22.12.09

Pintura de Konstantyn Vassilyev - IX


Carta-Prefácio de Couto Viana para Rodrigo Emílio

CARTA-PREFÁCIO
de António Manuel Couto Viana
Caro Rodrigo Emílio:
Deste exílio
português
que celebraste tanta vez,
venho dar-te os parabéns.
Contra o ódio e os desdéns
que te perseguem o talento,
hoje, lançam-te ao vento
da glória que mereces,
teus poemas, caudais de invectivas e preces;
sátiras de sangue
sobre quem mutilou a Pátria exangue;
os lirismos de amores
(aromas subtis de delicadas flores,
a enflorarem-te o coração);
o brado do teu não
corajoso, à nacional demência;
a resistência
e valentia
que sublimam a tua poesia;
o louvor ao herói das novas sagas,
como tu, militar em exóticas plagas.
Parabéns. Neste livro, flutuam teus versos
(quantos os desejam submersos!),
que hão-de escaldar de luz
a alma que reduz,
apontando o mais além,
a quem,
traidor, mesquinho,
quis fazer Portugal Portugalzinho.
Ao invés, tu sonhaste um alto fado,
vestido de soldado.
E a tua asa de poeta,
o teu burel de asceta
na humildade da nua solidão
recusaram o lar e o pão,
pela aleluia
da tua própria companhia.

Caro Rodrigo Emílio,
agora, em santo idílio
com Deus que te sagrou e a Virgem que cantaste,
branca rosa na haste
de Fátima dos lenços e das velas,
nunca açoitada plas procelas,
tempestades iguais aos pecados do mundo,
recebe o ser profundo,
existente na tua antologia,
nosso maior e assombroso guia.
(Também aqui saúdo quem a fez
bíblia do carácter português!).
Quem não há-de adorá-la,
evocá-la,
comungá-la,
se é o nosso pensamento em sua fala?
Templo
exemplo,
leite da nossa mãe
bebido em todo o sempre. Amen!

Sou quem busca imitar-te,
no fulgor da tua arte,
na luta sem quartel.
Perdão, se o não consigo.
Mas recolhe a admiração do amigo
António Manuel.


29 de Novembro de 2009.
In Antologia Poética de Rodrigo Emílio, págs.9/10,
Areias do Tempo Associação e Editorial, Coimbra, 2009.

19.12.09

SIC/Eixo do Mal: Cimeira de Copenhaga

Oiçam as declarações do Eng. Rui Moura, um "céptico" ou "negacionista" sobre a farsa do pretenso "aquecimento global".

Hitler roubado

Encontrei no jornal O Diabo esta referência sobre a edição do Mein Kampf na terra do Uncle Sam, em 1939, e como avisaram do roubo da propriedade intelectual de Hitler ao não pagar direitos de autor para gáudio da responsável do Bomba Inteligente:
"Li na última página do Times Literary Supplement da semana passada uma nota breve e deliciosa sobre a publicidade feita no século passado a um livro nos Estados Unidos da América. Na nota é descrita a reedição do Mein Kampf de Adolf Hitler, em 1939. Os editores explicaram na altura que se tratava de uma tradução suavizada da versão publicada em 1933, embora fiel ao original. Mas o pormenor mais importante, e que está impresso na capa, é a legenda que antecede o título: The Complete Unauthorized Mein Kampf. O anúncio na imprensa desta edição não autorizada tinha em destaque o aviso de que os editores não tencionavam pagar os direitos de autor. Ou seja, estavam propositadamente a lesar a propriedade intelectual do autor e a ir ao bolso de Hitler. Mas que maldade capitalista tão sofisticada! No pequeno texto do TLS não esclarecem qual seria o preço do livro. Por um lado, quanto mais caro, mais as finanças do autor eram afectadas. Por outro, quanto mais barato fosse, mais se divulgavam as suas ideias abjectas. No entanto, fica tudo perdoado por causa do génio publicitário que inventou a extraordinária máxima: No royalties to Adolf Hitler!"

