30.4.10

Joana d`Arc (06.01.1412 — 30.05.1431)


A Zéfiro editou este curioso e interessante estudo sobre a grande heroína francesa, Joana d`Arc.
N.º de págs. - 302. PVP - 17,90.

29.4.10

Moscovo divulga provas sobre massacre de Katyn

«Primeiro-ministro polaco sublinhou necessidade de ser divulgada a maioria dos documentos que permanece secreta
O Presidente Dmitri Medvedev afirmou ontem que a divulgação de documentos soviéticos envolvendo de forma directa o ditador José Estaline e outros elementos da cúpula comunista no massacre de mais 22 mil oficiais e dirigentes políticos da Polónia, na floresta de Katyn em 1940, era um "dever" para com este país e para com a comunidade internacional.
Os documentos estão disponíveis no sítio dos arquivos federais russos (http://www.rusarchives.ru/). Entre estes encontra-se uma nota do chefe da polícia secreta soviética à época, Lavrenti Beria, assinada pelo punho de Estaline e de mais três dirigentes do Kremlin. As assinaturas sancionam a execução dos "nacionalistas e contra-revolucionários" polacos.
Medvedev tornou claro que a decisão foi tomada para não subsistirem dúvidas sobre a autoria do massacre dos polacos prisioneiros pelo Exército Vermelho após a invasão de 17 de Setembro de 1939, em resultado do pacto germano-soviético. Desde então, o massacre de Katyn tem sido um ponto de atrito entre Moscovo e Varsóvia.
"Que todas as pessoas possam ver por si (...) quem tomou a decisão de matar os oficiais polacos", declarou Medvedev. "As assinaturas estão lá, bem visíveis", disse o Presidente russo, que explicou ter dado ordens para que mais documentos sejam entregues aos polacos. Existem, segundo a associação russa Memorial dedicada à denúncia dos crimes do regime soviético, mais de 180 volumes de documentos sobre a investigação do sucedido em Katyn; a maioria permanece secreta. A investigação foi realizada pelas autoridades russas entre 1990 e 2004. Alguns documentos já foram entregues à Polónia e estavam disponíveis para consulta de historiadores.
O gesto de Moscovo foi saudado com frieza pelo primeiro-ministro polaco Donald Tusk. Este reconheceu o carácter "simbólico" da decisão, em especial para a opinião pública russa, mas sublinhou a necessidade de ser divulgada a documentação ainda secreta.»

O massacre soviético de Katyn

Tomaz de Figueiredo (06.07.1902 – 29.04.1970)

28.4.10

Fotos raras de Marinetti

Marinetti na Rússia, em 1942.
Duce e Marinetti no mercado de Traianei, em Roma, 1932.

Mussolini visto por Winston Churchill em 1927

“O génio romano, personificado por Benito Mussolini, o maior legislador vivo, mostrou a diversas nações que se pode resistir ao comunismo; traçou o caminho que uma nação pode seguir quando é dirigida com coragem. Com o regime fascista, Mussolini estabeleceu uma orientação central que os países empenhados na luta contra o comunismo não deveriam já hesitar em tomar como exemplo. Se fosse italiano, tenho a certeza de que teria apoiado Mussolini do princípio ao fim. É uma palermice pensar que o regime italiano não assenta numa base popular ou que não se mantém no poder com o consentimento activo da grande maioria da população italiana. Fiquei fascinado, como muitos outros, pelo comportamento muito simples de Mussolini, pela calma e a serenidade que mantém apesar de tantas responsabilidades e tantos perigos. É evidente que não pensa senão no bem-estar duradouro do povo italiano, tal como o concebe, e não atribui a mínima importância a considerações de menor peso. Está a fazer do seu país uma potência aceite e respeitada no mundo. A Itália redescobre a grandeza imperial do passado.”

Declaração à imprensa, em Janeiro de 1927,
por Winston Churchill, ministro das Finanças britânico.

In Dominique Venner, O Século de 1914 – Utopias, Guerras e Revoluções na Europa do Século XX, Civilização Editora, 2009, pág. 217.

Nota: Curioso é Mussolini ter sido assassinado por dois agentes secretos do MI6 a 28 de Maio de 1945, às ordens de Churchill como o prova Giorgio Pisanò no livro "Gli ultimi cinque secondi di Mussolini".

