27.6.07

Notas Soltas por Eng. Francisco Ferro - II

Do meu bom Amigo Sr. Eng. Francisco Ferro recebi estas Notas Soltas que passo a publicar com toda a amizade.

“Notas Soltas
1. Segundo informações seguras, o Porto comemorou mais uma vez o aniversário da Revolução Nacional de 28 de Maio, e também em Lisboa, por iniciativa do NEOS, se evocou a data que marcou o fim da I República. Por mim, junto-me a quantos sabem que “o passado é o futuro que amanhece” e que quem despreza o passado não possui legitimidade para construir o futuro.

2. Gostei muito das declarações de Mário Lino sobre o “deserto” da Margem Sul: não há cidades, nem escolas, nem hospitais, nem hotéis, nem indústria, nem comércio e nem sequer gente. Seria uma grande injustiça não reconhecer as capacidades de estadista e de comunicador do M. O. P., aliás, igualmente patentes em alguns dos seus pares do elenco governamental. O resto, o resto é apenas o despeito da oposição reaccionária e anti-democrática que tenta minar a nossa democracia socialista.

3. A cidade de Setúbal foi escolhida este ano para as cerimónias do 10 de Junho, dia de Portugal e de Camões, símbolo universal da Pátria. Entre as habituais condecorações, o P.R. escolheu D. Manuel Martins para lhe entregar a Ordem de Cristo.
Trata-se de um bispo que disse, há vários anos, que a Igreja devia ser “vermelha, controversa e de esquerda”, o que significa que não pensa o que diz; por maior que seja o respeito pelos critérios e decisões do P. R., não posso esconder um sentimento de profunda tristeza, embora já tenha havido condecorações ainda mais discutíveis.
Vivemos num momento de grandes preocupações, mas anima-me a esperança de que um dia em que os agraciados sejam de novo, “os melhores de todos nós”, como acontecia antes de Abril.
Francisco Ferro"

No Manlius: a saga de Karl Wissemann

Andam atentos à postagem do Manlius sobre o Karl Wissemann?
De que estão à espera?
A saga continua...

21.6.07

Solstício de Verão


Quando a flor florir
e a erva luzir com a vida maravilhosa dos insectos
e a seiva espessa das folhagens retribuir os cantos das aves
o ar que respires trará ao teu coração um sangue mais rico
mais rico do que o perfume da rosa, do zumbido da abelha
do santo calor que penetra a terra embriagada de fecundidade
alegria do verão
certeza do verão.

Eis que da fogueira sobe a chama triunfante
que iluminará a noite até ao abrasar da manhã próxima
o mesmo calor arde nos nossos corações
a mesma luz brilha nos nossos olhos
a mesma vontade arde nos nossos corações
a mesma esperança brilha nos nossos espíritos
alegria do fogo
certeza do fogo.

A flor floriu
as aves cantaram
sobe a grande chama da alegria
sobem no céu do Ocidente as chamas da esperança
sobe triunfante, do mais profundo do nosso ser,
o sangue dos nossos antepassados
a sua fé exaltante e generosa
alegria da vida
certeza da vida.

Jean Favre

In "Os Solstícios - História e Actualidade", Jean Mabire - Pierre Vial, Hugin Editores, 1995, pág. 154.

A Pintura de Arnold Böcklin - II

(19 de Outubro de 1827 - 16 de Janeiro de 1901)

16.6.07

Última hora: Portugal ataca Israel!!!!

Hoje, em pleno estádio Euroborg, na cidade holandesa de Groningen, Portugal disparou quatro misséis sobre Israel tendo provocados danos, até agora, desconhecidos.
Um dos responsáveis, o comandante José Couceiro, já partiu para Jerusalém onde irá pedir perdão no Muro das Lamentações. Assim, aproveitará o facto de Portugal não ter conseguido atingir o seu objectivo: ser campeão europeu de sub-21!
O Dr. Madaíl, Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, ainda não se pronunciou sobre este ataque anti-semita!
A FIFA, a UEFA e as Nações Unidas ainda não se pronunciaram sobre este holocausto - o mais grave depois do reinado de D. João III - sendo certo que Portugal será condenado a pagar uma indemnização a Israel.
O Prof. Silva, Presidente da República, deverá ir ao Yad Vaschem pedir perdão às vítimas enquanto o Dr. Gama, Presidente da Assembleia da República, deverá deslocar-se à Sinagoga de Lisboa para apresentar - no minímo - um pedido de desculpa à comunidade judaica portuguesa!