Publicado na Tabu, Cinco Sentidos, 4-12-09

18.12.09

Arbeit macht frei

Segundo o porta-voz da polícia polaca a frase foi roubada e para o Yad Vashem é a declaração de guerra feita por neonazis!!!
Esta gente é hilariante e desmedida.
Provavelmente, a frase em ferro forjado foi para alguma reparação num ferreiro.
Em todo o caso, a frase "o trabalho liberta" é uma aldrabice pegada. Trabalho há mais de vinte anos e não me sinto livre ou liberto.
A frase correcta seria o "trabalho mata" de chatices, de cansaço, de saturação, de aturar os chefes...
Entretanto, o Museu de Auschwitz oferece a recompensa de 25.000€ pelo ferro forjado e a polícia polaca paga 1.200€ por informação que leve à captura dos autores do furto.
P.S. - A Europol que esteja atenta aos leilões do Ebay, não vá algum sobrevivente ganhar uns dinheiritos!

16.12.09

Livro: Antologia Poética de Rodrigo Emílio

A editora Areias do Tempo homenageia o Rodrigo Emílio com esta edição da Antologia Poética que inclui colaborações de António Manuel Couto Viana com uma brilhante Carta-Prefácio e a extraordinária Introdução de Bruno Oliveira Santos.
São 294 páginas de cultura lusíada pelo preço de 10€!
Os pedidos devem ser feitos para: areiasdotempo@gmail.com
Uma inesquecível prenda de Natal.

