A convergência e a unidade de acção contra os inimigos de Portugal e as ameaças à nossa permanência - como Nação e Identidade e como Estado Nacional, - devem ser uma preocupação constante de todos os que pretendam dar um contributo efectivo ao Combate Nacional, ao esforço de organização e iniciativa Política e Cultural para levantar uma Oposição Nacional ao sistema de morte a prazo - que nos tem dominado, para abrir o Futuro, renovar Portugal, enfrentar e vencer os novos desafios.
Temos de procurar o que nos une e não o que nos separa, numa visão de Portugal que é também a da projecção da Cultura Portuguesa e Europeia no Mundo. Preservar a nossa existência «física» é essencial e recuperar a natalidade, uma prioridade absoluta. Porém, de que hão-de valer os «portugueses» se procederem culturalmente como bárbaros subdesenvolvidos, «consumidores normalizados», ruminando nos «shoppings» sem consciência social e nacional, culturalmente desenraizados sem identidade e sem a mínima noção dos seus interesses como Comunidade? Para que nos servem tantos representantes dessa «burguesia branca» de «esquerda» ou de «direita» que se pavoneia cheia de complexos «politicamente correctos» e visceralmente traidora à Vontade Nacional, que ignora e tantas despreza inconscientemente como relíquia» do passado»? Não há nenhuma dúvida: para uma nova atitude e um modo mais responsável e efectivo de enfrentar a Vida, precisamos de outras «elites» sociais e políticas e de outros Valores.
Sejamos concretos: a Nação portuguesa, mais do que a herança étnica óbvia, é, no imediato, uma herança cultural e política que não recebemos directamente «no sangue». se assim fosse, tudo seria mais simples - e muito mais forte seria a nossa capacidade de defesa. Porém, preservar a Consciência Nacional, ou simplesmente «étnica», é um processo cuidado e complexo. Requer aculturação e educação, requer a vinculação a uma Comunidade, a uma Cultura, e a um Estado que têm de ser foco de nossa Vontade na Civilização. É essa Vontade que deveria ser cultivada e estimulada pelo Poder, se ele fosse efectivamente Nacional. No caso Português foi um factor decisivo nas grandes Crises Nacionais – provou-se que, devidamente assumida e manifestada por «elites» mobilizadoras pode levantar um Poder Nacional onde ele não existir - ou estiver em risco de desaparecer - como está. Essa é a Vontade que importa situar no centro de todas as iniciativas. A nossa Vontade de ser, e de vencer!
É assim fundamental lançar um Combate Político e Cultural inovador, que provoque um choque dinâmico pela renovação e afirmação não só da Consciência Nacional Portuguesa como a redefinição das nossas prioridades e o abandono dos modos de vida irresponsáveis do conformismo falsamente «conservador». Sem essa «Revolução Cultural», reconduzida às traves mestras da matriz civilizacional da tradição europeia, não é possível sustentar Portugal e a Vontade Nacional. Podem sobreviver núcleos étnicos genuínos, «comunidades lusitanas» espalhadas pelo mundo, ou subsistir em «museus» pedaços da nossa «rica herança», mas sem o Estado, sem uma elite dirigente renovada e eficaz, politicamente fiel à Nação, sem uma Comunidade activa e ciosa dos seus interesses, deixamos de ser relevantes - e estamos em vias de chegar a um «ponto de não regresso». A nossa sobrevivência joga-se, assim, na acção política, legal ou mesmo «revolucionária», cívica e cultural, isto é, precisamente na capacidade que a Nação tiver de libertar o Estado, neutralizar os inimigos - que a partir dele a destroem - e desenvolver um Projecto Nacional e Social que ultrapasse este «final de Ciclo» para enfrentar o século XXI.
Nesse espírito, há que renovar e maximizar todos os factores de convergência nacional, e minimizar as divisões, na defesa dos únicos instrumentos de que dispomos para nos defender e desenvolver geopoliticamente: o Estado e a Soberania. Se é verdade que não se conserva senão o que se renova, há que desencadear uma «Revolução Conservadora» que liberte o Estado e a Nação da classe política e das «elites» sociais medíocres e ignorantes que nos conduziram ao desastre. A luta tem de decorrer num plano político e de mobilização popular, em torno de objectivos concretos, como a redefinição da Representação Nacional e da reconversão da própria «Assembleia da República». Porque, enquanto discutimos o que é «Portugal» e quem é «português», há quem não tenha nenhumas dúvidas e faça tudo para que queiramos deixar de o ser. «Eles» estão, a preparar-nos uma morte lenta, mas certa - como Cultura, como Nação e como Estado. É contra «eles» que nos temos de unir e portugueses hão-de ser todos os que estiverem connosco. Portugueses livres, Patriotas e Nacionalistas, cristãos ou pagãos, temos todos que entrar em guerra contra este sistema de morte que nos destrói a Herança, a Esperança e a própria Vida!
Decididamente por nós, quem quiser, contra nós - quem puder! E, no fim, se tiver que ser, como foi tantas e gloriosas vezes, imaginemos um valentíssimo «Arraial, Arraial / de porrada / por Portugal e mais nada» - como escreveu Rodrigo Emílio e agora canta José Campos e Sousa. Foi aí mesmo, nesses versos nasceu o grito - e há-de viver sempre na nossa voz, porque o Futuro temos de ser nós: por Portugal - e mais nada.
