3.2.09

Chavez, o próximo alvo?


O Governo israelita e várias organizações judaicas criticaram fortemente as autoridades da Venezuela pelo assalto à principal sinagoga de Caracas. O episódio segue-se à ruptura de relações entre os dois países devido à invasão da Faixa de Gaza.
Um porta-voz do ministério israelita dos Negócios Estrangeiros, Igal Palmor, classificou o ataque como uma “profanação”, afirmando que não podia ter ocorrido sem o “beneplácito” de quem devia assegurar a “ordem e segurança” no país.
O assalto ocorreu sábado de madrugada, feito por 15 homens armados. O grupo entrou no templo, destruiu objectos de culto e deixou frases nas paredes como “Fuera, muerte a todo” ou “Israel malditos, muerte”, disse Elias Farache, presidente da Associação Israelita da Venezuela, que conta 15 mil pessoas.
Na semana passada, o Governo venezuelano expulsou o embaixador israelita como forma de protesto contra a invasão de Gaza. A seguir, as autoridades israelitas declararam o representante venezuelano “persona non grata” e as relações entre os dois países congelaram.
A Confederação das Associações Israelitas da Venezuela protestou também pelo assalto, referindo o clima “antijudaico” criado pelo “discurso incitador ao ódio” do Governo do Presidente Hugo Chávez.
O líder venezuelano referiu-se à invasão israelita que causou 1300 mortos na Faixa de Gaza chamando ao Estado hebreu “assassino” e considerando as mortes como um “genocídio”.»

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