15.12.09

Carta do Bispo de Dili à Mulher de Maggiolo Gouveia

Pax Christi
Dili, 10 de Março de 1976
Exma. Senhora D. Maria Natália Gouveia

Há muito que me pesam no coração a dolorosa ansiedade e a cruel angústia de V. Ex.cia e de todos quantos têm estado sem notícias deles. Por S.Excia Rev.ma o Pro-Núncio Apostólico em Jacarta sei, agora, que V.Ex.cia vive mergulhada em grande aflição e tristeza por absoluta falta de notícias e que pediu à Santa Sé informações sobre a situação de seu estremoso marido. É mais uma falta da minha parte. Mas, como compreenderá, nem sempre é possível escrever em pleno fragor da guerra. A vida começa, agora tanto quanto é possível, a normalizar-se na cidade de Dili e nalgumas Vilas da Província e, por isso, apresso-me a escrever-lhe esta carta, através da mesma Nunciatura em Jakarta que, espero, a fará chegar às mãos de V.Ex.cia.
Durante o período de guerra, como V.Ex.cia sabe, tenho acompanhado, mais ou menos de perto, directa ou indirectamente, a sorte dos nossos queridos prisioneiros e, por isso, também, a de S.Ex.mo Marido e meu caríssimo amigo tenente-coronel Maggiolo de Gouveia. Particularmente assisti-lhe com assiduidade quando ele baixou no Hospital, sem gravidade, mas onde se manteve até ao dia 7 de Dezembro de 75. Nessa data, a FRETILIN levou para Aileu todos os doentes-presos, como aliás todos os seus prisioneiros, detidos em Dili, que andaria à volta de uns 800. Foi, então, que perdemos o contacto com os presos. Todos nós sentíamos a sensação de nos encontrarmos num túnel de curva fechada e vivíamos horas densas de angústia, situações de terror e como que de contínuo suspensos sobre o abismo da morte. Deus, e só Deus, era a nossa esperança: ao coração d`ELE fazíamos e continuamos a fazer insistente violência.
Só agora, e já lá vão sete meses de guerra - começa a raiar esquivamente a aurora de possíveis dias de paz: começa a haver tranquilidade e confiança e a vida está a voltar à normalidade. E, também, só agora, estão chegando notícias daqui e dali, do interior da Província, do que por lá se passou. Estão aparecendo em Dili alguns prisioneiros levados pela Fretilin, mas são muito poucos, os suficientes, porém, para por eles se saber os que não voltarão porque foram mortos pelas hordas comunistas. E entre estes que não voltarão, porque seguiram rumo à Casa do Pai do Céu, está o nosso querido tenente-coronel Maggiolo de Gouveia: fez ele parte dos mais de mil prisioneiros executados pela Fretilin no altar do ódio a Deus, à Família e à Pátria. É deveras doloroso esta minha missão de lhe vir anunciar que Seu estremoso marido não pertence já ao número dos vivos «neste vale de lágrimas», deu a sua vida pela fé e pela Pátria, morreu como um autêntico cristão, como um Homem inteiriço, como um militar de têmpera desses militares de antanho que são orgulho e exemplo da vossa gloriosa história. É natural, minha senhora, que o seu coração de esposa sangre de dor e que a sua alma mergulhe na tristeza mais atroz; mas quando um homem morre como o seu marido morreu, herói da fé e da Pátria, é mais motivo para dar graças a Deus e honrar-se em tal morte do que para lamentações e lutos. A certeza que lhe advém da fé, de que um dia encontrá-lo-à na Casa do Pai e o exemplo que ele deu, de testemunho da sua fé e das virtudes humanas, cristãs e militares, afirmadas sempre e, sobretudo, à hora da sua morte e com o sangue, serão o melhor e mais suave linitivo para a sua dor e deverão ser para V.Ex.cia e para seus filhos motivo de santo orgulho, de nobre estímulo na vida e, até, de cantar ao Senhor o «Magnificat».
A execução devia ter sido entre 9 a 15 de Dezembro de 75. Neste momento, ainda não me é possível averiguar a data exacta. Sei apenas algumas circunstâncias que tentarei passar ao papel, somente, para lhas comunicar.
Como atrás disse, todos os presos haviam sido levados de Dili para Aileu, em condições as mais desumanas. Em dia que ainda não consegui precisar, mandaram reunir todos os presos, como era rotina, e foi feita a chamada de cerca de 50 a 60 homens, incluindo o nome de Maggiolo de Gouveia, que sucessivamente iam alinhando no terraço. A este grupo, escoltado pela milícia armada, como era hábito, foi dada ordem de marcha em direcção à estrada de Aileu-Mausisse. Chegados aqui, e percorridos uns metros de estrada, soou a voz de «alto» e o grupo parou e viu-se próximo de uma grande vala, previamente aberta ao lado da estrada. É-lhes, então dito que todos vão, ali ser fuzilados. Há um momento de consternação e de estremecimento colectivo. As milícias põem a arma à cara: e é então, que o tenente-coronel Maggiolo levanta a voz e diz: Senhores, deixem-nos rezar. E todo o grupo, de joelhos em terra, reza o terço a N.Senhora, dirigido pelo tenente-coronel Maggiolo. Terminado este e estando todos de joelhos, encoraja e anima os seus companheiros «condenados à morte» e termina dizendo: Irmãos, breve vamos comparecer na presença do nosso Deus e Pai: façamos o nosso acto de contrição, o nosso acto de anor. E, em silêncio entrecortado de lágrimas, os corações daqueles homens sobem a Deus para pedir... lembrar... e dizer... aquilo de que, naquela hora derradeira, Deus é o Único testemunha. Depois, o tenente-coronel põe-se de pé, sendo seguido neste gesto pelos seus companheiros, e dirige-se aos soldados-algozes nestes termos: irmãos, nós estamos já preparados para comparecer no Tribunal de Deus, lá vos esperamos também a vós. O meu único crime foi o de não renegar a minha fé e o de amar Timor. Morro por Timor. Morro pela minha Pátria e pela minha fé católica. Podeis disparar. Evidentemente, os soldados timorenses ficam como que petrificados, não se movem, nem se atrevem a pôr a arma à cara. É um estrangeiro que rompe o silêncio destes primeiros instantes e quebra a indecisão daqueles soldados nativos: põe a arma à cara e dispara contra o tenente-coronel Maggiolo. E, logo a seguir, todos os soldados fazem o mesmo, abatendo com rajadas sucessivas todos os presos. (Esta narrativa - quero que o saiba, minha senhora, - ouvi-a da boca de um dos presos de Alieu, o Administrador do Concelho de Mabusse, Lúcio da Encarnação, que a ouviu por sua vez dos próprios soldados-algozes e que, ao fim, foi salvo pelas milícias de Ainaro).
Assim morrem os heróis. Assim morreu o tenente-coronel Alberto Maggiolo de Gouveia. E, quem assim morre, é orgulho para os pais, para a esposa, para os filhos e para a Pátria. Morreu como herói da fé e da Pátria: e, desta forma, não é a morte que coroa a vida, é a glória eterna em Deus que sublima tal morte. E mais vale morrer com glória do que viver com desonra - eram desta têmpera os portugueses de antanho - foi a ideia-força na vida deste Homem, deste Cristão e deste oficial do Exército Português, de Maggiolo de Gouveia. Se, como piedosamente cremos, ele continua a viver no Céu, junto de Deus, também viverá no coração dos timorenses enquanto a memória dos homens não se desvanecer.
Desculpe, minha senhora, fui muito extenso e não disse tudo nem..., é quem tudo conhece. Mas pensei que seria esta a melhor forma de ir mitigar a sua grande dor, de pedir-lhe que tenha coragem na vida para vencer até ao fim, onde o encontrará, e de exortá-la à confiança em Deus que é o melhor dos pais e que, assim, a começa a preparar para «esse encontro» na meta final da vida.
Aqui vão, Senhora D. Maria Natália, para V.Ex.cia, para Seus filhos e para toda a demais família, as minhas profundas condolências e a expressão da minha comunhão de orações de sufrágio, com os meus sentimentos de religiosa estima e muita consideração.

