25.4.08

Prof. Silva impressionado com o alheamento da juventude

Segundo o Público de hoje:

«O Presidente da República, Cavaco Silva, mostrou-se hoje "impressionado" com a ignorância de muitos jovens sobre o 25 de Abril e o seu significado e denunciou uma "notória insatisfação" dos portugueses com o funcionamento da democracia.
No seu discurso na sessão comemorativa do 25 de Abril, no Parlamento, Cavaco Silva divulgou extractos de um estudo que mandou realizar sobre o alheamento da juventude face à política, e atribuiu parte da responsabilidade aos partidos políticos.
O Presidente considerou "não ser justo" para aqueles que se bateram pela liberdade, tantas vezes arriscando a própria vida, que a geração responsável por manter viva a memória de Abril persista em esquecer que a revolução foi um projecto de futuro.
"Os mais novos, sobretudo, quando interrogados sobre o que sucedeu em 25 de Abril de 1974 produzem afirmações que surpreendem pela ignorância de quem foram os principais protagonistas, pelo total alheamento relativamente ao que era viver num regime autoritário", declarou o Chefe de Estado perante o hemiciclo.
O Chefe de Estado fez eco da "notória a insatisfação dos Portugueses com o funcionamento da democracia, assim como a existência de atitudes favoráveis a reformas profundas na sociedade portuguesa".
Cavaco Silva disse aos deputados e convidados da sessão solene do 25 de Abril ser seu propósito promover em breve um encontro com representantes de organizações de juventude, tendo por objectivo colher a sua opinião sobre o distanciamento dos jovens em relação à política e sobre as medidas que possam contribuir para minorar ou inverter esta situação.»

O sr. Prof. Silva já devia saber que os jovens são ingratos e então há que incorporá-los nas jumentudes partidárias existentes e dar-lhes doses industriais e democráticas sobre a democracia a começar logo no pré-escolar e com umas visitas de estudo à sede da Pide, ao Forte de Peniche, ao Tarrafal em Cabo Verde, promovendo o turismo juvenil anti-fascista.
O problema é que a juventude assume com naturalidade que a democracia é anti-natural, nada quer com ela e está-se nas tintas para a mesma.
Logo, conclui-se que a separação entre a juventude e a democracia é porque a juventude não quer viver num manicómio político-social tipicamente burguês.
A outra, a jumentude, faz um negócio com a democracia: filia-se no partido e na jumentude e com o decorrer dos anos vai subindo na carreira pulhítica, e no mínimo, ser deputado e daí receber uma pensão de sobrevivência e no máximo ser presidente de uma empresa estatal. Essa é a que chamaram a
geração rasca!
Agora, aguentem-se e não há estudos ou encontros que resolvam o que é insolúvel!

1 comentário:

Condor disse...

http://nacionalistas.wordpress.com/2008/04/26/falar-de-cultura-ou-arte-e-ter-de-sacar-a-pistola/
Cumprimentos.