16.11.08

Saramago e Hitler

Ao chanceler do III Reich, Adolf Hitler, tudo lhe acontece depois da derrota militar de 1945.
Agora, chegou a vez de Saramago o citar na presença de 50 alminhas democratas - embora não se saiba a fonte:
«Em todo o Mundo os direitos humanos não contam nada. São, como dizia o Hitler que tem frases interessantes, papel molhado», disse o escritor e prémio Nobel da Literatura à margem de um encontro comemorativo do 60.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem pelas Nações Unidas, realizado em Lisboa.
«Trinta direitos estão consignados ali e ao lê-los ou desatamos à gargalhada ou desatamos a chorar», disse José Saramago, sublinhando que esta é uma realidade e que é de lamentar.
A iniciativa de hoje foi promovida por um grupo de cidadãos que em 2007 pôs a circular um abaixo-assinado intitulado ‘Pela Liberdade, pela Democracia, por Abril’ assinado por individualidades como Modesto Navarro, Siza Vieira, José Saramago, entre outros.
Estão no Sol estas gravosas declarações que a comprovarem-se, que Hitler dizia o mesmo que Saramago afirma agora, impõem-se várias medidas urgentes:
- analisar o estado mental de Saramago;
- retirar-lhe o Prémio Nobel;
- retirar-lhe a Casa do Bicos cedida para a sua fundação;
- retirar-lhe a Chave da Cidade Lisboa;
- declará-lo escritor perigoso e nazi;
- promover uma queima dos seus livros.
Uma ligeiríssima nota, pequena ressalva, um mero pormenor, um detalhe cronológico. Essa coisa pomposamente chamada Declaração Universal dos Direitos Homem foi aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas no dia 10 de Dezembro de 1948!

1 comentário:

Anónimo disse...

Sou muito pouco (ou nada) apologista do tal Adolfo, pelos vistos presença insigne, constante e recorrente no teu blogue. (Mas pelo que me diz respeito, estás desculpado...)
Mais até, pois sou mais uma dessas tais «alminha(s) democrata(s)» que, como dizes, por aí andam, e crê que (in)felizmente me tornei no oposto dessas tuas medidas urgentes, como uma eventual «queima» de livros: ao José Saramago, mais valia declará-lo um «escritor perigoso e nazi»... Faltava só, e já agora que dizes, arranjar-lhe uma bandeira com a hakenkreuz do PND... Mas isso, nem deve ser difícil (lá pela Madeira)...
Também sei de alguém que, vai já para uns meses, por tontice ou por outra razão qualquer que desconheço, resolveu defender no blogue da Revista LER o Freire de Andrade (14 de Julho de 2008, 13:14& 16 de Julho de 2008, 01:10). Coisa quê ?? «Papel molhado?» Isso cheira-me mais é a Georges Soros. Interditem-no, mas é. E acaba-se essa famosa Viagem do Elefante...