17.11.12

A religião do "holocausto".

A religião do “holocausto”

Sobre as infelizes e recentes declarações do Senhor Gol, representante diplomático de Israel em Lisboa, muito foi já escrito e, em muitos casos, muito bem!

Declarações mentirosas, proferidas durante a Conferência “Portugal e o Holocausto, aprender com o passado, ensinar para o futuro”,- ofensivas para Portugal e para os Portugueses - e que faltaram, desde logo, às mais elementares regras da urbanidade, razão pela qual tal “nódoa” me leva a não o tratar por embaixador que, por bem menos, em tempos de decência deixaria de o ser, de imediato.

Poucos abordaram, porém, a insistência no “holocausto” (por falta de espaço veja-se, por favor, a definição deste termo em qualquer bom dicionário) e seu ensino entre nós, criticando Portugal por ser apenas observador na Task Force Internacional para a Educação, Memória e Investigação do Holocausto, organização intergovernamental criada em 1998 e da qual são membros 31 países (e faltam tantos nesta organização de cariz religioso pois trata de algo que, como dogma, na perspectiva judaica não pode, nem deve, se r discutido). Acrescentou vociferante: "Já chega de ser apenas um observador. Portugal tem obrigação de ser um membro de parte inteira da Task Force", informando que já disse ao Ministro da Educação, para assinar um acordo com o Governo de Israel para que "os professores portugueses aprendam a ensinar o Holocausto" para que haja uma formação mais institucionalizada.

Na realidade, a soberba desta gente não conhece limites e ao Senhor Gol gostaria de dizer que, como historiador, enquanto o “holocausto”, seu estudo e conclusões, não forem tratados como um qualquer facto histórico - logo passível de ser estudado, livremente investigado e consequentemente discutido - sendo ao invés um dogma unilateral imposto por limitações à liberdade de investigadores não precisamos dessa aprendizagem que vem colocando nas prisões vozes dissonantes por toda a Europa, situação que, estamos certos, o Senhor Gol tanto gostaria de ver implementada na legislação portuguesa e seguramente na europeia.

É que para dogma já temos o da religião que nos legaram os nossos antepassados cristãos e não carecemos de mais em pleno século XXI.

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