19.9.09

Entrevista de Pinto Coelho à Rádio Renascença




Nestas eleições o Partido Nacional Renovador (PNR) defende mais uma vez a alteração das políticas de imigração e nacionalidade. José Pinto Coelho é o entrevistado de hoje, na Renascença, a uma semana das eleições.
O partido quer o encerramento de fronteiras e que se fomentem políticas que levem ao nascimento de mais cidadãos portugueses para fazer frente à queda demográfica que se regista em Portugal. “Não é favor nenhum um Estado apoiar a família. Não está a fazer nenhum favor às mães donas-de-casa, às famílias que querem ter mais do que um só filho. Não é um favor, é uma necessidade. É um imperativo. É um investimento. O Estado serve mesmo para isso” – salientou José Pinto Coelho, dirigente do PNR.
Em entrevista à jornalista Raquel Abecasis, Pinto Coelho assumiu-se “contra todos os partidos que existem”. “Nós queremos dar corpo a uma coisa que é a grande oposição nacional e opomo-nos a este sistema de partidos que mais parece uma rede totalitária de compadrios”.
Sobre a imigração, tema muito “caro” ao Partido Nacional Renovador, Pinto Coelho considera “assustadora” a substituição demográfica de portugueses por imigrantes.

17.9.09

O Sistema não tem inimigos por António Marques Bessa

Torna-se importante notar que, desde o Bloco de Esquerda até ao CDS, passando portanto pelo PCP, PSD e PS, não há qualquer posição que desafie o Sistema Político Instalado. Todos se dizem democratas e declaram aceitar as regras do jogo. Parece simples, mas não é.
Em 1974 e 1975, o PCP, como partido revolucionário, jogou para impor um Sistema diferente deste e semelhante ao que existia ao tempo na URSS. Vieram a perceber que não conseguiam e passaram a entrar no Sistema, que os seu dirigentes só formalmente criticam com um lista previsível de acusações, todas elas feitas ao nível prático. Segundo esse relato, o Sistema não está aperfeiçoado porque não garante uma lista enorme de direitos dos trabalhadores. O discurso não tem substância porque não ataca o sistema directamente numa linha leninista ou mesmo marxista, como devia ser a matriz do dito partido vermelho da foice e do martelo.
O recém criado Bloco, formado pelos trânsfugas de três partidos de extrema esquerda, cujo triunvirato ainda se nota com a hegemonia do demagogo Francisco Louçã, não teve senão que aceitar o Sistema e lutar por votos segundo “as regras do jogo”. Mas mais: vindos de um pensamento totalitário e claramente anti-democrata, passaram imediatamente ao acto de adoração latrêutica à democracia, que segundo eles está imperfeita.

