6.1.11

Mais uma judiaria

Multinacionais americanas acusaram Israel em 2006 de cobrar taxas exorbitantes para fazer entrar os produtos em Gaza. Segundo os documentos obtidos pela Wikileaks, revelados esta quinta-feira pelo jornal norueguês ‘Aftenposten’, estariam envolvidos altos dirigentes israelitas no esquema.
O correio diplomático norte-americano revela que as multinacional denunciaram as "taxas exorbitantes" aos diplomatas norte-americanos. "A corrupção estende-se pela administração de Karni e envolve empresas de logística que trabalham para autoridades civis e militares no terminal", revelam os documentos.
São referidos os nomes das empresas americanas Coca Cola, Proctor & Gamble, Caterpillar, Phillip Morris, Westinghouse, Hewlett-Packard, Motorola, Aramex e Dell, como as multinacionais lesadas, que se queixaram aos diplomatas de lhes serem cobradas "taxas especiais" com um montante 75 vezes superior ao normal.
"Nos finais de Maio 34 navios cargueiros de bens americanos, contendo cerca de 1,5 milhões de euros, estiveram à espera três a quatro meses para entrar em Gaza", é observado pelo embaixador americano de Israel da altura, Richad Jones, na sua correspondência.
O suposto esquema de corrupção era liderado por um "alto funcionário israelita" não identificado, refere uma fonte citada nos telegramas em Tel-Aviv e o consulado-geral norte-americano em Jerusalém, de Junho de 2006.
Os subornos terão ocorrido ainda antes de o movimento islamita palestiniano Hamas ter assumido o poder na Faixa de Gaza, em 2007 e do Estado de Israel ter imposto um bloqueio económico àquele território.»

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