1 - Folgo em saber que me deu razão no que diz respeito a D. Duarte Pio visto que não me contestou.
Meu caro, quer o Rodrigo Emílio quer o pretendente à «república coroada» foram combatentes e voluntários na Guerra do Ultramar. O sr. Duarte Pio foi piloto-aviador de reconhecidos méritos militares. Ora, se o sr. Duarte Pio fosse opositor não estaria em missão de soberania na guerra ultramarina.
O facto de o sr. Duarte Pio ter manifestado apoio ao 25 de Abril e ter feito várias profissões de fé na democracia não altera em nada o pensamento de Rodrigo Emílio sobre o princípio monárquico.
A esse respeito deixo-lhe aqui expressos os pensamentos de Rodrigo Emílio que era monárquico propriamente dito - e que fazem parte da sua tese da Direita intitulada «Por uma Direita moderna... muito antiga, que apele ao Chamamento Nacional - uma tese polémico-doutrinária».
No capítulo «Princípio Monárquico e Solução Real» escreve: «Devo igualmente dizer que, como monárquico (e monárquico que ainda agora preciosas razões, as razões de ouro em boa hora aduzidas pelo Conducator da histórica Legião de São Miguel Arcanjo, e carismático fundador da Guarda de Ferro, da Roménia, Corneliu Zelea Codreanu, num incomparável trecho de sua lavoura, acerca da permanente e irrefutável validade do ideal monárquico, e da lei que o rege — peça de doutrinação tão decisiva quanto mal conhecida, levando por título «A Monarquia e a Sua Lei» e que reza assim:
“À frente da Raça, e sobrepondo se aos seus núcleos de selecção, avulta a Monarquia. Recuso a república.
Ao longo da História, bons Monarcas houve, muitos deles óptimos, alguns débeis, outros maus; uns, honrados, e que fruiram do amor do(s) seu(s) povo(s) até ao fim da vida; outros houve a quem cortaram a cabeça.
Nem todos os Monarcas foram bons.
A Monarquia, em si, porém, sempre foi boa: é sempre boa.
Convém não confundir a instituição ou regime com os homens que, episodicamente, povoaram ou povoam uma e outro, deduzindo daí conclusões precipitadas e/ou daí retirando falsas consequências.
Pode haver maus sacerdotes e nem por isso é lícito admitir a eventualidade – ou advogar a necessidade — de se proceder à extinção e abolição da religião, à dissolução da Igreja, à refutação de Deus.
Há, seguramente que sim, Monarcas débeis, outros maus, mas não se segue daí que possamos, lá por isso, contestar ou rejeitar a Monarquia, pôr em dúvida e em causa a perene e sempiterna validade da mesma.
Na faina agrícola, a um ano bom sucede um mau, ou dois maus anos a fio seguem se, por vezes, a um bom; apesar disso, não passa pela cabeça de ninguém a ideia de abandonar a agricultura por tão pouco.
Faz um Rei o que quer? E então, nesse caso, quando é que Ele é grande, quando é que é pequeno? Quando é bom e quando mau?
Um Monarca não faz só o que bem Lhe apetece; um Monarca é pequeno quando faz o que quer, e grande quando faz o que deve.
Existe uma linha da vida da Raça. Um Monarca é grande e é bom sempre que se mantém fiei a essa linha, e dentro dela, e pequeno e mau na medida em que dela se afaste ou que a ela se oponha.
Esta é a lei da Monarquia.
Outras linhas há que podem também fascinar um Monarca: a linha dos interesses pessoais, a dos interesses de grupo, a dos de casta e extracção social, a dos interesses sectoriais, a linha dos interesses estrangeiros, seja ela abraçada intra ou extramuros.Deve o Monarca postergá las, a todas, e seguir a linha da Raça.”
«O próprio fascismo é fenómeno de natureza retintamente monárquica, por boa e larga soma de razões, a começar numa, que é esta: o projecto fascista aponta, em cheio, apela em pleno, para a construção de um Estado acima das ordens e corpos sociais. Ora, como acentua António José de Brito — que, por sinal, também é monárquico, e monárquico propriamente dito —, «só um Poder» assim, «independente como o do Rei, consegue sobrepôr-se, duradoiramente, a todos os antagonismos societários».
