4.11.10

Pensamentos de Alfredo Pimenta - XXVII

«... Mas se nos impenetráveis e inacessíveis desígnios da Providência está marcada a destruição da Europa e a sua escravidão, deixe-se-me dizer, para que se saiba e nunca se esqueça, que sinto um orgulho infinito e uma honra infinita em cair, vencido, ao lado do povo alemão, vencido, como não poderia suportar o opróbrio sem limites de me ver triunfante ao lado das Democracias vencedoras.
Porque o povo alemão jogou tudo - a vida, a alegria, a felicidade, a riqueza, a prosperidade, o futuro - tudo, menos a honra!, em defesa dos princípios da Civilização que herdámos, e através dos séculos se tem constituído. E as Democracias essas abriram as portas da Europa à Barbárie oriental, à Anarquia que já consome alguns dos povos europeus, e ameaça todos os outros.
Se o pavor se está a apoderar de muita gente que, ainda ontem, bailava risonha, se banqueteava satisfeita, e se divertia confiante e muito ligada às Democracias; se todos nós sentimos já ranger o madeiramento fundamental da Ordem social: se todos pressentem já o desabar irremediável dum mundo que foi grande, para dar lugar ao caos - às Democracias o devemos.»
«Contra ele (povo alemão) se ergueram as Democracias, apoiadas em três bases essenciais - a Plutocracia judaica, o Internacionalismo maçónico e a Política católica».(1)
Nota:
(1)- In No Minuto que Passa, in «Esfera», n.º 109, p. 14, 1945.

2 comentários:

Anónimo disse...

Alfredo Pimenta dissecou as democracias demonstrando um a um os erros graves que elas representavam para a união dos povos e para a indepêndencia dos Países, longe de prever, mas inteligente o suficiente para profetizar já então que a Europa não democrática se iria democratizar mais tarde ou mais cedo - sinónimo de tirania e escravidão para os respectivos povos, o que hoje e à distância de várias décadas se pode confirmar à exaustão - realizou-se em toda a linha. Esta foi uma profecia extraordinária que ao realizar-se e possìvelmente mais cedo do que o próprio A.P. previra, ele que fora um precursor do horror que estava para vir talvez por ter sido testemunha privilegiada do verdadeiro pavor que lhe fora dado assistir na Europa de então, ultrapassou em muito e para pior tudo o que este ilustre intelectual vaticinou por antecipação se iria passar no futuro, caso os países não democráticos adoptassem as democracias como regimes políticos. Todo o inferno que ele predisse ir acontecer às democracias europeias e aos seus povos, infelizmente realizou-se, mas multiplicado por mil. Tudo sem tirar nem pôr.
Maria

Anónimo disse...

Grande Alfredo Pimenta uma inspiração.
Força aos nacionalistas Viva ao unico partido nacionalista português - PNR!