O caso Portugal Profundo/António Caldeira

Chegou a perseguição política à blogosfera.
O primeiro alvo é o
Portugal Profundo da autoria e responsabilidade do jornalista António Caldeira.
Os campeões da liberdade de expressão, dos direitos do homem e de outras tretas avançam com um processo judicial contra António Caldeira com o propósito de o silenciar só porque se deu ao trabalho de investigar o curriculum vitae do Eng. Sócrates. Na realidade, é bem capaz de estar a pagar a factura de outra investigação sua: o dossier da Casa Pia.
Alertado para este caso através do
Último Reduto, do Sexo dos Anjos, do Nova Frente (com um postal genial!) e da Voz Portalegrense, o caso deixou de se limitar à blogofera para saltar para as páginas dos "jornais de referência" como o Sol e o Expresso.
Daqui envio o meu abraço de solidariedade para o Sr. Dr. António Caldeira na certeza que não quebrará nunca com esta reles campanha persecutória de que é alvo.

Sugestão para a edilidade alfacinha

A pensar no futuro da Câmara Municipal de Lisboa deixo aqui uma sugestão aos candidatos autárquicos.
Acabado de saber pelo
Sol que a lista socialista do próximo presidente está disposta a ceder o Salão Nobre para "casamentos" homosexuais então porque não abrir várias salas onde possam funcionar:
um novo casino,
uma sala de meninas e de senhoras,
uma sala de meninos e de senhores,
uma sala de transexuais,
uma sala de pedófilos,
uma sala de chuto,
uma sala de cheiro,
uma sala de swing,
um bar,
um multibanco,
e uma loja do SLB.
Assim, solucionaria o eterno buraco financeiro e daria para financiar outras actividades e associações como a ILGA, o SOS Racismo... e sei lá que mais!
Julgo que a Associação Nacional de Municípios, a ILGA, o SOS Racismo, o BE e todos os partidos democráticos não se oporão e até talvez se lembrem de me dedicarem a sala do bar como Sala Nonas.
Que vos parece?

15.6.07

Lembrando Degrelle

O meu amigo e camarada Manlius evoca hoje Léon Degrelle com Léon - 101 anos de um Homem onde faz referência a um jantar - a 20 de Abril de 1989, dia do centenário do nascimento de Hitler - para o qual Degrelle e sua encantadora mulher foram convidados e no qual tive o sortilégio de estar presente após termos passado horas fascinantes e celestiais. Sim, com Degrelle, estava no sétimo céu! - em casa de Degrelle a ouvir os relatos épicos da Europa combatente e heróica.
O Manlius diz e bem que o jantar decorreu no Restaurante Botín, que é o restaurante mais antigo do mundo. Desse jantar divino, guardo religiosamente esta carta do Botín com a dedicatória de Degrelle: "En souvernir d`une heureuse soirée au Botín
!"
Desse dia - duplamente - mágico guardo a memória de ter tido a honra, o prazer, o privilégio e a alegria de conhecer Léon Degrelle.
Até sempre, meu general!

