O TRIBUNAL DA HISTÓRIA
Décadas e décadas passarão antes, que entre nós, de novo, se acumule sobre a cabeça de um grande homem um conjunto de circunstâncias semelhantes ao que tornou possível o aparecimento de Salazar na vida política nacional. Mas não foi apenas o condicionamento do momento que determinou a entrega plena do país, num acto de absoluta confiança, nas mãos do estadista redentor. Foram, acima de tudo, as excepcionalíssimas qualidades evidenciadas desde a primeira hora por quem, senhor do seu destino e do nosso, declarou logo que sabia muito bem o que queria e para onde ia. Desta forma, o instinto colectivo, que no decorrer do nosso já longo passado raras vezes se enganou, coincidiu por completo com a nova directriz que a Providência, servida por um governante autenticamente superior, ia imprimir à vida da Nação.
Para todos os bons portugueses, Salazar é hoje indiscutível — como o são Nun`Álvares, o Infante D. Henrique, D. João II e poucas mais figuras da História de Portugal. E o mais extraordinário é que ele atinge em plena força física e fulgor de espírito a altitude da máxima glória, que os seus pares só alcançaram depois de sobre eles terem descido as sombras justiceiras da morte e do passado.
Uma das maiores — senão a maior — realização de Salazar foi ter-nos restituído o orgulho de nos confessarmos portugueses — e de sabermos que Portugal vale, na hora que passa, o que valeu nos momentos mais gloriosos da sua História. Ser português da era de Salazar é o mesmo que ser português da época do Condestável ou do tempo dos Navegadores henriquinos.
Negar o génio e a obra de Salazar já não é só ingratidão para com Deus que no-lo revelou e para com o Homem que a realizou. É, principalmente, uma confissão descarada de inferioridade intelectual e moral, que haveria toda a vantagem em evitar, mesmo à força... por motivos imperiosos e salutares de decoro cívico e de higiene pública.
O que mais fascina na actuação de Salazar é a ascensão contínua do seu génio de governante e o esplendor cada vez mais lúcido da sua alma de português. Foi grande como regenerador das Finanças; maior como fomentador de riqueza, de progresso e de cultura; imenso como político e diplomata nas crises tremendas da guerra de Espanha e da segunda conflagração mundial. Com mais de meio mundo a querer-nos combater e roubar, pareceu-nos, então, dar toda a medida das suas extraordinárias virtualidades de homem de Estado e de patriota. Mas certamente ainda maior ele se nos apresentará no dia que se aproxima, pois já dealba no horizonte do futuro, em que o pesadelo que oprime a Nação se dissipar de encontro à constância da nossa vontade, à luz da verdade que se nos deve e ao imperativo da justiça que os povos que se dizem civilizados não deixarão, apesar de tudo, de nos reconhecer.
Quarenta anos nada são na vida dum povo — mas são muito na vida duma geração. E que a nossa tenha vivido a glória de Salazar, apoiando-se e colaborando entusiasticamente na sua obra de ressurgimento nacional, é um favor do Destino a que nunca poderemos ser suficientemente reconhecidos. Os poucos que se mostram ainda refractários a este dom divino com que cara poderão aparecer no tribunal da História?
Para todos os bons portugueses, Salazar é hoje indiscutível — como o são Nun`Álvares, o Infante D. Henrique, D. João II e poucas mais figuras da História de Portugal. E o mais extraordinário é que ele atinge em plena força física e fulgor de espírito a altitude da máxima glória, que os seus pares só alcançaram depois de sobre eles terem descido as sombras justiceiras da morte e do passado.
Uma das maiores — senão a maior — realização de Salazar foi ter-nos restituído o orgulho de nos confessarmos portugueses — e de sabermos que Portugal vale, na hora que passa, o que valeu nos momentos mais gloriosos da sua História. Ser português da era de Salazar é o mesmo que ser português da época do Condestável ou do tempo dos Navegadores henriquinos.
Negar o génio e a obra de Salazar já não é só ingratidão para com Deus que no-lo revelou e para com o Homem que a realizou. É, principalmente, uma confissão descarada de inferioridade intelectual e moral, que haveria toda a vantagem em evitar, mesmo à força... por motivos imperiosos e salutares de decoro cívico e de higiene pública.
O que mais fascina na actuação de Salazar é a ascensão contínua do seu génio de governante e o esplendor cada vez mais lúcido da sua alma de português. Foi grande como regenerador das Finanças; maior como fomentador de riqueza, de progresso e de cultura; imenso como político e diplomata nas crises tremendas da guerra de Espanha e da segunda conflagração mundial. Com mais de meio mundo a querer-nos combater e roubar, pareceu-nos, então, dar toda a medida das suas extraordinárias virtualidades de homem de Estado e de patriota. Mas certamente ainda maior ele se nos apresentará no dia que se aproxima, pois já dealba no horizonte do futuro, em que o pesadelo que oprime a Nação se dissipar de encontro à constância da nossa vontade, à luz da verdade que se nos deve e ao imperativo da justiça que os povos que se dizem civilizados não deixarão, apesar de tudo, de nos reconhecer.
Quarenta anos nada são na vida dum povo — mas são muito na vida duma geração. E que a nossa tenha vivido a glória de Salazar, apoiando-se e colaborando entusiasticamente na sua obra de ressurgimento nacional, é um favor do Destino a que nunca poderemos ser suficientemente reconhecidos. Os poucos que se mostram ainda refractários a este dom divino com que cara poderão aparecer no tribunal da História?
Rodrigues Cavalheiro
In Política, n.º 14/15, 15/30.07.1971, pág. 10.
In Política, n.º 14/15, 15/30.07.1971, pág. 10.
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