Temos de procurar o que nos une e não o que nos separa, numa visão de Portugal que é também a da projecção da Cultura Portuguesa e Europeia no Mundo. Preservar a nossa existência «física» é essencial e recuperar a natalidade, uma prioridade absoluta. Porém, de que hão-de valer os «portugueses» se procederem culturalmente como bárbaros subdesenvolvidos, «consumidores normalizados», ruminando nos «shoppings» sem consciência social e nacional, culturalmente desenraizados sem identidade e sem a mínima noção dos seus interesses como Comunidade? Para que nos servem tantos representantes dessa «burguesia branca» de «esquerda» ou de «direita» que se pavoneia cheia de complexos «politicamente correctos» e visceralmente traidora à Vontade Nacional, que ignora e tantas despreza inconscientemente como relíquia» do passado»? Não há nenhuma dúvida: para uma nova atitude e um modo mais responsável e efectivo de enfrentar a Vida, precisamos de outras «elites» sociais e políticas e de outros Valores.
Sejamos concretos: a Nação portuguesa, mais do que a herança étnica óbvia, é, no imediato, uma herança cultural e política que não recebemos directamente «no sangue». se assim fosse, tudo seria mais simples - e muito mais forte seria a nossa capacidade de defesa. Porém, preservar a Consciência Nacional, ou simplesmente «étnica», é um processo cuidado e complexo. Requer aculturação e educação, requer a vinculação a uma Comunidade, a uma Cultura, e a um Estado que têm de ser foco de nossa Vontade na Civilização. É essa Vontade que deveria ser cultivada e estimulada pelo Poder, se ele fosse efectivamente Nacional. No caso Português foi um factor decisivo nas grandes Crises Nacionais – provou-se que, devidamente assumida e manifestada por «elites» mobilizadoras pode levantar um Poder Nacional onde ele não existir - ou estiver em risco de desaparecer - como está. Essa é a Vontade que importa situar no centro de todas as iniciativas. A nossa Vontade de ser, e de vencer!
É assim fundamental lançar um Combate Político e Cultural inovador, que provoque um choque dinâmico pela renovação e afirmação não só da Consciência Nacional Portuguesa como a redefinição das nossas prioridades e o abandono dos modos de vida irresponsáveis do conformismo falsamente «conservador». Sem essa «Revolução Cultural», reconduzida às traves mestras da matriz civilizacional da tradição europeia, não é possível sustentar Portugal e a Vontade Nacional. Podem sobreviver núcleos étnicos genuínos, «comunidades lusitanas» espalhadas pelo mundo, ou subsistir em «museus» pedaços da nossa «rica herança», mas sem o Estado, sem uma elite dirigente renovada e eficaz, politicamente fiel à Nação, sem uma Comunidade activa e ciosa dos seus interesses, deixamos de ser relevantes - e estamos em vias de chegar a um «ponto de não regresso». A nossa sobrevivência joga-se, assim, na acção política, legal ou mesmo «revolucionária», cívica e cultural, isto é, precisamente na capacidade que a Nação tiver de libertar o Estado, neutralizar os inimigos - que a partir dele a destroem - e desenvolver um Projecto Nacional e Social que ultrapasse este «final de Ciclo» para enfrentar o século XXI.
Nesse espírito, há que renovar e maximizar todos os factores de convergência nacional, e minimizar as divisões, na defesa dos únicos instrumentos de que dispomos para nos defender e desenvolver geopoliticamente: o Estado e a Soberania. Se é verdade que não se conserva senão o que se renova, há que desencadear uma «Revolução Conservadora» que liberte o Estado e a Nação da classe política e das «elites» sociais medíocres e ignorantes que nos conduziram ao desastre. A luta tem de decorrer num plano político e de mobilização popular, em torno de objectivos concretos, como a redefinição da Representação Nacional e da reconversão da própria «Assembleia da República». Porque, enquanto discutimos o que é «Portugal» e quem é «português», há quem não tenha nenhumas dúvidas e faça tudo para que queiramos deixar de o ser. «Eles» estão, a preparar-nos uma morte lenta, mas certa - como Cultura, como Nação e como Estado. É contra «eles» que nos temos de unir e portugueses hão-de ser todos os que estiverem connosco. Portugueses livres, Patriotas e Nacionalistas, cristãos ou pagãos, temos todos que entrar em guerra contra este sistema de morte que nos destrói a Herança, a Esperança e a própria Vida!
Decididamente por nós, quem quiser, contra nós - quem puder! E, no fim, se tiver que ser, como foi tantas e gloriosas vezes, imaginemos um valentíssimo «Arraial, Arraial / de porrada / por Portugal e mais nada» - como escreveu Rodrigo Emílio e agora canta José Campos e Sousa. Foi aí mesmo, nesses versos nasceu o grito - e há-de viver sempre na nossa voz, porque o Futuro temos de ser nós: por Portugal - e mais nada.
Vítor Luís Rodrigues
In O Diabo, 14.10.2010, p. 17
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