20.10.10

Pensamentos de Alfredo Pimenta - XXI

«... É a expressão pura do meu pensamento, e traduz precisamente a substância das minhas aspirações, que desejo a derrota das Democracias, para que a Europa e o mundo, libertos do poder da Plutocracia judaica, encontrem um período de ordem fecunda, de progresso tranquilo, de trabalho pacífico e de prosperidade sã.»(1)
«... Em 9 de Fevereiro de 1938, o Sr. Potocky, embaixador da Polónia em Washington, diz, em relatório secreto enviado ao seu Governo: «A pressão dos judeus sobre o Presidente Roosevelt e sobre o Departamento do Estado aumenta de dia para dia».
E continua: «... pude verificar que os judeus, tomados de sentimento de pânico, são neste momento os criadores mais activos duma psicose de guerra que deve precipitar o mundo inteiro na guerra e suscitar uma catástrofe geral. Este estado de espírito manifesta-se cada vez mais. Ele supõe a divisão do mundo em dois grandes blocos: o bloco fascista e o bloco democrático. Naquele, os judeus e os intermediários que fazem a causa comum com eles compreendem, além da Itália, da Alemanha e da Roménia, outros Estados democráticos, os Judeus têm organizado ainda um verdadeiro caos: meteram no mesmo saco a ideia da Democracia e a do Comunismo, e antes de mais nada, arvoram sobre ele a bandeira dum ódio ardente ao Nazismo... Este ódio conduz ao delírio; por toda a parte, e a cada instante, nos teatros, nos cinemas, na imprensa, ele é propagado. Os alemães são representados como um Povo que vive do orgulho de Hitler que quer conquistar o mundo inteiro, e afogar a Humanidade em mar de sangue... Na sua propaganda, esta Judiaria internacional deita mão de todos os meios capazes de combater qualquer tentativa de consolidação ou entendimento entre os Estados. É assim que na opinião pública deste país, vai crescendo a convicção de que os alemães e os seus satélites, sob a rubrica do fascismo, são inimigos, que o mundo democrático deve vencer.»
Assim falava, e profeticamente, em 9 de Fevereiro de 1938, o Embaixador da Polónia em Washington. Observava, contava o que via e ouvia, avisava o seu Governo.
O foco propulsor da guerra estava em Washington, e, no centro dele, o Presidente Roosevelt.»(2)
«... Em 12 de Janeiro de 1939, o mesmo Embaixador comunica, depois de ter afirmado que o que caracteriza o estado de espírito actualmente existente nos Estados Unidos é um ódio crescente ao Fascismo, e particularmente à pessoa do chanceler Hitler: «a propaganda está principalmente nas mãos dos Judeus; a rádio, o cinema, a imprensa e os periódicos pertencem-lhes quase cem por cento». E continua dizendo que se se dá «a Rússia soviética como fazendo parte integrante do bloco dos Estados democráticos..., a simpatia da política americana vai toda para o lado da Espanha vermelha». E acrescenta: «O Presidente Roosevelt foi o primeiro a exprimir o ódio ao fascismo, visando dessa forma dois objectivos: desviar a atenção do povo americano dos problemas difíceis e complexos da política interna, principalmente da luta do capital e do Trabalho; e, criando a psicose de guerra, incitando o povo americano a aceitar o enorme programa de armamento da América que ultrapasse consideravelmente as necessidades de defesa dos Estados Unidos».
Quanto a este segundo objectivo, o Embaixador da Polónia limita-se a declarar que «o Presidente Roosevelt, hábil manobrista político e conhecedor da psicologia americana», deu realidade ao «espantalho do ataque dos Estados totalitários aos Estados Unidos». Na sua opinião, «o pacto de Munique fora, para o Presidente, uma pechincha que ele apresentou como capitulação da França e da Inglaterra, perante o militarismo alemão agressivo». Alude ele à acção dos Judeus. Indica vários nomes dos agentes judaicos mais activos, Bernhard Baruch, Lehmann, Frankfurter, Morgenthau, amigos pessoais de Roosevelt. E informa de que tais soluções estão, no fundo, ligados por «indissolúveis laços à Judiaria Internacional que, visando principalmente os interesses da sua raça, entende que a promoção de Roosevelt ao posto idealista quanto possível de defensor dos Direitos do Homem, foi um achado genial. Criou-se, aqui, assim, um perigossímo foco de ódio e de hostilidades, e dividiu-se o mundo em dois campos inimigos. Pôs-se à disposição de Roosevelt o indispensável para animar a política externa da América e ao mesmo tempo se realizaram os enormes depósitos militares a empregar na próxima guerra para que os Judeus muito conscientemente empurram».
Assim falava em 12 de Janeiro de 1939, em relatório confidencial ao seu Governo, o Embaixador da Polónia.
Em 13 de Janeiro, o Ministro da França no Chile, dizia para Paris, que o Secretário de Estado americano entendia que a Alemanha tinha já um comércio muito importante com alguns países da América Latina; e que se a Alemanha aumentava o seu prestígio na Europa, as suas relações comerciais com aqueles países se intensificariam, o que os Estados Unidos não podiam admitir. Acrescentava que o mesmo Secretário dos Estados Unidos chamava aos Srs. Hitler e Mussolini, «bandidos sem fé nem lei».(3)


Notas:
(1) - In Mestres do Pensamento, p. 2, ed. Ateneu Comercial de Braga, 1941.
(2) - In Os Processos Jornalísticos do Correio do Minho, pp. 8/9, ed. Autor, 1946.
(3) - In Os Processos Jornalísticos do Correio do Minho, pp. 10/12, ed. Autor, 1946.

1 comentário:

Anónimo disse...

Inacreditável! Uma pessoa lê estes apontamentos confidenciais do Embaixador e quase não acredita de tão irrealistas eles se nos apresentam, não fora o facto de, com o tempo e os dramáticos acontecimentos que se lhe seguiram, virem confirmar tudo o que de pior para o mundo se temia na altura pudesse vir a acontecer. E não obstante tudo já estava secretamente planeado desde há muito tempo pelos poderes ocultos... afinal não tão ocultos assim.

Hoje, como nas vésperas da segunda guerra mundial, o horror/terror segue igualzinho, só mudaram os métodos e as personagens. Os fazedores de guerras e de catástrofes de proporções bíblicas são os descendentes daqueles outros, agora seus filhos e netos, que continuam o trabalho de sapa que tão bem iniciado foi pelos seus antepassados. E diga-se, eles têm sido excelentes na execução das tarefas para que foram predestinados . É natural que assim seja, está-lhes na massa do sague. Literalmente.
Maria