Cadeia alimentar

O Partido Socialista, vindo dos exagerados excessos dos jovens exilados na Alemanha, como bem descreve Rui Mateus, perceberam desde cedo o significado da riqueza e o peso do dinheiro. E essa compreensão era incompatível com o marxismo que diziam professar. Por consequência, tiveram que enfrentar num combate mortal a máquina treinada e subversiva do PCP, que queria o poder em Portugal e julgava isso possível instrumentalizando o poder militar, e em seguida definir o Sistema em seu favor. Meteram o marxismo e até o socialismo na gaveta da secretária e banquetearam-se, quando no controle do Sistema, com os recursos do Sistema. Definiram a exploração a seu favor, colocando-se no topo da cadeia alimentar. Foram anos em que o Sistema tomava forma e em que quem passava pelo círculo do poder ficava rico, como é hoje manifesto. A diferença de pecúlio entre o momento da chegada ao círculo e o momento de saída é verdadeiramente notável e não se explica pelos ordenados. Com vocação para o Sistema, o PS ajudou fortemente a erguer o Sistema de que beneficia agora. É um defensor do Sistema.
O PSD fez uma longa caminhada com os mal vistos pelo Sistema. Forçou a entrada no Sistema contra o PS e o PCP e tratou de colaborar na adequação do Sistema às suas necessidades alimentares. Na realidade, é um defensor do Sistema, porque o Sistema é também uma criação sua. Também entende que o Sistema tem que ser melhorado, com menos corrupção, mais transparência, mais emprego, mais seriedade. É o discurso do costume. Os slogans são pobres nesta campanha e todos intrinsecamente falsos ou ambíguos. A sua máquina desatinada defende o Sistema, só com alguns não alinhados a apontar o dedo ao sítio certo. São defensores do Sistema.
O CDS, depois de muitas mutações, conseguiu sair de uns pequenos papéis colados nas bocas de Metro da cidade de Lisboa e entrar no Sistema como parente pobre. Ensaiou na sua área de interesses todas as estratégias possíveis com Freitas do Amaral, Lucas Pires, Adriano Moreira, Ribeiro e Castro e Paulo Portas. Foi do Centro (de quê?), foi partido democrata-cristão fora de tempo, foi a direita possível no Sistema, foi conservador, foi neoliberal, tornou a ser cristão e de direita. Bom, mas é do Sistema. Propõe mudanças no Sistema, mas é democrata.
Não se vê no espectro de partidos políticos com representação na Assembleia quem não seja do Sistema e esteja ali para derrubar o Sistema.

Oligarquia satisfeita

Isto significa o êxito da democracia em Portugal, mas não uma democracia de êxito, de sucesso. É o sucesso do Sistema, mas o Sistema não nos leva ao sucesso. É caro, inoperacional, pouco eficiente, facilmente corrompido e, acima de tudo, proporcionou a formação de uma oligarquia política que se alimenta do Estado e que desempenha essa função sem sentido de serviço a não ser o serviço que faz a si mesma.
A oligarquia existente tem mudado muito lentamente no tipo de pessoas, mas revela-se incapaz de se renovar verdadeiramente até pela presença de famílias, cujos descendentes parecem que herdam a faculdade de subir ao círculo do poderio político.
É interessante estudar o modo como a oligarquia reage a uma ameaça de expulsão ou de renovação. A primeira feita com sentido foi a do partido dito PRD, que aproveitou a figura do General Eanes para se desenvolver e ganhar uma parte substancial da Assembleia, preparando-se, como é lógico, para partilhar os bens disponíveis no Sistema. Todos os partidos (claro que queremos significar os dirigentes contentes dos partidos) identificaram o inimigo: os despojos do dia, o festim, estava ameaçado porque chegavam uns sujeitos esfomeados. Tocaram as trombetas e o partido, depois de umas manhosas habilidades, desapareceu por onde veio, espalhando-se o pessoal dirigente por uns tachos adequados para os manter longe da grande gamela, mas satisfeitos. A mais recente experiência é a sanha com que tratam a rapaziada pouco cristã, cabeça rapada, fatos pretos, correntes, do partido nacionalista. Crêem piamente que ali há nazismo, xenofobia, que os miúdos e as miúdas têm quartos que em vez de exibir cartazes dos Bandemónio, ou dos figurões do heavy metal, têm é o preocupante hábito de pintar suásticas nas paredes, talvez meter umas fotos do tio Adolfo em vez do sorumbático e doente Lenine, e para mais são capazes de ter escondido algumas cópias proibidas do Mein Kampf. É tão preocupante que todos querem eliminá-los e nem sequer os querem deixar ter acesso ao Kindergarten político. Isto já é maldade ou querer mostrar serviço, quando o serviço deveria consistir em prender os criminosos que infestam o país e que, contra a opinião dos abalizados e indocumentados comentadores, no Sistema, na minha opinião só vai piorar.
Em jeito de resumo: o Sistema só pode ter inimigos nas cabeças quentes dos miúdos enquadrados pelo partido declarado inimigo. Os dependentes do Sistema: são os desempregados com subsídio, ciganos financiados, emigrantes assaltantes, bandidos, funcionários da máquina, enfim, tudo pequena gente. O que consta é que as alternativas a este Sistema nem sequer foram enumeradas ou formulados ou enunciadas. Isto significa que a oligarquia política está satisfeita. Não luta entre si, entende-se. O povão vê o espectáculo mediático da luta política que parece um jogo de futebol morno e sem craques. A oligarquia, depois da festa, vai fazer o festim. O que é importante para a oligarquia é enganar sistematicamente o povão composto infelizmente por uma percentagem razoável de gente boa que ainda não passou à floresta. Só isso preocupará a oligarquia impávida e arrogante.

