«... De pé, olhos bem abertos, face ao Inimigo, unidos em bloco firme, os dentes cerrados, resistir, combater até à morte, na defesa do Património sagrado que herdamos, para, ao menos, salvarmos a honra do nosso nome.
Descer as pontes da fortaleza - jamais!»
Alfredo Pimenta,
in Em Defesa da Portugalidade, p. 29, 1947.
8.1.13
O papão nazi, em 2002, no "24horas"
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1 comentário:
Anónimo
disse...
Só agora li estas sequências dos artigos começados mais acima.
Isto passou-se em 2002, segundo leio. A hipocrisia já vem de longe e não tem limites. Eu não defendo nem deixo de defender o Nazismo. Gostava era de saber a verdade dos factos, sem omitir a violência de parte a parte que, como em todas a guerras, terá havido. Ainda falta saber muita coisa sobre o que realmente se passou, através de depoimentos credíveis e literatura bem alicerçada saída da pena de investigadores independentes, presentes e futuros, para se poder ter uma visão suficientemente objectiva que permita emitir uma opinião abalizada sobre esta ideologia.
O que eu decididamente não consigo aceitar é a torrente imparável de notícias, filmes, vídeos, documentários, etc., com que o mundo é contantemente bombardeado e todos vão aparecendo com uma cadência precisa, a maioria dos quais sem grande credibilidade porque neles se detectam muitas incongruências e tendo ainda em conta testemunhos insuspeitos de gente (que diz a verdade e afirma ter-se arrependido de inicialmente ter mentido e doutra gente que tem dito a verdade desde sempre) que viveu esses tempos e nesse regime e contradiz o que vem sendo propagandeado há décadas. Porquê tanta insistência sempre repizando o mesmo assunto e repetindo-o à exaustão diàriamente, anos e anos seguidos, mas estranhamente só iniciado passada mais de uma década após o fim da guerra? Dá para pensar e nos interrogarmos d'imediato sobre duas coisas.
Primeira, porquê tanta propaganda repetida constantemente sobre um acontecimento, que se diz tão traumatizante para as vítimas (e caso houvesse um átomo de coerência, as pessoas que o viveram deveríam mais do que tudo querer esquecê-lo para sempre e não mais ouvir falar de tal horror, mas acontece precisamente o contrário) e o porquê daquela só ter começado passados tantos anos após o final do conflito? Convenhamos que é no mínimo estranho. Segunda, porque será que todo o mundo ou antes, um certo mundo, está constantemente a ameaçar com o papão do nazismo (sobretudo o mundo comunista mas não só) e não faz o mesmo com o verdadeiro terror do séc. XX, milhões de vezes superior em mortandade e crueldade, que foi o estalinismo (cujos regimes curiosamente assinaram um pacto de não-agressão mútua)?
Citando Pacheco Pereira há uns bons anos (talvez tenha sido por esta exacta altura, 2002), de quem não gosto mas com o qual tenho de concordar neste particular: "de tanto se falar no nazismo até parece que querem que ele volte. Se se continuar com esta insistência é bem capaz disso vir a acontecer". Pois é. Maria
1 comentário:
Só agora li estas sequências dos artigos começados mais acima.
Isto passou-se em 2002, segundo leio. A hipocrisia já vem de longe e não tem limites.
Eu não defendo nem deixo de defender o Nazismo. Gostava era de saber a verdade dos factos, sem omitir a violência de parte a parte que, como em todas a guerras, terá havido. Ainda falta saber muita coisa sobre o que realmente se passou, através de depoimentos credíveis e literatura bem alicerçada saída da pena de investigadores independentes, presentes e futuros, para se poder ter uma visão suficientemente objectiva que permita emitir uma opinião abalizada sobre esta ideologia.
O que eu decididamente não consigo aceitar é a torrente imparável de notícias, filmes, vídeos, documentários, etc., com que o mundo é contantemente bombardeado e todos vão aparecendo com uma cadência precisa, a maioria dos quais sem grande credibilidade porque neles se detectam muitas incongruências e tendo ainda em conta testemunhos insuspeitos de gente (que diz a verdade e afirma ter-se arrependido de inicialmente ter mentido e doutra gente que tem dito a verdade desde sempre) que viveu esses tempos e nesse regime e contradiz o que vem sendo propagandeado há décadas. Porquê tanta insistência sempre repizando o mesmo assunto e repetindo-o à exaustão diàriamente, anos e anos seguidos, mas estranhamente só iniciado passada mais de uma década após o fim da guerra? Dá para pensar e nos interrogarmos d'imediato sobre duas coisas.
Primeira, porquê tanta propaganda repetida constantemente sobre um acontecimento, que se diz tão traumatizante para as vítimas (e caso houvesse um átomo de coerência, as pessoas que o viveram deveríam mais do que tudo querer esquecê-lo para sempre e não mais ouvir falar de tal horror, mas acontece precisamente o contrário) e o porquê daquela só ter começado passados tantos anos após o final do conflito? Convenhamos que é no mínimo estranho.
Segunda, porque será que todo o mundo ou antes, um certo mundo, está constantemente a ameaçar com o papão do nazismo (sobretudo o mundo comunista mas não só) e não faz o mesmo com o verdadeiro terror do séc. XX, milhões de vezes superior em mortandade e crueldade, que foi o estalinismo (cujos regimes curiosamente assinaram um pacto de não-agressão mútua)?
Citando Pacheco Pereira há uns bons anos (talvez tenha sido por esta exacta altura, 2002), de quem não gosto mas com o qual tenho de concordar neste particular: "de tanto se falar no nazismo até parece que querem que ele volte. Se se continuar com esta insistência é bem capaz disso vir a acontecer".
Pois é.
Maria
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