De Vossa Excelência servo inútil em Cristo
José Joaquim Ribeiro - Bispo de Dili.

Livro: Timor, Abandono e Tragédia de José Morais e Silva e Manuel Amaro Bernardo

Faz hoje 34 anos que o Tenente-Coronel Rui Alberto de Maggiolo de Gouveia foi assassinado por um pelotão de fuzilamento - do qual fazia parte Xanana Gusmão - da Fretilin juntamente com mais 60 prisioneiros após terem escavado a vala comum onde seriam enterrados, em Aileu. Este herói militar português foi alvejado pelo carrasco Mari Alkatiri conforme os testemunhos recolhidos neste livro que acaba por ser uma homenagem ao antigo Comandante da Polícia de Timor.
Este magnífico livro sobre a trágica descolonização de Timor, editado pela Prefácio, em 2000, revela ao longo das 270 páginas toda a traição orquestrada desde o MFA em Lisboa, pelos Governos Provisórios; o papel do Governador Lemos Pires; os subversivos papéis fundamentais dos majores Arnão Metelo, Fernandes Mota e Costa Jónatas, representantes comunistas da Comissão Coordenadora do MFA; os espancamentos e as torturas por Hermenegildo Alves, Rogério Lobato e Alarico Fernandes feitas na prisão a Maggiolo; o provável acordo secreto entre Lisboa, Washington e Jacarta para que Timor passasse a ser a 27.ª província da Indonésia - conforme escreveu e defendeu Mário Soares - devido à importância do petróleo nas águas timorenses, do importante papel geopolítico regional da Austrália e dos interesses do Tio Sam da qual resultou a invasão militar indonésia com o beneplácito do presidente americano Gerald Ford e do "guru" Henry Kissinger depois da visita destes senhores do mundo a Jacarta; a guerra civil timorense causadora de 3.000 mil mortos.
Faz parte das páginas do livro o extraordinário depoimento de sua Mulher, D. Maria Natália Maggiolo de Gouveia; a célebre e pungente carta do Bispo de Dili, D. José Joaquim Ribeiro que relata os momentos do fuzilamento e a alocução radiofónica dirigida às tropas portuguesas estacionadas em Timor.
Aqui fica a singela homenagem ao herói militar condecorado com a Medalha de Prata de Valor Militar, com Palma, em 1967, por actos praticados em Angola e com a Medalha de Cruz de Guerra colectiva à Companhia de Caçadores n.º 1522 comandada em Angola, em 1968, por Maggiolo de Gouveia.
Finalizo com o testemunho das palavras corajosas de Maggiolo aos seus algozes:
"Irmãos, nós estamos já preparados para comparecer no Tribunal de Deus, lá vos esperamos também a vós. O meu único crime foi o de não renegar a minha fé e o de amar Timor. Morro por Timor. Morro pela minha Pátria e pela minha fé católica. Podeis disparar."
Magiollo de Gouveia - Presente!

Poema de Luto Pesado por Rodrigo Emílio

(Em memória e louvor do Tenente-Coronel
MAGGIOLO DE GOUVEIA e de mais sessenta
PORTUGUESES, fuzilados em TIMOR pelos
facínoras comunistas da Fretilin)

Para o Pedro Rocha, a quem este poema e
respectivo autor tantíssimo devem...

Tu viste, do céu?...
Assististe, Senhor,
à chacina de Ailéu
(algures, em Timor)?!...

