«... De pé, olhos bem abertos, face ao Inimigo, unidos em bloco firme, os dentes cerrados, resistir, combater até à morte, na defesa do Património sagrado que herdamos, para, ao menos, salvarmos a honra do nosso nome. Descer as pontes da fortaleza - jamais!» Alfredo Pimenta, in Em Defesa da Portugalidade, p. 29, 1947.
31.12.10
Isto não é racismo, oh SOS racismo?
Manifesto contra relações entre judias e árabes
Um grupo de 27 mulheres, esposas de rabis israelitas, lançou um apelo para que as mulheres judias não se envolvam sentimentalmente com árabes.
Uma carta distribuída pela organização Lehava insta as mulheres judias para que "não se relacionem com árabes, não trabalhem em locais onde árabes também o façam e não se voluntariem para o serviço militar com eles".
As signatárias afirmam que os árabes utilizam por vezes nomes hebraicos e sabem "ser educados" mas avisam: "Assim que vos têem ao seu alcance, nas suas aldeias, sob controlo completo, tudo se torna diferente: as vossas vidas nunca mais serão as mesmas e a atenção que procuram será substituída por insultos, abusos físicos e humilhações".
"Os vossos avós nunca sonharam que um dos seus descendentes, apenas por um acto, venha a obliterar gerações futuras do povo judeu", conclui o manifesto.O manifesto é a última de uma série de várias iniciativas governamentais, religiosas e civis em Israel no sentido de evitar relações sentimentais "mistas".
29.12.10
Livro: Nuno Álvares Pereira, o Galaaz de Portugal de Pinharanda Gomes


São 109 páginas com interesse pelo preço de 10€.
28.12.10
23.12.10
Por Portugal - e mais Nada de Vítor Luís
Temos de procurar o que nos une e não o que nos separa, numa visão de Portugal que é também a da projecção da Cultura Portuguesa e Europeia no Mundo. Preservar a nossa existência «física» é essencial e recuperar a natalidade, uma prioridade absoluta. Porém, de que hão-de valer os «portugueses» se procederem culturalmente como bárbaros subdesenvolvidos, «consumidores normalizados», ruminando nos «shoppings» sem consciência social e nacional, culturalmente desenraizados sem identidade e sem a mínima noção dos seus interesses como Comunidade? Para que nos servem tantos representantes dessa «burguesia branca» de «esquerda» ou de «direita» que se pavoneia cheia de complexos «politicamente correctos» e visceralmente traidora à Vontade Nacional, que ignora e tantas despreza inconscientemente como relíquia» do passado»? Não há nenhuma dúvida: para uma nova atitude e um modo mais responsável e efectivo de enfrentar a Vida, precisamos de outras «elites» sociais e políticas e de outros Valores.
Sejamos concretos: a Nação portuguesa, mais do que a herança étnica óbvia, é, no imediato, uma herança cultural e política que não recebemos directamente «no sangue». se assim fosse, tudo seria mais simples - e muito mais forte seria a nossa capacidade de defesa. Porém, preservar a Consciência Nacional, ou simplesmente «étnica», é um processo cuidado e complexo. Requer aculturação e educação, requer a vinculação a uma Comunidade, a uma Cultura, e a um Estado que têm de ser foco de nossa Vontade na Civilização. É essa Vontade que deveria ser cultivada e estimulada pelo Poder, se ele fosse efectivamente Nacional. No caso Português foi um factor decisivo nas grandes Crises Nacionais – provou-se que, devidamente assumida e manifestada por «elites» mobilizadoras pode levantar um Poder Nacional onde ele não existir - ou estiver em risco de desaparecer - como está. Essa é a Vontade que importa situar no centro de todas as iniciativas. A nossa Vontade de ser, e de vencer!
É assim fundamental lançar um Combate Político e Cultural inovador, que provoque um choque dinâmico pela renovação e afirmação não só da Consciência Nacional Portuguesa como a redefinição das nossas prioridades e o abandono dos modos de vida irresponsáveis do conformismo falsamente «conservador». Sem essa «Revolução Cultural», reconduzida às traves mestras da matriz civilizacional da tradição europeia, não é possível sustentar Portugal e a Vontade Nacional. Podem sobreviver núcleos étnicos genuínos, «comunidades lusitanas» espalhadas pelo mundo, ou subsistir em «museus» pedaços da nossa «rica herança», mas sem o Estado, sem uma elite dirigente renovada e eficaz, politicamente fiel à Nação, sem uma Comunidade activa e ciosa dos seus interesses, deixamos de ser relevantes - e estamos em vias de chegar a um «ponto de não regresso». A nossa sobrevivência joga-se, assim, na acção política, legal ou mesmo «revolucionária», cívica e cultural, isto é, precisamente na capacidade que a Nação tiver de libertar o Estado, neutralizar os inimigos - que a partir dele a destroem - e desenvolver um Projecto Nacional e Social que ultrapasse este «final de Ciclo» para enfrentar o século XXI.
Nesse espírito, há que renovar e maximizar todos os factores de convergência nacional, e minimizar as divisões, na defesa dos únicos instrumentos de que dispomos para nos defender e desenvolver geopoliticamente: o Estado e a Soberania. Se é verdade que não se conserva senão o que se renova, há que desencadear uma «Revolução Conservadora» que liberte o Estado e a Nação da classe política e das «elites» sociais medíocres e ignorantes que nos conduziram ao desastre. A luta tem de decorrer num plano político e de mobilização popular, em torno de objectivos concretos, como a redefinição da Representação Nacional e da reconversão da própria «Assembleia da República». Porque, enquanto discutimos o que é «Portugal» e quem é «português», há quem não tenha nenhumas dúvidas e faça tudo para que queiramos deixar de o ser. «Eles» estão, a preparar-nos uma morte lenta, mas certa - como Cultura, como Nação e como Estado. É contra «eles» que nos temos de unir e portugueses hão-de ser todos os que estiverem connosco. Portugueses livres, Patriotas e Nacionalistas, cristãos ou pagãos, temos todos que entrar em guerra contra este sistema de morte que nos destrói a Herança, a Esperança e a própria Vida!
Decididamente por nós, quem quiser, contra nós - quem puder! E, no fim, se tiver que ser, como foi tantas e gloriosas vezes, imaginemos um valentíssimo «Arraial, Arraial / de porrada / por Portugal e mais nada» - como escreveu Rodrigo Emílio e agora canta José Campos e Sousa. Foi aí mesmo, nesses versos nasceu o grito - e há-de viver sempre na nossa voz, porque o Futuro temos de ser nós: por Portugal - e mais nada.

