Três décadas depois Salazar tem o perdão de um bloguista que escreve: «Por mim, continuarei a admirá-lo e a criticá-lo em partes iguais, na grandeza de alguns princípios a que se manteve fiel e na pequenez com que traiu outros. E a encarar com simpatia a sua humanidade, aquela que entre adultos se aceita sem se corar e sem se cair no alarido caricatural que pretende desforrar-se de anos de servidão mental atirando velhos ídolos para o chafurdo do instinto básico.»
A angústia de Salazar em saber o que esta caixinha de ressonância delirante pensava era total porque nunca soube qual foi a sua pequenez, qual foi a sua traição aos princípios e continuou a não ser saber e... nós também.
Valha-nos o seu grandioso e magnânimo perdão.
Valha-nos o seu grandioso e magnânimo perdão.
Sem comentários:
Enviar um comentário