António Marques Bessa

Jornal O Diabo.

15.9.09

Pinto Coelho no Prós e Contras







Jornal O Diabo: entrevista de Pinto Coelho


Oposição Nacional: Por Portugal – e mais nada

Depois do Conselho Nacional de 25 de Julho de 2009 o Partido Nacional Renovador intensificou a actividade - não só de preparação acelerada das próximas eleições legislativas, como a de avaliação e desenvolvimento de novos métodos de trabalho, de novas formas de organização e novos objectivos para a acção política no futuro próximo. Como expressão do propósito, este último Conselho Nacional aprovou por unanimidade a nomeação de quatro novos conselheiros. No decorrer da reunião alargada houve algumas intervenções decisivas. Durante os trabalhos de dia 25, ainda de manhã e após questões eleitorais urgentes, foram também reconhecidas as circunstâncias desfavoráveis que envolveram o PNR nos últimos anos. A discussão prosseguiu em reunião alargada durante toda a tarde. O Conselho delineou, entretanto, algumas vias para que sejam vencidas de forma imperativa as carências que se têm manifestado na organização e possam ser devidamente apreciadas as críticas construtivas.
Uma certeza implícita: para cumprir a Moção de Estratégia de Janeiro de 2008, «os militantes terão de ser, claramente, a mola propulsora do Partido» e «o PNR terá de funcionar como a plataforma de entendimento e a frente comum de todos os nacionalistas. Antes de conquistar novos “eleitores”, precisa de consagrar-se como o partido de todos os «
nacionalistas».
Neste espírito, depois de algumas sugestões e propostas diversas o Conselho Nacional discutiu e aprovou um enquadramento novo dos objectivos do PNR no quadro mais vasto de uma alternativa ao sistema, muito para além das eleições. Se elas evidenciaram a formação gradual de um enorme sector de abstenção não é menos evidente ser essa atitude da maioria do eleitorado um sinal político claro do qual devemos saber tirar todas as devidas conclusões e agir em consequência.

O que fazer?


Ao lado de todas as iniciativas independentes que visem dar expressão e resposta aos factores de abstenção, nacionais ou locais, e das que venham a ser lançadas ou apoiadas pelo Partido, há que favorecer, de forma permanente e crescente, todo o entendimento possível com os muitos patriotas já conscientes e todos os nacionalistas para a organização de múltiplas acções de intervenção política em nome de objectivos não partidários, das aspirações legítimas imediatas das populações, dos portugueses em geral e do interesse Nacional, explicitamente contra e para além dos partidos dominantes – que são eles, de facto, a Situação. Tal será a linha da nossa participação nessa dinâmica mais abrangente que vai ser a Oposição Nacional, uma realidade que reconhecemos ainda incipiente mas que importa definir, organizar e estender a todo o país de modo a abranger cada vez mais portugueses e a reunir a maior força possível.
Para revestir essa ideia de uma mensagem forte, foi de igual forma decidido criar uma linha de imagem nova para o PNR e adoptar um lema adequado ao objectivo principal da Oposição Nacional: Por Portugal – e mais nada, na expressão do grande poeta Rodrigo Emílio, que assim permanecerá sempre entre nós. Esta opção foi assumida com efeitos imediatos e já concretizada com a divulgação da imagem dos primeiros cartazes.
Naturalmente, a esta reunião outras se hão-de seguir, quer do Conselho Nacional, quer algumas mais de âmbito maior, com a participação alargada ao maior número de militantes, filiados e simpatizantes, ainda antes ou depois das eleições. Eleições que são, para já e certamente, um objectivo natural – mas nunca o único. Pelo coração, pela vontade e pelos nossos braços a campanha por Portugal durará o tempo que for preciso e há-de ir sempre até onde e quando seja necessário. Não tememos ninguém - partimos à conquista de todos!