Mussolini: 65.º aniversário do seu assassinato.

Benito Mussolini
29.07.1883 - 28.04.1945

Sobre o Duce: Il Duce.Net, Il Ventennio Fascista, Storia del Fascismo e Ferlandia Predappio.

Salazar: 121.º aniversário do nascimento

25.4.10

25 de Abril de 1974 por Joaquim Paço d`Arcos

25 de Abril de 1974

Duzentos capitães! Não os das caravelas
Não os heróis das descobertas e conquistas,
A Cruz de Cristo erguida sobre as velas
Como um altar
Que os nossos marinheiros levavam pelo mar
À terra inteira (Ó esfera armilar. Que fazes tu hoje nessa bandeira?)
Ó marujos do sonho e da aventura,
Ó soldadesca nossa antiga glória,
Por vós o Tejo chora,
Por vós põe luto a nossa História!

Duzentos capitães! Não os de outrora...
Duzentos capitães destes de agora, (pobres inconscientes)
Levando hilares, ufanos e contentes
A Pátria à sepultura,
Sem sequer se mostrarem compungidos
Como é dever de soldados vencidos.
Soldados que sem serem batidos
Abandonaram terras, armas, bandeiras.
Populações inteiras
Pretos, brancos, mestiços (Milagre português da nossa raça)
Ao extermínio feroz da populaça.
Ó capitães traidores dum grande ideal
Que tendo herdado Portugal
Longínquo e ilimitado como o mar
Cuja bandeira, a tremular,
Assinalava o infinito português
Sob a imensidade do céu
Legais a vossos filhos um Portugal pigmeu.
Um Portugal em miniatura,
Um Portugal de escravos
Enterrado num caixão d’ apodrecidos cravos!
Ó tristes capitães ufanos da derrota,
Ó herdeiros anões de Aljubarrota,
Para vossa vergonha e maldição
Vossos filhos mais tarde ocultarão
Os vossos apelidos d’ignomínia...,
Ó bastardos duma raça de heróis,
Para vossa punição
Vossos filhos morrerão
Espanhóis!

10 de Junho de 1975 (antigamente Dia da Raça)
Joaquim Paço D’ Arcos

Dia da Traição

A 25 de Abril prometeram ao povo português três D: Democracia - Desenvolvimento - Descolonização.
Hoje, garantem-nos: Déficit - Dívida - Desemprego.
Cambada de traidores e de mentirosos!
Como escreveu Rodrigo Emílio:
"25 de Abril, peca data
Em que só traidores agem
E cobardes sem contagem
E uma data de acéfalos cheios de lata..."
Sobre a peca data pode ler:

Identidade: poema de Couto Viana na voz de José Campos e Sousa

Portugal, tantos de tal: poema de Rodrigo Emílio na voz de José Campos e Sousa

23.4.10

Agora, é o Eanes!

"Ramalho Eanes diz que 25 de Abril fracassou nas aspirações

Em entrevista à rádio Antena 1, emitida hoje, na íntegra, às 10h, Ramalho Eanes sustenta que a descolonização «não foi a melhor, muito longe disso».
«Foi a possível», frisa, acrescentando que «se fez o que se pôde» atendendo à «situação que se vivia no momento», em Portugal e no mundo.
Ramalho Eanes reconhece que, passados 36 anos, o 25 de Abril «não conseguiu responder às aspirações justas e fundadas e aos interesses legítimos da maioria dos portugueses», suscitando a «situação perversa» de que o poder, enquanto «instituição» democraticamente eleita, «não funciona, porque a sociedade não sabe fazê-la funcionar de maneira correcta»."

Lançamento do livro: Nuno de Santa Maria do Prof. Doutor Aires Nascimento


Blogue de interesse: Centro Cultural Nuno Álvares Pereira


21.4.10

Apresentação d`Antologia Poética de Rodrigo Emílio

Apresentação a cargo do Dr. José Valle de Figueiredo em Tondela, amanhã, dia 22, às 18H, na Biblioteca Municipal, integrada na Feira do Livro organizada pela Câmara Municipal de Tondela.
Está de parabéns a Associação Cultural Areias do Tempo por mais esta iniciativa cultural cuja
Antologia Poética inclui colaborações de António Manuel Couto Viana com uma brilhante Carta-Prefácio e a extraordinária Introdução de Bruno Oliveira Santos.
São 294 páginas de cultura lusíada pelo preço de 10€!
Os pedidos devem ser feitos para:
areiasdotempo@gmail.com

Céline, sempre!

