Li com enorme surpresa as declarações do agora General Almeida Bruno, próprias de um louco que vive num manicómio em auto-gestão como é o caso do nosso País.
A primeira vez que ouvi falar de João de Almeida Bruno, era ele tenente-coronel de Cavalaria, foi um dos signatários da entrega da Província Ultramarina de Cabo-Verde ao PAIGC, foi na altura membro do Conselho de Estado e um fiel do traidor spinolêndeo Spínola.
Resumindo e concluindo: este senhor general foi traidor à Pátria conforme o Art. 141.º do Código Penal então em vigor, além de ter sido um abrileiro que esteve na preparação do abrilesco dia 25.
Alguém acredita que as Forças Armadas farão alguma coisa pela Pátria e com isso perderem as altas regalias e prebendas que receberam depois da peca e ignóbil data?
Aquilo que fizeram sempre durante o século XX foram pronunciamentos militares. Ou seja, saíram à rua, discutiam com o seu “inimigo” a situação político-militar e faziam a contagem das armas. Ou seja, quando alguém apresentasse vantagem a nível de material, armas e balas, saía vitorioso e com isso a nova revolução. Foi o que fizeram no 25 de Abril, 11 de Março e 25 de Novembro!
Agora a andar a dar tiros, isso é perigoso porque pode-se morrer, ficar ferido é uma chatice, perde-se a carreira militar, coloca-se em risco a mulher e os filhos e… a Pátria que se lixe!
Mesmo na sua condição de funcionários públicos após a última Lei de Reorganização das Forças Armadas (em parvas) de utilização das Forças Armadas em operações contra a própria população, como força supletiva às Forças de Segurança – PSP e GNR – quando as mesmas forem incapazes de tomarem conta do recado. Ou seja perspectiva-se a possibilidade dada aos políticos (dependem nesse caso do Governo e não do Comandante Chefe – Presidente desta República) de usarem o aparelho militar para reprimir e atirar sobre o povo português.
Tudo isto em nome da ordem democrática, do povo, da (in)justiça, dos direitos do homem, da liberdade... claro está!
Sem comentários:
Enviar um comentário