Na Oposição Nacional!
Por Portugal – e mais nada


O Partido vai assumir uma linha política clara num combate determinado que mobilizará esforços convergentes na luta pelo poder político. Vamos levantar e apoiar a Oposição Nacional ao sistema em todo o país, do interior esquecido às cidades, na acção política nacional ou local, na escola, no Trabalho, em todas as dimensões da vida portuguesa. Vamos vencer a mediocridade e a incompetência dos parasitas que sugam diariamente o sangue dos portugueses, erguendo uma alternativa de Conhecimento e de Poder. Contra a classe política e os partidos da Situação, pela Justiça, contra a Miséria e a Corrupção; contra o estado socialista e do «bloco central», pelo controlo e selecção da imigração. Pela Liberdade de Expressão, pela Vida, na convergência da acção do PNR , de todos os Nacionalistas e de uma Nova Direita Nacional, Social e Popular para a vitória da Oposição Nacional!

Viva a Oposição Nacional!
Por Portugal - e mais nada.


Comissão Política Nacional
S. Jorge, Aljubarrota, aos 14 de Agosto de 2009.

13.9.09

O discurso na qualidade de cabeça de lista pelo Porto no jantar de confraternização do PNR-Porto

Caros camaradas,

A situação político-social de Portugal e da Europa está num beco sem saída e adivinham-se momentos gravíssimos de tensão social e racial.
O que fazer?
Fazer um combate político–cultural real e verdadeiro.
Saibam que apesar de sermos residuais em termos eleitorais e em exposição mediática, ainda há pouco tempo, forças secretas e discretas tentaram pôr fim a este movimento em marcha.
Sendo impossível uma alteração pela via militar, há que apostar, sem medo, sem receio, na reorganização da vida político-social.
Temos que estar prontos e disponíveis para esse árduo e longo combate ou seremos inapelavelmente vencidos e engolidos pelo descalabro civilizacional que se aproxima.
O momento é dramático. A perda de independência será um facto dentro de dez anos. Será o nosso fim histórico. Ficaremos completamente à mercê de Bruxelas e de Washington.
Os mais velhos têm o dever e a obrigação combater e, também, de fazer a passagem de testemunho, da transmissão da chama, do legado de 800 anos de História, em nome do Sangue, do Solo, da Raça perante os nossos antepassados aos vindouros.
Somos os herdeiros de uma história de 8 séculos e temos que lutar, combater para a transmitir.
Se não o fizermos, tudo ruirá e connosco a consciência do crime de termos ajudado a isso.
Não pactuaremos com aqueles que ficam no doce lar em nome do purismo ideológico e de outras coisas.
O momento é de combate. Precisamos de combatentes.
Não sei se somos radicais mas a situação é radical e implica soluções radicais.
Vamos a isto, camaradas.
O inimigo, mesmo em maior número, será esmagado!
Ou nós ou eles!
Vamos ao combate!
Por Portugal e mais nada!

