A Censura está em grande.
Depois de Manuela Moura Guedes chegou a vez de Marcelo Rebelo de Sousa e dos livros.
No mês passado, no programa As escolhas de Marcelo, exibido no dia 13, o ex-dirigente do PSD aludiu ao extraordinário livro de Brandão Ferreira, qualificando-o de "autor da direita radical" nas suas palavras argumentando que o programa era pluralista o que levou o autor de Em Nome da Pátria a publicar uma réplica contundente, nas páginas 18/19 do jornal O Diabo, do dia 22 de Dezembro de 2009.
Feita a primeira partida, fez a segunda no passado domingo, ao apresentar a fantástica Antologia Poética de Rodrigo Emílio, "um poeta de direita... direita", sabiamente organizada pelo meu amigo e camarada, Bruno Oliveira Santos e brilhantemente prefaciada por António Manuel Couto Viana.
Curiosa coincidência. Marcello Rebelo de Sousa após divulgar dois autores politicamente incorrectos, vê o contrato do seu "programa pluralista" rescindido pela RTP.
Depois de Manuela Moura Guedes chegou a vez de Marcelo Rebelo de Sousa e dos livros.
No mês passado, no programa As escolhas de Marcelo, exibido no dia 13, o ex-dirigente do PSD aludiu ao extraordinário livro de Brandão Ferreira, qualificando-o de "autor da direita radical" nas suas palavras argumentando que o programa era pluralista o que levou o autor de Em Nome da Pátria a publicar uma réplica contundente, nas páginas 18/19 do jornal O Diabo, do dia 22 de Dezembro de 2009.
Feita a primeira partida, fez a segunda no passado domingo, ao apresentar a fantástica Antologia Poética de Rodrigo Emílio, "um poeta de direita... direita", sabiamente organizada pelo meu amigo e camarada, Bruno Oliveira Santos e brilhantemente prefaciada por António Manuel Couto Viana.
Curiosa coincidência. Marcello Rebelo de Sousa após divulgar dois autores politicamente incorrectos, vê o contrato do seu "programa pluralista" rescindido pela RTP.
Outro facto curioso: na apresentação dos dezanove (19) livros feita pelo político social-democrata, a RTP omite na página onde exibe uma lista de 17 dos livros recomendados no Programa de 17.01.2010, o livro do Rodrigo Emílio.
Coincidências coincidentes...
Coincidências coincidentes...
6 comentários:
É mesmo nonas,coincidências coincidentes. Nada nem ninguém está seguro no anti-país.Tudo o que não indiciar viragens à la gauche radical,não tem tempo de antena em lado nenhum,e até um inocente desfilar de livros e preferências pessoais acorda o monstro inquisitório.Ninguém sabe quem foi Rodrigo Emílio,e assim deve continuar.Que pecado o Sr.Marcelo Rebelo de Sousa cometeu...!Dar à estampa uma obra de Rodrigo Emílio!
Na verdade este caso passará impune,fruto do desconhecimento do cidadão comum sobre tudo o que tenha a ver com la droite xenophobe,(em frança esta palavra mágica provoca orgasmos colectivos...).
Ninguém nem nada está seguro e também não sei se há discernimento para perceber isto.
Em política "o que parece é"...
Grandes democratas, o senhor professor e a rtp... Pelo menos a palavra mágica sai-lhes sempre pela boca.
Afinal valeu a pena ser politicamente incorrecto...Até já lhe querem renovar o contrato.
Nonas, gosto do seu blogue mas vamos ser objectivos: este livro do Rodrigo Emilio de que falou Marcelo passa ao lado de quase toda a gente (falo da parte política e não da poética). E até lhe digo mais: esta democracia, com os seus defeitos, acaba por ser tão tolerante que se Rodrigo Emilio fosse vivo, com um bocado de sorte tinha um programa na TV2!!!!! Então o Pinto Coelho não tem um "tempo de antena" bestial para os 5 ou 10 mil votos que arrecada? Quem dera ao MMS ou outros do genero serem tão ouvidos...
O Marcelo lá estará (se quiser) na RTP ou noutro canal qualquer a falar dos livros que quer..E que são publicados! Se calhar, noutros tempos, nem publicados eram. Enfim, aspectos mais negativos de um Estado Novo que não foi tão negativo como o pintam, mas onde de facto havia censura a sério.
PS: Como sabe isto do Marcelo é uma guerra entre PSD e PS. Aqui a "direita radical" não conta. Nem para fazer comichão.
Álvaro Pinto de Melo
Caro Álvaro Pinto Melo:
O contencioso da RTP com o Rodrigo não é de agora.
Saiba que os dois programas culturais das rubricas de poesia “Vestiram-se os Poetas de Soldados” e “Sobre a Terra e Sobre o Mar” exibidos em 1971 e 1972, desapareceram os arquivos.
Outro facto, prende-se com o seu saneamento por se ter negado a cravar um cravo na lapela no 1.º de Maio de 1974. Nos dias seguintes era saneado.
Caro Nonas:
O que falta no Arquivo da RTP não é apenas esses dois programas culturais. Antigamente era habitual (infelizmente) gravarem os programas nas mesmas cassetes.
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