Segue-se que o fascismo responde cabalmente a esse quesito.
Logo, e portanto, o princípio fascista não só não invalida nem contraria o monarquismo de ninguém, como até o reforça.
E o que dizer, já agora, da divisa de fundo do próprio nacional‑socialismo, Ein Volk, ein Reich, ein Führer: — não encerrará ela um enunciado eminentemente monárquico?
Abreviando razões e resumindo-as de vez, acentuarei, enfim, que sou monárquico nacionalista por princípio e fascista por conclusão.»2- Excerto de um texto ideológico do NSDAP: (...) A lei mais geral e mais impiedosa deste mundo é a luta pela vida e pelo seu desenvolvimento, a luta de raças pelo seu espaço vital(...) A raça mais importante é a raça nórdica, que conquistou mais de metade do globo graças à sua capacidade de trabalho e à sua combatividade (...)Destas raças a maior de todas é a raça alemã"- Partindo do princípio que os portugueses não são nórdicos e muito menos alemães, penso que não é necessário dizer mais nada.Meu caro, gostava que me dissesse qual a fonte desse «texto ideológico do NSDAP», o autor e o contexto da citação. A conclusão é sua!
A raça ariana comporta as raças nórdica, céltica, visigótica, godos e germânica. Germanos, são para além dos próprios, os celtas, visigodos, godos. Onde é que está que portugueses, espanhóis, franceses, italianos, etc., etc, são raças inferiores? Se o fossem decerto que os voluntários europeus que combateram nas Waffen SS teriam sido todos recusados.
3- Não conheci pessoalmente Rodrigo Emílio. Apenas me limitei a tirar conclusões daquilo que li no seu site. Para lhe ser sincero Rodrigo Emílio magoa-me na medida em que com a leitura de poemas como este que o Sr. tem aqui no seu site toda aquela aura nacionalista que o envolvia se esbate...Tenho pena que Rodrigo Emilio tenha sido apoiante de um regime(NAZI) que silenciou Gotffried Benn...
Várias vezes comentava o Rodrigo Emílio sobre o inêxito da política cultural do III Reich devido às diversas correntes e à falta de tempo bem como lamentava os casos do Gottfried Benn e do Hans Johst. Dizia sempre que o dramático era a vertente cultural do NacionalSocialismo ser quase toda francesa e não alemã, já que os franceses perceberam logo o que representava e o alcance do NacionalSocialismo do ponto de vista cultural e citava os nomes – por exemplo - de Drieu La Rochelle, Robert Brasillach, Céline e não se esquecia do norueguês Knut Hamsun.
Sobre a questão do «nazi» aqui lhe deixo outro trecho da supracitada tese de Direita e julgo que está dada a resposta pelo próprio.
«Como não sou nada impressionável, nem especialmente sensível a agressões psicológicas, sejam elas exercidinhas ad hoc ou ministradas por via verbal, «armo-me» de uma dose de paciência literalmente evangélica e passo a explicar caridosamente ao meu fraco e modesto antagonista que não só não há mal de maior em ser apodado de «nazi», como até é muito bom sinal, visto que «nazi» vem a ser a abreviatura inicial da palavra que, em alemão, significa «nacional» (nazional), ou da que, na mesma língua, quer dizer «nacionalista» (nazionalistisch). Assim sendo, aceito lindamente — e reclamo, reivindico mesmo, para mim — esse nobilitante epíteto de «nazi», desde logo como sinónimo de «nacionalista», que sou, sim, que sou, de facto, e na medida em que todo e qualquer «nacionalista» tem de ser, à letra, e por definição, e necessariamente, pois, um «nazi», sendo a inversa igualmente verdadeira, do ponto em que todo o «nazi» não pode, forçosamente, deixar de ser um «nacionalista», como aí fica por demais demonstrado, creio eu, depois de por mim brandidas, para o efeito, razões tanto mais decisivas quanto é certo serem elas do foro propriamente etimológico.»