A minha adesão ao PNR

Há cerca de dois meses fui convidado pelo Presidente do Partido, José Pinto-Coelho e pelo Presidente da Mesa da Convenção, Bruno de Oliveira Santos, para colaborar com o PNR.
A ideia inicial era a minha colaboração como mandatário e cabeça de lista da cidade do Porto pelo PNR, a que acedi.
Observando e conhecendo as alterações no seio do Partido, mormente desde a última Convenção Nacional, e reconhecendo a importância do momento que o Partido vive em hora de reestruturação, de organização e de estratégia decidi, ontem à noite, formalizar a minha adesão ao PNR na presença dos dois primeiros militantes do Partido que me honraram com o convite bem como diante de dezenas de camaradas que estiveram presentes no jantar de confraternização do PNR-Porto.

Leitura semanal

Alma Pátria-Pátria Alma
Assessor de Obama quer aborto forçado e tirania planetária para limitar a população

Área Nacional
Uma vontade e uma estratégia política
Considerandos estratégicos
Votar é um grande dever
Vota PNR-Partido Nacional Renovador

Dragoscópio
O Casino da morte
Anti-semitismo às fatias
Revisionismo culinário-1. Cozido à Anti-semita
Revisionismo culinário-2. Leitão à bairro Anti-semita
Extermínios (com)Prometidos

