30.3.10

Crítica de Barroso da Fonte ao livro Império, Nação e Revolução de Riccardo Marchi

"Riccardo Marchi é um jovem investigador italiano (n. Pádua, 1974). No ano 2000 licenciou-se com uma tese sobre o Estado Novo e o Fim do Império Português (1945-1975). Continuou a interessar-se pela dinâmica das direitas radicais no fim do Estado Novo, tema que em 2005 acolheu para tese de doutoramento no ISCTE. Desde Abril de 2008 é investigador de pós-doutoramento no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, retomando o projecto das direitas radicais na democracia portuguesa.
Nestas 440 páginas, resumo da tese de doutoramento, condensa figuras e pensamentos de muitos políticos e ideólogos do Estado Novo que colocaram todas as suas energias a defender as ideias do estado-novismo. Alfredo Pimenta, João Ameal, Fernando Pacheco Amorim, Caetano Beirão, António José de Brito, Fernando Campos, Amândio César, João Bigotte Chorão, Freitas da Costa, Guilherme Braga da Cruz, Rodrigo Emílio, Pinharanda Gomes José Miguel Júdice, Luís Amado, Goulart Nogueira, Jaime Nogueira Pinto, Lucas Pires, António da Cruz Rodrigues, Vítor Manuel de Aguiar e Silva e António M. Couto Viana são alguns dos autores portugueses citados. Mas cita também muitos tratadistas estrangeiros. Um trabalho notável deste jovem docente e investigador que conhecemos pessoalmente em Guimarães, onde veio beber nas obras de Alfredo Pimenta. Teve a gentileza de também mencionar o nosso projecto de investigação sobre Alfredo Pimenta: da práxis Libertária à doutrinação nacionalista. Texto Editores, Novembro de 2009."
Barroso da Fonte
In jornal Poetas&Trovadores, n. º 51, Janeiro/Março de 2010, p. 13.

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