4 - Para terminar digo-lhe que se quiser mais esclarecimentos (eu sei que isto é presunção) sobre o Nacional Socialismo está a vontade porque graças à sua pergunta sobre o eventual "arianismo português" já encontrei o Mein Kampf, o Dossier do Nacional Socialismo, volumes do Reichsgesetzblatt, etc.
Meu caro, uma vez mais lamento dizer-lhe que desconheço qualquer citação do Mein Kampf em relação ao «arianismo português». Li e consultei o Mein Kampf e nunca encontrei tal referência.
Meu caro, quer o Rodrigo Emílio quer o pretendente à «república coroada» foram combatentes e voluntários na Guerra do Ultramar. O sr. Duarte Pio foi piloto-aviador de reconhecidos méritos militares. Ora, se o sr. Duarte Pio fosse opositor não estaria em missão de soberania na guerra ultramarina.
O facto de o sr. Duarte Pio ter manifestado apoio ao 25 de Abril e ter feito várias profissões de fé na democracia não altera em nada o pensamento de Rodrigo Emílio sobre o princípio monárquico.
A esse respeito deixo-lhe aqui expressos os pensamentos de Rodrigo Emílio que era monárquico propriamente dito - e que fazem parte da sua tese da Direita intitulada «Por uma Direita moderna... muito antiga, que apele ao Chamamento Nacional - uma tese polémico-doutrinária».
No capítulo «Princípio Monárquico e Solução Real» escreve: «Devo igualmente dizer que, como monárquico (e monárquico que ainda agora preciosas razões, as razões de ouro em boa hora aduzidas pelo Conducator da histórica Legião de São Miguel Arcanjo, e carismático fundador da Guarda de Ferro, da Roménia, Corneliu Zelea Codreanu, num incomparável trecho de sua lavoura, acerca da permanente e irrefutável validade do ideal monárquico, e da lei que o rege — peça de doutrinação tão decisiva quanto mal conhecida, levando por título «A Monarquia e a Sua Lei» e que reza assim:
“À frente da Raça, e sobrepondo se aos seus núcleos de selecção, avulta a Monarquia. Recuso a república.
Ao longo da História, bons Monarcas houve, muitos deles óptimos, alguns débeis, outros maus; uns, honrados, e que fruiram do amor do(s) seu(s) povo(s) até ao fim da vida; outros houve a quem cortaram a cabeça.
Nem todos os Monarcas foram bons.
A Monarquia, em si, porém, sempre foi boa: é sempre boa.
Convém não confundir a instituição ou regime com os homens que, episodicamente, povoaram ou povoam uma e outro, deduzindo daí conclusões precipitadas e/ou daí retirando falsas consequências.
Pode haver maus sacerdotes e nem por isso é lícito admitir a eventualidade – ou advogar a necessidade — de se proceder à extinção e abolição da religião, à dissolução da Igreja, à refutação de Deus.
Há, seguramente que sim, Monarcas débeis, outros maus, mas não se segue daí que possamos, lá por isso, contestar ou rejeitar a Monarquia, pôr em dúvida e em causa a perene e sempiterna validade da mesma.
Na faina agrícola, a um ano bom sucede um mau, ou dois maus anos a fio seguem se, por vezes, a um bom; apesar disso, não passa pela cabeça de ninguém a ideia de abandonar a agricultura por tão pouco.
Faz um Rei o que quer? E então, nesse caso, quando é que Ele é grande, quando é que é pequeno? Quando é bom e quando mau?
Um Monarca não faz só o que bem Lhe apetece; um Monarca é pequeno quando faz o que quer, e grande quando faz o que deve.
Existe uma linha da vida da Raça. Um Monarca é grande e é bom sempre que se mantém fiei a essa linha, e dentro dela, e pequeno e mau na medida em que dela se afaste ou que a ela se oponha.
Esta é a lei da Monarquia.