O Fogo da Vontade
Ao serviço do Sistema
A 13/09/1899 nascia Codreanu

Reverentia
Holocausto em debate

Condestável
Inconformista
Pt No Media
Pt NovoPress
Revisionismo em Linha

9.9.09

A Rússia e a Nova Europa por António Marques Bessa

É preciso entender no Ocidente que a Rússia foi a mais fiel aliada da pequena península asiática da Europa. Contido na sua continentalidade pela Grã-Bretanha, o espaço russo soube responder às provocações napoleónicas, conduzindo o hegemonista francês a um beco sem saída e, depois, o ditador germânico a uma derrota humilhante e a um recuo de tropas que só terminou em Berlim.
Não há dúvida de que a Rússia, nas suas duas versões de Império czarista e URSS, contribuiu de forma não despicienda para o equilíbrio da Europa e também, depois, para o equilíbrio com o super-poder emergente, os Estados Unidos, mantendo-o em guarda até à queda da Alemanha Oriental e muro de Berlim e ao subsequente esboroamento do poder em Moscovo .
É a partir do fim da Guerra Fria que se assiste à exorbitância do poder americano, num intervencionismo sem limites, agindo descoordenadamente, em nome de uma teologia que já tinha feito provas negativas em muitos lados. Uma teologia da democracia para todos, como se isso fosse possível; uma teologia dos direitos humanos, como se tal fosse evidente na natureza das coisas e mesmo entre os animais; uma teologia do mercado capitalista, como se fosse uma forma de parúsia igualmente evidente.
O que ainda detém a fronteira americana é o Heartland russo, a fortaleza natural da Terra e, muito especialmente, o coração do que se chama Eurásia, uma terra que se encontra para lá da cadeia dos Montes Urais, como definiu Sir Halford Mackinder no seu famoso livro “Democratic Ideals and Reality”. Então, para os fins designados de obter espaço de manobra para intervir no próprio Heartland que Napoleão e Hitler desejaram controlar, a potência marítima atravessa o seu Mare Nostrum, o Atlântico, e obriga virtualmente a fronteira da Nato, já sem especificidades funcionais, a alastrar aos ‘limes’ russos e a tocar os Urais. A isto somando-se desafios directos e chocantes no Afeganistão, no Iraque e sobretudo na Geórgia, onde os russos reponderam apropriadamente. O exagero da política externa americana, pelos vistos apoiada por Portugal, é ditado pela sua compreensão da aparente fraqueza da Federação Russa, mas isso é esquecer as lições da História e da Geopolítica dos Espaços.
A insensatez desta manobra é evidente. A Nato tem uma definição na sua carta fundacional e nada diz respeito à provocação da potência continental, que continua a estar onde sempre esteve: no Heartland de Mackinder. A tentativa actual de encontrar uma nova estratégia para a Nato é evidente, porque carece de objectivos se lhe retirarmos o interesse nacional da América do Norte.
Por outro lado, nada se sabe das reacções que essa atitude americana, que arrasta os seus parceiros europeus, pode provocar. O sentido de assédio já deu maus resultados no passado e alguns comentaristas acham que se passa o mesmo com os árabes, que de algum modo se sentem cercados pela cultura globalizante do Ocidente. Mas aqui, especificamente, não é isso: aqui, do que se trata é de que a aliança militar avança sobre os despojos da URSS e ergue e integra países párias que assim se sentem mais ou menos protegidos de Moscovo. Moscovo mudou, mas para a superpotência marítima isso tem pouca importância porque permanecerão, por conveniência, os maus da fita. São definidos como os apoiantes dos assassinos da Sérvia, como os amigos de Sadam, como os opressores da Europa Oriental (quando foi Roosevelt que entregou a Europa de Leste a Stalin de mão beijada, em troca do seu apoio na guerra contra o Japão).
Para nós, europeus, a questão é outra. Estamos perto da fronteira disputada e tudo indica que apoiamos as iniciativas americanas que se tornaram a chefia “esclarecida” da Nato. A Rússia e o seu poder, militar, económico, de recursos naturais, encontra-se aqui ao lado. A Rússia não é a África. Séculos de civilização tornaram-na próxima, colaborante, amiga e parceira. Seria tenebroso dispensar este somatório de culturas para disputar fronteiras e criar um património de acrimónia só porque o revanchismo alemão assim o exige ao irmão mais novo, interessando-o de novo na aventura que falhou com Hitler.
O Kosovo já foi demais – um “Estado pária” formado por bandidos armados segundo as linhas americanas (que já se viu o que fizeram no Afeganistão e no Vietname). O que se fez com a Sérvia brada ao falecido Direito Internacional, o que se executa nos restos do Império Britânico, naquilo a que os colonizadores vieram a chamar Iraque, não é de morrer a rir porque morre gente demais. Ou não há visão geopolítica ou, então, há visão a mais.
O Kosovo era uma espécie de núcleo geo-histórico sérvio, tanto mais que foi aí que as suas tropas resistiram aos turcos e aí morreu a flor da sua aristocracia guerreira, para impedir o avanço sobre Viena e o resto da Europa. Zona de fronteira, terra sagrada de sérvios, polvilhada de igrejas ortodoxas de alta construção e de bela estirpe artística parietal, a zona foi aberta por Tito aos albaneses, que não deixaram de aproveitar a oportunidade. Vindos das montanhas da Squipheria, tinham chegado ao paraíso, mas os símbolos sérvios, para estes muçulmanos, estavam a mais. Tito morreu, os Balcãs incendiaram-se em conflitos étnicos e territoriais e um conjunto de bandidos viu a sua oportunidade. Os movimentos de libertação de nada, especializados em traficar carne branca, armas, drogas e contrabando por todo aquele espaço, viram-se acarinhados e elevados ao papel de grandes políticos graças à boa vontade dos Estados Unidos, que via com bom olhos uma plataforma sua nos Balcãs. E assim se fez, humilhando novamente a Sérvia e a sua aliada natural, a Rússia. Mas os russos não esquecem. Os americanos jogam longe de casa, mas acontece que os europeus jogam em casa como nas duas guerras que já tiveram oportunidade de experimentar, para lá de muitas que deixaram marcas na terra e no sangue vertido sobre as belas planícies do centro da Europa por questões ocas de religião e por questões de fronteira.
Porquê tantas diligências por parte da chefia americana da Nato?
Não há nenhuma necessidade estratégica de ocupar posições à volta da fronteira russa actual, a não ser para pressionar e espicaçar um urso dormente. A Rússia, agora, não ameaça qualquer país e anseia por uma oportunidade de colaboração real com a Europa, que o governo inspirado por Putin continua a avaliar como um bom parceiro económico, tecnológico e estratégico. Não convém à Europa outra estratégia que a de uma colaboração militar, energética e comercial com a Rússia, porque se tornou um espaço debilitado, tutelado, desmobilizado, enfraquecido e sem poder de projecção de forças militares. A Europa enfraqueceu e enriqueceu e, como já se disse, é aquele gigante gordo com pés de barro. Deveria ter consciência disso entre os frequentes jantares e almoços a que se entregam os chefes dos países que a integram.
A Rússia, do ponto de vista estratégico, é um complemento directo da Europa e que ela poderia revitalizar com capital, tecnologia e trabalho especializado. De facto, o Eldorado está ali. Só que o poder atlântico não concorda com este desígnio e prefere a hostilidade sem motivo, a provocação sem necessidade. Mas, sobretudo, o poder marítimo USA pode esperar uma resposta longe do seu território e das suas cidades, enquanto nós, aqui e agora, senti-la-emos muito perto. A Rússia não é um anão militar, não é um pigmeu tecnológico, e sobretudo está longe de ser um Estado pobre.

