«(…) O que Jorge Jardim desejava era que o novo Governo tivesse metade de elementos da Frelimo e que a outra metade fosse constituída por elementos por si escolhidos entre as forças vivas de Moçambique que nele acreditavam. Fiquei espantado com a sua aceitação dos elementos que tinham aterrorizado populações indefesas durante os últimos dez anos.» (P. 211)
«(…) No dia anterior estivera em Nampula, com o colega Bruce Loudon do Daily Telegraph de Londres. “É um jornalista muito especial”, disse o Luiz. “Tinha uma ligação bem conhecida com muitos políticos e militares antes do 25 de Abril”. Perguntei-lhe qual seria, agora, o seu relacionamento com o MFA.
- Tens de te lembrar, Giancarlo, que em 1973, quando o Jorge Jardim e os zambianos jogaram a cartada de “Wiriamu”, foi o Bruce Loudon e o fotógrafo francês Patricke “qualquer coisa” que apoiou o plano deles. Lixaram o coronel Videira e outros oficiais superiores mas, mais importante, forçaram o Jaime Neves a colaborar com os revoltosos por este ter sido ameaçado com um Conselho de Guerra no futuro.» (P. 149)
- Tens de te lembrar, Giancarlo, que em 1973, quando o Jorge Jardim e os zambianos jogaram a cartada de “Wiriamu”, foi o Bruce Loudon e o fotógrafo francês Patricke “qualquer coisa” que apoiou o plano deles. Lixaram o coronel Videira e outros oficiais superiores mas, mais importante, forçaram o Jaime Neves a colaborar com os revoltosos por este ter sido ameaçado com um Conselho de Guerra no futuro.» (P. 149)
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