5.2.09

Hitler 2 - Stauffenberg 0

O Diário de Notícias celebra hoje a estreia do filme "Valquíria" com um texto de fundo "O homem que quis matar Hitler", assinado pelo jornalista Eurico de Barros, sobre o malogrado e traidor atentado de 20 de Julho de 1944 acompanhado de duas análises críticas e de opinião sobre o filme para além duas menções do livro sobre Stauffenberg.
De tudo isto, destaco as críticas de cinema da autoria de Eurico de Barros, reconhecido e emérito crítico de cinema que ao longo destes anos nos tem presenteado com as reportagens do Festival de Cannes.
A verdade é que sessenta e cinco (65!!!) anos depois Hitler volta a sobreviver a novo atentado.
Resultado: Hitler 2 - Stauffenberg 0.

3 comentários:

Diogo disse...

Também já tinha pensado nisso. O Tom Cruise está para Stauffenberg como o Leonardo Di Caprio está para Howard Hughes. É difícil arranjar piores concordâncias.

Samuel de Paiva Pires disse...

LOL bem visto Nonas!!

Anónimo disse...

Este rapaz, Tom Cruise, tem tudo o que quiser na meca do cinema. Pertence a essa seita que domina a vida (e se calhar a morte) de milhares d'actores e actrizes norte-americanos, que, pelo que tenho lido, anda há muito tempo a tentar fazer o mesmo na Europa, ou seja, socorrer as almas perdidas e paralelamente aumentar o seu pecúlio, como já o vem fazendo há bastantes anos noutros continentes com exito assinalável. Contudo na Europa, designadamente na Inglaterra onde desde há anos anda a tentar abrir um 'templo' mas não o tem conseguido porque a Igreja Anglicana não o autoriza, tem tido dificuldades acrescidas... os europeus são ossos duros de roer.

Uma parte muito substancial dos milhões de dólares que os artistas de cinema (que sejam membros da seita) ganham com os filmes que interpretam, segue em linha recta para os cofres da seita, já de si ultra recheados. Os contratos que os artistas assinam são geralmente conseguidos através da pressão que ela exerce, pela influência que na realidade possui, junto dos grandes produtores, produtores executivos e realizadores, muitos dos quais ligados à seita directa ou indirectamente, sejam eles seus membros activos ou não. E muitos são.

Este sofrível actor, cuja primeira mulher - Mimi Rodgers - o deixou porque não quis aderir à seita nem suportava a sujeição dele e respectiva família à mesma, tem por detrás um marketing poderosíssimo que lhe vende o nome e a imagem a peso d'ouro há longos anos. Marketing no qual a seita tem um papel decisivo. A própria encenação do seu 'romance' contado nas revistas de todo o mundo e nos programas televisivos americanos quase diàriamente e o subsequente casamento quase em directo nas televisões, é mais um caso de estudo de como esta seita trabalha e os métodos que utiliza para promover e atrair para a sua "igreja" mais uma personagem dócil e desconhecida que se tornou famosa de repente e já faz parte do mundo espectáculo... a mulher. E em que a filha pequenina de ambos, com possível inscrição na organização à nascença, já vem ocupando 'disfarçadamente' um lugar de destaque quase permanente nas revistas de todo o mundo. Marketing no seu melhor.

É realmente estranho e até um pouco ridículo ter sido este "engraçadinho" sem graça nenhuma - e no início da carreira bastante irritante e mau actor, embora com o tempo tenha melhorado ligeiramente - baixíssimo ainda pra mais (o alemão era altíssimo) a protagonizar Stauffenberg e a família deste ter concordado com a escolha. Parece que o filho disse que não, mas o neto disse que sim. Perguntar-se-á porque foi ele o escolhido para o papel e porque o aceitou se, ainda pra mais e segundo li, diz odiar o povo alemão? Primeiro, porque é um produto made in Hollywood e ainda está "na moda"; segundo, porque mal ele começou a carreira d'actor, disparou imediatamente a tal campanha publicitária gigantesca que o tem colocado há largos anos na lista dos "actores mais requisitados e mais bem pagos de Hollywood", como convém a quem o promove; terceiro, todos os artistas que pertençam à seita têm trabalho assegurado até ao fim dos seus dias. Portanto, mesmo que este não fosse o papel adequado para si, mas se a seita achou que ele o deveria eceitar... é que os milhões têm que continuar a entrar nos cofres.
Justamente porque os artistas de cinema ganham balúrdios (e são ultra-inseguros) são os primeiros a serem seduzidos para aderir à seita.

Esta seita enigmática e secreta (os seus membros estão proibidos de falar aberta e descomplexadamente da mesma ou sequer de conviver com pessoas, incluíndo as próprias famílias de quem aliás vivem pràticamente desligados - a excepção é feita aos artistas famosos, exactamente pelo facto de o serem, mas são 'aconselhados' a falar o mínimo dela) não é só o que aparenta, ou seja, não é "mais" uma seita inofensiva saída da mente de um iluminado, que um belo dia resolveu criar uma nova 'igreja' para ganhar ràpidamente montes de dinheiro - e nos E.U. elas nascem como cogumelos. Na sua origem encontram-se motivações políticas e sobretudo religiosas, de que o mundo mal se apercebe.
É pena que gente boa e generosa como Richard Gere, John Travolta, Christey Alley e outros mais, sejam cientologistas. Muita pena, mesmo.
Esta seita é principalmente perigosa pelo poder absoluto que exerce sobretudo nos jovens e em pessoas influenciáveis. Como se pôde verificar perfeitamente pelo semblante doentio e apático e pelas poucas palavras mal articuladas de duas jovens (estariam nìtidamente drogadas) pronunciadas a medo - dos muitos(?) que vivem enclausurados dentro das suas instalações de alta segurança - quando foram entrevistadas a "correr" sob o olhar atento dos guardas-protectores... num excelente documentário inglês que passou há menos de dois anos numa televisão. Ou quando duas actrizes (Christey Alley e outra conhecida, cujo nome não me ocorre) quiseram responder a algumas perguntas do jornalista mas foram impedidas. Jornalista que não foi deixado um segundo sequer sózinho com as actrizes, como de resto nunca o foi durante o tempo que duraram as filmagens, para além de ter sido por diversas vezes agressivamente interpelado, quase insultado, por um dos pastores(?) que raramente o largou de vista irritado com as suas perguntas demasiado incómodas. É precisamente este tipo de mentes frágeis que todas as seitas procuram captar e esta não é excepção. Dada a profissão que exercem, quase todos os artistas de palco são extremamente sensíveis, inseguros e influenciáveis e a imensa maioria carece tremendamente de auto-estima - quando a estes factores não se somam problemas psicológicos por vezes muito graves. Os actores e actrizes que citei são disso o exemplo acabado.
Maria