António Marques Bessa

Jornal O Diabo, n.º 1705, 31.08.2009.

8.9.09

Rabino judeu defende o enforcamento de crianças

Enforcar as crianças palestinianas em árvores é a solução humanitária, em nome dos direitos da criança, da liberdade, da tolerância, preconizada pelo chefe rabi de Safed, Shmuel Eliyahu, em artigo publicado no jornal judaico Eretz Yisrael Shelanu.
A forca, desde a Revolução "francesa", continua a ter os seus apaniguados...

José Pinto Coelho na RTPN



Concurso para o Monumento de Sagres

Nos anos 30 (1933-1934 e 1938) foram levados a efeito concursos para a escolha de um projecto a construir no promontório de Sagres.

6.9.09

Contra quase todos...

Israel confirma construção de novos colonatos nos territórios ocupados da Palestina.
Mais moratória menos moratória da União Europeia, mais resolução menos resolução das Nações Unidas, a ocupação, o roubo, a limpeza étnica e territorial continua!
Afinal, são o povo eleito!

Até elas, as democráticas, se vêem nelas

Por causa do Liedson e da selecção de futuro do Brasil B... ex-deputada socialista acusada de xenofobia!!!

Leitura semanal

A Cidade do Sossego
Diagnóstico
A fome
Choque e horror
Racismo anti-branco
E outro herói de Abril (actor e escritor...)
Um herói de Abril
Tarantino, o antinazi
O PNR, o CDS-PP e o voto útil

Alma Pátria-Pátria Alma
O povo eleito
Danos colaterais
As 872 bases militares americanas em 40 países
Eu tinha um camarada
Israel matou civis com bandeiras brancas
Holocausto

Área Nacional
Razão de ser
Sobre o PS e o PSD, os dois partidos do alterne
Na hora de António José Rodrigues de Almeida
Revoltem-se!
Maturidade
Seguir em frente
Trabalhar na net
Ciberpolítica

Dragoscópio
Atentado à treta
Eleicinhas
Desenlace fatal
Inside job
00666: Licence to steal
Kosha nostra
Transplant tourism
Kosher gangs
Angústias kosher
Banco de órgãos
Psico-Mengele
Duzentos anos juntos
Old hates die hard
Venha a nós

Gladius
Contos, mitos e lendas da Beira, coração da antiga Lusitânia... VII
Tintim no País dos Soviet... aliás, no império anti-racista
«Christians go Home» - os deuses antigos retornam ao Leste europeu
«De Reditu» - filme pagão italiano
«Viking»
A polémica do Dia da Identidade Nacional de um país ariano
Por Portugal - e mais nada
Dias da Sarmácia
Nemorália - Festival de Diana
Lembrar e celebrar Aljubarrota
Como o último Rei visigodo desrespeitou a herança deixada por Hércules e causou a invasão mourisca da Hispânia
Sobre a estirpe que se deixa invadir
A sacralidade do dia - Ceres, Spes, Victoria, Marte, Lares e Lugus

