«... A data de 28 de Maio de 1926 marca efectivamente, na vida do Estado republicano, uma fase essencial.
Aquilo que Pimenta de Castro, o honrado e ingénuo General, e o cavalheiresco Sidónio Pais não puderam realizar, por falta de decisão, o primeiro, por carência de doutrina, o segundo, realizou-o em parte o 28 de Maio.
A ditadura das Espadas não revelou ninguém; a ditadura dezembrista revelou uma alma - Sidónio; o 28 de Maio revelou um Estadista - Salazar.
Salazar é uma ideia, uma doutrina, tendo ao seu serviço uma vontade.»
Aquilo que Pimenta de Castro, o honrado e ingénuo General, e o cavalheiresco Sidónio Pais não puderam realizar, por falta de decisão, o primeiro, por carência de doutrina, o segundo, realizou-o em parte o 28 de Maio.
A ditadura das Espadas não revelou ninguém; a ditadura dezembrista revelou uma alma - Sidónio; o 28 de Maio revelou um Estadista - Salazar.
Salazar é uma ideia, uma doutrina, tendo ao seu serviço uma vontade.»
In Palavras à Juventude, p. 19, ed. Pola Grey, 1941.
«... O país sucumbia asfixiado; o seu instinto de salvação deu-lhe energias para um esforço decisivo.
E foi o 28 de Maio.
Fechou-se o Parlamento. Institui-se a Ditadura.
Todas as Ditaduras são, por natureza, provisórias. A Ditadura do 28 de Maio, trazia, além desse carácter, outros defeitos de origem. Ia a naufragar - quando, de Coimbra, vem um homem de intenções rectas, de saber profundo, de ideias claras, e de vontade de bronze: Salazar. Antes de salvar a Nação, Salazar salvou a Ditadura de 28 de Maio.
Sejamos justos: a Ditadura entregando-se a Salazar, foi inteligente. Quem no-lo trouxe? A Providência.
In Palavras à Juventude, p. 21, ed. Pola Grey, 1941.
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