7.1.09

Continua a matança

Não olhando a nada o genocida e terrorista exército judeu bombardeou duas escolas sob a supervisão da ONU foram noticiadas na imprensa nacional Expresso, Correio da Manhã, Jornal de Notícias. Destaco e transcrevo as do Público e do Sol:
Do Público:
"O Exército israelita admitiu ter disparado morteiros contra uma escola na Faixa de Gaza, onde pelo menos 30 palestinianos foram mortos, mas alega que os seus soldados se limitaram a responder a disparos efectuados a partir do local. As Nações Unidas garantem que a escola estava claramente identificada com bandeiras da organização.
“Investigações iniciais revelam que foram disparados morteiros contra as forças israelitas de dentro da escola”, declarou um porta-voz militar, depois de as agências internacionais terem noticiado o ataque. “Na resposta, as nossas forças dispararam várias rondas de morteiros contra aquela área”, adiantou a mesma fonte, dizendo desconhecer o número de mortos resultantes deste ataque.
Os serviços de emergência palestinianos referem que 43 pessoas morreram e perto de uma centena foram feridas ao serem atingidas pelos estilhaços, enquanto as Nações Unidas falam em 30 mortos e 55 feridos.
Mark Regev, porta-voz do Governo israelita disse, por seu lado, que as explosões que se registaram no local “não tem equivalência nas munições de artilharia usada”, dando a entender que o local poderia estar a ser usado como esconderijo de explosivos – uma acusação frequentemente feita por Israel.
Testemunhas citadas pela Reuters adiantam que dois a três morteiros atingiram o recreio da escola Al-Fakhoura, um estabelecimento de ensino na cidade de Jabaliya, no Norte da Faixa de Gaza, gerida pela agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA, na sigla em inglês). Na altura, encontravam-se na escola cerca de 350 pessoas que fugiram das suas casas, acreditando que o local estaria a salvo dos bombardeamentos israelitas contra a região.
ONU diz que Israel conhecia escola
Reagindo a este ataque, John Ging, director de operações da UNRWA em Gaza, garantiu que a escola estava claramente identificada com bandeiras das Nações Unidas e que os seus serviços fornecem regularmente as coordenadas exactas das suas instalações. O responsável recordou que o estabelecimento se situa numa área densamente povoada “pelo que é inevitável um elevado número de mortos em caso de disparos de artilharia”.
Ging explicou que a área de Jabalya tem sido palco de intensos confrontos, o que prova “uma forte actividade de militares e militantes”, mas sublinhou que os funcionários das Nações Unidas controlam as entradas dos civis que procuram refúgio nas suas instalações, para evitar que sejam usadas por grupos armados. “Até ao momento não há registo de que os militantes tenham invadido as nossas instalações”, acrescentou.
Horas antes deste ataque, três palestinianos morreram num raide aéreo israelita contra uma outra escola gerida pela ONU, no campo de refugiados de Chati, nos arredores da cidade de Gaza. Segundo a AFP, as vítimas eram três primos, de 19, 20 e 21 anos, que tinham fugido pouco antes da zona de Beit Lahya, palco nas últimas horas de confrontos entre os soldados israelitas e militantes do Hamas. No momento do ataque, estavam refugiadas 450 pessoas naquela escola, identificada com bandeiras das Nações Unidas.
Onze dias depois do início dos bombardeamentos aéreos israelitas e quatro dias após a entrada das forças terrestres na Faixa de Gaza, o chefe dos serviços de emergência calcula em 660 palestinianos o número de palestinianos mortos e em 2950 o número de feridos – um número muito acima das capacidades de resposta dos hospitais da região.
Do outro lado da fronteira, onde apesar da ofensiva continuam diariamente a cair "rockets", quatro civis foram mortos na última semana e meia e perto de 40 ficaram feridos.
Seis militares morreram desde o início da incursão terrestre, três dos quais atingidos por engano por disparos da artilharia israelita."

No Sol:
"Fontes médicas palestinianas afirmam que pelo menos 30 pessoas morreram no segundo ataque aéreo israelita a uma escola das Nações Unidas na Faixa de Gaza.
Este é o segundo ataque israelita que atinge uma escola da ONU só nas últimas horas, provocando 30 mortos.
O porta-voz das autoridades de saúde da Palestina, Said Joudeh, confirmou o número de mortes resultante do ataque aéreo na cidade de Jebaliya, no Norte de Gaza.
O porta-voz afirmou ainda que a escola se tinha transformado num abrigo para desalojados resultantes da ofensiva de Israel contra militantes do Hamas.
Mais de 500 pessoas já foram mortas ao 11.º dia de operações, incluindo dezenas de civis. As autoridades israelitas não cimentaram ainda este ataque. Mas já acusaram o Hamas de usar escolas, mesquitas e áreas residenciais para se proteger."

Até agora ainda não se ouviu uma vozinha da ONU a condenar mais um acto bárbaro o que demonstra o seu fair-play apesar de todos os cuidados humanitários das tropas judaicas.
Ora, tomem lá!

1 comentário:

Diogo disse...

A Faixa de Gaza é um verdadeiro campo de concentração com objectivos genocidas. Ao contrário de outros que foram falados há 65 anos atrás.