António Maria de Sousa Sardinha nasceu em Monforte, distrito de Portalegre, no Alentejo, a 9 de Setembro de 1887 e viria a falecer, em Elvas, no dia 10 de Janeiro de 1925.
Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra, com 21 anos; tendo entretanto concorrido aos jogos florais hispano-portugueses, realizados na Universidade de Salamanca, aí obteve o galardão máximo com Lírica de Outubro, em 1909.
A política seguida pelos Governos republicanos, bem como a realidade que o regime implantou em Portugal nos diversos campos (político, económico, social e religioso), levou António Sardinha à ruptura com o seu passado republicano, convertendo-se à religião católica e ao ideal monárquico.
Em Abril de 1914, conjuntamente com Hipólito Raposo e Alberto Monsaraz, lança a revista Nação Portuguesa, órgão do Integralismo Lusitano, onde se mostra defensor da instauração da monarquia orgânica, tradicionalista e antiparlamentar.
Um ano depois, concorre à Faculdade de Letras de Lisboa, à cadeira de História com a tese Valor da Raça, sendo classificado com mérito absoluto.
Em 1917, no diário Monarquia, aparecido nesse ano, António Sardinha assume papel relevo na orientação doutrinação, iniciando o combate de filosofia política, revisão historiográfica e crítica de ideias. Eleito deputado pelo Integralismo Lusitano, bate-se pela defesa dos seus ideais políticos, mas o fracasso da tentativa da restauração monárquica no Porto leva-o ao exílio, em Espanha entre 1919 e 1921. Com o êxito de Ao Princípio era o Verbo é homenageado publicamente pelas personalidades intelectual e moralmente mais destacados da nação.
António Sardinha faleceu com 35 anos de idade. Vida demasiado curta, mas suficiente no entanto, para a vastidão da sua obra nos campos da poesia, da filosofia, dos estudos peninsulares, da crítica de ideias. Foi um dos mais cimeiros expoentes doutrinários nacionalistas de sempre.
O pensamento do escritor, do doutrinador, do poeta — que tudo foi este vulto da cultura nacional — tem sido, por espaço de décadas, votado ao ostracismo, à solidão e ao silêncio político e cultural.
Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra, com 21 anos; tendo entretanto concorrido aos jogos florais hispano-portugueses, realizados na Universidade de Salamanca, aí obteve o galardão máximo com Lírica de Outubro, em 1909.
A política seguida pelos Governos republicanos, bem como a realidade que o regime implantou em Portugal nos diversos campos (político, económico, social e religioso), levou António Sardinha à ruptura com o seu passado republicano, convertendo-se à religião católica e ao ideal monárquico.
Em Abril de 1914, conjuntamente com Hipólito Raposo e Alberto Monsaraz, lança a revista Nação Portuguesa, órgão do Integralismo Lusitano, onde se mostra defensor da instauração da monarquia orgânica, tradicionalista e antiparlamentar.
Um ano depois, concorre à Faculdade de Letras de Lisboa, à cadeira de História com a tese Valor da Raça, sendo classificado com mérito absoluto.
Em 1917, no diário Monarquia, aparecido nesse ano, António Sardinha assume papel relevo na orientação doutrinação, iniciando o combate de filosofia política, revisão historiográfica e crítica de ideias. Eleito deputado pelo Integralismo Lusitano, bate-se pela defesa dos seus ideais políticos, mas o fracasso da tentativa da restauração monárquica no Porto leva-o ao exílio, em Espanha entre 1919 e 1921. Com o êxito de Ao Princípio era o Verbo é homenageado publicamente pelas personalidades intelectual e moralmente mais destacados da nação.
António Sardinha faleceu com 35 anos de idade. Vida demasiado curta, mas suficiente no entanto, para a vastidão da sua obra nos campos da poesia, da filosofia, dos estudos peninsulares, da crítica de ideias. Foi um dos mais cimeiros expoentes doutrinários nacionalistas de sempre.
O pensamento do escritor, do doutrinador, do poeta — que tudo foi este vulto da cultura nacional — tem sido, por espaço de décadas, votado ao ostracismo, à solidão e ao silêncio político e cultural.
1 comentário:
Excelente lembrança, caro amigo.
Enviar um comentário