti. Ficaste traumatizada. Bem sei mamã das tuas largas noites em claro, dos teus sobressaltos. Sei que me amas, pois sonhas comigo e mais de uma vez te questionaste se sou menino ou menina. Ah, se soubesses a alegria que te teria proporcionado! Sabes mamã que os meninos não desejados ao nascer são os mais amados? Ah é verdade, sou menino! E quero que saibas que me pareço contigo. Mas não te preocupes, vais acabar por esquecer. Tenho esperança a cada momento que consigas apagar da tua mente esses pesadelos que perturbam o teu descanso e te provocam a morte em vida! Não chores mamã. Perdoa-me se por acaso eu sou o culpado do teu sofrimento, luta por esquecer o passado, para que sejas feliz. Se necessário, esquece-me. Ah! Quase me escapava, ainda que muito anseio por te ver, não tenhas pressa em vir, pois os meus irmãos necessitam mais de ti que eu. Faz a eles o que nunca pudeste fazer-me a mim. Tenho de te dizer que quando lavas o bebé ou o amamentas, sinto uma pequena amargura por tudo o que podia ter sido e não fui. Não sabes o quanto teria gostado que me aconchegasses nos teus braços ou que me amamentasses com leite dos teus peitos, ser acariciado por essas mãos tão lindas e tão semelhantes ás minhas. Termino pedindo-te um favor, não para mim, pois já não o necessito, mas para outros bebés que ainda vivem no ventre materno, que não os matem como como fizeram comigo. Se conheces alguma jovem mãe que queira abortar, um sujeito que faz campanha a favor do aborto, um médico que pratica abortos, troca-lhes esses corações de pedra por corações de carne. Empresta a tua voz aos milhões de bebés sem voz e diz a todos que temos direito de viver e que, mesmo que ninguém nos ame, temos direito a amar. Exigimos que nos deixem viver para amar, É tão triste ter um coração para nada. Mamã, despeço-me até ao dia em que nos encontremos, então te direi o quanto te quero, te quis e te quererei. O teu menino."

Vamos lá todos


No Horizonte: O Candidato do Aborto

Na linha do Horizonte, FSantos recorda Manuel Maria Múrias e o candidato do aborto. A não perder!

6.2.07

Alameda Digital: já está online o n.º 5!

Já está online a Alameda Digital n.º 5 neste aziago e histórico 6 de Fevereiro, pelo menos para os franceses e para a França.
Tendo como tema de fundo "Segurança e Defesa", chamo a atenção para qualidade das secções de Cultura e de História.
Na Cultura: João Marchante versando no tema do Cinema, o preparar do centenário de
António Lopes Ribeiro; FSantos com a "Justiça do Destino" disserta sobre a obra musical de Dmitri Shostakovitch e Bruno Oliveira Santos, tem a sua estreia como colunista e crítico literário, com a abertura da Clínica das Letras.
Na História: "Joana Princesa e Infanta, irmã de Dom João II" por Mário Casa Nova Martins e um curioso trabalho - dividido em duas partes -, de J. Luís Andrade, sobre a chegada dos militares portugueses à China no século XVI, com o título de "Relação militar dos Portugueses com o Império do Meio".
Para finalizar, destaco outro artigo - sério e actual - de J. Luís Andrade, sobre o sistema de espionagem, "Os Echelons cá de casa".
Mais, não digo. Façam como eu, leiam.

Sobre Robert Brasillach

Último Reduto - n.º 13
Fevereiro de 1995

Cadernos de Cultura Parábola
Braga - 1976

Robert Brasillach editado em Portugal



Para conhecimento dos interessados:
História da Guerra de Espanha", 2 vols. editados pela Livraria Clássica Editora em 1939/1940 com tradução e notas de Ferreira da Costa.
"Como o Tempo Passa" editado pela Ulisseia Editores nos anos de 1957 e 1974.