O jornal A Província de Angola publicou, em 15 de Maio de 1975, um artigo de Holden Roberto onde este define o almirante vermelho:«Conheci o sr. Rosa Coutinho em 1961. Ele foi prisioneiro da FNLA. O sr. Rosa Coutinho, a chorar, a dizer-me que era mandado, que não era responsável, que era militar na Marinha, capitão de fragata ou tenente, não sei. Hoje depois de ter servido o fascismo, hoje, o sr. Rosa Coutinho diz-se progressista. Em Portugal, durante o jantar que o Presidente da República Portuguesa ofereceu aos elementos das Delegações dos Movimentos da Libertação, o sr. Rosa Coutinho falou. Realmente o sr. Rosa Coutinho, sabe falar, fala muito. Houve um Ministro que estava ao seu lado e que lhe disse: foste corrido de Angola não foi? Todos nós ouvimos... E acrescentou: tu não és político. É melhor não falares, porque cada vez que falas, abres a boca e só dizes asneira. Defini quem é o sr. Rosa Coutinho.»
In Telémaco A. Pissarro, Memórias - 1951-1975, pág.19.
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