«Coube à Itália romper a jornada sonhada por nós para Portugal. E tão depressa os loureiros romanos acolheram na sua sombra patrícia os legionários audazes do Fascio, toda a sagrada terra latina se agitou. Giovineza! Giovineza! Primavera di belleza! Sacudindo o seu marasmo centenário, o Ocidente acordava para as sugestões exaltadoras do futuro... O que nós quiséramos para Portugal, pôde Mussolini empreendê-lo... Enche-nos essa vitória de animadoras certezas, tanto mais que, na vizinha Espanha, um ditador se levanta também e, com gentil bravura, liberta a Realeza dos vergonhosos compromissos partidários que a diminuíam e manietavam... De modo que Benito Mussolini e Primo de Rivera, reagindo cada um segundo as possibilidades e o temperamento dos seus respectivos países, confirmam experimentalmente a admirável atitude contra-revolucionária assumida em França por Maurras e pelos seus companheiros, — atitude que o Integralismo Lusitano, por seu turno, corporizou e definiu entre nós...»
(In A Prol do Comum - Doutrina & História, Livraria Férin, Lisboa, 1934, pág. 255.).
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