Léon Degrelle ou o soldado conhecido por Rodrigo Emílio

LÉON DEGRELLE OU O SOLDADO CONHECIDO

Crónica e reportagem de Rodrigo Emílio

Eran las cinco de la tarde: eran las cinco en punto de la tarde en todos los relojes de Madrid, quando adregámos arribar ao objectivo por nós tão longamente demandado e desde sempre apetecido.
Como que por obra ou efeito sortílego de um passe encantatório, ali estávamos finalmente a bater ao mais almejado dos ferrolhos e a ver o Sésamo dos sésamos abrir, de par em par, os seus batentes, para se descerrar senhorialmente à nossa passagem, e assim nos franquear o acesso e facultar a nossa entrada no templo do último deus terrestre a que rendemos culto - um culto aturado, incondicional, de todas as horas.
Sim, pessoal! Num lance como de mágica, tinha a gente pela frente nada mais nada menos do que Léon Degrelle.
Para nós, eram anos, anos e mais anos de anelante e esperançada expectativa que ali, e por uma vez, se saciavam: Ver Degrelle - e morrer!
Da sua parte, esperava-nos, porém, uma efusiva lição de vivacidade, de vida e de aventura fruidinhas em cheio e testadas em pleno.
Por muito incrível que fosse ou parecesse, ele ali estava, enfim, a toda a estatura, diante de nós - a acolher-nos como príncipe gentilíssimo e camarada de sempre, a introduzir-nos com primores de requinte ateniense e com suma afabilidade no mais privado do seu reduto, a reservar-nos, em regime de exclusivo, o direito de admissão e internamento no perímetro mais estreito da sua intimidade, bref: a consentir que portugueses, duas ou três vezes mais novos do que ele, mas infinitamente menos joviais, e todos criados desde cedo - ou desde sempre! - na escola da mais acendrada admiração pelo anfitrião, lhe servir disfrutassem da honra de lhe poderem servir de guarda-de-honra no dia solar dos seus oitenta e mais dois anos - ele, logo ele, vejam lá!, que é só, sem favor, e segue, para todos os efeitos, o mor colosso da Europa heróica e combatente de 40, o senhor da guerra e da grandeza da guerra guerreado, sem tréguas nem quartel, pela mesquinha pequenez da paz a qualquer preço, o mito vivo e redivivo da irresistível cruzada contra a escarpa soviética, o portento supremo da campanha da Rússia e de mil outros espantosos exploits, o titâ, por excelência, da derrota mundial e das horas de aluimento e derrocada que se seguiram, o depositário, legatário e transmissor privilegiado da chama, da fé e do charme arianos e da fidelidade ao Führer, o agente inquebrantável da transição da Europa de anteontem para A de depois de amanhã, ali estava ele, de súbito, em pessoa, ao nosso alcance - e ao nosso inteiro dispôr, imaginem só!
Avidamente questionado por nós, Degrelle não se fez rogado: abriu logo de caminho e sem demora o livro de História da sua memória de homem-de-armas e chamou a desfolhá-lo o homem-de-letras, igualmente incomparável, que mora em si, para que o mesmo o recitasse à notre égard, de cor e salteado e de uma ponta à outra.
E começou de contar, então, Léon Degrelle, a saga de uma existência estreme e palpitante, de uma vida repleta e simplesmente fabulosa - a sua vida, pois; a sua existência - que vale, toda ela, por uma longa longa-metragem semeada de assombros e prodígios, quero eu dizer: por um filme das arábias, cheio de acção e de suspense, repassado de magia - e à prova de confrontos; que vale, em tudo, e sobretudo, e ao fim e ao cabo, por uma grande e desgarradora canção de gesta, em suma.
O arco narrativo do excurso transpôs-nos - e transportou-nos -, acto contínuo, da Valónia rural e profunda de princípios do século ao advento e marcha triunfal das propostas políticas consubstanciadas na(s) vaga(s)-de-fundo do Rex, e daí ao ponto de viragem e sem retorno do toque-a-reunir nos campos de batalha propriamente ditos.
Fazendo, sempre, grand état, e um superior e permanente alarde, do seu extraordinário rex-appeal, o nosso apaixonante e apaixonado interlocutor enunciou então as razões de fundo - razões de peso, todas elas - que ao diante o compeliriam a sacrificar a sua aura e o seu prestígio de líder carismático de âmbito doméstico (com créditos por demais firmados e uma situação de futuro garantido num raio de acção assaz reduzido e numa esfera de influência de curto alcance) e a de todo em todo abdicar de fazer carreira, no quadro egoísta, e acanhado por de mais, da Bélgica natal, para passar preferentemente a habitar um destino de recorte epopaico e amplamente europeu.
O toque-de-clarim de Adolf Hitler tivera o sestro de mobilizar, assim por dentro que por fora, o maior e o melhor dos seus destinatários: afinal, o único ser da Terra que o Führer consideraria como moldado, talhado e criado à sua imagem e semelhança, e cem-por-cento digno d`Ele. E, todavia, ninguém como Degrelle - não cessou de o sublinhar ele próprio - fez valer, tão a peito, a sua condição de belga carnal - de belga genuíno - junto dos altos-comandos alemães, recusando-se por sistema a aceitar ou a acatar servilmente os diktaten dos mesmos e a desempenhar assim o passivo papel de plantão ou de faxina, senão de oficial-de-dia ou de oficial-às-ordens do pangermanismo.