A propósito do último livro de Céline editado em França, Lettres, a Nouvelle Revue d`Histoire entrevistou François Gibault, biógrafo e presidente da Société d` Études Céliniennes. N.º de de páginas: 2029. PVP: 66,50 €.
Pode encomendar na Amazon.fr e na Priceminister.




Nota: Clicar nas imagens para aumentar.

Ler, aprender, pensar e guardar

Da responsabilidade de Dominique Venner este magnífico n.º 47 da NRH.

18.4.10

Editora nos EUA

Não é surpresa

«Alguns movimentos da esquerda radical aproveitam os incidentes entre polícias e "filhos do bairro" para angariar seguidores, refere a PSP no relatório reservado a que o DN teve acesso.»

16.4.10

É preciso lata e desvergonha!

Descolonização: processo "foi exemplar" face a "condições" e Cabo Verde não deveria ter sido independente pela voz de um dos descolonizadores!
«Admitindo que "era muito difícil" que o caminho seguido não tivesse sido a independência, Mário Soares explicou que não explicitou "no momento exacto" o seu pensamento sobre o assunto porque interrompeu a sua participação directa no processo que conduziu à independência - "nessa altura eu já estava fora do combate", disse.»
Ai sim? Então, onde estava no dia 26 de Agosto de 1974?
Mário Soares (ministro do Negócios Estrangeiros) foi um dos signatários do Acordo de Argel - com o PAIGC, reconhecendo a independência da Républica da Guiné Bissau e de Cabo Verde - para além de Almeida Santos (ministro da Coordenação Interterritorial), de Vicente de Almeida Eça (Alto-Comissário e capitão-de-mar-e-guerra) e Hugo dos Santos (major de infantaria), sendo aprovado no dia 27 pelo general Spínola (presidente da república) depois de ouvidos a Junta de Salvação Nacional, o Conselho de Estado e o Governo Provisório!

Pimba!

Sobre o Caso Bispo Richard Williamson:

A limpeza cultural em França

«Os jovens intelectuais “não conformistas” dos anos trinta quiseram reagir contra o esgotamento conceptual e político da Action Française. (…) Apesar de agumas fórmulas retumbantes e das boas intenções, os “não conformistas” nunca foram capazes de se libertar de um misto de “porreirismo” de reminiscências maurrasianas e das vagas tentações de índole fascista. Tudo afogado na lamechice de um personalismo cristão que discursava até à exaustão sobre o Homem, essa abstracção insípida que o próprio Joseph de Maistre nunca tinha encontrado. Mais uma vez, as fraquezas conceptuais eram no entanto compensadas pelo talento de escritores excepcionais, León Daudet, Jacques Bainville, Paul Morand, Abel Bonnard, Céline, Drieu La Rochelle, Benoist-Méchin, Rebatet ou Brasillach.
Após 1945, as fraquezas do pensamento de direita foram ainda agravadas por duas depurações seguidas de uma persistente ostracização. O primeiro acto foi representado em 1944/1945, sob a égide do general De Gaulle, que enviou para o cadafalso e para a prisão uma plêiade de intelectuais, jornalistas, escritores e universitários de direita. A operação recomeçou a partir de 1960, no fim da guerra da Argélia, com menos ferocidade, mas sempre por iniciativa do mesmo personagem. Os beneficiários dela foram as diversas correntes do pensamento marxista. Depois disso passou a não ser admitido no debate público senão quem não incomodava.»
In Dominique Venner, O Século de 1914 – Utopias, Guerras e Revoluções na Europa do Século XX, Civilização Editora, 2009, págs. 441/442.

