PREFA(S)CIO — II
De entre todos os motivos
porque sulco os loucos trilhos
de extermínio
em que me abismo,
sobressaem, sempre vivos:
os meus livros,
os meus filhos
e o fascínio
do fascismo.
De entre todos os motivos
porque sulco os loucos trilhos
de extermínio
em que me abismo,
sobressaem, sempre vivos:
os meus livros,
os meus filhos
e o fascínio
do fascismo.
MANIFESTO DE FIDELIDADE
Salazar
— e quanto à memória removo,
— quanto cá dentro amotino!
(Horas e horas sem par
Na História de um Povo
A pino!)
Salazar
— por entre a sombra a rasgar
todo o luar de um destino!...
Tempo que ao tempo futura
continuidade há-de dar
(Mesmo apesar da moldura
Que configura
O lugar)
— Salazar
avulta, fulgura,
Estátua a toda a estatura,
Incessantemente a vibrar
A sua assinatura
— A sua assinatura
Solar!...
Salazar
— e quanto à memória removo,
— quanto cá dentro amotino!
(Horas e horas sem par
Na História de um Povo
A pino!)
Salazar
— por entre a sombra a rasgar
todo o luar de um destino!...
Tempo que ao tempo futura
continuidade há-de dar
(Mesmo apesar da moldura
Que configura
O lugar)
— Salazar
avulta, fulgura,
Estátua a toda a estatura,
Incessantemente a vibrar
A sua assinatura
— A sua assinatura
Solar!...
S. O. HESS
Começa a haver nos teus desenhos
de prisão
— como calculas, tenho-os
aqui à mão —
a prece
de quem padece,
cada vez mais em maior grau...;
e uma espécie de S.O.S.
que me não parece
mau
enquanto dure e não cesse
o martírio que conhece
`inda agora Rudolf Hess,
nas masmorras de Spandau.
Começa a haver nos teus desenhos
de prisão
— como calculas, tenho-os
aqui à mão —
a prece
de quem padece,
cada vez mais em maior grau...;
e uma espécie de S.O.S.
que me não parece
mau
enquanto dure e não cesse
o martírio que conhece
`inda agora Rudolf Hess,
nas masmorras de Spandau.
PELO SINAL DA CRUZ
SUÁSTICA
SUÁSTICA
Não sei se a distância toda
que, desde ontem, nos separa
é mais longa ou menos longa,
é mais larga ou menos larga,
do que foi
até à data.
Sei que a tua clara sombra
cada vez é mais clara,
abandonada que foi
essa torre blindada.
Por isso, estamos de ronda
— de ronda, e também de guarda... —
E não pára a nossa ronda;
a nossa ronda não pára:
— Cara al sol, ombros em onda,
continuaremos de ronda
à tua camisa parda.
(Penso nela, preso a ela...
e há um solo de trompete
que atravessa, de repente, a cela
7,
onde, à luz do teu conselho,
— ou não fosses tu espelho
de tudo o que permanece... —
a pés juntos me ajoelho,
velho
Hess...)
Mas as mil e umas noites alemãs
gerarão um novo dia.
E voltarás às manhãs
de Alexandria.
E o horizonte azul do céu
será uma passadeira sem limite,
à passagem do teu
Messerschmitt.
E não haverá, não, mais destroços
de avião.
E os ossos de todos os nossos
exércitos vencerão.
E uma catedral de luz
entusiástica
traçará o sinal da cruz
suástica.
À vista dos teutónicos titãs
que te fazem companhia,
juventudes lusíadas, alemãs,
guindarão a guião o mesmo guia.
(De resto, nos braços da brisa, que sopra,
e do sol que galopa nas rampas da brisa,
já, de novo, a nova Europa
forma em mangas de camisa).
Há-de ser outro o desfecho
que o novo futuro alberga.
— No eixo de tudo: o Eixo!
(Jamais, jamais Nuremberga).
Até que o teu exemplo nos comande,
considera-te saudado,
— oh grande, grande
isolado!
Já, contra ti, nada podem
e ninguém há que te anule.
(Da raça dos que não morrem
é feita a Ordem
de Thule!)
que, desde ontem, nos separa
é mais longa ou menos longa,
é mais larga ou menos larga,
do que foi
até à data.
