25.3.08

Tanto alarido para quê?

O Público informa e bem que a Direcção Geral dos Impostos quer saber quanto custa um casamento.
Não vejo mal nisso partindo do princípio que essa medida se vai aplicar aos nascimentos, aos funerais, aos baptizados, despedida de solteiro(a), aos divórcios (festas), aos dias de aniversário, ao dia dos namorados.
Pela minha parte, vou resolver o assunto de uma forma simples e rápida. Qual? Convidar o chefe de Repartição de Finanças do meu bairro fiscal e o Sr. Nunes da ASAE para o baptizado, despedida de solteiro, divórcio, dia de aniversário, dia de S. Valentim, e muito principalmente para o dia de casamento. Digo, muito principalmente para o dia de casamento pois assim, com um bocadinho de sorte receberei a prenda de casamento - já que convite obriga a prenda, noblesse oblige - para além de que este poderá ver com os seus próprios olhinhos se o serviço apresentado é de qualidade.
Quem pensar que esta decisão da DGI tem algo de conspirativo, pois querem controlar a nossa vida e os nossos gastos, pensem e lembrem-se que George Orwell nas suas obras "1984" e o "Triunfo dos Porcos" - ainda não consegui aquela versão nazi-fascista - já abordava o tema.
Como não quero acreditar que este estado de direito democrático anda a ler Orwell, fico-me por aqui.
Pela minha parte, está decidido: convidar o chefe de Repartição de Finanças e o Sr. Nunes da ASAE e não se fala mais nisso!

1 comentário:

Nuno Adão disse...

O amigo Nonas, está com umas piadas muito giras!

Cumprimentos