Mos Maiorum
António Ferro
A síntese que falta fazer: Modernidade e Tradição
Marcelino da Mata: Herói Português
4 de Agosto de 1578: Batalha de Alcácer

Nova Frente
A Euribor vale menos que um pastel de nata
Já fomos um país
Linha de Sintra

O Fogo da Vontade
Os valores homéricos

Odisseia
14 de Agosto, sempre!
A UE contra a auto-suficiência alimentar

Reverentia
Importam-se de repetir?
Pelo mundo wagneriano

Um Homem das Cidades
Anne Frank, um exemplo da incompreensível rotação dos prisioneiros judeus
André Rogerie, um corrupio entre campos de extermínio nazis e blocos hospitalares em Auschwitz
George Orwell -1984: quem controla o passado, controla o futuro; quem controla o presente, controla o passado
Quão judia é Hollywood?
Bergen-Belsen: um campo de convalescença nazi para judeus demasiado doentes para trabalhar

Condestável
Inconformista
Pt No Media
Pt NovoPress
Revisionismo em Linha

5.9.09

Liberdade de expressão e outras aldrabices

O Prof. Silva veio dizer a terreiro a propósito da salgalhada provocada pelo afastamento de Manuela Moura Guedes do Jornal de Sexta-Feira da TVI: "A liberdade de expressão e de informação foi um bem precioso que conquistámos no 25 de Abril e que todos os portugueses desejam que seja preservado".
Bonita e comovedora dissertação!
Viva a Liberdade! Viva a Liberdade de Expressão! Viva a Tolerância! Viva os Direitos do Homem! Viva a Democracia!
Palavras ocas, vãs, falacciosas, paradoxais e filhas da Revolução "Francesa"!
Hipócritas!!!

1.9.09

Hoje na TV, às 22 horas

Na SIC Notícias entrevista de Medina Carreira ao telejornal Edição da Noite.
A programada entrevista para hoje a José Pinto-Coelho na RTPN foi adiada para o início da próxima semana.

Bilderberg, Ferreira Leite e Manuel Pinho

"O grupo de Bilderberg é sinónimo de influência e ao mesmo tempo de secretismo. Entre 14 a 17 de Maio, a sua reunião anual juntou a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, e o então ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, em Atenas, na Grécia. Os dois cruzaram-se no encontro, mas ao CM o ex-governante destacou, apenas, que o resultado do debate de conjunto “foi muito interessante”.
Neste clube de reflexão, com 55 anos de existência, em que participam tradicionalmente líderes da Europa e dos Estados Unidos, só a lista de presenças é pública, além do enquadramento da reunião. E cabe a um português, Francisco Pinto Balsemão, indicar os nomes de figuras nacionais para participarem no encontro anual, sendo o único membro luso do clube que tem por objectivo apontar linhas políticas.
Algumas das personalidades nacionais que já participaram nestes encontros foram António Guterres, Santana Lopes e José Sócrates. Em comum têm o facto de terem estado presentes nas reuniões um ano antes de serem chefes de Governo. Durão Barroso participou em três: 1994, 2003 e 2005.
Marcelo Rebelo de Sousa foi um dos convidados em 1998. Na altura era presidente do PSD e recorda, por exemplo, a presença do então líder do PSOE, Joaquín Almunia. Ao CM destaca que participam “pessoas que têm alguma influência na sociedade” naquele momento. Em 2008, António Costa (PS) e Rui Rio (PSD) foram os convidados."

Tó Zé de Almeida e Campos e Sousa por Nuno Rogeiro

Revista Sábado, n.º 278, p. 51.

Escultura de Canto da Maia

Rei D. Manuel I, Vasco da Gama e Álvares Cabral
1940