Evocadas, de seguida, as circunstâncias - as coordenadas de tempo e de lugar, entenda-se - em que lhe tocou entabular conhecimento com aquele que seria o primeiro e o melhor dos seus panegiristas e biógrafos - o grande, o genial e malogrado polígrafo e poeta franco-catalão Robert Brasillach, que para directamente o abordar, subira, em 40 e pico, às primeiras linhas, na qualidade de repórter-de-guerra destacado para o Leste pelo «Je suis Partout», e que longamente o entrevistou na frente-de-combate -, e traçado que foi um tocante e expressivo retrato físico, temperamental e psico-literário do mártir de Fresnes, Degrelle suspendeu o debate-papo, para nos conduzir ao recanto mais íntimo e recatado do seu estúdio.
Sentou-se ao piano criador da sua mesa de trabalho e permutou então connosco livros e autógrafos, autenticando um por um os inúmeros títulos, tomos e opúsculos de sua autoria que havíamos levado de passeio até Madrid para isso mesmo: para que ele os rubricasse por
mão própria.
Seguidamente, içou-se - e nós com ele - ao topo cimeiro do prédio e levou-nos a contemplar, do alto de um terraço panorâmico exposto à rosa de todos-os-ventos, os quatro pontos cardiais da capital castelhana, alcançada de alto a baixo e de lés-a-lés, abrangida a perder de vista, e aberta e projectada, a toda a extensão da sua malha, contra o biombo poentino do horizonte.
Daí a pouco, estávamos a retomar o fio à meada - digo: à conversa -, mas depois - já depois - de abancados à mesa de anos do guerreiro.
Para os celebrar em plenitude, tinha Degrelle requerido, ou talvez requisitado mesmo, a escolta amiga dos seus apóstolos portugueses, junto de quem jantou, depois de se ter transplantado connosco a um realengo restaurante da cidade. (Uma espécie de óasis das mil-e-uma-noites, engolfado no meio da pulsação caótica da urbe).
A crónica wagneriana das campanhas militares do Eixo, assim no Continente que no Pacífico; a traição de von Paulus, o móbil que a ditou e a densidade de consequências catastróficas que teve; a apoteose geral das horas do fim, que precederam o caos, a hemorragia, a hecatombe; a magnificiência dantesca e gigantesca dos últimos recontros, confrontos e combates, e o exemplarismo admirável das derradeiras devoções, abnegações e fidelidades; a magnitude e grandiosidade, desmedida, dos que resistiram e batalharam jusq`au bout et au delà du bout; a gratuita e nefanda hediondez de todas as vindictas selectivas e/ou massivas que sobre Ceca e Meca se abateram por então (carnificinas em larga escala, como a de Desdren; sangueiras de açougue, como as que o Dongo - e não só... - presenciou; as forcas patibulares de Nuremberga, os fornos crematórios de Hiroshima e Nagasaki, etc,... etc,... and so on...); o calvário, suplício e morte dos pais e irmão do próprio Degrelle, assim que os de seu sogro Joseph Darnand; a agonia, paixão e crucificação d`il caro Ben, de Clara Petacci, e de milhares de fiéis e sequazes do Duce; mil outros patéticos e eloquentes episódios, a atestarem a sanha e insânia desatinadas, e desatadas, que marcaram o chamado fim da guerra; um inteiro e detalhado painel de toda a razia anti-fascista que então alastrou por esse mundo a cabo, - condimentaram a partilha do pão e do vinho durante o oral cerimonial da ceia. (Que foi, aliás, a nossa última - e única - ceia com o lendário lidador).
À maneira que o tempo se escoava e que a noite progredia, master Degrelle não parava de rejuvenescer. E quando o momento chegou de todos saudarmos o cumpleaños natalício do herói, este reverberava de mocidade, de mordacidade, de animação e de fulgor.
Era, de longe, o mais jovem e jovial de todos nós, pelo Verbo e pela «verve».
A sua vibração contagiante, o seu élan, a sua energia, o seu magnetismo metiam-nos literalmente a um canto, e faziam de Degrelle a estátua ideal da juventude, de que tanto falava Brasillach.
Quando tocou a destroçar e a távola redonda da amizade se despovoou do Cavaleiro - primus e ímpar inter pares - e dos seus cinco (ou talvez seis) confrades menores, Degrelle era a imagem viva, perfeita e esfuziante, do tempo recuperado.
Com oitenta e dois anos curtidinhos no pêlo, o nosso velho e denodado León dir-se-ia fadado para infringir e transgredir todas as leis da cronobiologia e mais algumas.
À saída, selou e chancelou connosco - em espírito de corpo, e pelos tempos dos tempos... - o pacto sacramental da irmandade d`armas (e d`almas): osculou-nos ritualmente a face, cingiu-nos em peso os ombros e os ossos, abraçou-nos e abarcou-nos com quanta força de anos tinha, e, miraculosamente desbordante, desapareceu na noite, em passo elástico, a estender eternamente o braço na nossa direcção.
Atrás de si, deixou impresso um rasto inapagável: o rasto de um ser pletórico e alado, apolíneo e estuante, nibelúngico e feérico.
Atrás de si, e à nossa frente, um rasto mágico, e extasiante, ficou inciso: o rasto de um deus. De um deus terrestre. De um deus subsolar.
O único deus em carne-e-osso que já algum dia me foi dado conhecer, reconhecer e identificar como tal. O único com que topei nos tresmalhados caminhos deste mundo, depois de José de Almada Negreiros. O único também, até hoje, que me foi dado abordar de caras, contemplar de frente e interpelar
vis à vis.
Tirando Almada, o único deus en propre personne que avistei por perto e ao vivo foi Degrelle.
O único, sim. O único. E com certeza o último dos últimos da sua raça. (Tão certo como dois e dois não serem cinco...)