Viste a morte cruenta
e sangrenta
— tal como aquela que se dá às rezes... —
que sofreram 50 ou 60
Portugueses?!...

Viste como esses perseguidos
se persignaram, em português,
por môr de Dili
— e à hora da morte, unidos,
ali ajoelharam,
uma última vez
diante de Ti?...

E viste, viste também
(à flor da ilha que lhes foi berço
e lhes foi cova duradoura),
como todos, em côro, rezaram o terço
a Tua Santa Mãe,
Nossa Senhora?!...

Não deixaste sequer de reparar
que, mal a oração final
por ali se pronuncia —
eles, todos, em coral,
desataram a cantar
ao Coração Virginal
de Maria!...
... ... ...

Finalmente,
puseram-se de pé.

E à frente
de tão nobre gente,
há então quem dê
um último e ardente
testemunho de fé.

É o Tenente-Coronel
MAGGIOLO DE GOUVEIA
— que não cura de salvar a pele,
mas a epopeia!

Em nome de todos, disse isto,
Senhor!,
às fardas cruéis
que os iam matar:

«Morremos por CRISTO
e por TIMOR.
Podeis
disparar».

Rodrigo Emílio

In Poemas de Braço ao Alto, págs. 98/99.

14.12.09

Livros: Império, Nação e Revolução e Folhas Ultras de Riccardo Marchi

O investigador e historiador italiano Riccardo Marchi, após cinco anos de pesquisa profunda e exaustiva sobre os movimentos nacionalistas radicais entre 1939 e 1974, dá-nos em dois livros essa panorâmica que é a prova real, factual e documental do ambiente da Direita radical ao longo de 65 anos do século XX.
Império, Nação e Revolução é a parte central da tese de doutoramento em História, editado pela Texto Editora, em cujas 440 páginas nos oferece uma panorâmica muito documentada através dos arquivos consultados como os da PIDE/DGS, da Legião Portuguesa e da Mocidade Portuguesa. PVP - 16,90€.
Folhas Ultras, a ser editado pelo ICS em Janeiro de 2010, corresponde aos dois primeiros capítulos da sua tese de doutoramento, onde aborda, nas 254 páginas do livro, o papel dos jornais A Nação e Mensagem bem como da influência de Alfredo Pimenta com o seu magistério doutrinário. PVP - 15€.

Pintura de Konstantyn Vassilyev - VIII

9.12.09

Santo Condestável por Cristina Valdoleiros


Desenho original de Cristina Valdoleiros (Lisboa, 1982), sobre a escultura de Mestre Leopoldo de Almeida e utilizada pela Universidade Lusíada nas celebrações em homenagem ao Santo Condestável no presente ano.

2.12.09

Livro: Em Nome da Pátria de Brandão Ferreira



A Livros de Hoje deu à estampa este magnífico livro "Em Nome da Pátria" da autoria do Tenente-Coronel Piloto-Aviador João José Brandão Ferreira, no qual o autor disserta ao longo das 588 páginas, de uma forma esclarecida e esclarecedora sobre Portugal, o Ultramar e a Guerra Justa.
Uma das páginas mais brilhantes do livro é o capítulo Porque desistimos da Guerra, no qual faz um retrato da traição de Marcello Caetano.
Há a salientar no seu Anexo, as magníficas entrevistas do Tenente-General Silvino Silvério Marques e do Inspector Óscar Cardoso.
É, na verdade, um livro grande e um grande livro em que Brandão Ferreira está em grande!
Leitura obrigatória!

Vitória eleitoral do povo suíço contra os minaretes nas mesquitas

57% do povo suíço votou contra um dos símbolos islâmicos nas mesquitas construídas na Suíça.
Ainda há povos que resistem!

Grande concerto de José Campos e Sousa na SHIP: São Nuno de Santa Maria - Por Portugal e mais nada

Aí está!
Dias depois do concerto na Igreja do Sacramento e após o grande sucesso na Noite Condestabriana na Universidade Lusíada, José Campos e Sousa volta ao palco na Sociedade Histórica da Independência de Portugal, no Palácio da Independência, sito no Largo de São Domingos, n.º 11, dia 4 de Dezembro, 6ª feira, às 21h30, com a extraordinária colaboração do contrabaixista Gonçalo Couceiro Feio.
A não perder!