15.4.10

O Ensino em Portugal

Erros de palmatória cada vez mais frequentes entre universitários

Portugal corre risco de falência económica

Para estes dois especialistas "nem os líderes da Grécia nem os de Portugal estão preparados para impor as políticas necessárias" e, no caso português, "não se está sequer a discutir cortes sérios".
Certos de que as políticas projectadas são insuficientes, Simon Johnson e Peter Boone antecipam que "Portugal e Grécia vão ter níveis de desemprego elevadíssimos nos próximos anos" e afirmam que "Portugal está esperançado que poderá sair desta situação pelo crescimento, mas isso só poderia acontecer com um extraordinário boom económico".
"Tenhamos dó dos políticos portugueses mais ponderados quando dizem que a probidade orçamental exige apertar o cinto mais cedo (...) Os políticos portugueses nada podem fazer senão esperar que a situação vá piorando para depois pedirem ajuda externa", declaram.»

O mundo moderno visto por Milan Kundera

“Quando vi na Checoslováquia as primeiras habitações sociais, julguei estar a ver a própria manifestação do horror comunista. Só mais tarde compreendi que o comunismo me mostrava, numa versão hiperbolizada ou caricatural, os traços comuns do mundo moderno. A mesma burocratização omnipresente. A luta de classes substituída pela arrogância das instituições com os utentes. A degradação do saber artesanal. A imbecil juvenofilia do discurso oficial. As férias organizadas em manadas. A fealdade do campo donde desaparecem as marcas da mão camponesa. A uniformização. E, entre todos esses denominadores comuns, o pior de todos: a falta de respeito pelo indivíduo e pela sua vida privada…
A experiência do comunismo afigura-se-me uma excelente introdução ao mundo moderno em geral; tornou-me mais sensível aos fenómenos absurdos que estamos prontos a ver aqui como sendo de uma inocente banalidade ou como um atributo necessário da Santa Democracia.”
Milan Kundera, Les testaments trahis, Gallimard, Paris, 1993.

13.4.10

Jornalismo de referência

A revista Visão no seu último número (892) publica a tradução de um texto assinado por John Carlin que é um insulto à memória de Eugene Terre Blanche e à inteligência dos leitores.
"O que admira é que ninguém o tivesse morto antes" é o começo da rica peça jornalística com o arrazoado normal e natural, abrilhantando o último parágrafo desta forma: " Mas era um bêbado (...) nunca deixou de faltar ao respeito aos negros. Dois deles mataram-no, no sábado, tinha ele 69 anos."
Afinal, em que ficamos? Terre Blanche era ou não caloteiro com os seus empregados conforme foi logo avançada a tese de justificatória do seu assassinato?
Dias depois "descobriu-se" que a causa da morte teria sido abuso sexual.
Permitam-me que pergunte se o ex-líder do AWB fugia aos impostos e se essa não seria mais uma justificação para a sua chacina?

12.4.10

Excelente ideia

Dois cidadãos britânicos, ligados ao ateísmo militante, pretendem prender Bento XVI por «crimes contra a humanidade» durante a sua visita ao Reino Unido.
Não há quem interne num hospital psiquiátrico estes ateístas militantes ou diletantes ou lá o que se julgam que são?
Prender um chefe de Estado era uma coisa engraçada, não era?
Por falar em crimes contra a humanidade, será que tiveram a mesma ideia com os representantes de Israel que massacram o povo palestiniano?