(Madrid, aos 16 de Junho de 1988 - Casa de São José, em Parada de Gonta, nos Dias da Raça de 1991 e de 1994).

ADÁGIO FINAL

Dizem-me que morreu Léon Degrelle.
Morreu lá agora!...
Pode lá ser?!...
Não morreu tal.
Morrer era a última das coisas que lhe poderiam suceder. Mais - digo mais: morrer é justamente a única coisa que não poderá acontecer nunca a Degrelle - garanto-lhes eu.
Vale uma aposta?!...
Por mim, arrisco - e arrisco já. Dobrado contra singelo.
- Degrelle morreu, senhores?...
- Viva Degrelle!

(Aos 30 de Ardil de 1994)

Degrelle em Português



Léon Degrelle - 101 anos de vida

Cumpre-se hoje o 101.º aniversário do nascimento de Léon Degrelle.
Consultem a página da
Associação de Amigos Léon Degrelle e aqui fica a capa da revista "Último Reduto", número monográfico dedicado a Degrelle de que faz parte a crónica-reportagem de Rodrigo Emílio com o título de "Léon Degrelle ou o soldado conhecido".
Léon Degrelle: Presente!

Léon Degrelle



Massimo Morsello - Léon Degrelle

13.6.07

Livro a ler: Como se reergue um Estado





Existe uma primeira edição portuguesa com a chancela de Golden Books, de 1977, aqui reproduzida.

O comunicado das Edições Lança-Chamas

Já leram o comunicado das Edições Lança-Chamas sobre o livro "À Queima-Roupa"?
É um comunicado impressionante, denunciador da vil e torpe campanha contra o César Augusto Dragão. Temo que o autor não receba o Prémio Camões e que o livro não saia da clandestinidade.

11.6.07

Evola em Português


Julius Evola - Presente!

