E à terceira foi de vez...
Anda por aí um alarido com as declarações de um general abrileiro, Loureiro dos Santos, sobre o momento das forças armadas... em parvas porque segundo o abrilento general na reserva: «Entre as questões que podem gerar mais descontentamento estão, segundo o general Loureiro dos Santos, “o sistema remuneratório, o pagamento de pensões e a questão do apoio de saúde”.»
A comunicação social entrou em estado de sítio e anda por aí de microfone em punho e câmara de filmar aos ombros na esperança de um golpe militar ou de um golpe de estado.
Venho afirmar dizer-vos que não estão reunidas as condições para um golpe de estado ou pronunciamento militar:
1.º - não há apoio americano ou russo para tal;
2.º - não há províncias ultramarinas onde os soldados portugueses combatiam e morriam, se bem que a grande maioria das mortes fosse provocada por acidentes como os de viação e armas que se disparavam sozinhas por descuido;
3.º - os soldadinhos portugueses que não queriam ir para o Ultramar podem ir para o Líbano, para a Bósnia, para o Iraque, para o Afganistão onde recebem um soldo chorudo por tais comissões.
4.º - como os soldadinhos - cuja profissão é fazer a guerra - não querem combater nem morrer agora vão em missões de paz onde são colocados em qualquer sítio menos na linha da frente;
5.º - o 25 de Abril foi feito por uma questão de regalias e de soldo. Soldo quer dizer ordenado.
6.º - Agora, não há Serviço Militar Obrigatório para satisfação dos militarões da nossa praça. Quiseram o Serviço Voluntário. Portanto, passaram a ser mercenários, a ser empregados, tipo recibo verde, do Estado.
O descontentamento foi provocado pela publicação do Decreto-Lei 353/73, ao nível dos capitães e majores do quadro permanente que combatiam em África, porque os oficiais vindos do quadro de complemento ultrapassavam na escala de antiguidades de oficiais os do quadro permanente.
Esta é a triste realidade da tropa fandanga, da verdadeira troupe de traidores que desencadearam o MFA que culminou na traição do 25 de Abril.
Perceberam? Tudo se resumiu a uns vil metais e o Império desfizeram...
Agora, que o caldinho está feito e pronto para umas rebeliões lá isso está... Mas, não passa disso porque a tal Europa que Mário Soares nos enfiou como garante da estabilidade da democracia portuguesa cortaria quaisquer veleidades, ao fim de dois ou três dias, ao fecharem a torneira dos financiamentos, do fornecimento de petróleo e do gás.
Anda por aí um alarido com as declarações de um general abrileiro, Loureiro dos Santos, sobre o momento das forças armadas... em parvas porque segundo o abrilento general na reserva: «Entre as questões que podem gerar mais descontentamento estão, segundo o general Loureiro dos Santos, “o sistema remuneratório, o pagamento de pensões e a questão do apoio de saúde”.»
A comunicação social entrou em estado de sítio e anda por aí de microfone em punho e câmara de filmar aos ombros na esperança de um golpe militar ou de um golpe de estado.
Venho afirmar dizer-vos que não estão reunidas as condições para um golpe de estado ou pronunciamento militar:
1.º - não há apoio americano ou russo para tal;
2.º - não há províncias ultramarinas onde os soldados portugueses combatiam e morriam, se bem que a grande maioria das mortes fosse provocada por acidentes como os de viação e armas que se disparavam sozinhas por descuido;
3.º - os soldadinhos portugueses que não queriam ir para o Ultramar podem ir para o Líbano, para a Bósnia, para o Iraque, para o Afganistão onde recebem um soldo chorudo por tais comissões.
4.º - como os soldadinhos - cuja profissão é fazer a guerra - não querem combater nem morrer agora vão em missões de paz onde são colocados em qualquer sítio menos na linha da frente;
5.º - o 25 de Abril foi feito por uma questão de regalias e de soldo. Soldo quer dizer ordenado.
6.º - Agora, não há Serviço Militar Obrigatório para satisfação dos militarões da nossa praça. Quiseram o Serviço Voluntário. Portanto, passaram a ser mercenários, a ser empregados, tipo recibo verde, do Estado.
O descontentamento foi provocado pela publicação do Decreto-Lei 353/73, ao nível dos capitães e majores do quadro permanente que combatiam em África, porque os oficiais vindos do quadro de complemento ultrapassavam na escala de antiguidades de oficiais os do quadro permanente.
Esta é a triste realidade da tropa fandanga, da verdadeira troupe de traidores que desencadearam o MFA que culminou na traição do 25 de Abril.
Perceberam? Tudo se resumiu a uns vil metais e o Império desfizeram...
Agora, que o caldinho está feito e pronto para umas rebeliões lá isso está... Mas, não passa disso porque a tal Europa que Mário Soares nos enfiou como garante da estabilidade da democracia portuguesa cortaria quaisquer veleidades, ao fim de dois ou três dias, ao fecharem a torneira dos financiamentos, do fornecimento de petróleo e do gás.
4 comentários:
Foi exactamente isso que escreveu nas 3 últimas linhas que esse traidor-mor Soares, seguindo as ordens dos seus mentores mundialistas, se assegurou que acontecesse (entre muitas outras coisas bem mais graves e vergonhosas) para que, enquanto ele tivesse as rédeas do país nas mãos, não pudessem haver revoluções ou golpes de estado contra a 'democracia' dele, de quem lhe paga e do bando que o protege. Isto é do conhecimento geral, está escrito. Por todos os motivos e por mais esse, ele ainda mais criminoso e traidor à Pátria e aos portugueses consegue ser, se tal é sequer possível. Esse diabo em figura humana merecia que lhe fizessem o mesmo que - a soldo dos 'grandes revolucionários anti-fascistas' acobardados e muito bem protegidos na Metrópole, sendo ele o primeiro - mpla's, fnla's, unita's e cªs ldªs fizeram a mais de um milhão de portugueses cujo único crime foi implorar que os deixassem viver continuando portugueses.
Maria
A tal Europa, ao nível dos cidadãos, também começa a estar pronta para rebeliões. Não são as torres ou os gabinetes de Bruxelas. É a malta que está a ficar farta de corruptos e de ladrões.
O que mais me admira é que o sr Loureiro dos Santos, (deveria ser capitão em 1974), foi educado no exército comandado por patriotas que juraram fidelidade a Portugal.
depois meia dúzia de gatos, pegam nuns soldadecos e conseguem fazer a revolta, contra a pátria portuguesa.
Admira-me foi s rendição que se seguiu, ninguém reagiu os senhores generais deviam mandar nos seus homens e manietar aquela gente que andavam a brincar aos soldados.
Como foi possível aquilo acontecer ?
Álvaro
... que, Loureiro está na estória abrilina, como "descolonizador do Cabo Verde"... e nada mais!
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