Outras linhas há que podem também fascinar um Monarca: a linha dos interesses pessoais, a dos interesses de grupo, a dos de casta e extracção social, a dos interesses sectoriais, a linha dos interesses estrangeiros, seja ela abraçada intra ou extramuros.Deve o Monarca postergá las, a todas, e seguir a linha da Raça.”
«O próprio fascismo é fenómeno de natureza retintamente monárquica, por boa e larga soma de razões, a começar numa, que é esta: o projecto fascista aponta, em cheio, apela em pleno, para a construção de um Estado acima das ordens e corpos sociais. Ora, como acentua António José de Brito — que, por sinal, também é monárquico, e monárquico propriamente dito —, «só um Poder» assim, «independente como o do Rei, consegue sobrepôr-se, duradoiramente, a todos os antagonismos societários».
Segue-se que o fascismo responde cabalmente a esse quesito.
Logo, e portanto, o princípio fascista não só não invalida nem contraria o monarquismo de ninguém, como até o reforça.
E o que dizer, já agora, da divisa de fundo do próprio nacional‑socialismo, Ein Volk, ein Reich, ein Führer: — não encerrará ela um enunciado eminentemente monárquico?
Abreviando razões e resumindo-as de vez, acentuarei, enfim, que sou monárquico nacionalista por princípio e fascista por conclusão.»2- Excerto de um texto ideológico do NSDAP: (...) A lei mais geral e mais impiedosa deste mundo é a luta pela vida e pelo seu desenvolvimento, a luta de raças pelo seu espaço vital(...) A raça mais importante é a raça nórdica, que conquistou mais de metade do globo graças à sua capacidade de trabalho e à sua combatividade (...)Destas raças a maior de todas é a raça alemã"- Partindo do princípio que os portugueses não são nórdicos e muito menos alemães, penso que não é necessário dizer mais nada.Meu caro, gostava que me dissesse qual a fonte desse «texto ideológico do NSDAP», o autor e o contexto da citação. A conclusão é sua!
A raça ariana comporta as raças nórdica, céltica, visigótica, godos e germânica. Germanos, são para além dos próprios, os celtas, visigodos, godos. Onde é que está que portugueses, espanhóis, franceses, italianos, etc., etc, são raças inferiores? Se o fossem decerto que os voluntários europeus que combateram nas Waffen SS teriam sido todos recusados.
3- Não conheci pessoalmente Rodrigo Emílio. Apenas me limitei a tirar conclusões daquilo que li no seu site. Para lhe ser sincero Rodrigo Emílio magoa-me na medida em que com a leitura de poemas como este que o Sr. tem aqui no seu site toda aquela aura nacionalista que o envolvia se esbate...Tenho pena que Rodrigo Emilio tenha sido apoiante de um regime(NAZI) que silenciou Gotffried Benn...
Várias vezes comentava o Rodrigo Emílio sobre o inêxito da política cultural do III Reich devido às diversas correntes e à falta de tempo bem como lamentava os casos do Gottfried Benn e do Hans Johst. Dizia sempre que o dramático era a vertente cultural do NacionalSocialismo ser quase toda francesa e não alemã, já que os franceses perceberam logo o que representava e o alcance do NacionalSocialismo do ponto de vista cultural e citava os nomes – por exemplo - de Drieu La Rochelle, Robert Brasillach, Céline e não se esquecia do norueguês Knut Hamsun.
Sobre a questão do «nazi» aqui lhe deixo outro trecho da supracitada tese de Direita e julgo que está dada a resposta pelo próprio.
