Uma curta nota sobre as abjectas sarrabiscadas de Rui Pêgo no texto "Salazaritos", publicado na revista “Domingo” do jornal “Correio da Manhã”, de 4 de Fevereiro deste mês, e que reproduzo em imagem para não conspurcar tanto o blogue.
O Sr. Rui Pêgo, no segundo parágrafo, escreve:
«A trapaça é simples: uma mensagem, "por favor ligue-me", sem identificação do remetente, é enviada para os telemóveis. Quem responde, apanha pelas ventas com uma voz feminina: "O seu voto foi para António de Oliveira Salazar. Este voto altera qualquer voto anterior efectuado por este telefone." É verdade, confirma-se: a curiosidade mata. Dá raiva. Desta vez o "mi liga, vai..." não nos atira para a ilusão de uma ucraniana em calcinhas de renda ou de um brasileiro bronzeado acabadinho de sair do ginásio. Atira-nos, sem aviso prévio (o telefone nem chega a tocar), para uma legião de votantes à força num velho autoritário, morto há 40 anos.»
Julgo perceber que o Sr. Rui Pêgo estava a contar com uma vozinha doce, sensual e quente de uma ucraniana ou de um brasileiro bronzeado e, de preferência, acabadinho de sair do ginásio. São questões de gosto, compreendo o desespero ao ver frustrada uma fantasia e sair uma votação no Salazar, morto e enterrado há 40 anos. Realmente, deve dar raiva e ainda por cima sem aviso prévio. Sugiro que o Sr. Pêgo deveria, a partir de agora, não atender chamadas de número privado e/ou confidencial. É isso, o que vou fazer.
Quanto ao resto do texto, é tão abjecto que não merece comentário!
O Sr. Rui Pêgo, no segundo parágrafo, escreve:
«A trapaça é simples: uma mensagem, "por favor ligue-me", sem identificação do remetente, é enviada para os telemóveis. Quem responde, apanha pelas ventas com uma voz feminina: "O seu voto foi para António de Oliveira Salazar. Este voto altera qualquer voto anterior efectuado por este telefone." É verdade, confirma-se: a curiosidade mata. Dá raiva. Desta vez o "mi liga, vai..." não nos atira para a ilusão de uma ucraniana em calcinhas de renda ou de um brasileiro bronzeado acabadinho de sair do ginásio. Atira-nos, sem aviso prévio (o telefone nem chega a tocar), para uma legião de votantes à força num velho autoritário, morto há 40 anos.»
Julgo perceber que o Sr. Rui Pêgo estava a contar com uma vozinha doce, sensual e quente de uma ucraniana ou de um brasileiro bronzeado e, de preferência, acabadinho de sair do ginásio. São questões de gosto, compreendo o desespero ao ver frustrada uma fantasia e sair uma votação no Salazar, morto e enterrado há 40 anos. Realmente, deve dar raiva e ainda por cima sem aviso prévio. Sugiro que o Sr. Pêgo deveria, a partir de agora, não atender chamadas de número privado e/ou confidencial. É isso, o que vou fazer.
Quanto ao resto do texto, é tão abjecto que não merece comentário!
1 comentário:
É isso que da em disprezar os ucranianos...
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