Cosmocracia

«A cosmocracia é o novo rosto da democracia mundializada e cosmopolita. Qualquer homem de espírito é cosmopolita, bem entendido, no sentido em que, como os aristocratas europeus do século XVIII, está aberto ao diálogo com outras nações e de outras culturas. Do que se trata na cosmocracia é de uma coisa completamente diferente. Uma grande jurista francesa, cuja sensibilidade é bastante de esquerda, a senhora Mireille Delmas-Marty, captou bem essa realidade: “O mundo”, escreve ela, “é governado por uma plutocracia cosmopolita suficientemente flexível e ágil para marginalizar os Estados, os cidadãos e os juízes!” Entretanto, as classes dirigentes “ocidentais”, de qualquer espécie que sejam, políticos, homens de negócios, intelectuais, jornalistas, tinham sido progressivamente “desnacionalizadas”, perdendo qualquer sentimento forte de presença à sua nação. Essa evolução, preparada pela impregnação internacionalista do marxismo e pela irradiação do cosmopolitismo americano, nomeadamente no ensino superior, corresponde às grandes mutações dos anos 60 que viram triunfar um cocktail de reivindicações hedonistas ilimitadas e uma “cultura” de aviltamento herdada do anti-fascismo. No mundo dos negócios, as pessoas que absorveram a mentalidade transnacional e cosmopolita têm mais hipóteses de fazer carreira do que aquelas que sentem os laços nacionais. Por um efeito de heterotelia, os americanos, actores dessa globalização, são também em parte vítimas dela. As suas elites, ao adoptarem a mentalidade transnacional, também se desnacionalizaram e tornaram-se cosmocráticas, realizando de certa maneira a utopia wilsoniana.
A cosmocracia fabrica o homo economicus do futuro, o zombie, o homem novo, sem conteúdo, possuído pelo espírito do mercado (Montcorbier). O zombie multiplica-se sob os nossos olhos. É feliz, aparentemente. “O espírito de mercado sussurra-lhe que a felicidade consiste em satisfazer todos os seus desejos”. E dado que os seus desejos são os do mercado, só são suscitados para serem satisfeitos. O zombie é feliz na medida em que não pensa e não sofre. Se pensar, já não é um zombie.
Um dos instrumentos privilegiados para garantir o domínio cosmocrático é a exploração do sentimento de culpabilidade colectiva dos europeus e o seu pendor compassivo proveniente da herança cristã. A “vitimologia” tornou-se o sistema de legitimação de uma sociedade pouco legítima. Para fazer esquecer o que tem de contestável, instaura-se como tribunal permanente de um passado criminalizado. Mata dois coelhos de uma cajadada só. Ao denunciar os “crimes” do passado ou os de ditaduras exóticas, atribui a si própria, sem grandes custos, um certificado de moralidade. E sugere, por comparação, que, apesar da sua corrupção e das suas taras, ainda é, mesmo assim, a mais moral, portanto, a melhor.
Como, no entanto, se manifestem algumas resistências a que chama “populismo” no newspeak cosmocrático, foi um traço de génio ir buscar antigos comunistas, ex-militantes de 68 e sucessores seus, reciclados na glorificação do mercado ou do altermundialismo, na sua versão paleo-esquerdista, para constituírem o clero inquisitorial da religião da humanidade, o novo ópio do povo, cujas missas solenes assentam no futebol. É uma religião que tem as suas tábuas da lei com os direitos do homem, por outras palavras, os direitos do zombie (Montcorbier). Tem os seus dogmas e os seus braços seculares. Persegue o Mal: ser diferente, cultivar o espírito crítico ou não se deixar enganar pelo humanismo moralizador.»

In Dominique Venner, O Século de 1914 – Utopias, Guerras e Revoluções na Europa do Século XX, Civilização Editora, 2009, págs. 444/445/446.

9.4.10

Cá por umas coisas...

Primeiro-ministro israelita boicota cimeira nuclear nos Estados Unidos

"Face aos rumores de que o Egipto e a Turquia pretendiam instar o Estado judaico a assinar o Tratado de Não Proliferação nuclear (TNP) – o que obrigaria, pelo menos, a algumas explicações sobre a jamais reconhecida existência de armamento atómico em Israel –, Netanyahu optou por estar ausente, foi confirmado por fonte do executivo, citada pela agência noticiosa britânica Reuters.
Israel é consensualmente dada pelos peritos, e oficiosamente entendida em muitos países, como a única nação dotada de armamento nuclear no Médio Oriente, mas o país nunca o confirmou nem negou."

7.4.10

A maravilha racista na África do Sul


L'afrique du sud après Mandela
Enviado por FrenchCarcan. - Assista aos últimos videos de noticias.