Sei que a tua clara sombra
cada vez é mais clara,
abandonada que foi
essa torre blindada.
Por isso, estamos de ronda
— de ronda, e também de guarda... —
E não pára a nossa ronda;
a nossa ronda não pára:
— Cara al sol, ombros em onda,
continuaremos de ronda
à tua camisa parda.
(Penso nela, preso a ela...
e há um solo de trompete
que atravessa, de repente, a cela
7,
onde, à luz do teu conselho,
— ou não fosses tu espelho
de tudo o que permanece... —
a pés juntos me ajoelho,
velho
Hess...)
Mas as mil e umas noites alemãs
gerarão um novo dia.
E voltarás às manhãs
de Alexandria.
E o horizonte azul do céu
será uma passadeira sem limite,
à passagem do teu
Messerschmitt.
E não haverá, não, mais destroços
de avião.
E os ossos de todos os nossos
exércitos vencerão.
E uma catedral de luz
entusiástica
traçará o sinal da cruz
suástica.
À vista dos teutónicos titãs
que te fazem companhia,
juventudes lusíadas, alemãs,
guindarão a guião o mesmo guia.
(De resto, nos braços da brisa, que sopra,
e do sol que galopa nas rampas da brisa,
já, de novo, a nova Europa
forma em mangas de camisa).
Há-de ser outro o desfecho
que o novo futuro alberga.
— No eixo de tudo: o Eixo!
(Jamais, jamais Nuremberga).
Até que o teu exemplo nos comande,
considera-te saudado,
— oh grande, grande
isolado!
Já, contra ti, nada podem
e ninguém há que te anule.
(Da raça dos que não morrem
é feita a Ordem
de Thule!)
***
A todos quantos se armaram em meus desnazificadores:
Au revoir et merci
Continuo nazi.
Au revoir et merci
Continuo nazi.
16 comentários:
Camarada, tens alguma informação sobre este livro?
'SOLDADOS JUDEUS DE HITLER - RIGG, BRYAN MARK
Saudações Nacionalistas!
Há também um poema muito giro do Emílio em homenagem aos "skinheads", aquando do processo do MAN (ou talvez tenha sido publicado no jornal "Ofensiva"). Não o consegui encontrar na Net, mas lembro-me que era em homenagem a um camarado preso e acusado de assassínio rácico.
Caro Viriato,
não conheço o livro e a informação que me deram é que é um livro interessante.
Não posso nem sei dizer mais nada.
Caro anónimo,
é verdade que o Rodrigo Emílio fez esse poema embora eu ainda não tenha tido acesso a ele.
"Os Soldados Judeus de Hitler" pode ser comprado aqui:
http://www.webboom.pt/ficha.asp?ID=105369
Foi uma boa compra, mas convém saber ler as entrelinhas.
Camaradas Nonas e Flávio Gonçalvaes, obrigado.
Saudações Nacionalistas!
Até entre nós há censura?assim realmente não vamos a lado nenhum...
É necessário ´defender: um só pensamento, uma só raça e uma só Patria!
PORTUGAL SEMPRE!
O Rodrigo Emilio é, sem dúvida, coerente e defende os seus ideais. O problema é que os seus ideais são incoerentes.
É monarquico e admirador de D.Duarte Pio. Ora D.Duarte Pio foi um opositor a Guerra Colonial e apoiou, em 1974, o programa do MFA.
Rodrigo Emilio considera-se um português mas, no poema que está neste blog, diz-nos "Au revoir et merci/Continuo nazi", esquecendo-se que para os nazis nós, os portugueses, somos uma raça inferior(não somos arianos).
Apesar de ter excelentes poemas penso que Rodrigo Emilio foi um homem que para além do amor à Pátria que sentia, tinha também um grande sentimento de Ódio que lhe toldava a razão ao ponto de ele ser tudo o que de há de reaccionário...Basta ir ao site lêr alguns dos seus poemas e é ve-lo a criticar a homoxessualidade do Eugénio de Andrade, os pretos do Harlem, enfim...Se algum dia foi um verdaderio Monárquico ou Nacionalista morreu sem o ser.Paz à sua alma.
