19.9.12

Um general de generalidades



Li com enorme surpresa as declarações do agora General Almeida Bruno, próprias de um louco que vive num manicómio em auto-gestão como é o caso do nosso País.
A primeira vez que ouvi falar de João de Almeida Bruno, era ele tenente-coronel de Cavalaria, foi um dos signatários da entrega da Província Ultramarina de Cabo-Verde ao PAIGC, foi na altura membro do Conselho de Estado e um fiel do traidor spinolêndeo Spínola.
Resumindo e concluindo: este senhor general foi traidor à Pátria conforme o Art. 141.º do Código Penal então em vigor, além de ter sido um abrileiro que esteve na preparação do abrilesco dia 25.

Alguém acredita que as Forças Armadas farão alguma coisa pela Pátria e com isso perderem as altas regalias e prebendas que receberam depois da peca e ignóbil data?
Aquilo que fizeram sempre durante o século XX foram pronunciamentos militares. Ou seja, saíram à rua, discutiam com o seu “inimigo” a situação político-militar e faziam a contagem das armas. Ou seja, quando alguém apresentasse vantagem a nível de material, armas e balas, saía vitorioso e com isso a nova revolução. Foi o que fizeram no 25 de Abril, 11 de Março e 25 de Novembro!
Agora a andar a dar tiros, isso é perigoso porque pode-se morrer, ficar ferido é uma chatice, perde-se a carreira militar, coloca-se em risco a mulher e os filhos e… a Pátria que se lixe!
Mesmo na sua condição de funcionários públicos após a última Lei de Reorganização das Forças Armadas (em parvas) de utilização das Forças Armadas em operações contra a própria população, como força supletiva às Forças de Segurança – PSP e GNR – quando as mesmas forem incapazes de tomarem conta do recado. Ou seja perspectiva-se a possibilidade dada aos políticos (dependem nesse caso do Governo e não do Comandante Chefe – Presidente desta República) de usarem o aparelho militar para reprimir e atirar sobre o povo português.
Tudo isto em nome da ordem democrática, do povo, da (in)justiça, dos direitos do homem, da liberdade... claro está!

6.9.12

A carta olímpica e a extrema-direita.

O meu amigo e camarada Bruno Oliveira Santos achou por bem vir dar à estaca sobre esta lenda.
Fê-lo
aqui e no jornal O Diabo.

2.9.12

Exposição sobre o Modernismo Português

Uma exposição a não perder no Museu do Chiado, na Rua Serpa Pinto, em Lisboa, até ao próximo mês de Outubro!
Com Almada Negreiros, Francisco Franco, Leopoldo de Almeida, Eduardo Viana, António Soares, Mário Eloy e outras grandes figuras do Modernismo Português!