Pátria augusta de heróis e de Santos,
Qual não houve jamais outra igual.
Nós sagramos de amor nobres cantos
Ao teu nome, à tua fama imortal.
Paira sobre esta terra adorada,
De São Nuno a memória sagrada;
Para Deus nos convida a viver,
Pela Pátria lutar ou morrer!
Pátria bela, onde tudo é beleza,
Terra e Céu, monte e vale, mar e luz!
Tu dominas, excelsa princesa,
Entre os loiros da Espada e da Cruz!
De Nuno Álvares o histórico emblema
Abraçamos nos estos de amor:
Deus e Pátria será nosso lema,
Nosso mote — piedade e valor!
Conde Santo, esperança querida
De ventura, de glória e de paz!
Guia os lusos nas brumas da vida.
E em suas almas um trono terás.
Foste herói, foste santo, és a glória,
A mais pura que a Pátria nos deus.
Quem não chora, relendo essa história
De teus feitos!? — prodígios do Céu!?
Em Valverde, por entre a metralha,
Ajoelhas no chão a rezar
E já ganhas mais outra batalha;
Há mais uma vitória a contar.
Para nós, o teu nome inefável,
Hoje e sempre, é brilhante fanal.
Salvé, salvé leal Condestável!
Glória a ti, ó feliz PORTUGAL!
Hoje e sempre, é brilhante fanal.
Salvé, salvé leal Condestável!
Glória a ti, ó feliz PORTUGAL!
In Iconografia Condestabriana,
Bernando Xavier Coutinho, Instituto de Alta Cultura, pp. 306/307,1971.
Bernando Xavier Coutinho, Instituto de Alta Cultura, pp. 306/307,1971.
1 comentário:
Lindo. Um poema que é uma pequena maravilha.
Maria
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