Livro: A lenda de Sigurd e Gudrún de J. R. R. Tolkien

Em Novembro de 2009, as Publicações Europa-América tiveram o ensejo de editar mais uma excelente obra de Tolkien: A lenda de Sigurd e Gudrún.
«Há muitos anos, J. R. R. Tolkien compôs a sua própria versão, agora publicada pela primeira vez, da grande lenda da antiguidade nórdica, em dois poemas intimamente relacionados, a que deu os títulos de «O Lai dos Volsungos» e «O Lai de Gudrún».
Em «O Lai dos Volsungos» conta-se a história do grande herói Sigurd, o assassino de Fáfnir, o mais famoso dos dragões, de cujo tesouro se apoderou, o despertar da valquíria Brynhild, que dormia rodeada por uma muralha de chamas, e o noivado dos dois. Após a chegada de Sigurd à corte dos grandes príncipes niflungos (ou nibelungos), o herói desperta o amor mas também o ódio da feiticeira dos Niflungos, versada nas artes mágicas.Em cenas de grande intensidade dramática, troca de identidade, paixões frustradas, ciúmes e disputas amargas, as tragédias de Sigurd e Brynhild, de Gunnar, o Niflungo, e Gudrún, sua irmã, atingem o auge com a morte de Sigurd às mãos dos seus irmãos de sangue, o suicídio de Brynhild e o desespero de Gudrún.
Em «O Lai de Gudrún» é contado o seu destino depois da morte de Sigurd, o casamento, contra a sua vontade, com Atli (ou Átila), governante dos Hunos, o assassinato dos seus irmãos, os senhores niflungos, e a sua vingança hedionda.Sendo a sua versão inspirada, principalmente, no estudo atento das antigas poesias norueguesas e islandesas conhecidas como Edda Poética (e no posterior trabalho em prosa, a Völsunga Saga), J. R. R. Tolkien utilizou estâncias curtas cujos versos conservam em inglês os exigentes ritmos aliterativos e a intensa energia dos poemas da Edda.»
N.º de páginas: 314.
PVP: 23,50€.

6.4.10

Livro: A Marinha em África de John P. Cann




A Prefácio lançou mais um livro de John P. Cann, depois do êxito editorial de A Contra-Subversão em África, cuja leituras se recomendam.
N.º de páginas - 326.
PVP - 19,50€

«Entre 1961 e 1974, a Marinha portuguesa executou ou contribuiu para a execução de todas estas missões. Estendeu a presença portuguesa activa, da costa para o interior, ao longo dos rios e no caso de águas interiores fechadas, transportar embarcações por terra até essas áreas, para aí as utilizar. A partir de bases e depósitos judiciosamente situados, a Marinha estabeleceu e assegurou linhas de comunicação em apoio das populações próximas e remotas e das operações militares. Transportou consigo importante poder de fogo para apoio, que em operações conjuntas com os outros ramos, multiplicou o seu efeito. Efectuou com eficácia várias operações para lá das fronteiras, neutralizando a presença dos guerrilheiros nos santuários. A Marinha portuguesa adaptou-se bem à guerra que tinha de travar e tornou-se uma “marinha de águas interiores”, eficaz. Aprendeu bem na execução e afinou continuamente os seus procedimentos, como se tornou evidente no estudo da adaptação à nova doutrina e aos novos conceitos operacionais. Esta evolução ainda é mais notável pelo facto de a Marinha portuguesa não só ter apreendido a lutar num novo tipo de guerra, com sucesso, mas também por ter conseguido suportar, simultaneamente, responsabilidades adicionais na NATO, provocadas pela retirada da França da Aliança, além de novos encargos operacionais. Para uma marinha em desenvolvimento, cuja acção se estendia do Atlântico Norte ao seu vasto empenhamento em África, em teatros muito distantes entre si, as suas realizações foram verdadeiramente notáveis.» (Pág. 80)

1.4.10

Agencia de Noticias Nacionales Hispanoamérica entrevista Pedro Varela

O proprietário da Libreria Europa, Pedro Varela, foi condenado a dois anos e nove meses de prisão por difusão de "ideias genocidas" e "contra os direitos fundamentais". Um ano e três meses por delito de difusão de ideias genocidas e outro ano e meio por atentar contra os direitos fundamentais e as liberdades públicas garantidas pela Constituição. Foi, igualmente, condenado a pagar uma multa de 2.880€ e à destruição dos livros apreendidos.
Já em 1998, o último presidente do CEDADE, tinha sido condenado a uma pena de cinco anos de prisão mas o Tribunal Constitucional espanhol declarou que a negação do holocausto não era delito.