Passa hoje mais um aniversário da morte (11.06.1974) sobre de um dos mestres da Cultura e da Tradição Europeias. Naturalmente, não podia esquecer quem tanto influenciou as gerações passadas e presentes do nacionalismo europeu, três decénios que são passados da sua morte.
Evola é um dos meus mestres fazendo valer o seu profundo e altíssimo conhecimento sobre a Tradição. As suas obras sobre o tema são de um valor inegável e continuam perfeitamente actuais.
Aproveitem para consultar e ler os sítios:
Adriano Romualdi
Biblioteca Evoliana
Boletim Evoliano

Cadernos Evolianos
Centro Evoliano

10.6.07

Manlius, um blogue de referência

O Manlius tornou-se um dos nossos melhores blogues e num blogue de referência.
Para mim, de quem tenho a honra de ser amigo, não é surpresa.
Faltava um blogue com o registo memorialístico embora lhe falte doutrina, coisa que o Manlius pode e deve dar a todos. Julgo que esta falta será uma questão de tempo.
Esta semana passada, publicou estes postais:

Anda Zé!

Aí está o blog de campanha alfacinha do PNR sob o lema Lisboa cidade portuguesa, com a sabedora e inteligente supervisão do seu director de campanha: o Bruno!
Entretanto, já se sabe porque razão a RTP não vai promover um debate televisivo com os doze candidatos. A razão é nada mais do que esta linesca justificação:
«Se o PNR lançar uma provocação racista, ou fica sem resposta ou corremos o risco de ficar sem tempo para mais nada».
Comentando esta genial razão, o blogue de campanha refere e bem:
"Por nós, não fica o responsável sem resposta. O PNR, como é óbvio, não lança provocações racistas, mas o José Pinto-Coelho podia muito bem formular algumas perguntas incómodas para o sistema de tachos (vulgo trem de cozinha) que governa em Lisboa. Se fizesse as perguntas certas sobre as finanças da autarquia, lá iam à vida as duas horas de emissão; se inquirisse sobre as verdadeiras razões do encerramento do Museu de Arte Popular, aí o programa duraria o dia inteiro; se pedisse esclarecimentos sobre o aumento da criminalidade violenta na cidade, teríamos debate para uma semana; e se abordasse a corrupção e as alcavalas com que se locupletam vários partidos, responsáveis e outras personalidades, havia maratona televisiva de mês e meio. De facto, não vale a pena debater a doze. A cinco ou a sete é menos arriscado, com a vantagem de que os participantes já se conhecem uns aos outros de vários campeonatos, saudando-se com salamaleques e palmadinhas nas costas. Lisboa está entregue à bicharada."
Assim, o José Pinto Coelho já não tem que ir ao Jardim Zoológico...

Dia de Camões e de Portugal

Camões por José Malhoa




6.6.07

Mestre Lima de Freitas - V

Embaixada de Israel: comissão de boas vindas

«Havia três carrinhas da polícia e agentes de metralhadora apontada para nós", conta ao Expresso Elsa Rodrigues dos Santos, dirigente do Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM).»
Segundo o Correio da Manhã, «os responsáveis diplomáticos israelitas justificaram o cancelamento do encontro alegando que a dezena de elementos daquelas organizações no passeio frente à embaixada era uma “manifestação provocatória”».
Entretanto, o Público noticia que "O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) criticou hoje a embaixada de Israel em Lisboa por ter recusado um encontro previamente combinado com organizações não-governamentais portuguesas para a entrega de uma carta contra a ocupação dos territórios palestinianos." Entre os signatários da carta estão estes e estas organizações.
Anti-semitas é o que eles são! Sniff! Sniff! Sniff!

5.6.07

Ler e meditar

No Manlius: A propósito de "racismo".
Manlius surpreende-nos com uma proposta sobre a Lei da Nacionalidade - proposta interessante, justa, honrosa e honrada - em "que todos aqueles que se bateram nas tropas voluntárias (comandos, paraquedistas, GEP, Flechas, Fuzos - bem como todos os militares de incorporação normal e local e que tenham recebido, pelo menos a Cruz de Guerra de 3ª classe) sejam automaticamente eleitos para adquirirem a nacionalidade portuguesa."
No Horizonte: O triunfo dos hebreus visto por Fiodor Dostoievsky no seu "Diário de um escritor".