«Como não sou nada impressionável, nem especialmente sensível a agressões psicológicas, sejam elas exercidinhas ad hoc ou ministradas por via verbal, «armo-me» de uma dose de paciência literalmente evangélica e passo a explicar caridosamente ao meu fraco e modesto antagonista que não só não há mal de maior em ser apodado de «nazi», como até é muito bom sinal, visto que «nazi» vem a ser a abreviatura inicial da palavra que, em alemão, significa «nacional» (nazional), ou da que, na mesma língua, quer dizer «nacionalista» (nazionalistisch). Assim sendo, aceito lindamente — e reclamo, reivindico mesmo, para mim — esse nobilitante epíteto de «nazi», desde logo como sinónimo de «nacionalista», que sou, sim, que sou, de facto, e na medida em que todo e qualquer «nacionalista» tem de ser, à letra, e por definição, e necessariamente, pois, um «nazi», sendo a inversa igualmente verdadeira, do ponto em que todo o «nazi» não pode, forçosamente, deixar de ser um «nacionalista», como aí fica por demais demonstrado, creio eu, depois de por mim brandidas, para o efeito, razões tanto mais decisivas quanto é certo serem elas do foro propriamente etimológico.»
4 - Para terminar digo-lhe que se quiser mais esclarecimentos (eu sei que isto é presunção) sobre o Nacional Socialismo está a vontade porque graças à sua pergunta sobre o eventual "arianismo português" já encontrei o Mein Kampf, o Dossier do Nacional Socialismo, volumes do Reichsgesetzblatt, etc.
Meu caro, uma vez mais lamento dizer-lhe que desconheço qualquer citação do Mein Kampf em relação ao «arianismo português». Li e consultei o Mein Kampf e nunca encontrei tal referência.
Com os meus cumprimentos,
Nonas
9 comentários:
Onde é que está que portugueses, espanhóis, franceses, italianos, etc., etc, são raças inferiores?
A relação entre as duas coisas é clara. Pela sua própria feição, as relações qualificativas são, sempre, relações de desigualdade. Se a maior raça de todas é a alemã, conclui-se, necessariamente, que as restantes são inferiores.
GRANDE NONAS!
Saudações Nacionalistas!
Caro Nonas,
Quanto à questão do D.Duarte Pio remeto-o para: http://monarquia-portugal.forumactif.com/ZONA-DE-DEBATE-c1/PORTUGAL-RUMO-DE-TRANSICAO-PARA-A-MONARQUIA-f1/Entrevista-de-SAR-A-Visao-t1189.htm. Depois tire as suas conclusões (especialmente no capitulo da guerra colonial). Quanto às semelhanças do fascismo ou do Führer com a Monarquia digo-lhe que acho ridiculo comparar o prestigio de um lider de uma instituição secular (e o que ele significa para um povo) com um Chefe (Fuhrer ou Duce) arrivista e efémero(chegam a ser tristes as tentativas destes Chefes para se assemelharem a Reis) .
Quanto ao Rodrigo Emilio deixar que lhe chamassem nazi por esta palavra significar nazional(nacional) então certamente que, já que serviu a comunidade, o que é comum, não se importaria que o apodassem de comunista(é melhor não entrarmos neste tipo de raciocinio não é?).
Quanto à raça, acho que é logico que se uma raça se considera a melhor, todas as outras são piores(inferiores). Olhe que a Peninsula Ibérica não tem, no seu panorama genético, só visigodos, celtas. Há também judeus,berberes, etc. (Por exemplo digo-lhe que o Marques do Pombal obrigou os nobres portugueses puritanos, anti-semitas, a realizarem casamentos com cristãos-novos). Quanto aos outros europeus que combateram nas Waffen SS faço-lhe a seguinte pergunta: Se eles aceitaram os Sonderkommandos(judeus) nos campos de concentração e bosnios muçuçmanos nas próprias Waffen SS porque não soldados não arianos no seu exército e nas Waffen SS?
A minha principal fonte é o livro de Walther Hofer "Dossier do Nacional Socialismo"('Der Nationalsozialismus Documente 1933-1945) que é um livro documental. Nenhum dos livros que tenho fala directamente da raça portuguesa.Contudo parece-me obvio que quando uma raça se considera superior a todas as outras, estas, na lógica da primeira, são-lhe inferiores(e daí vem a incompatibilidade entre o nacionalismo portugues e o nazismo).Olhe também li em qualquer lado(agora muito sinceramente não me lembro onde) que para a Alemanha Nazi(nos seus planos de futuro vitorioso do pós Guerra) existia uma só peninsula una e indivisivelmente Espanhola.Mas isto da "Hispania" não lhe sei dizer onde está, quanto a tudo o resto que lhe disse está devidamente documentado e as fontes são imparciais (por exemplo no Dossier do Nacional Socialismo o numero apontado de judeus mortos não é o dos 6 milhões oficiais...)
