Uma delegação do grande rabinato de Jerusalém vai reunir-se na próxima semana com representantes do Vaticano, em Roma, para debater a celebração da Missa de Sexta-Feira Santa, cujo texto papal, controverso, defende a conversão dos judeus, escreve a Lusa.
Para o grande rabino de Roma, Riccardo di Segni, o texto «constitui um obstáculo ao diálogo entre judeus e cristãos», noticiou esta quinta-feira a agência católica Ecclesia.
O presidente da Comissão para as Relações Religiosas com o Judaísmo, cardeal Walter Kasper, reconheceu que a nova oração de Sexta-Feira pelos judeus, redigida por Bento XVI, tem causado «preocupações».
A reunião na Santa Sé surge em resposta a várias reacções do mundo hebraico perante a decisão do Papa, que alterou a oração de Sexta-Feira Santa pelos judeus, contida no Missal Romano de 1962, cujo uso foi «liberalizado» em Julho do ano passado.
O texto cita uma passagem da Carta de São Paulo aos Romanos, segundo a qual «todo o Israel será salvo» depois da entrada da «totalidade dos gentios» na Igreja.
A oração do Missal anterior ao Concílio Vaticano II, publicada no pontificado de João XIII, já não incluía a expressão «pérfidos judeus», embora pedisse a oração dos fiéis para que Jesus retirasse dos seus corações «a cegueira» e a «obscuridão».
O novo texto de Bento XVI pede a oração pelos judeus para que Jesus «ilumine o seu coração», para que reconheçam em Deus «o salvador de todos os homens» e todo o povo de Israel «seja salvo».
Para o grande rabino de Roma, Riccardo di Segni, o texto «constitui um obstáculo ao diálogo entre judeus e cristãos», noticiou esta quinta-feira a agência católica Ecclesia.
O presidente da Comissão para as Relações Religiosas com o Judaísmo, cardeal Walter Kasper, reconheceu que a nova oração de Sexta-Feira pelos judeus, redigida por Bento XVI, tem causado «preocupações».
A reunião na Santa Sé surge em resposta a várias reacções do mundo hebraico perante a decisão do Papa, que alterou a oração de Sexta-Feira Santa pelos judeus, contida no Missal Romano de 1962, cujo uso foi «liberalizado» em Julho do ano passado.
O texto cita uma passagem da Carta de São Paulo aos Romanos, segundo a qual «todo o Israel será salvo» depois da entrada da «totalidade dos gentios» na Igreja.
A oração do Missal anterior ao Concílio Vaticano II, publicada no pontificado de João XIII, já não incluía a expressão «pérfidos judeus», embora pedisse a oração dos fiéis para que Jesus retirasse dos seus corações «a cegueira» e a «obscuridão».
O novo texto de Bento XVI pede a oração pelos judeus para que Jesus «ilumine o seu coração», para que reconheçam em Deus «o salvador de todos os homens» e todo o povo de Israel «seja salvo».
Segundo a agência católica Ecclesia o Vaticano convoca representantes judeus.
Reacções à nova oração de Sexta-feira Santa levam a Santa Sé a examinar problemas que podem travar diálogo conjunto
Uma delegação do grande rabinato de Jerusalém vai reunir-se com representantes da Santa Sé, no Vaticano, durante a próxima semana para discutir a questão da celebração da Missa de Sexta-Feira Santa no rito de São Pio V, que faz menção à conversão dos judeus, anunciou o Cardeal Walter Kasper.
No final do encontro, o Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano, divulgará um texto sobre o assunto.
O Cardeal Walter Kasper, presidente da Comissão para as Relações Religiosas com o Judaísmo, reconheceu que a nova oração de Sexta-feira Santa pelos judeus, redigida por Bento XVI, tem suscitado “preocupações”.
Para o grande rabino de Roma, Riccardo Di Segni, o texto "constitui um obstáculo ao diálogo entre judeus e cristãos".
"Com o texto do Cardeal Bertone espero que se esclareça o assunto, para superar qualquer irritação", assegurou D. Kasper.
A iniciativa do Vaticano é uma resposta a várias reacções do mundo hebraico perante decisão de Bento XVI, que modificou a oração de Sexta-feira Santa pelos judeus, contida no Missal Romano de 1962, cujo uso foi “liberalizado” com o Motu proprio Summorum Pontificum, em Julho de 2007.
O Oremus et pro Iudaeis do Missal anterior ao Concílio Vaticano II, publicado no pontificado de João XIII, já não incluía a expressão “pérfidos judeus”, mas pedia a oração dos fiéis para o Senhor retirasse dos seus corações “a cegueira” e a “obscuridão”.
O novo texto de Bento XVI pede a oração pelos judeus para que o Senhor “ilumine o seu coração” para que reconheçam em Jesus “o salvador de todos os homens” e todo o povo de Israel “seja salvo”, citando uma passagem da Carta de São Paulo aos Romanos onde se pode ler que "que todo o Israel será salvo" após a entrada da "totalidade dos gentios" na Igreja.
O texto habitualmente utilizado nas nossas igrejas, a oração do novo Missal Romano, aprovado por Paulo VI após o Concílio Vaticano II, reza “pelo povo judeu, para que Deus nosso Senhor, que falou aos seus pais pelos antigos Profetas, o faça progredir no amor do seu nome e na fidelidade à sua Aliança”.
Reacções à nova oração de Sexta-feira Santa levam a Santa Sé a examinar problemas que podem travar diálogo conjunto
Uma delegação do grande rabinato de Jerusalém vai reunir-se com representantes da Santa Sé, no Vaticano, durante a próxima semana para discutir a questão da celebração da Missa de Sexta-Feira Santa no rito de São Pio V, que faz menção à conversão dos judeus, anunciou o Cardeal Walter Kasper.
No final do encontro, o Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano, divulgará um texto sobre o assunto.
O Cardeal Walter Kasper, presidente da Comissão para as Relações Religiosas com o Judaísmo, reconheceu que a nova oração de Sexta-feira Santa pelos judeus, redigida por Bento XVI, tem suscitado “preocupações”.
Para o grande rabino de Roma, Riccardo Di Segni, o texto "constitui um obstáculo ao diálogo entre judeus e cristãos".
"Com o texto do Cardeal Bertone espero que se esclareça o assunto, para superar qualquer irritação", assegurou D. Kasper.
A iniciativa do Vaticano é uma resposta a várias reacções do mundo hebraico perante decisão de Bento XVI, que modificou a oração de Sexta-feira Santa pelos judeus, contida no Missal Romano de 1962, cujo uso foi “liberalizado” com o Motu proprio Summorum Pontificum, em Julho de 2007.
O Oremus et pro Iudaeis do Missal anterior ao Concílio Vaticano II, publicado no pontificado de João XIII, já não incluía a expressão “pérfidos judeus”, mas pedia a oração dos fiéis para o Senhor retirasse dos seus corações “a cegueira” e a “obscuridão”.
O novo texto de Bento XVI pede a oração pelos judeus para que o Senhor “ilumine o seu coração” para que reconheçam em Jesus “o salvador de todos os homens” e todo o povo de Israel “seja salvo”, citando uma passagem da Carta de São Paulo aos Romanos onde se pode ler que "que todo o Israel será salvo" após a entrada da "totalidade dos gentios" na Igreja.
O texto habitualmente utilizado nas nossas igrejas, a oração do novo Missal Romano, aprovado por Paulo VI após o Concílio Vaticano II, reza “pelo povo judeu, para que Deus nosso Senhor, que falou aos seus pais pelos antigos Profetas, o faça progredir no amor do seu nome e na fidelidade à sua Aliança”.
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