Conclusões da reunião do Grupo Bilderberg na Turquia

Já se pôs o Sol na Bilderberg 2007.
Após um sumptuoso almoço a esmagadora maioria dos bilderbergers irão regressar aos seus países de escolha munidos com instruções frescas e precisas da Comissão de Coordenação sobre como prosseguir encobertamente a expansão de poderes do Governo Mundial Único. Entre os delegados deste ano encontramos Henry Kissinger; Henry Kravis da KKR; Marie Josee Kravis do Instituto Hudson; Vernon Jordan; Etienne Davignon, presidente da Bilderberg; a rainha Beatriz da Holanda, filha de um dos fundadores, príncipe Bernhard, e ainda os rei e rainha de Espanha.
Sendo uma interrogação retórica, alguém me pode explicar como é que os “bons” liberais tais como John Edwards e a Hillary Clinton bem como os “benfeitores” humanitários com projectos sociais múltiplos em curso como os Rockefeller e cada Casa Real da Europa podem participar perenemente nas reuniões da Bilderberg sabendo de antemão que o objectivo final deste desprezível grupo é a criação de um Império Mundial, um Império Fascista?
Como poderá ser orquestrado? A ideia é fornecer, a cada país, uma constituição política e uma estrutura económica apropriadas organizadas com os seguintes propósitos: (1) Colocar o poder político nas mãos de pessoas escolhidas a dedo e eliminar os intermediários. (2) Estabelecer uma concentração máxima das indústrias e suprimir toda a competição indesejada. (3) Estabelecer um controlo absoluto sobre os preços de todos os bens e matérias-primas. [Algo que a Bilderberg torna possível através do seu controlo férreo sobre os Banco Mundial, FMI e a Organização Mundial do Comércio] (4) Criar instituições judiciais e sociais que previnam qualquer tipo de acção vinda dos extremos.


Não é privada mas é secreta

Apesar de os participantes enfatizarem que participam na reunião anual do clube como cidadãos privados e não na sua capacidade oficial ou governamental, essa afirmação é dúbia – principalmente tendo em conta a deliberação da Chatham House e a Lei Logan, nos Estados Unidos, que considera completamente ilegal representantes eleitos encontrarem-se privadamente com empresários influentes para debaterem e conceberem políticas públicas.
As reuniões da Bilderberg seguem um protocolo tradicional fundado em 1919 no seguimento da Conferência de Paz de Paris levada a cabo em Versalhes pelo Real Instituto de Negócios Internacionais (RINI) sedeado na Chatham House, Londres. Embora o nome Chatham House seja normalmente utilizado quando se refere ao instituto, o Real Instituto de Negócios Internacionais é o braço executivo da monarquia britânica no que diz respeito aos negócios estrangeiros.
De acordo com as normas do RINI, “quando uma reunião, ou parte dela, decorre ao abrigo da Chatham House, os participantes têm a liberdade de utilizar a informação recebida mas não podem ser reveladas nem a identidade ou a filiação do(s) orador(es), nem as de qualquer outro participante; nem pode ser mencionada que informação foi recebida no decorrer de uma reunião do Instituto.”
A Lei Logan foi criada com a intenção de proibir os cidadãos dos Estados Unidos sem autoridade relevante de interferirem nas relações entre os Estados Unidos e governos estrangeiros. Aparentemente não foram levados a cabo quaisquer processos ao abrigo desta lei no seu historial de quase 200 anos. Contudo, ocorreram umas quantas referências judiciais a esta lei e não é invulgar esta ser utilizada como arma política. O que não quer dizer que os cidadãos privados se safem de qualquer consequência quando visitam ou interagem com países estrangeiros.
Entre aqueles que participaram nas reuniões do Clube Bilderberg e desafiaram a Lei Logan encontramos: Allen Dulles (CIA); Sen. William J. Fulbright (do Arkansas, académico de Rhodes); Dean Acheson (secretário de Estado de Truman); Nelson Rockefeller e Laurence Rockefekker; Gerald Ford (ex presidente); Henry J. Heinz II (presidente da companhia H.J. Heinz); Thomas L. Hughes (presidente do Carnegie Endowmnent for International Peace); Robert S. McNamara (secretário da defesa de Kennedy e ex presidente do Banco Mundial); William P. Bundy (ex presidente da Fundação Ford e editor do jornal do Council on Foreign Relations); John J. McCloy (ex presidente do Chase Manhattan Bank); George F. Kennan (ex embaixador dos EUA na União Soviética); Paul H. Nitze (representante do Schroeder Bank – Nitze teve um papel proeminente no que diz respeito a acordos sobre controlo de armas, sempre sob a jurisdição do RINI); Robert O. Anderson (presidente da Atlantic-Richfield Co. e presidente do Aspen Institute for Humanistic Studies); John D. Rockefeller IV (governador da Virgínia Ocidental, actualmente senador dos EUA); Cyrus Vance (secretário de Estado de Cárter); Eugene Black (ex presidente do Banco Mundial); Joseph Johnson (presidente do Carnegie Endownment for International Peace) [em português não existe tradução diferencial para “president e “chairman” – ndt]; Henry Ford III (presidente da Ford Motor Co.); Gen. Andrew J. Goodpaster (ex comandante supremo dos Aliados na Europa e posteriormente superintendente da Academia West Point); Zbigniew Brzezinski (conselheiro para a segurança nacional do presidente Carter, fundador da Comissão Trilateral); Gen. Alexander Haig (outrora comandante europeu da OTAN, ex assistente de Kissinger e posteriormente secretário de Estado de Reagan); James Rockefeller (presidente, First National City Bank).