Cumprimentos,
Pedro Araújo Sampaio
Caro Sr. Araújo Sampaio,
Relativamente ao pensamento do sr. Duarte Pio tirei as minhas conclusões há muitos anos. O Sr. Duarte Pio é um democrata! Como tal convidou para o seu casamento o Grão-Mestre da Maçonaria do Grande Oriente Lusitano bem como Mário Soares e agora aceitou na apresentação do livro «D. Duarte e a democracia» de Mendo de Castro Henriques, um dos seus conselheiros políticos, o prefácio e a presença de Manuel Alegre.
Lamento sinceramente que considere ridículas as considerações feitas sobre o princípio real e a solução real. Vejo, que não entendeu o alcance das mesmas.
Quanto à questão racial, comentei apenas e só os elementos visigodo e celta porque são raças arianas. O judeu e o árabe são semitas, logo não têm nada a ver com o arianismo.
Toda a gente sabe que o Marquês de Pombal, que não era ariano mas mulato, acabou com a diferença entre cristão-velho (ariano) e cristão-novo (judeu) com o intuito de miscigenar ambos os sangues.
Os Sonderkommandos eram judeus que administravam a comunidade judaica nos campos de concentração. Ora, como a grande maioria dos presos nos campos de concentração eram judeus, era natural que os próprios alemães entregassem essas tarefas aos judeus para que resolvessem as questões entre eles. Coisa que me parece natural.
Relativamente aos bósnios, como europeus que são fizeram parte das Waffen SS. Não acredito que não os considere europeus pelo simples facto de professarem a religião muçulmana. Como decerto saberá, nas Waffen SS, sobre a questão religiosa somente perguntavam se era crente em Deus ou não. Não perguntavam se era cristão ou muçulmano.
Não sabe que nas Waffen SS não havia um único não ariano? Todo aquele que quisesse fazer parte das Waffen SS tinha que ser ariano.
Tomo a liberdade de lhe indicar o excelente livro de Edwige Thibaut “L`Ord SS – Ethique et Ideologie”, que é uma recolha de textos editados nas publicações das SS sobre temas como a história e os princípios da Ordem SS, questões raciais, economia, religião, família, história, cultura, costumes, arte, ciência, biografia, arte da guerra, geopolítica, judaísmo, maçonaria, comunismo. O livro foi editado pelas Ediciones Hispanoamericanas, Buenos Aires, Argentina.
Assim, pode ir directamente à fonte – autêntica - em vez de consultar fontes inquinadas…
Para finalizar, publico à parte aquele que é considerado o último mapa das SS para a Europa, onde vê que esse projecto hispânico é uma mentira barata. O que esse mapa representa é a Europa das Etnias defendida pela Ordem SS – o que é diferente das Waffen SS, como saberá –.
Os meus cumprimentos,
Nonas
Caro Nonas,
-Quanto à aproximação entre fascismo e monarquia não há teoria que a justifique. O professor A.Brito dá uma justificação razoalvel para aproximar o fascismo à monarquia. Digo razoavel porque se aplica a qualquer poder totalitário.Isto é: qualquer poder que se sobreponha "a todos os antagonismos societários" pode assemelhar-se ao poder Real mas nunca o é. Isto porque o poder régio, independentemente das suas origens, está na memória histórica de um povo e é respeitado por isso (ao contrario de regimes nazis, fascistas ou comunistas). Veja o caso da Coreia do Norte, aquilo parece uma monarquia de poder absoluto e hereditário(onde pela força e pelo culto do lider se "acabam" com eventuais antagonismos).
-Continua sem me responder à questão essencial: como é que um Nacionalista Português se pode considerar Nazi quando o regime Nazi considera a raça alemã a maior de todas?
