15.9.09

Oposição Nacional: Por Portugal – e mais nada

Depois do Conselho Nacional de 25 de Julho de 2009 o Partido Nacional Renovador intensificou a actividade - não só de preparação acelerada das próximas eleições legislativas, como a de avaliação e desenvolvimento de novos métodos de trabalho, de novas formas de organização e novos objectivos para a acção política no futuro próximo. Como expressão do propósito, este último Conselho Nacional aprovou por unanimidade a nomeação de quatro novos conselheiros. No decorrer da reunião alargada houve algumas intervenções decisivas. Durante os trabalhos de dia 25, ainda de manhã e após questões eleitorais urgentes, foram também reconhecidas as circunstâncias desfavoráveis que envolveram o PNR nos últimos anos. A discussão prosseguiu em reunião alargada durante toda a tarde. O Conselho delineou, entretanto, algumas vias para que sejam vencidas de forma imperativa as carências que se têm manifestado na organização e possam ser devidamente apreciadas as críticas construtivas.
Uma certeza implícita: para cumprir a Moção de Estratégia de Janeiro de 2008, «os militantes terão de ser, claramente, a mola propulsora do Partido» e «o PNR terá de funcionar como a plataforma de entendimento e a frente comum de todos os nacionalistas. Antes de conquistar novos “eleitores”, precisa de consagrar-se como o partido de todos os «
nacionalistas».
Neste espírito, depois de algumas sugestões e propostas diversas o Conselho Nacional discutiu e aprovou um enquadramento novo dos objectivos do PNR no quadro mais vasto de uma alternativa ao sistema, muito para além das eleições. Se elas evidenciaram a formação gradual de um enorme sector de abstenção não é menos evidente ser essa atitude da maioria do eleitorado um sinal político claro do qual devemos saber tirar todas as devidas conclusões e agir em consequência.

O que fazer?


Ao lado de todas as iniciativas independentes que visem dar expressão e resposta aos factores de abstenção, nacionais ou locais, e das que venham a ser lançadas ou apoiadas pelo Partido, há que favorecer, de forma permanente e crescente, todo o entendimento possível com os muitos patriotas já conscientes e todos os nacionalistas para a organização de múltiplas acções de intervenção política em nome de objectivos não partidários, das aspirações legítimas imediatas das populações, dos portugueses em geral e do interesse Nacional, explicitamente contra e para além dos partidos dominantes – que são eles, de facto, a Situação. Tal será a linha da nossa participação nessa dinâmica mais abrangente que vai ser a Oposição Nacional, uma realidade que reconhecemos ainda incipiente mas que importa definir, organizar e estender a todo o país de modo a abranger cada vez mais portugueses e a reunir a maior força possível.
Para revestir essa ideia de uma mensagem forte, foi de igual forma decidido criar uma linha de imagem nova para o PNR e adoptar um lema adequado ao objectivo principal da Oposição Nacional: Por Portugal – e mais nada, na expressão do grande poeta Rodrigo Emílio, que assim permanecerá sempre entre nós. Esta opção foi assumida com efeitos imediatos e já concretizada com a divulgação da imagem dos primeiros cartazes.
Naturalmente, a esta reunião outras se hão-de seguir, quer do Conselho Nacional, quer algumas mais de âmbito maior, com a participação alargada ao maior número de militantes, filiados e simpatizantes, ainda antes ou depois das eleições. Eleições que são, para já e certamente, um objectivo natural – mas nunca o único. Pelo coração, pela vontade e pelos nossos braços a campanha por Portugal durará o tempo que for preciso e há-de ir sempre até onde e quando seja necessário. Não tememos ninguém - partimos à conquista de todos!

Na Oposição Nacional!
Por Portugal – e mais nada


O Partido vai assumir uma linha política clara num combate determinado que mobilizará esforços convergentes na luta pelo poder político. Vamos levantar e apoiar a Oposição Nacional ao sistema em todo o país, do interior esquecido às cidades, na acção política nacional ou local, na escola, no Trabalho, em todas as dimensões da vida portuguesa. Vamos vencer a mediocridade e a incompetência dos parasitas que sugam diariamente o sangue dos portugueses, erguendo uma alternativa de Conhecimento e de Poder. Contra a classe política e os partidos da Situação, pela Justiça, contra a Miséria e a Corrupção; contra o estado socialista e do «bloco central», pelo controlo e selecção da imigração. Pela Liberdade de Expressão, pela Vida, na convergência da acção do PNR , de todos os Nacionalistas e de uma Nova Direita Nacional, Social e Popular para a vitória da Oposição Nacional!

Viva a Oposição Nacional!
Por Portugal - e mais nada.


Comissão Política Nacional
S. Jorge, Aljubarrota, aos 14 de Agosto de 2009.

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