Conclusões da Bilderberg 2007

Graças às nossas fontes internas presentes na conferência, compilamos aquilo que acreditamos ser um modelo minucioso e credível das conclusões da Bilderberg 2007. Estamos a trabalhar em contra-relógio para divulgar esta informação. O nosso relato sobre Robert Zoellick da passada quinta-feira foi confirmado pelo Financial Times quando este respeitado periódico anunciou na primeira página do dia 2 de Junho, 2007, que “Robert Zoellick é o novo chefe do Banco Mundial.” Nós, claro está, já o sabíamos. Os assuntos com os quais estamos a lidar tratam da fúria dos bilderbergers europeus devido à mudança de Bush no que diz respeito à temática climática, a próxima reunião do G8 em Heiligendamm, na Alemanha, na qual Merkel e os seus aliados da Bilderberg europeia se irão posicionar como verdadeiros líderes no que diz respeito ao ambiente. Os bilderbergers europeus manifestaram-se incomodados por a reunião Bilderberg pré-G8 não ter conseguido resolver e conciliar pontos de vista contraditórios sobre este assunto. Como foi referido por um participante alemão, “Isto requer actos de acrobacia diplomática, algo que infelizmente não abunda nada na actual administração dos EUA.”
Outra grande preocupação tanto para os bilderbergers americanos e europeus é o actual músculo da Rússia que se encontra a vergar a questão energética. A licença TNK-BP é apenas um dos muitos sinais que andam a enfurecer a elite globalista. Após anos de estagnação económica, afirmou um bilderberger americano, “A Rússia está a mover-se contra as ideologias e politicas unipolares, contra as suas manifestações e maquinações ressurgidas recentemente, e contra os instrumentos da sua perpetuação, tais como a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).” A Bilderberg 2007 serviu para a construção de um consenso que irá decidir a política e a estratégia comum que irão lidar com o ressurgimento da Rússia.
Outro tema de discussão teve a ver com o Afeganistão. Foi de concordância geral dos conferencistas que a aliança e a missão da OTAN lideradas pelos EUA se encontram num pântano e que “a situação está a piorar.” Os bilderbergers irão urgir à OTAN e aos EUA que decidam os verdadeiros objectivos da sua missão – desenvolvimento económico ou a caça à al-Qaeda e aos Taliban.
Por fim, preparem-se para a nova frase do léxico da realpolitik que dentro em breve terá a sua festa de estreia – “consumo sustentável”, para definir uma aproximação mais humana ao aquecimento global.
Estamos a trabalhar no relatório completo da Bilderberg 2007.


Daniel Estulin

10 de Junho de 2007

2.6.07

Comunicado da APFN

A APFN manifesta a sua mais viva repugnância e repúdio pela anunciada exibição de um filme apresentado como de "educação sexual " para crianças nos dias 31 de Maio e 1 de Junho na RTP2, forma muito pouco apropriada de a televisão pública, paga com os nossos impostos, celebrar o "Dia da Criança".
Chamamos a atenção dos pais para evitarem que os seus filhos menores sejam expostos a "isto".
Apelamos a que algum poder ainda existente neste país imponha um mínimo de bom senso na televisão pública.
As queixas de pais poderão e deverão ser dirigidas ao
provedor da RTP.