Cumprimentos,
Pedro Araújo Sampaio
PS:Como lhe disse não tinha certezas quanto à questão hispanica e agradeço os seus esclarecimentos. Devo, no entanto, dizer-lhe que todas as minhas outras fontes são do mais imparcial que pode haver (não são opiniões, são documentos).
Caro Amigo,
Como é que um nacionalista português se pode considerar nazi quando o regime nazi considera a raça alemã como a maior de todas?
Da mesma forma que um nacionalista castelhano, logo aquele que vive em Castela, que anseia anexar Portugal pela Espanha. Esse tipo de afirmação hoje em dia não têm qualquer razão de ser.
Vivemos na era da desintegração do Estado-Nação imposto pela Globalização e temos que responder com o conceito de Europa-Nação sem qualquer desenraizamento das nossas terra e cultura. Essa ideia, que germinou nas SS, foi a que superou o pangermanismo nas próprias SS e levou à criação das Waffen SS. O que são as Waffen SS senão um exército nacionalista e europeu?
O conceito de Europa-Nação foi retomada nos anos 60 por Jean Thiriart e largamente difundida nos meios nacional-revolucionários europeus. Logo, esse nacionalismo estreito e caduco – por muito polémica que seja esta opinião – do «eu sou melhor que o outro» está sendo e será superada com a ideia uma Pátria que começa - geograficamente - no Cabo da Roca e acaba nos Urais. Esse é o conceito conhecido por Eurásia que em alguns meios se discute e se defende face ao fim imposto do Estado-Nação pela Globalização. Este conceito supera a injusta e discriminatória ideia que os eslavos eram europeus de menor importância. Ideia que era defendida por Alfred Rosenberg – e que teve efeitos devastadores para o próprio Nacional-Socialismo – e fortemente contrariada pela doutrina do «Sangue e Solo» de Walter Darré. Como vê, o Nacional-Socialismo, tinha diversas correntes doutrinárias e algumas até opostas. Para quem diz e pensa – sei que não é o caso - que o Nacional-Socialismo era uma tirania, uma ditadura feroz controlada por Hitler…
Um outro conceito existe, o da Pátria Carnal defendida por Saint-Loup. Pátria carnal é aquela que supera o Estado-Nação na medida em que pode haver um Estado-Nação que inclua a divisão de uma Pátria carnal como são os casos do País Basco e da Catalunha, por exemplo. Uma e outra são divididas por dois estados, a Espanha e a França. O que torna diferente o basco ou o catalão que vive em Espanha ou em França. Nada, somente a língua oficial, dado que ambos falam a língua originária.
Mas, o mais importante disse Hitler no Mein Kampf que quem veja no Nacional-Socialismo apenas um movimento político não entendeu nada.
O Nacional-Socialismo é uma cosmovisão do mundo, uma visão totalitária e só é entendido e vivido por homens brancos. Dito de uma forma mais romântica, o Nacional-Socialismo é a religião da raça.
Espero ter respondido à sua questão essencial…
Os meus cumprimentos,
Nonas
O que é que "arianismo" tem a ver com "raça ariana"? Sobre "arianos", ler o que se escreve na Wikipedia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ariano
Caro Nonas,
O Nacional Socialismo é a supremacia da raça alemã(e não da raça branca) sobre as outras. E isto é escrito pelos seus próprios ideologos.
Esquencendo tudo o resto: pode um português submter-se a alguma raça?
Não.
Errado o nacional socialismo queria uma Europa das etnias, onde a preservação da raça era o mais importante e claro o espaço vital do povo alemão.
E sim nas Waffen SS havia soldados de todos os países da Europa, incluindo de Portugal, quem ainda não ouviu falar da Divisão Azul espanhola onde estiveram integrados os portugueses que combateram os comunistas na frente leste...
"Esquencendo tudo o resto: pode um português submter-se a alguma raça?
Não."
Isso é somente disparatado, a raça dos portugueses sempre foi uma e só uma a Branca, tal como a dos restantes países europeus. A sua questão revela ignorância...
Saudações
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