Agora, o meu país são dois palmos de chão
Para uma cova estreita e resignada.
Tem o formato exacto de um caixão.
Agora, o meu país é pó, é cinza, é nada.
Reduziram-no assim para caber na mão
Fechada.
António Manuel Couto Viana
29.07.1976
In “Sou quem fui – Antologia Poética”, p. 130.
In “Sou quem fui – Antologia Poética”, p. 130.
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