Para quem assina em nome da «liberdade, fraternidade e igualdade» que teve a pachorra de consultar alguma necrologia que vinha nos jornais referente aos anos que viu, lembro-lhe que do lado "nazi-fascista" as vítimas da liberdade começam logo na Revolução francesa e vão até aos dias de hoje, passando pelos vários regimes comunistas como o paraíso soviético, chinês até pelos exércitos que tentam à bomba instalar a democracia em todo o lado! São rios e rios de sangue! Um verdadeiro oceano de sangue.
Tomo a liberdade de apagar toda a propaganda democrato-comunista como essa lista que pôs nos comentários.
O sr. Araújo Sampaio passa vários atestados de incoerência.
Diz que o Rodrigo Emílio não é português porque é nazi. Gostava que o sr. Sampaio provasse com documentação em que documento oficial do governo alemão e do NSDAP leu e viu que os portugueses são "uma raça inferior(não somos arianos)".
Gostava de saber se conheceu pessoalmente Rodrigo Emílio para lhe diagnosticar "um grande sentimento de Ódio que lhe toldava a razão ao ponto de ele ser tudo o que de há de reaccionário...". Fazer diagnósticos desses é muito arriscado e perigoso. Ora, diga lá onde lhe dói e magoa o Rodrigo Emílio.
Arroga-se em catalogador de verdadeiros monárquicos e nacionalistas. Presunção e água benta não lhe falta.
ó nonas,
as mortes dos franceses e dos russos e dos chineses e dos vietnamitas e dos alemães e dos ruandeses e de todos os que quiseres arranjar não justificam as directa ou indirectamente vinculáveis ao regime e à policia politica de salazar.
podes apagar todas as listas e nomes que quiseres, não consegues apagar a memória. por muito que isso te incomode.
Caro Nonas,
1- Folgo em saber que me deu razão no que diz respeito a D.Duarte Pio visto que não me contestou
2- Excerto de um texto ideológico do NSDAP: (...) A lei mais geral e maos impiedosa deste mundo é a luta pela vida e pelo seu desenvolvimento, a luta de raças pelo seu espaço vital(...) A raça mais importante é a raça nordica, que conquistou mais de metade do globo graças à sua capaciadade de trabalho e à sua combatividade (...)Destas raças a maior de todas é a raça alemã"- Partindo do princípio que os portugueses não são nórdicos e muito menos alemães, penso que não é necessário dizer mais nada.
3- Não conheci pessoalmente Rodrigo Emilio. Apenas me limitei a tirar conclusões daquilo que li no seu site. Para lhe ser sincero Rodrigo Emilio magoa-me na medida em que com a leitura de poemas como este que o Sr. tem aqui no seu site toda aquela aura nacionalista que o envolvia se esbate...Tenho pena que Rodrigo Emilio tenha sido apoiante de um regime(NAZI) que silenciou Gotffried Benn...
Para terminar digo-lhe que se quiser mais esclarecimentos (eu sei que isto é presunção) sobre o Nacional Socialismo está a vontade porque graças à sua pergunta sobre o eventual "arianismo português" já encontrei o Mein Kampf, o Dossier do Nacinal Socialismo, volumes do Reichsgesetzblatt,etc
Cumprimentos,
Pedro Araújo Sampaio
Aqui está o poema de homenagem ao skins e que me foi enviado por email.
«Hoje mais do que nunca este poema serve de dedicatória a todos aqueles que não se deixaram corromper pelos vícios do sistema demo(nio)crático:
Skinfellow(s)
Tu, que nem dás por mim
mas que me segues
com afã e a fé sem fim
dos Skinheads;
Tu que, brandindo o braço como um mastro,
conjuras tanto gringo, tanto gang,
sem que o aço compassado do teu passo
de milícia
se exalte e se zangue,
ou se negue á carícia
de um rasto
de sangue...;
tu, que és já motivo de motim
porque não cedes nem te excedes,
tu, sim
heróico Skin:
Mereces este toque de clarim,
que vai, d´aqui , assim,
saudar por mim
os Skinheads.»
Rodrigo Emilio
Excelente caro Nonas.
Que pena tenho não ter conhecido este Grande Português.
Tive a honra de poder privar com o Rodrigo Emílio, infelizmente sem que na altura tivesse a mais pequena noção da dimensão do homem e do camarada. Descanse em paz. Saudações
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