4.11.12

Um texto magnífico do meu amigo e camarada Humberto Nuno de Oliveira.


Esta semana, na Fundação Calouste Gulbenkian, por ocasião da conferência, Portugal e o Holocausto, aprender com o passado, ensinar para o futuro, o Senhor Embaixador de Israel em Portugal, Ehud Gol, com a ousadia e ausência de diplomacia que é sempre admitida aos embaixadores daquela estado, lembrou (a sobranceria desta gente é espantosa) que o nosso país "foi o único país que colocou a sua bandeira a meia haste durante três dias" por ocasião da morte do então chefe de Estado alemão, Adolf Hitler, e que tal é "uma nódoa que para nós, judeus, vai aparecer sempre associada a Portugal", que os judeus jamais esquecerão... É decididamente uma mania este monopólio de coisas a não esquecer desta gente...
E de nada valeram as desculpas de alguns arrependidos de circunstância de que o país de então não é o mesmo de hoje, a ditadura, Salazar, etc... Draconiano afirmou "os países têm de assumir responsabilidades pelo seu passado".
E continuou a zurzir no país que o acolhe (é de questionar se a expressão de diplomatas se lhes adequa...) lançando mais críticas. O segundo tema o incontornável para os "eleitos" de Sousa Mendes (declarado, naquela modéstia que os levou a classificarem-no como um dos "justos das nações do mundo" [apenas 25.000 no mundo inteiro], título dados aos "goim" que algo de relevante por eles fizeram. Ou seja não há justos nas nações do mundo se nada tiverem a ver com os judeus e sua saga...) e da sua casa, agora em ruínas.
Por fim toca de criticar Portugal por ser apenas observador na Task Force Internacional para a Educação, Memória e Investigação do Holocausto, organização intergovernamental criada em 1998 e da qual são membros 31 países. "Já chega de ser apenas um observador. Portugal tem obrigação de ser um membro de parte inteira da Task Force", criticou um vociferante Gol que já disse ao ministro da Educação, para assinar um acordo com o Governo de Israel para que "os professores portugueses aprendam a ensinar o Holocausto" para que haja uma formação mais institucionalizada.
Na realidade, a soberba desta gente não conhece limites e ao Senhor Embaixador gostaria de dizer que enquanto o holocausto, seu estudo e conclusões, não forem um facto histórico - logo passível de ser estudado, livremente investigado e consequentemente discutido - sendo ao invés um dogma imposto por limitações à liberdade de investigadores não precisamos dessa aprendizagem.
É que para dogma já temos o da religião que nos legaram os nossos antepassados cristãos e não carecemos de mais em pleno século XXI.»

1 comentário:

nonas disse...

Só para lembrar que Portugal e a Irlanda, no tempo de De Valera, foram os únicos países a colocar a bandeira a meia-haste pela morte de Hitler.
Até isto o senhor embaixador ignora! Ou terá sido recado enviado pelo judeuzinho de serviço ao embaixador, que até é um "eleito".