21.12.10
A miscenização segundo Jack London
25 de Janeiro de 1916
Caro Spiro:
Respondo à tua carta de 24 de Dezembro de 1915. Em primeiro lugar, dizes que a minha principal proposta racial em The Mutiny of the Elsinore não te parece muito clara. Depois, queres que ta exponha em todos os pormenores.
Ninguém pede a outra pessoa que se curve perante esse alguém. As pessoas ou se curvam, ou não se curvam. Ou se sentem nessa disposição, ou então ninguém as pode forçar
Deus detesta os rafeiros. Na Natureza, não há lugar para os mestiços. Os de mais puro sangue, quando se cruzam com outros, produzem rafeiros. Se se cruzar um garanhão Shire com uma égua comum, obtém-se um cavalo cruzado. Cruze-se um espécime puro de galgo com um espécime puro de bulldog, e obtém-se um animal híbrido. Aparentemente, quanto maior for a pureza das estirpes originais, mais se acentua a hibridização que se verifica quando essas estirpes são cruzadas com outras.
Consulta toda a história da humanidade em todas as eras e verificarás que o mundo sempre pertenceu à estirpe pura e nunca aos mestiços. Desafio-te a fazê-lo. Lê a tua história da raça humana. Lembra-te, a natureza não permite que os híbridos sobrevivam… ou, melhor dizendo, a natureza não permite que os híbridos consigam subsistir.
Não vale a pena falares-me dos gregos. Não há gregos nenhuns. Tu não és grego. Os gregos morreram há dois mil anos, quando se misturaram com outros. Só porque há muita gente a falar grego, isso não quer dizer que sejam gregos puros. Só porque há muita gente a falar italiano, isso não quer dizer que sejam romanos. Os gregos foram fortes enquanto não se misturaram. Gozavam de poder, tinham obra feita, cultura, espírito criativo e individualidade, quando se miscegeneram procriando com a escumalha das raças conquistadas, apagaram-se e desde então limitaram-se a desempenhar um papel desprezível na história do mundo. Isto é verdade também para os romanos; é verdade para os lombardos; é verdade para os fenícios; é verdade para os caldeus; é verdade para os egípcios; não é verdade para os ciganos, que se mantiveram puros. Não é verdade para os chineses, não é verdade para os japoneses, não é verdade para os alemães, não é verdade para os anglo-saxões. Não é verdade para os iaquis do México. É verdade para os quinze milhões de mestiços do México; é verdade para os mestiços que habitam a maior parte das Índias Ocidentais, que habitam a América do Sul e Central do Cabo Horn ao Rio Grande. É verdade para os hindus mestiçados.
Lê a tua história. Está tudo nas prateleiras. E vê se me encontras um caso em que possas cruzar um galgo com um bulldog e obter algo que não seja híbrido. Lê a tua história. Descobrirás nas prateleiras. E encontra-me uma raça que tenha conservado o poder da sua civilização, cultura e criatividade depois de se mestiçar. Lê a tua história e tenta descobrir qualquer vestígio de uma raça romana pura, de uma raça grega pura, de uma raça hindu pura."
Cartas de Jack London, Antígona Editora , 2001, págs. 364/367.
19.12.10
Livro: Diário do Cárcere de Corneliu Codreanu

17.12.10
13.12.10
Knut Hamsun, o seu biógrafo e Hitler


Chorar de tristeza por não encontrar uma nota escrita de Knut Hamsun que fosse renegadora da admiração de Hitler e do Nacional Socialismo levou o biógrafo do Prémio Nobel de Literatura (1920) norueguês a este momento delirante.
Com biógrafos destes...
Museu de Arte Popular reabre hoje para contar a sua própria história
O caminho do Museu de Arte Popular, em Lisboa, tem sido feito de avanços e recuos. Fechou em 2003 e esteve para não reabrir. Um movimento cívico deu-lhe nova vida. Mas por agora é uma vida parcial
Por agora, será uma reabertura apenas parcial do Museu de Arte Popular (MAP) com a inauguração esta tarde de Os Construtores do MAP - Um Museu em Construção. A exposição contará a história do próprio museu lisboeta e explicará como nasceu a colecção e quem foram os arquitectos, artistas e pensadores envolvidos na sua criação. Depois da exposição, cujo fim está previsto para Maio do próximo ano, a data para a reabertura definitiva do museu continua ainda incerta.